🔹Capítulo 25🔹
Amanda Martins
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Já fazia quase uma semana, que eu havia voltado para o Brasil. A minha mãe mesmo, não parava de me mimar, sempre estava fazendo as comidas típicas do Ceará para mim; era tapioca, bolo mole, baião de dois, peixada da costa, carne de sol com macaxeira e entre outros. Uma variedade sem igual. Ela sabia caprichar na culinária. Mamãe havia me dito que eu estava magrinha demais e que esse povo da América do norte, não sabia fazer nenhuma comida com sustância. Eu rir no começo, mas confesso que estava morrendo de saudades da sua comida.
Papai estava no barzinho da praia. Ele tinha uma escola de surf e um restaurante rustico na beira do mar; esse era o ganha pão dele. Desde sempre, ele gostava dessa vida de praia. Mamãe, não foi diferente, trabalhou algumas vezes fora de casa, para melhorar a renda, mas depois que eu e o meu irmão saímos de casa, eles se dedicaram só aos seus próprios negócios mesmo, mamãe sempre lhe ajudava.
A vila de casas que eles moravam, ainda era a mesma, alguns moradores de antigamente se mudaram para o centro e outros, permaneceram por aqui ; assim, restaurando as suas moradias e as tornando mais modernas. O bairro da gente tinha melhorado bastante. A pequena estrada de terra, onde eu e o meu irmão jogávamos bola, agora, estava asfaltada e com um lindo jardim do lado. Assim, como o turismo que também havia crescido bastante.
O meu irmão, Erick Martins, havia se mudado para o Rio de Janeiro, para trabalhar em uma grande empresa. Ele havia se formado em contabilidade e em administração; eu e ele, sempre mandávamos um dinheirinho ou outro para os nossos pais, mas eles sempre se negavam e diziam que já ganhavam o suficiente e gostava da vida que tinham, não queriam sair dali ou engrandecer demais. Porém, mesmo assim, ainda mandávamos e viamos lhe visitar. O Erick era quem lhe visitava mais, por ser mais perto; porém, todo final de ano eu vinha e tentava vez ou outra, aparecer no aniversário de casamento dos dois. Eles sempre faziam uma grande festa, no bairro. Todo mundo se conhecia e eram vizinhos há muito anos. Com certeza, todas essas pessoas já haviam me visto correr de calcinha na rua e chorado, por algum machucado no joelho; não tinha muito mistério ou segredos por aqui.
Logo, a minha chegada foi uma festa. Comemoramos, assando quase toda a pesca do dia. Todos estavam contentes e felizes com o meu progresso nos estudos fora do país. Era meio que um orgulho para os poucos habitantes da nossa vila. A Larissa também era famosa por aqui, quase uma celebridade, quando descobriram com quem ela estava trabalhando. Logo, o momento dela aqui, também seria festejado. Contudo, o assunto do momento, era o Erick.
— É sério isso, mãe? O Erick vai casar? — Me ergo do sofá, quando vejo a mensagem do seu convite na minha caixa de mensagens. — E desde de quando ele está namorando? É aquela Cris Falcão? A jornalista famosa? — Lhe questiono, me apoiando nas costas do sofá e olhando para a minha mãe, que estava na cozinha, preparando alguma coisa para a gente comer.
O calor estava grande e naquele momento, eu só estava com um shortinho curto e uma blusa de alça folgadinha, com o mesmo prendedor de sempre; o de lotus, o mesmo que a minha mãe usava; lembra, tradição das mulheres Martins. No brasil e principalmente no Nordeste, os verões eram sempre muito intensos; contudo, por morarmos em um litoral, uma brisa fria sempre vinha do mar, para nos refrescar. E assim, o vento frio entra pelas janelas e agita os nossos filtros dos ventos de folhas azuis, no qual o meu pai sempre dizia serem pranchas; mas para mim, pareciam folhas. Nossa, como eu estava com saudade dessa paz da praia.
— Nadinha, você sabe que o seu o irmão já estava de olho nela faz tempo. Outro dia mesmo, ele a trouxe aqui. — Ela diz simplesmente, enquanto botar alguns mousses na geladeira. — Ela é um amorzinho, sabia? Super simpática, nem parece aquela pessoa séria da televisão. Eu gosto dela.
Ela se vira para mim e pousa as mãos na cintura. Ok, eu não tinha nada contra ela, mas, sei lá, o meu irmão sempre falou tanto da Stella; ele sempre havia sido louco por ela e vê-lo se apaixonando agora e por outra pessoa, era estranho. Mas tudo bem, também já havia se passado muitos anos.
— Hum... — Digo pensativa. — Entendo. Não a conheço ainda, então não tenho como ter uma opinião certa sobre ela; mas se você diz, eu acredito. — Olho pela janela e vejo algumas crianças brincando lá fora.
Já fazia tanto tempo que eu não via o meu irmão, que agora eu mal sabia dos seus sentimentos. Cada um havia ido para o seu lado e como no momento, eu estava morando fora do país, mal nos víamos ou conversávamos. Eu sentia saudade do tempo em que nós brincávamos lá fora e vivíamos nos implicando; ou, quando simplesmente ele dava um de irmão mais velho e era gentil comigo, fazendo pipoca doce para nós assistirmos televisão e conversamos sobre o nosso dia a dia na escola. Essa época era tão boa.
— Filha, você vai ter tempo para conversa com ele novamente e conhecer a sua noiva. Ele nos chamou para passarmos algumas semanas por lá. — A mamãe se aproxima de mim e senta do meu lado. — A verdade, é que eu estava sem saber como lhe contar e lhe chamar para irmos. Mas se você não quiser ir e ficar por aqui mesmo, eu digo a ele que vou no começo do ano que vem. Você mal vem para o Brasil e quando vem, eu quero aproveita cada segundinho com a minha caçulinha. — Ela fica toda emotiva e alisa o meu cabelo. Eu sabia que a minha mãe queria poder reunir os seus dois únicos filhos, de uma só vez, novamente.
Confesso que ir para o Rio de Janeiro não estava nos meus planos, o orçamento estava pouco, mas se tivéssemos algum lugar para ficarmos por lá e não gastarmos com hotel ou alguma hospedagem do tipo, dava para a gente dá um jeito de ir.
— Olha, se o Erick tiver algum lugar para a gente ficar por lá... Eu não me oporia. Eu preciso dar um belo de uns cascudos nele, por não ter me contado sobre o seu belo casamento na nossa última ligação. Eu sou sua irmã mais nova e a "ÚNICA" que ele tem, então ele não pode me esconder nada. — Semicerro os olhos e depois sorrio, ao ver a alegria da minha mãe.
— Ah, filha! Com certeza ele tem. O Erick se tornou muito amigo da família Collins e ganhou um grande destaque na empresa Netuno deles. O seu salário aumentou e ele já está para comprar uma casa. — A mamãe dá palminhas nas minhas mãos e começa a relatar tudo.
Com pouco o papai chega e nós três almoçamos. E logo, eu combinei de no fim da tarde, ir dar uma surfadinha no mar e lhe ajudar no barzinho a noite. Ele concordou e adorou que eu tivesse por ali, para lhe ajudar. Tudo parecia festa, nesses últimos dias. E isso, só serviu para me distrair ainda mais dos problemas que eu havia deixado lá nos Estados Unidos. Ótimo, era disso que eu precisava. Nada de David ou Willian, ou qualquer sentimento que tivesse me invadido naquelas últimas semanas.
Eu havia me aberto e me exposto demais para o David. No fim, eu já estava cometendo o mesmo erro de antes. Me envolvendo com alguém que não tinha a mínima vontade de me conhecer o querer ficar comigo de verdade. Eu era só um objeto para ser usado. Porém, eu também não poderia reclamar, eu também me aproveitei bastante do corpo dele.
Imagens da gente no boliche, na salinha do DML, na piscina, no banheiro, na boate, na minha casa, na lanchonete e na moto, me aparecem na mente. Noites muito quentes, havíamos passado; porém, o nosso último encontro havia sido a nossa gota d'agua. Eu sabia que não tínhamos nada sério, mas pensei que com o tempo, ele pudesse confiar mais em mim e se abrisse mais. As suas atitudes protetoras e conversas atentas, não passavam de um teatrinho barato, para me manter junto dele e garantir a sua transa sem muito compromisso.
Contudo, eu não precisava dele, para ter prazer. Logo, eu me levanto da cama um pouco tarde da noite; depois de ter ido a praia com a Angelina, minha vizinha de infância, e ficado no bar do meu pai, para lhe ajudar; para então abrir a minha mala e pegar o meu grande amigo de todas as horas. O superoca.
— É isso aí, amigão! Eu tenho você. — Olho para ele na minha mão e decido usá-lo. "Porque não me divertir e relaxar um pouquinho?".
Eu havia acabado de tomar um banho e passado um hidratante cheiroso no meu corpo; que logo, notei que estava um pouco queimado do sol. Vestir um pijaminha de shortinho e blusinha de ursinho e deitei. Contudo, enquanto eu segurava o meu superoca na mão, eu me lembrei de fechar a tempo o trinco da porta. Vai que os meus pais ainda estivessem acordados e decidissem entrar no meu quarto. Deus, me livre!
Praguejo mentalmente e por fim, eu me deito na cama. Ótimo, agora eu posso ter o meu momento. Fecho os meus olhos e me deixo levar pelas as minhas imaginações. No começo, eu tento pensar em algum homem que fosse bonito e que tivesse uma boa pegada. Ele veneraria o meu corpo e me faria ter vários orgasmos. Logo, eu começo a passear as minhas mãos pelo meu corpo e a deixar a minha mente viajar por outros lugares. O meu amiguinho começa a trabalhar lá em baixo e me deixar excitada. Rapidamente ficou empolgada e com pouco, me vem os dedos ágeis do David.
Ele passeia a sua boca pelo meu corpo e imediatamente, eu me arrepio. E com o meu corpo já todo eletrificado com a excitação do momento, eu penso em para os movimentos involuntários do meu quadril e me concentrar em outra coisa que não fosse ele. Contudo, a onda do desejo e do prazer já estavam tão perto de mim, que eu me recusava a parar exatamente ela, só por capricho do David. Ele invadiu a minha mente e agora, teria que terminar o seu serviço. Logo, eu iria puni-lo na minha mente depois.
A onda de prazer veio e eu me convulsionei na minha antiga cama de infância. A minha mão estava lá em baixo, na minha parte íntima e a outra, eu apertava o travesseiro, como se ele fosse a linha entre a realidade e o desejo da minha cabeça. Um gemido escapa da minha boca e é com a almofada mesmo, que eu abafo o som da minha voz. Eu me deixo levar pelos os meus pensamentos impuros e imagino o David arremetendo fortemente dentro de mim. Merda! Porque tinha que ser assim?
Vagarosamente eu começo a controlar mais o meu corpo e a me acalmar novamente. Desligo o vibrador lá em baixo e retiro o travesseiro do rosto. A minha respiração vai voltando ao normal e finalmente, eu olho para o teto, com os meus pensamentos agitados. Parabéns, Amanda! Nem a quilômetros de distância, você consegue esquecer ele.
Viro frustrada para o lado da janela e dou de cara com uma senhora, aguando as plantas. "POR DEUS!!!! O QUE A SENHORA FILOMENA ESTAVA FAZENDO ACORDADA ESSA HORA?"
Os meus olhos se esbugalham e eu quase morro de vergonha. Meu Deus, o que eu faria agora? Será que ela havia visto o que eu tinha acabado de fazer? Será que ela sabia o que era isso? Ela era uma senhora com os seus quase oitenta e poucos anos, será que ela havia entendido o que aconteceu?
"Nossa! O Que eu faço?"
Fico pasma e paralisada ao mesmo tempo na cama.
"Vou me fazer de sonâmbula. É isso!"
Talvez ela não tenha entendido o que eu havia acabado de fazer. Ela vai pensar que eu estava sonhando e me debati sozinha na cama; o superoca ainda estava entre as minhas pernas e acho, que ela ainda não o tinha visto. Logo, não dá para ela saber muito bem o que era que estava por ali. Fecho imediatamente os meus olhos e finjo um ronco alto. Por Deus! Espero que ela acredite nisso e no outro dia, ela não saia por aí, espalhando pela vila.
Seria o meu fim.
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Kkkkkkk... Eita bagaceira! Dona Filomena, isso é hora de aguar as plantinhas e na janela dos outros? 😆🤣🌱🪴 Volte a dormir, vá! Kkk... tadinha da Amandinha, nem um orgasmo ela pode ter em paz! 🫣😅 (Típico de bairro pequeno e família brasileira)
E aí, meu lermores... A escritora de vcs pede perdão, pela demora, pq além de escrever eu tbm sou uma leitora assídua kk daí, eu recentemente comecei a ler um livro e virei um devodorela dele kkk li sem parar e acabei ficando sem cabeça nenhuma para escrever os capítulos do David. Mas já voltei kk Sorry! 🤭🙈(Quem nunca) Contudo, hj estou de folga, e irei tentar escrever mais dois capítulos hj para vcs! Tentarei retribuir de alguma forma. 😚♥️
Não me abandonem, viu? 🥲
E ENTÃO! ME DIGAM... QUEM MAIS AQUI, SABIA QUE A AMANDA MARTINS, ERA PARENTE DO ERICK MARTINS? KKK.... DO LIVRO 3 DA SÉRIE COLLINS? SURPRESOS?😆👅👀 E AI... PRONTOS, PARA IREM PARA A ILHA PARADISÍACA DOS COLLINS? Muitas coisas já aconteceram por lá.
🙆🏻♀️🏝️
Partiu, Capitulo RJ! 🤸🏻♀️🌬️🛫
😘😘😘😘😘😘
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