𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 • 11

Festa e conexão

𖥦𖥦𖥦

— Ei! — Alguém me puxa antes de entrar na escola

— Johnny — Coloco a mão no coração indicando que eu havia me assustado.

— Vamos em uma festa?

— Eu vou ver se não vou estar de mal humor sábado e aí eu te aviso — Falo.

Volto a andar, tentando entrar na escola, mas ele me segura de novo me impedindo de andar.

— A festa é hoje, besta.

— Em uma quinta-feira!? — Pergunto indignada — Quem raios, faz uma festa em plena quinta-feira?

— Fala baixo garota — Me puxa para o carro dele.

— Mas eu não vou, por que está me puxando — Tiro sua mão do meu braço, não entrando no carro.

— Vamos vai — Insiste — Faz tempo que eu não faço algo do tipo.

— Quanto tempo?

— Tipo umas duas semanas.

— Meu céus — Dou risada —Nem pensar que eu vou matar aula!

— Fala baixo — Fala entre os dentes.

— Eu não vou matar aula — Sussurro.

— Por favor — Faz cara de cachorro abandonado.

— Não cola comigo — Ele logo desfaz sua careta — Eu não vou matar aula, principalmente para ir em uma festa.

— Você nunca matou aula né?

— Mas é lógico que eu já matei aula, porém eu não vou matar mais aulas. Eu estou no último ano do colegial e quero ir para uma faculdade bem longe daqui — Falo arrumando a bolsa nas minhas costas.

Uma vez eu matei aula para ir ficar com um menino que eu gostava, foi engraçado, a mãe dele pegou ele e ele ficou de castigo por duas semanas. Nunca mais ele falou comigo depois disso, deve ser porque eu ri da cara dele, na frente da mãe dele.

— Para de besteira. É só um dia, não vai atrapalhar nas suas notas.

— Tudo bem — Falo e ele abre um grande sorriso.

— Beleza! — Ele da a volta no carro, entra nele e eu faço o mesmo.

— Aonde é a festa? — Digo ligando o rádio, passava rock, talvez Queen ou alguma banda do gênero.

— Em Greencity.

— O que! — Me assusto — Isso é a duas cidades daqui.

É longe, mas eu ouvi falar que é uma cidade linda, muito verde de árvores por todo lado, por isso o nome da cidade "Greencity".

— Relaxa — Fala prestando atenção na estrada — Vamos chegar lá rapidinho — Acelera o carro.

— Meu Deus, eu vou morrer hoje — Me seguro no cinto de segurança.

Ele não diz nada, só ri e acelera mais um pouco. Provavelmente eu estaria com uma cara de apavorada, a estrada era de 100km/h e ele estava a quase 200 como não ficar apavorada com isso, se ele passasse por um buraco ou algo do tipo, eu com certeza sairia voando pelo parabrisa.

Como ele disse não demorou muito a chegar na cidade, era linda. Depois de berrar muito com ele para ir mais devagar, valeu a pena. Era incrível, havia árvores para todo lado, bem colorido, ruas perfeitamente planejadas e casas iguais, mudando a cor de cada uma. Parecia cena de filme, só que a cidade é bem real.

— É incrível — Sorri ao ver todo aquele verde.

Eu definitivamente amo a natureza, nada melhor que estar feliz perto dela.

— Já vamos chegar.

Paramos na frente de casas de sororidade, fraternidade, não sei como se fala, mas é alguma coisa do tipo, eles sempre fazem festas, seja lá qual for a hora do dia.

Bêbados para um lado, gente vomitando para o outro e pessoas se pegando para todo lado. Me segurei nos braços do Johnny para não me perder dele. Se eu me perder eu iria ficar louca.

— Vamos beber alguma coisa — Fala no meu ouvido por conta da música alta e das pessoas ao redor gritando e cantando. Eu só apenas assinto e vou.

Pode ser besteira, mas no momento em que ele falou no meu ouvido, algo aconteceu. Não sei dizer o que é ao exato, mas aconteceu. Pode ser aqueles tipos de choques que sempre tem em livros e em filmes de comédia romântica. Bobagem, esquece.

Bebemos dois copos de algo forte, cada um, não sei o que era, mas não era cerveja, certeza. O álcool já estava subindo e eu já estava com vontade de dançar, aquela música alta era contagiante para qualquer um que estivesse com álcool no corpo.

— Vem vamos dançar! — Tento puxar o Johnny, mas ele era mais forte que eu e era em vão fazer todo aquele esforço.

— Não — Fala parado no mesmo lugar, mesmo eu puxando ele com toda minha força.

— Por favor, vamos! Essa música é demais! — Vou meia volta nele e tento empurrar, mas consigo o mesmo resultado.

— Não quero não, vai lá você — Fala perto de mim.

— Eu vou — Saio andando para o meio daquele pessoal empolgado que com certeza está virado desde a noite passada. Como eles tem tanta e energia.

Cada vez que eu dançava, mais bêbada eu ficava, não ao ponto de perder a consciência, lógico. A bebida era mesmo forte, porque é difícil eu ficar bêbada, seja lá o que for é bem eficaz.

Olho para Johnny, ele está encostado em um armário com as pernas cruzadas e conversando com um garoto do mesmo estilo que ele, sombrio e com roupas pretas. Ele me olha rápido e começa a rir, talvez seja o jeito que eu estou dançando ou porque de algum jeito já estou bêbada.

— Essa música é demais — Chego nele nem ligando para o garoto que está do lado dele.

— Você estava horrível dançando — Começa a rir.

— Pelo menos eu estava me divertindo e não estava aqui parecendo um enfeite da casa.

É definitivamente eu estou bêbada, e provavelmente eu vá beber mais um pouco. Johnny já bebeu 3 copos daquela bebida e ele está sorrindo que nem um palhaço, o que não é muito normal para ele, ou ele tá aprontando ou ele tá muito bêbado...

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O que será que vai acontecer nessa festa em? Já estou até vendo a besteira dos dois.

Não se esqueçam de deixar seu voto e seu comentário falando o que está achando do livro ;) bjo da titia <3

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