𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 • 15
Halloween pt. 2
𖥦𖥦𖥦
𝓟.𝓞.𝓥 𝓙𝓸𝓱𝓷 𝓡𝓾𝓫𝓲𝓷
Como assim nós nos beijamos? Tipo de língua e tudo mais? Não! Meu Deus, aonde eu estava com a cabeça? Isso foi um erro. Não devíamos nos beijar.
— Tá tudo bem? — Nathanael pergunta me tirando dos meus pensamentos.
— Está — Assinto.
Voltamos para perto do desfile e parece que Ângela não se moveu um centímetro para o lado, parece que nem piscou, mas ao me ver abre um sorriso.
— Já sei a fantasia perfeita — Diz ainda sorrindo.
Oh céus! Será que ela está apaixonada por mim? Como faz para não iludir alguém?
— Eu já até trouxe no meu carro, porque eu sabia que não iria vir fantasiado.
— E isso quer dizer que eu vou me vestir com uma fantasia sua? — Pergunto curioso e ela assente — Nem pensar! De jeito nenhum que eu visto uma fantasia de verdade.
— Você acabou de assumir que isso que você está vestindo não é uma fantasia de verdade — Falou rindo — Agora vem — Me puxou pela escola.
𝓟.𝓞.𝓥 𝓐𝓷𝓰𝓮𝓵𝓪 𝓛𝓪𝔀𝓼𝓸𝓷
Eu já sabia que ele não iria vir fantasiado, então por isso trouxe uma das minhas fantasias do primeiro. É isso mesmo, eu me troquei quatro ou mais vezes no primeiro ano, eu adoro Halloween. Mas acho que já está claro.
Puxei ele até o estacionamento e abri o porta-malas, peguei a fantasia e dei na mão dele.
— Vai se vestir — Sorri ao entregar a roupa.
— Sério? Polícial? Isso é ironia, algum tipo de brincadeira? — Pegunta olhando a roupa — Não, eu estou bem não fantasiado.
— Eu sabia! Você não está fantasiado — Cruzo os braços de pirraça — Sem fantasia você não anda vai andar comigo.
— Okay — Se rendeu — Eu vou vestir, mas eu vou em protesto, eu odeio o Halloween.
Sorri em vitória e ele foi em direção ao banheiro se trocar.
Eu talvez seja sortuda, ou tudo tipo de roupa cai bem nele, mas a fantasia ficou perfeita nele.
— Isso é uma fantasia feminina — Fala olhando para si mesmo.
— E o que isso tem haver?
— Ficou pequeno para mim! — Da uma voltinha.
Uau, que bundinha sensacional.
— Ficou ótimo, para de bobagem — Lhe entrego o complemento da fantasia.
— Sério? Uma arminha e algema de brinquedo? Quantos anos você tinha mesmo?
— Não enche.
Empurro ele para o pátio, vou mostrar como ficou incrível a fantasia pro pessoal.
— Olha gente, não ficou sensacional? — Digo chegando neles.
— Oh se ficou — Nath fala olhando de cima a baixo Johnny, quase babando. Bom vemos que a opinião do Nathanael não conta.
— Ficou demais — Maxie diz sorridente.
— É ficou legal, mas vamos para festa? Não aguento mais — Joe fala rápido.
A melhor parte do dia chegou! A festa, as pessoas fantasiadas e o melhor de tudo, música e álcool a vontade. E não é novidade alguma que eu abri um grande sorriso, eu estava ansiosa demais.
— Mas já? nem terminou o horário de aula — Johnny pergunta assustado.
— Não se faça de santinho, ninguém fica na escola até tarde no Halloween. A gente vai sair um pouco mais cedo, Maxine e Joe vão ajudar na casa abandonada — Falo empurrando ele de ombro.
— Okay casais, vamos indo — Nath empurra todo mundo para fora da escola.
— Casais? — Johnny e eu nos olhamos com nojo — Não tem casal nenhum.
— Uhum gente e eu sou a Batgirl — Nath olha nos meus olhos.
O caminho da escola para a casa abandonada é resumida em uma coisa, eu discutindo com Nathanael, Johnny fumando e o casal se pegando. E olha que nem bebemos nada, prevejo caos.
— Crianças chegamos — Falo estacionando o carro na frente da casa abandonada.
Todos desceram e entraram correndo, menos John, parecia desanimado, pensativo, cansado.
— Você está tão desanimado — Acompanho ele.
— Não tem o porquê ficar animado — Da de ombros.
— Já sei o que vai te animar! — Abro um sorriso — Vem! — Puxo ele para dentro da casa.
Vou entrando no primeiro cômodo e passando por eles até chegar na cozinha. Álcool, ele gosta de drogas, mesmo que seja lícita, ele vai adorar. Coloco um copo de vodka e dou para ele.
— Vai, toma tudo.
Parecia um diabinho em seu ombro pedindo para que ele beber. Ele precisava beber estava tão desanimado e nada que um pouco de álcool no sangue não ajude.
— Okay, okay, eu vou beber — Vira o copo de uma vez.
— Isso vai te animar — Falo bebendo um pouco também.
Os meninos sumiram, mas a casa é enorme e eles vão ajudar a arrumar um pouco, aliás,não sei o que, a casa já está perfeita.
— Fiquei sabendo que essa casa tem plantação de maconha no fundo — Johnny fala quebrando o silêncio.
— Uh! — Paro de beber o copo de álcool — Tem lá nos fundos. Ninguém entra aqui mesmo, eles aproveitaram.
— Quer fumar? — Pergunta mal intencionado.
Normalmente eu diria não, mas para minha total vergonha eu pensei que sim, talvez eu já estivesse bêbada, talvez um pouquinho. Eu não me orgulho nem um pouco disso.
— Está bem — Bebo o resto de álcool do copo e vou seguindo para os fundos, junto do John.
Passamos por alguns cômodos e chegamos na piscina vazia e logo na frente estava o nosso destino.
— Se eu não me engano, tem pronta por aqui, é só achar — Falo procurando.
Eu sempre vejo os meninos pegando pronta em algum lugar, fica em um pote, algo do tipo, está escondido e por aqui. John começou a ajudar a achar o pote.
— Achei! — Dei um pulo de felicidade.
Eu estou muito bêbada para fazer uma coisa dessas.
— Ótimo — Abre um pote e pega um a acende.
Ficamos sentados na borda da piscina seca olhando as árvores secas em um silêncio assustador, até eu começar a rir que nem uma maluca e logo ele entrou na onda, ficamos que nem dois malucos sentados na piscina vazia e rindo por nada...
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