🔹Capítulo 30🔹
David Collins
🔹🔹🔹🔹
Estar perto da Amanda, sem poder tocá-la, estava se tornando insuportável. Ela me tentava e me deixava ainda mais louco. Outro dia mesmo, ela e as outras meninas da casa, se juntaram e começaram a fazer a festa de despedida da Cris, lá na piscina. A Elisa ficou como a DJ; já que ela já era uma; e começaram a dançar só de biquini na grama. Fizeram um tobogã improvisado, com a lona que tinha lá na parte de trás da casa e começaram a se escorregar com sabão. Ver o corpo da Amanda, todo ensaboado e só com um biquininho minúsculo, só me fez querer ainda mais agarrá-la e mostrar que tínhamos que ficar juntos.
E para o meu tormento, agora elas haviam decidido fazer a noite das heroínas. A Stella, iria de mulher maravilha; a Mel, de batgirl; a Cris, de mulher invisível; a Elisa, de viúva negra; e a Amanda, de Donna Troy; só que todas elas se vestiram de uma maneira muito mais sensual. E dessa vez, elas decidiram nos incluir também; digo nós, os homens. A festa seria na parte interna da casa principal, porque no jardim, a decoração do casamento já estava sendo montada.
Uma semana de tortura, para agora aguentar isso. Olho para o Amanda, vestindo um colante extremamente sexy, com um decote exuberante nos seios e uma calça de couro preta, marcando todo o seu corpo delicioso. E para completar, ela também havia colocado uma peruca preta, que a deixava ainda mais sexy. Tinha franjinha e um corte no ombro, todo por igual. Ou seja, a minha perdição. Eu era fã de histórias em quadrinhos, mas vê-la assim, havia me deixado totalmente à mercê dela. Que mulher!!!
A encaro de longe e a vejo se ajeitar no espelho da sala. A música que tocava, era a de Zara Larsson – Wow. O ambiente todo, me fazia ficar hipnotizado por ela. Estava praticamente impossível, não ficar a encarando. Essa semana já havia sido uma merda, por eu ter que fingir que não tínhamos nada e que mal nos conhecíamos. Todas as vezes que eu me aproximava dela, ela se afastava. Até ir na minha cabana a noite, eu havia ido, só para poder lhe olhar e lhe desejar em paz, sem ter ninguém para me julgar.
Que tipo de psicopata eu havia virado esses dias? Eu não saberia dizer; mas com certeza, estava ficando cada vez mais insuportável ficar longe dela.
Parece que o jogo havia virado.
Antes, eu nunca iria insistir tanto para ficar com uma mulher; se ela não me queria, ótimo, eu já partiria para outra; mas hoje, eu só conseguia pensar em uma única pessoa e no quanto, eu queria me enterrar muito nela, até não mais aguentar. E mesmo, após ter me saciado, eu ainda iria querer ter a sua companhia comigo. Eu nunca havia me sentido tão bem com uma pessoa; e pelo visto, a minha família já havia a enturmado em tudo. E cá estava eu, como sempre em um canto da sala, enquanto todos se divertiam. Dou um gole da minha bebida e me deixo levar pelos encantos da Amanda. Contudo, uma certa pessoinha se aproxima de mim.
— E aí, meu moleque que já cresceu. — A mel se pronuncia, trombando no meu ombro e olhando exatamente para onde eu estava encarando. — Já não cansou de olhar demais para as vidas dos outros passando e a sua, ficando para trás, não? — Ela me olha séria, ao notar quem eu estava encarando. — A vezes podemos deixar de viver muitas coisas por medo, irmãozinho...
— E você ainda me chama de moleque? — Indago, querendo mudar de assunto. — Você não tem medo não, pequena Mel... — Sorrio, batendo no seu ombro com o meu. Ela logo revira os olhos e sorrir.
— Você não tem jeito. — Ela me dá um beijo na bochecha e depois sussurra, dizendo exatamente o que queria. — Eu gosto dela. Com certeza ela vai te botar na linha..., isso, se já não colocou. Só não a perca de vista, David. Ela com certeza deve valer a pena.
Ela diz simplesmente e se vai; se juntando com o seu marido e pegando o pequeno Miguel nos braços.
— Isso aí, filhão! A mamãe é uma gatinha, com orelhas grandes. — Ela fala, enquanto o seu filho fica admirado, olhando para sua máscara de batgirl.
O luke lhe dá um beijo carinhoso e por alguns segundos, eu desejei poder ter também essa felicidade e plenitude algum dia. Contudo, eu não sabia se aquilo era para mim. Assim, tomei o restante da minha bebida e decidir por ir buscar mais. A casa era pequena e a sala, era integrada com a cozinha. Logo, dava ainda para ver todo o movimento das pessoas.
Porém, eu não esperava que assim que eu chegasse no balcão da ilha, a Amanda se encaminhasse diretamente na minha direção. O meu coração se acelera e por um tempo, eu me sinto perturbado, por ela vim até mim, já que ela me evitava a todo custo e não falava comigo. O que teria mudado?
— Hum... Olá, David. — Ela fala meio tímida e a apoia as mãos no balcão, tamborilando os dedos e sem saber o que dizer.
— Oi, Amanda. — Lhe encaro por um tempo e fico tentando lhe desvendar. Porém, como eu não consigo entender nada, eu lhe ofereço o que tenho na mão. — Você quer um pouquinho?
— Aceito. — Ela pega da minha mão e os nossos dedos se tocam, fazendo com que nos encaremos paralisados. Porra! Eu estava parecendo um adolescente hipnotizado e no cio. Contudo, ela estava sexy pra caramba naquela roupa e peruca. Minha fantasia de garoto.
Nos afastamos e ela ingere a bebida âmbar, porém, ela logo tosse em seguida.
— Nossa! O que é isso? — Ela me olhar fazendo careta.
Eu sorrio com ela e elevo, a garrafa que estava na minha mão.
— Blue label. Whisky. — Me apoio no balcão também e ficamos nos encarando. Ela parece ficar desconcertada e começa olhar ao redor. Porém, eu logo arrumo um jeito de puxa conversa com ela e atrair o seu olhar novamente. — Então você escolheu Donna Troy.
Ela assente e diz.
—Porquê, não? — Ela me olha com aquele olha sexy de lado, por cima do ombro. Porra! Que mulher.
Mexo no meu membro pulsante por cima da calça e tento o controlar. Era só uma conversa. Tento me convencer. Porém, porque ela tinha que me olhar daquele jeito? Eu já estava quase perdendo o meu juízo. Logo, eu só balanço a cabeça, concordando.
— Exatamente. Ela combina com você. — Olho novamente para os seus olhos e vejo a sombra preta ao redor deles, trazendo aquele olhar perigoso para mim. De inocente, eu sabia que a Amanda nada tinha. Ela sabia como me tortura e me provocar.
Assim, ficamos naquele impasse, sem saber mais o que falar. E quando penso em me aproximar e lhe chamar par dançar; o que eu iria adorar, poder encostar na cintura dela novamente; eu escuto a Elisa lhe chamando.
— Amandinha!!! Vem! Eu vou colocar uma música em homenagem a Cris, para a gente dançar. — A Elisa, que estava de viúva negra, provoca, ao colocar uma música sexy para as meninas dançarem.
Logo, se ouve a música de Rihanna – Rude Boy, em funk remix. A Elisa era ótima. Porém, ela só contribuiu para o meu tormento. Ótimo! Assim, as meninas se juntaram em uma fileira e começaram a dançar.
O Erick se aproxima de mim e juntos, começamos a tomar a garrafa de Whisky. Ele não iria beber muito, porque no outro dia iria casar. Porém, o Plínio, o Fabrício e Luke, estavam comigo nessa.
— E aí, meus comparsas!! Prontos para encherem a cara? — O Fabrício se aproxima, após ter deixado os seus filhos lá no andar de cima, assistindo o filme que eles queriam. No casso, o de Terror. Esse era o único jeito deles não ficarem aqui por baixo, julgando os seus pais dançando.
Adolescentes.
Assim, nós começamos a beber e a se divertir. Vez ou outra as meninas puxavam os seus maridos para dançar e eu, juntamente com a Amanda, ficávamos sobrando nessa. A minha tia Karina, também havia chegado com as suas três filhas e no mesmo instante, as levado lá para cima, para depois descer e se juntar conosco. Logo, a farra já estava feita.
Eu sentia falta desses momentos em família. Éramos livres para dançarmos do jeito que quisermos e beber sem nos preocuparmos com o dia de amanhã. E quando juntávamos a família toda, parecia que a noite não tinha hora para acabar. Erámos com piadas bestas e risadas sem parar. E quando nos tornamos adultos, parece que os nossos filtros também somiam. Pois logo, já estaríamos falando de putaria, assim, como o nosso intestino também não estava funcionando muito bem; e isso tudo, estando em uma única conversa.
Alguns já haviam ido deita e outros, permaneceram ali, ao redor da fogueira, enquanto assávamos alguns queijos no palitinho. Já era madrugada e nem todos aguentavam esse pique todo até amanhã. E como o álcool, já estava começando a fazer efeito, eu começo a seguir a Amanda para onde quer que ela fosse. Logo, a mesma, se distancia das meninas e diz que vai ao banheiro, enquanto sorria e cambaleava um pouco ao andar.
Assim, eu decido por ir segui-la, para que não se perca ou se machuque. Não sei quem eu estava querendo enganar, mas essa foi a desculpa que eu dei, ao meu levantar para ir atrás dela. E quando já estávamos a poucos passos do seu bangalô, onde tinha um terreno íngreme, eu a vejo tropeçar e me apresso em chegar até ela, para poder lhe segurar. Ela se assusta no começo, mas me agradece em seguida.
— Nossa, essa foi por pouco. Obrigada! — Ela me olha sob os seus cílios longos e se apruma melhor nos meus braços.
Eu assinto com a cabeça e sinto vontade a agarrá-la ali mesmo; mas aprendi que com a Amanda, as coisas teriam que ser devagar. Logo, eu a deixo se distanciar.
— Não foi nada. — Digo, sem avançar mais uma vez em cima dela. Ela parece estranhar, mas também assente. E eu, não querendo dar muito para trás, insisto um pouco. — Se quiser, eu posso te acompanhar até lá. Você pode se apoiar no meu braço. — Sugiro, esperando que ela aceita.
— Ah! Claro. Pode ser... — Ela se apoia novamente em mim e eu me sinto que nem uma criança, que havia acabado de ganhar alguma aceitação de um adulto.
Nós dois caminhamos em silêncio e a mesma, parecia perdida nos seus próprios pensamentos. Ela estava de cabeça baixa e mordendo os lábios. Logo, eu sinto vontade de perguntar sobre o que ela estava pensando. E é exatamente isso que eu faço.
— O que você está pensando, Bela? — Pergunto, enquanto segurava a sua mão e a olhava com admiração.
Ela parece sorrir com a minha pergunta e me encara, quando já estávamos perto da escada do bangalô.
— Porque você sempre me chama com algum apelido? — Ele me encara séria, mas com o semblante ainda tranquilo.
Nesse momento, eu aproveito para lhe olhar melhor e analisar toda a sua beleza, através da lua. Logo, retiro a sua peruca e alguns clipes do seu cabelo. Ela fica parada me encarando e sem fala nada, apenas esperando pacientemente pela minha resposta. E assim, eu lhe respondo.
— Gosto de como você poder ser várias e única ao mesmo tempo. — Aliso o seu rosto e o ergo com a ponta do queixo. Nossa! Como eu queria a beijar. Penso comigo mesmo, mas respiro fundo, tentando me controlar. — Os apelidos, são só para me lembrar de como eu te conheci. A forma mais pura de quem você é. Não se deixar intimidar tão facilmente.
Ele engole seco e os seus olhos parecem ficar úmidos.
— Mas nem sempre foi assim, David. Eu tive que me reinventar várias e várias vezes. — Ela fala com um pouco de pesar na voz.
— Pode até ser... mas ainda assim, foi dessa forma que te conheci. Forte e sem medo de viver. Gosto dessa sua versão. — Lhe encaro, enquanto enxugo uma lágrima que caiu do seu rosto e aliso a sua boca. Estava difícil me segurar, mas eu iria lhe perguntar primeiro. — Eu gostaria muito te beijar agora, se você permitir. — Umedeço os meus lábios e espero pela sua resposta. — Eu não vou te forçar a nada, Amanda. — Lhe garanto, antes de qualquer coisa.
E assim, a mesma assente, balançando a cabeça lentamente e me deixando se aproximar. Os nossos lábios se tocam e consigo sentir o gosto da vodca com limão na sua boca. A minha mão invade os seus cabelos e consigo sentir a macieis dele, assim, como o seu corpo quente, junto ao meu, ao encaixar a minha outra mão na sua cintura. Juntos, começamos a nos envolver e a deixar que as nossas línguas se reconhecem e nos guiassem, pois logo, não estaríamos mais no controle da nossa própria vontade.
A minha mão aperta a sua bunda e a ergue contra uma pilastra de madeira. A Amanda não retruca e continuamos assim. Embalados pelo prazer e excitação. Como eu sentir falta desse corpo. Desço a minha boca para o seu colo e passo a minha língua no seu decote.
— Deliciosa! Você é incrível, Amanda! — Me lambuzo todo e a mesma, me agarra pelo cabelo, como se também tentasse se controlar. — Eu já estou ficando louco, sem você.
— Eu também! E-u... Eu também. — Ela fala com a voz entrecortada, enquanto eu voltava a beijar. Porém, ela logo depois, decide se afastar e falar alguma coisa. — Mas precisamos ir com calma David... precisamos nos conhecer mais, não quero me precipitar novamente com você. — Ela parece indecisa, mas eu a respeito.
— Claro! Vamos com calma..., mas só não se afaste de mim. — Peço, para que pelo menos eu ainda possa ter o contato com ela.
Ela assente e aos poucos, começamos a nos afastar. Eu aperto mais uma vez na sua bunda e beijos os seus lábios, os puxando para mim e saboreando mais uma vez a sua boca.
— Ótimo! Então acho que nós vemos amanhã, não é? — Eu pergunto, depois dela ter me dito que já estava bem no brilho, por aquela noite.
— Sim! Até amanhã, meu par de padrinho. — Ela sorrir lindamente subindo as escadas e se vira para mim, soltando um beijo.
Eu fico que nem um bobo a encarando, mas assinto, sorrindo para ela novamente. Ela se vai e eu decido, por ir me deitar também. Já estava tarde e creio que o meu pai, contava comigo para lhe ajudar amanhã, a respeito das disponibilidades das nossas embarcações; das quais iriam ficar responsáveis por trazer e depois levar os nossos convidados de voltar para a grande costa.
Assim, volte até onde todos daquela noite estavam, na fogueira, e me despedir deles. Muitos também já haviam ido se deitar e outros, decidiram por ficar por lá mesmo e se aventura no Jacuzzi. Sei bem, o que o Fabrício e a Stella iriam fazer. Contudo, eu não queria ter que pensar na minha irmã fazendo aquilo, eu tinha coisas muito melhores para pensar; como na minha pequena Tom, sentando em cima de mim. Logo, com esse pensamento certo, eu me volto para o bangalô da Mel, que era onde eu estava realmente dormindo; no sofá.
🔹🔹🔹🔹
Olá, meus lermores! Deixei mais um capítulo para vocês... Alguém mais ansioso para o casamento? 😄😅👀🙈
Será que a Amanda está cedendo mesmo para ele? E o David... Oq vcs estão achando das atitudes dele? Será que ele vem mesmo baixando a bola? Hihi 🤭 me digam aí.
Adorei a Amanda e a Mel de peruca kk já quero uma festa dessa entre as amigas! Bora lermores, fazer uma dessa entre a gente? Kkk (queria eu). 🤪✨👐🏼
Então é isso.. até a próxima!
Beijinhooooos. 😘😘♥️
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