🔹Capítulo 11🔹

David Collins
🔹🔹🔹🔹

Como eu descobrir onde ela iria ter que nadar, após ter perdido uma pequena aposta para os seus amigos? Simples, foi com uma ajudinha do Benício, quando ele inesperadamente decidiu chamar a Melanie para sair. Ela garantiu, que a Amanda estaria lá na piscina.

Após todo o discurso da Amanda, sobre a torcida da gente não ser valorizada e tudo mais, fez nós três nos sentirmos uma merda com tudo aquilo. Logo, decidimos deixar o acesso liberado para todas as pessoas e deixar que a nossa torcida viesse até a gente. E rapidamente, recebemos vários carinhos deles e presentes aleatórios, inclusive calcinhas; mas essa parte a gente deixa de lado.

Por mais que eu não queira admitir, a Amanda estava certa; não o porquê da gente se fazer de intocável; o que na verdade nem era isso; e sim, por queremos mais curtir só a gente mesmo, eu e os meninos. Era uma vitória nossa e sempre ficávamos mais à vontade, quando só estava nós três. Contudo, também não era justo com a nossa torcida, que havia ficado para assistir e torcer fielmente por nós.

Assim, combinando de curtir um outro dia a nossa vitória. Eu e os meninos, decidimos tomar um chopp após a competição e cada uma seguiria para o seu lado. Resolvi as últimas pendências para a viagem e iria pegar as minhas coisas no armário da faculdade. Uma ótima desculpa para passar na piscina e ver uma certa pessoinha irritante por lá. Ela que não se esqueça, o que me fez passar logo cedo. Os meninos não pararam de me zoar, dizendo que agora sabiam o porquê de eu ter gostado tanto dela. Ela era sangue quente, não tinha medo de mim. Eu descartei aquela ideia no começo, mas eu sabia, lá no fundo, até que fazia algum sentido; a Amanda sempre me desafiava.

Logo, eu me apressei em pegar a mochila que estava no meu armário e olhei as horas no meu relógio. Sete em ponto. Esse era o horário que a Melanie havia dito para o Benício. Ela disse que o amigo delas viriam também, mas em troca de ter um momento a sós com a Amanda, eu pedir para o Benício lhe dizer que ele viria como o grande convidado da gente, para a comemoração de amanhã, caso ele não viesse hoje. E ele na hora, aceitou.

Não sei como a Amanda havia levado realmente a sério aquela aposta. O tempo estava frio para caramba e nadar na piscina naquela temperatura, mesmo sendo aquecida, era doideira. Tinha certeza que os amigos dela iriam relevar; isso, nem que fosse para um outro dia, ou ela pagar de uma outra forma essa aposta. E com a incerteza, se ela estaria ali mesmo, eu entro no ginásio.

Um barulho de água é ouvido e deduzo que pode ser ela nadando. O corpo de uma pessoa ainda estava imerso e se movendo lá em baixo na água, no fundo da piscina. Uma pequena fumaça saía da beirada da água e eu imagino que ela tenha lembrado de aquecê-la.

Boa garota.

Toco na ponta da mesma e me certifico que a água estava na temperatura ideia. Como ela também havia conseguido entrar aqui, com os refletores desligados, eu também não sei; mas pelo visto, a Amanda havia sido bem esperta para fazer tudo aquilo. Ela sempre vinha me surpreendendo.

E tendo a brilhante ideia de também surpreendê-la, eu tiro o meu tênis dos pés, jogo a minha bolsa na arquibancada e sento bem na beirada da piscina, aonde ela em breve iria se levantar. Tiro o meu cronômetro do bolso e finjo marcar o tempo que ela havia ficado nadando. E quando ela emerge na borda da piscina, ela leva um susto.

— Tempo médio de 2 minutos para 100m. Muito pouco... Achei que você conseguia mais. — Zombo dela, me fingindo de decepcionado.

— Que merda! O que você está fazendo aqui? — Ela olha para todos os lados, como se eu estivesse em algum lugar errado e não ela.

— Ué! A gente vai sempre se encontrar assim? Perguntando as mesmas coisas um para o outro? — Indago curioso e com um tom de brincadeira na voz.

Eu gostava daquele nosso embate, era satisfatório. O jeito que ela ficava enraivecida, era até fofo; para não falar gostosa pra caralho! Logo, ela bufa de raiva e tenta voltar a nada. Contudo, eu seguro no seu pé e a puxo de volta. Ela resmunga mais um pouco por ter entrado água no seu nariz e eu caio na gargalhada.

— Nem fuja de mim, pequena Jerry! — Brinco com ela, achando um outro apelido para a minha perturbadora.

Ela me olha confusa e logo percebe o motivo de mim a ter chamado assim.

— Você realmente gosta de desenhos animados, não é? Está falando agora do Tom e Jerry, do gatinho e o rato? — Ela me olha com um olhar inquisidor.

— É claro. Eu sou o gatinho e você a ratinha mais linda que eu conheço. — Eu ainda me arrisco em brincar. Eu podia levar um belo de um puxão agora, se ela fosse esperta. Porém, ela poderia não ser tão maléfica assim.

— Você sabe que o Jerry tinha sempre o Tom na mão, não é? O Tom podia perseguir o Jerry, mas era sempre ele que se ferrava e se via preso nas artimanhas do Jerry.

Merda! Ela tinha razão. Ela não tinha me puxado para dentro da piscina com roupa e tudo, mas havia jogado bonito as minhas próprias palavras.

— Você fala de mim, mas pelo visto você também assistiu todos os desenhos animados. — Falo tentando mudar de assunto e puxando para algo mais leve.

— Sim, a minha mãe trabalhava fora de casa e eu o meu irmão me deixava assistindo desenho, para não ter que lhe aperrear. Ele já era grandinho e sempre estudava muito para as provas. — Ela fala balançando as pernas e as mãos, para se manter na superfície. Tinha uma barra perto de mim onde ela poderia facilmente se segurar, mas ela se fazia de difícil, para se manter distante.

— Você sabe que pode se segurar aqui, não é? — Eu indico o lugar perto das minhas pernas.

Ela olha para o mesmo lugar e depois para mim.

— Sei, mas prefiro manter uma distância de você. — Ela revela sem nenhum pudor ou receio de falar o que pensa. Gosto disso.

— Do que você tem medo? — Insisto, para ver até onde ela vai com a sua verdade.

Ela parece pondera as minhas palavras e analisar bem, a sua resposta. Espero pacientemente e escuto, quando ela logo se pronuncia.

— De nada. Se estiver se referindo ao momento. — Ela olha mais uma vez para mim e depois para ao fundo da piscina, antes de continuar. — Mas prefiro manter o meu corpo longe do seu, se eu não quiser trair a mim mesma. — Ela parece ficar nervosa por ter me revelado aquilo e eu, inquieto com toda aquela nossa distância.

Assim, eu tiro o meu casaco e me ergo da piscina, tirando juntamente a minha calça e a minha blusa do corpo. Estava só de sunga, já que havia previsto passar por aqui. Quando faço menção de entrar na piscina, ela me pergunta.

— O que você está fazendo? Não! Você... Os meus amigos estão chegando e eles...

Pulo de uma vez dentro da água e me aproximo dela, deixando agora, uma pequena distância entre a gente; só a pequena fumaça, da nossa respiração, nos dividindo.

— Eles não veem. — Seguro na sua cintura e tento me aproximar dela, na mesma medida que ela se afasta e se aproxima do ferro, que a pouco tempo atrás eu a havia indicado. — A Melanie vai sair com o Benício e; o seu amigo Charles, não é? — Ela assente. — Também não vem. Eu meio que o chamei para ser o nosso convidado especial, para a comemoração de amanhã, caso ele não viesse hoje. Então.... — Umedeço os lábios e encaro os seus. Tentadores. — Somos só nós dois.

Concluo, esperando ver o que ela vai decidir. Eu não iria avançar para cima dela, caso ela não quisesse. Logo, me vem a mente o que ela havia fala mais cedo, lá no final da competição de hoje.

— Você tinha razão. Não tinha porque impedirmos das outras pessoas se aproximarem de nós, já que elas haviam ido exatamente para ali, só para nos ver nadar e torcer por nós. — Engulo o meu próprio orgulho e admito. — Decidimos liberar todas as vezes que formos nadar em algum lugar. E antes que você me diga que eu fazia isso só por me achar... Esclareço, que era mais por eu e os meninos querermos comemorar sozinhos, do que por nos acharmos intocáveis. Eu não sou desse tipo, Amanda.

Ele me olha em choque e ao mesmo tempo comovida, por eu ter assumido tudo aquilo para ela. Se aquilo era um bom presságio, eu não sei; mas com certeza esperava que ela não me visse mais daquela forma. Ela parece finalmente relaxar nos meus braços e me deixar tocar no seu corpo. Uma das suas mãos se apoia em mim e eu me vejo encaixando uma das minhas pernas na sua, fazendo com que ela se enlace o meu corpo e pudesse se apoiar nele.

Com umas das minhas mãos presas na barra, eu consigo segurar o meu corpo e o dela na superfície. Assim, ficava fácil nos movermos. O meu rosto imediatamente passeia pela sua pele desnuda do ombro e sinto toda a extensão do seu corpo no meu. Ela alisa o meu cabelo e me olha bem no fundo dos meus olhos.

— Você não vai me dá sossego, não é? — Ela acaricia o meu cabelo e me vejo perdido, no seu toque e no tom aveludado da sua voz. Ela com certeza estava virando o meu maior vicio. E como todo viciado, ela era algo que eu não queria largar nem tão cedo.

Não sei se isso era bom, mas de uma certa forma, a Amanda havia trazido o meu lado mais pessoal e emotivo, no qual eu havia me esquecido a muito tempo. Ela me fazia refletir e querer se um cara melhor; mesmo que eu já fizesse isso pela minha mãe. Acho que está perto de voltar para casa, me deixava mais assim; ou não. Talvez só fossem coisas demais na minha cabeça e no momento, eu só queria me perder na boca deliciosa da mulher a minha frente.

— Não vou ter dá sossego, porque você não sai da minha cabeça. — Eu aperto o seu corpo junto ao meu e sinto sua feminilidade roçar bem rente a minha barriga. — Por Deus! Eu quero tocar em você toda, quero sentir cada parte do seu corpo junto ao meu. — Seguro o seu rosto e aproximo a sua boca da minha. — Me deixa te sentir... — Eu quase imploro, em um tom de sussurro próximo da sua.

Ela parece me ouvir e querer exatamente o que eu quero, porque ela logo entre abre os lábios e passa as suas mãos no meu queixo, me trazendo para mais perto de si e encostando os nossos lábios um no outro. Era disso que eu precisava.

Logo, eu a agarro pela bunda; e que bunda, carnuda do jeito que eu gosto; e a puxa para junto do meu instrumento, querendo que ela sinta toda a extensão do meu desejo por ela. Seguro firme no seu quadril e avanço a minha língua para dentro da sua boca. Quente e molhada, bem receptiva.

O ar gelado que envolvia a parte de fora da piscina, era o puro contraste com a temperatura que os nossos lábios agora se encontravam. Eu a puxava para junto de mim e a apertava em todo lugar que era possível; eu queria aquela mulher como jamais havia desejo nenhuma outra mulher, depois de... Enfim, da Sheila, vocês sabem. E notar aquilo naquele momento, era a prova viva de que eu estava ferrado. Contudo, eu não iria me deixar levar por uma paixonite de novo. Era só calor, corpo, tesão, desejo; eu não iria me envolver além do que já era esperado.

Assim, aproveito de todas as formas que forem possíveis. Com os nossos corpos colados um no outro, eu avanço para a entrada da sua intimidade. Puxo a lateral do seu maiô para o lado e introduzo um dedo, para mexer no seu clítoris. Talvez eu estivesse avançando demais, mas a resposta que eu tenho de imediato, é da Amanda gemendo baixinho no meu ouvido e pulsando a sua parte íntima nas minhas mãos. Ela se contrai toda e consigo sentir o prazer se apoderando dela.

— Por Deus, eu preciso entrar em você... você é demais Amanda! — Sussurro ofegante no seu ouvido e sinto a água se chocando, com os nossos pequenos movimentos. — Só me diz uma coisa, você é virgem? — Eu indago preocupado, para eu não acabar entrando de uma vez só nela e a machucar, por causa disso. Sem falar, que eu não tiraria a virgindade de alguém assim, na beirada de uma piscina. E a Amanda, tinha cara de ser resguardada; eu não poderia me arriscar assim.

O seu olhar é de descrença e ao mesmo tempo, de zoação.

— O quê? Se sou virgem? — Ela afasta um pouco o seu rosto do meu e sorrir lindamente para mim. — Eu posso ter cara de anjinha, mas também já cometi a minha cota de perversidades na vida, David. Tenho até uma "superoca" na minha gaveta, se quiser saber. — Ela fala simplesmente isso para mim e eu fico em choque, com a sua revelação.

De todas as respostas que eu fosse receber dela, eu nunca pensei que a Amanda tivesse esse seu lado pervertida de ser. Por mais que eu ficasse feliz, de não ter que parar o nosso grande momento para preparar algo mais elaborado para a sua primeira vez, o meu lado homem das cavernas gritava, querendo que agora eu estivesse sendo o seu primeiro. E que lance é esse, de "superoca"? Fico curioso e incrédulo.

— O quê, você tem uma "Superoca"? O que é isso?

Ela gargalha descaradamente na minha frente e eu me sinto um bobão na sua frente.

— Um vibrador, senhor David. Um pequeno brinquedinho do prazer, entendeu? — Ela diz meio que envergonhada e acho até fofo, o jeito engraçado dela explicar.

— Você quis dizer uma rola de plástico, é isso? — Ela assente com a cabeça e eu continuo indagando. — E ela te dá prazer?

— Sim. — Ela assente novamente.

— Então você nunca experimentou uma rola de verdade, para querer preferir ela, ao invés de um pau. — Toco na sua intimidade e roço o meu membro pulsante, bem na frente da sua intimidade. — Agora você terá a minha, sempre que quiser sentir prazer. — Ela liberar um ar de sofreguidão e eu lhe acompanho, na frustação daquilo está demorando demais. — Eu estou limpo, você também?

Eu não era de confiar muitas nas mulheres, mas Amanda desde do começo, sempre me mostrou confiança. Ela sempre falava a verdade na minha cara, não tinha porque eu duvidar dela agora. A mesma assente e parece ficar na dúvida sobre mim.

— Eu nunca transei com ninguém sem camisinha e meus exames, estão todos oks. Sempre faço um checape antes de uma competição. Estou 100% limpo. Ou você acha que me arriscaria transar com alguém se não confiasse nela? — Olho no fundo dos seus olhos e deixo ela ver a verdade neles.

— Como você pode confiar em mim, se nem nos conhecemos direito? — Ela faz uma pergunta notória.

Bem pensado.

Logo, eu respondo aquilo que justifica o meu ponto de vista, desde o começo.

— Você fala a verdade, mesmo que as pessoas não gostem. Você me traz confiança, Amanda. Não é com todo mundo, que eu consigo sentir isso. — Digo a verdade. E ela parece ter gostado disso.

— Que seja, então eu vou confiar em você também. Estamos dando um tiro no escuro, só nos resta confiar ou sair daqui, sem termos feito nada. — E o desespero me bate. Eu não queria mais adiar aquilo.

— Feito. Eu confio. — Aquelas palavras foram tão fortes, que eu não tinha ideia do quanto eu confiava na Amanda, até aquele momento. Por um lado, achei que ela nunca fosse ceder. Até que ela me surpreende e me mostra o quanto também me quer e me deseja.

Duas batalhas sendo travadas e sendo vencidas. Eu estava me arriscando e ela também. Acabei me encontrando nela e ela mim. Se algo de bom sairia daquilo, eu não sei; mas eu gostava de sentir o que Amanda me proporcionava. Ela era verdadeira e me fazia enxergar as coisas da vida por um outro lado. 

🔹🔹🔹🔹

Eita, que agora o clima esquentou!
😆🔥🔥🔥🔥🔥 Oq vcs acham... Será que agr vai? Uiiii! O David tá perdidinho. 🙈✨

Vcs acharam que a Amanda não iria ceder, não é? Nem eu acreditei. 😂
Mas vcs vão entender melhor o ponto de vista dela no próximo capítulo.

Acho que esse contrato de confiança é arriscado demais. Só os corajosos mesmo. 🤡❤️‍🔥👀 (Lembrando, não estou incentivando ninguém, viu, galera?!) Kkk.. 😄😅

Estava empolgada na escrita hj e saiu dois cap.. o outro já até iniciei, mas dei uma pausa para jantar. Amanhã tô de plantão no trabalho.. mas no outro dia já escrevo novamente. Aguardo vcs, viu? Comentem oq estão achando. 🥰❤️

Até mais, meus amorecos! 😁💋

Vou deixar uma música que ouvir um dia desses e lembrei dos tubas. Kkk.. quem já ouviu? Kkk virou a música oficial deles. 😆

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