🔹Capítulo 28🔹

David Collins
🔹🔹🔹🔹

Eu estava enraivecido. "Como a Amanda pode vir parar aqui e ainda por cima, ser irmã do Erick? Puta merda! Será eu estava pagando por todos os meus pecados da vida, agora? Porque não era possível que eu fosse a encontrar justamente aqui e descobrir que ela era brasileira. Como eu não havia percebido isso em nenhum momento? E o seu sotaque? Me questiono, tentando lembrar de algum vacilo que ela possa ter me dado. Contudo, nada me vem a mente, a não ser aquele seu rabão e a sua feminilidade toda depilada. E puta merda, que saudades dela!

Enxugo o meu rosto na toalha que estava na cadeira e descido adentrar, para descobrir mais sobre essa novidade. Vejo a Amanda sendo apresentada a minha mãe e a todos que estavam ali. Ela parecia se enturmar bem com a minha família. A Stella mesmo, era mil amores por ela, por descobrir que ela era da mesma cidade do Fabrício, o seu esposo. A Mel também a acolhe e eu fico só de telespectador.

Ela podia ser menos carismática e não se dá bem assim com a minha família, pois logo, eu poderia deixar de me atrair tanto pela sua pessoa. Droga! Assim ficava difícil.

Me viro bruscamente e decido voltar para o meu bangalô e tirar as minhas coisas de lá. Os pais do Erick e da Amanda; que agora eu fiquei sabendo que era os dela também; iria ficar na minha cabana e logo, eu precisava me retirar. Assim, peguei as minhas coisas e as guardei dentro de uma bolsa, depois eu voltaria para pegar o restante.

Eu iria ficar na cabana da Mel, já que a minha irmã mais velha, a Stella, tinha dois adolescentes e iria ficar apertado para eu ficar por lá. Assim, a Mel e o Luke, só tinha um pimpolho de 10 meses. Uma fofura. Ela teve dificuldade para engravidar, mas finalmente, havia conseguido ter o seu tão sonhado filho. O Miguel. Ele era a coisa mais linda do mundo. Desde que eu o havia visto pela primeira vez e o pegado no colo, que ele havia ficado grudado comigo. Agora seriamos inseparáveis.

Jogo as minhas coisas no sofá e vou as guardando pouco a pouco. A imagem da Amanda me vem a mente e não consigo deixar de imaginar o quão pequeno o mundo era, e que ele havia me trazido exatamente para perto dela novamente. Contudo, a forma que ela havia me tratado, como se nem me conhecesse direito e nem tivéssemos tido nada, só mostra o quanto agora seria difícil me reaproximar dela.

É claro que eu também não iria já querer lhe apresentar como minha namorada ou algo do tipo aqui na casa dos meus pais, mas a ter nos meus braços nesse meio tempo, seria uma maravilha. Só teria que fazê-la ceder um pouco. E talvez, isso não seja tão difícil assim.

"Ela não queria saber mais sobre de mim? Agora ela já sabia de tudo e inclusive, está passando uma temporada com a minha família. Não era isso que ela queria?" Me questiono, ao pensar no motivo que ela tanto me indagou e pressionou a dias atrás. Mais aberto do que isso, impossível. Agora não tínhamos mais um impasse. Penso comigo mesmo.

Enfim, depois falaria com ela com mais calma, para ver se poderíamos entrar em algum acordo e manter o que tínhamos lá nos EUA. Uma ficada fixa, mas sem muito compromisso. Porque além disso, ela já sabe que eu não lhe dar.

Terminou de organizar as minhas coisas e parto, rumo ao bangalô da minha irmã. Precisaria tomar um banho, antes de me juntar com o meu pai e irmos pescar. O Fabrício, o Luke, o Erick, o Tom, o Júnior e o Plínio, também iriam. O Fábio, o meu sobrinho, também pediu para ir; mas o seu pai não queria deixar, porque só iriam nós, os adultos e não teríamos como ficar olhando-o. Eu me propus em cuidar dele e no fim, o seu pai cedeu. Ele também estava aos cuidados de um ótimo nadador, não é? Me vangloreio sozinho mesmo.

O pai da Amanda também se juntou a nós e logo, eu fiquei sabendo sobre algumas coisinhas sobre ele; como por exemplo, que ele tinha uma escolinha de surf no Ceará e um barzinho na praia. O meu pai imediatamente se identificou com ele e com pouco, eles já estavam totalmente entrosados lá no barco. Ótimo! Não vamos mais pescar. Porém, eu também não me importava com aquilo; eu nem me lembrava mais, como se fazia isso, havia anos, que não praticava. Os meninos, por outro lado, continuaram por lá, pescando.

Logo, eu aproveitei para me juntar ao meu pai e ouvir mais, sobre as histórias do senhor Rivaldo. Quem sabe, eu não descubro mais algumas coisinhas sobre a Amanda? Ela fala de mim, mas pelo visto, eu também pouco sabia a respeito dela; principalmente, sobre ela ser brasileira.

— A minha Amandinha chegou essa semana. Ela, assim como o Erick, é o orgulho da nossa família. — O seu Rivaldo fala cheio de admiração. — Sei que criamos os nossos filhos para o mundo, mas toda vez que a minha Mandi se vai, parece que uma parte minha vai também. Ela é a nossa caçulinha sabe? E saber que ela está tão longe de mim, me faz sentir impotente. Eu não posso simplesmente pegar um barco e ir atrás dela.

— Nossa, eu entendo, Sr. Rivaldo! O meu caçula também foi para os EUA. Contudo, o problema dele, é que as vezes parece que ele esquece da família; não é filho? — O meu pai dá uma tapinha nas minhas costas, ao notar que eu estava escutando tudo, mesmo que apenas apoiado no encosto do banco.

Logo, me faço de desentendido. Eu não iria dar essa bandeira toda.

— O quê? Hãm? Não entendi. — Me viro, fingindo prestar atenção no Fábio e o meu pai faz aquela sua cara de poucos amigos, sabendo que eu estava ouvindo tudo.

— Você ouviu muito bem, David. Não prefere sentar aqui, não..., em vez de ficar ouvindo pelas costas? — Ele diz na cara dura e eu só falto querer pular no mar. Por Deus, pai!!! Semicerro os olhos para ele e o mesmo, revira os seus, dando mais uma tapinha no banco. — Venha, sente-se aqui!

Eu deixo aquela passar e me junto a eles. Foda-se, eu não iria me fazer de rogado agora. Me sentei e aceitei a cerveja que o meu pai havia me dado da caixa térmica ao seu lado. Logo, eles continuaram com as suas conversas e o senhor Collins, me uso como explicação e motivo de sermão, na frente do pai da Amanda. Que ótimo!

Contudo, ele logo reverteu situação e também disse que sentia muitas saudades minha. É, o meu coroa está realmente ficando velho, para ter assumido aquilo. O Sr. Collins, o implacável e temido por todos, agora também assumia para os outros, sobre a sua fragilidade em relação a família. O senhor Rivaldo fala mais sobre as aventuras do Erick e da Amanda, e comenta da época, em que o filho brincava com o Fabrício lá na rua da casa deles. E nesse momento, que o Fabrício também se junta a gente e começa a beber.

O papo fluir tranquilamente entre a gente e vejo o quanto o senhor Rivaldo era gente boa. Ele era carismático e humilde. E como a minha família era totalmente sem frescura e não diferenciava ninguém, pelo seu status social ou financeiro, o senhor Rivaldo parecia também se sentir bem à vontade com a gente. Logo se ver, de onde vinha todo o carisma da Amanda. A dona Fátima, também parecia ser agradável, porém, era mais reservada. Um bom equilíbrio, eu diria.

Assim, a farra no barco continuou até a hora do almoço. Com algumas horas depois, já estávamos todos bem no brilho e com alguns peixes nos isopor. O senhor Rivaldo sorria bastante, mas parecia ainda está um pouco sóbrio, diferente do meu pai e do Fabrício, que estavam tentando levantar a caixa de gelo há mais de duas horas e não saiam do lugar.

— Sabe, Eu fico feliz, que a minha Amandinha tenha alguém conhecido e tão gente boa quanto você, ao lado dela, lá nos EUA. — O senhor Rivaldo fala ao meu lado e aperta o meu ombro, de forma cavalheira. — Ela é tão sozinha... que as vezes eu tenho medo dela se isolar demais dos outros. Ela se fecha naqueles livros dela e não sai mais do quarto. E agora, com aquela sua câmera fotográfica para cima e para baixo, é capaz dela esquecer realmente que as pessoas existem. — Ele sorrir, parecendo também estar perdido nos próprios pensamentos e depois, chama o Erick, para poder lhe ajudar.

E eles simplesmente se afastam de mim e me deixam ali, parado, sem ter entendido nada. - A Amanda não havia deixado claro para eles, que a gente mal se conhecia? Como assim, ele acha que eu era bastante próximo dela para isso? -.

Fico paralisado com tudo o que ouvir, mas começo a pensar, que ele só podia ter falado aquilo para mim, por causa do álcool na cabeça. Porém, ele tinha razão, a respeito da Amandinha ser bem reservada no seu próprio ambiente. Lembro-me do dia, em que lhe levei na boate e ela mal conseguia se mover ou se sentir à vontade por lá. Contudo, ela havia se dado uma chance e começado a curtir o momento; talvez, digo realmente talvez, eu não a faça tão mal assim.

Logo, todos nós descemos e fomos pela estrada de flores; que era por onde o meu pai havia criado um atalho para a minha mãe, há anos atrás, quando ainda namoravam. Era o caminha mais curto e mais próximo da casa. Assim, nós passamos por ele e fomos até a grande mesa no jardim, onde estava posto o almoço. E no caminho, eu aproveitei para pegar algumas margaridas nas mãos.

- Mulheres gostam de flores, não é? -. Acho que eu já poderia começar a botar o meu plano em prática, para me reaproximar da minha pequena princesa da Disney. Contudo, eu não poderia dar muita bandeira por ai, teria que ser em momento isolado.

🔹🔹🔹🔹

Olá, meus lermores!!! 😆
E aí? Será que vai dar certo esse plano do David? 👀🫣✨
Vixi! Estou sentindo que não vai ser tão fácil assim, para ele reconquistá-la. O que será que a Amandinha vai responder, quando receber essas flores? kkk palpites?🌻

E o Senhor RIvaldo, gostaram dele? Eu havia me esquecido de dar nomes para os pais da Amadinha, ai usei um pouco desse capítulo, para falar deles. Gostaram? 🤩☺️

Então é isso meu povo... Hj eu estava meio desmotivada para escrever alguma coisa, mas espero que também tenham gostado do capítulo. Contudo, eu tbm não poderia deixar passar essa minha folga, sem ter  escrito algo para os meus leitores maravilhosos. 😽

Assim, tbm estou passando aqui, para lhes desejarem feliz carnaval. Aproveitem bem muito e sorriam mais. A vida fica mais leve, com um sorriso no rosto. 😁🎉✨

Até mais!! Logo, logo, voltarei com mais capítulos!🥰👐🏼 hihi 

Não se esqueçam das  ⭐⭐⭐⭐⭐😜

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