Capítulo 12
Oi, oi, oi.
Antes de mais nada, obrigada por estar acompanhando essa obra! Saiba que sempre será bem vindo(a) por aqui. Se precisar pode me chamar no privado ;)
A música da mídia é a Walk With Me da Banda Jesus Culture, que traduzindo quer dizer "Caminhe Comigo". Hoje quero lhe deixar esse convite, chame Jesus para caminhar com você! Não importa se desde que nasceu você ouve falar de Deus ou frequenta alguma igreja/comunidade/casa de oração. Pois, o que nos falta, às vezes, é chamar Ele - Jesus - para caminhar conosco em cada passo, em casa escolha. Isso faz total diferença!!! É sobre isso a música e o capítulo de hoje! Segue a tradução de um pedacinho da música. Ah se puder, não deixe de ouvir 😉.
"Autor do mundo, caminhe comigo
Governador da terra, caminhe comigo
Aquele que acalma a tempestade, caminhe comigo
Aquele que cura meu coração, caminhe comigo
Como eu preciso de Ti
Como eu preciso de Ti, oh Jesus
Caminhe comigo
Luz para cada passo, caminhe comigo
Doador de cada fôlego , caminhe comigo
Como eu preciso de Ti"
Ótima Leitura 😊😉🌷
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Desculpe a demora, tive que parar para comprar essas maçãs do amor! - Marina falou sentando ao meu lado na grama e jogando a mochila a sua frente, era feriado e tínhamos combinado de ir ao parque.
- Você demorou todo esse tempo do estacionamento até aqui por causa de maçãs do amor!? - fitei as quatro maçãs na mão de Marina - Tinha uma fila na barraquinha do moço!?
- Não, nada disso. É que fiquei conversando com ele.
- Fez amizade com um estranho de novo!? - concentrei-me no lago a minha frente.
- É que ele é um gato! - encarei Marina com a expressão de “Lá vem ela de novo”, mas ela fingiu que não era com ela - E é designer, mas está desempregado, tem feito alguns trabalhos independentes, por isso, vende as maçãs aos finais de semana e feriados para ajudar em casa.
- Hum.. moço respeitável.
- Acha mesmo!? - ela perguntou enquanto começou a tirar um lençol da mochila.
- Sim.
- Que bom, porque passei seu número pra ele!
- VOCÊ O QUÊ!? - gritei chamando a atenção das pessoas à nossa volta. Marina gargalhou. - Diga, que não fez isso!
- É brincadeira! - ela disse depois de tomar ar.
- Mesmo!?
- Claro, não sou tão doida assim. - Marina estirou o lençol e deitou sobre ele - Assim, você até me ofende.
- Não dá pra confiar sempre - sorri concentrando-me no lago novamente - Você perdeu a hora de novo?
- Claro que não, foi você quem madrugou! - Marina continuava deitada - Passei em sua casa e a Luna disse que você já tinha vindo. Porque não me esperou?
- Eu precisava caminhar um pouco. - deitei na grama apenas colocando minha mochila atrás da cabeça - Como eu sei que você não é muito fã de caminhada, decidi vir sozinha, eu também precisava pensar um pouco.
- Humm pensar no quê!? - Marina virou-se para mim tocando minha testa com o indicador - Ou melhor, em quem!?
- Em Deus… sobre minha vida! Nada do que você está pensando! - sorri.
- E como você sabe que eu não pensei em Deus!? - Marina parecia surpresa, pura encenação, ela sabia que eu tinha ciência disso, mas ela amava me fazer sorrir.
Eu havia aprendido a estar sozinha, já havia ido ao cinema sozinha, andado de bicicleta no parque sozinha, ido jantar em uma lanchonete que amo após um expediente pesado de trabalho, sozinha. Não que eu estivesse sozinha de fato, Jesus estava comigo! Parece algo clichê, mas não é.
Deixe eu explicar: Antes, quando eu era comprometida, eu não conseguia fazer nada sem meu noivo, se marcávamos de jantar no meu restaurante japonês preferido e ele desmarcava em cima da hora eu não ía sozinha e ficava pensando naqueles sushis maravilhosos que havia perdido, se combinávamos de viajar entre amigos e por algum motivo ele desistia eu também deixava de ir, mesmo querendo muito estar lá com meus amigos! Fora tantas outras coisas, enfim, Deus estava me ensinando a ser dependente apenas dEle! E não deixar minha vida ou felicidade condicionada às atitudes e vida de outras pessoas! Eu era maior de idade, tinha uma profissão e um emprego com salário razoável, sem contar a minha família, que sempre apoiou o fato de eu poder ser independente! Então, porque eu tinha que me privar de tantas coisas por alguém!? Ou esperar que alguém fizesse algo para eu fazer também!? Por mínima que seja a situação, como caminhar no parque naquela manhã gelada de final de outono, eu não queria mais depender de ninguém que não fosse Cristo!
Ele caminhava comigo - Jesus - enquanto o Espírito Santo me envolvia em plena paz! Naquele dia acordei bem cedo, como Marina havia dito madruguei, e fui até o parque de ônibus mesmo, quando cheguei lá estava tão vazio, deserto para ser sincera, que por um momento lembrei-me dos meus momentos de solidão após o fim do meu noivado. Pois é, solidão! Foi nessa época que eu descobri que o Espírito Santo é mais que uma “Divindade”, sabe quando as pessoas oram e dizem “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, amém”!? Parece que o Espírito Santo é só um enfeite ali ou um mensageiro que leva a oração para o Pai (Deus) que vai ordenar que o Filho (Jesus) realize o milagre e o Espírito Santo é “só” isso um Espírito que assiste tudo. Mas, NÃO, não é assim!
O Pai nos salvou por intermédio do Filho, que na verdade nos salva todos os dias! O Espírito Santo a cada manhã nos convence dos nossos pecados e nos instrui através das escrituras, se deixarmos, Ele se faz presente em nosso dia a dia! Consola o coração e nos faz sorrir com uma alegria inexplicável que só emana dEle, a Graça! Sim, Ele nos faz sentir a Graça e Misericórdia de Deus à todo instante! Ele espera que nós o procuremos para conversarmos sobre tudo! É um verdadeiro amigo!
O que quero dizer é que com Ele a solidão deixa de existir! Quando pisei na grama do parque naquele dia me senti tão bem recebida que foi como se o próprio Jesus tivesse pegado em minha mão e me puxado parque a dentro para mostrar-me suas maravilhas! Levando embora aquela lembrança de solidão.
Por isso, naquele instante observando o lago ao lado da minha melhor amiga eu me sentia com o coração leve, como nunca antes, sem raiva ou vontade de chorar quando lembrava de Luíz! Sem me sentir a “raspa do tacho”, afinal eu tinha muito valor! Nada a mais que outras pessoas e nada a menos! Diante de Deus todos temos o mesmo valor, mesmo quando erramos, porque apesar do sangue de Cristo ter um valor muitíssimo maior que o nosso, foi esse o preço que Ele pagou por todos nós! Preço de Sangue, de Cruz!
Então galerinha, pensem nisso, aquela pessoa que te pisou não é maior do que você! E você tem, todo dia, a chance de recomeçar. O inverso também é verídico!
- Muito lindo todo esse sossego, mas vamos agitar um pouco as coisas!? - Marina se levantou, chamando minha atenção para si, e começou a recolher mochila e lençol.
- Você quer caminhar!? - sentei-me novamente.
- Precisamos encontrar nosso amigo! - Marina checou o horário no relógio de pulso - Aliás, o Guto já está chegando também.
- Amigo!? Que amigo!? - fiquei de pé para seguir minha amiga - Não era um programa de meninas!?
- Ah, você acha mesmo que nosso feriado seria só isso!? Nós e esse parque imenso!? E também o Guto me ama, não consegue ficar tanto tempo longe de mim!
- O que você está aprontando!? - Marina estava dramatizando a situação, aquilo significava só uma coisa: Ela estava aprontando algo de verdade - Se não me disser vou embora agora mesmo!
- Não seja tão dramática!
- Dramática!?
Parei observando Marina caminhar com pressa, logo a frente havia uma silhueta familiar quando meus olhos se focaram nela reconheci Timóteo, ele carregava uma mochila no ombro e uma caixa térmica em uma das mãos, caminhava em nossa direção e acenou ao ver minha amiga sapeca, atrás dele vinha Guto com mais coisas na mão e o violão nas costas.
- Essa menina! - falei pra mim mesma - Marina!!! - gritei dessa vez, ela virou-se para mim com feições de uma criança travessa! Evidentemente, segurando um riso. Corri até ela.
- O que foi?
- Isso é um tipo de passeio entre casais?
- Você e o Timóteo já são um casal!? - Marina colocou a mão sobre a boca. - Como foi me escon…
- Claro que não! - a interrompi.
- Então, fica tranquila!
- Bom dia, meninas! - Timóteo se aproximou - Desculpe o atraso, tínhamos esquecido os pães com o patê de frango e tivemos que voltar.
- Foi tudo culpa minha - Guto se aproximou também - Trouxe tudo o que pediu, Mari! O capuccino e o café estão quentinhos é bom tomarmos logo!
Olhei para Marina que parecia muito satisfeita com tudo, enquanto eu tentava lembrar quando havíamos combinado tudo aquilo! Pois é, nós não havíamos combinado!
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