capítulo 43

Ao entrar na casa, um dos homens nos leva até o escritório de Alessandro, o mesmo se encontra em pé de frente a uma janela lendo um livro.

__Sentem-se por favor.- Diz ao perceber nossa presença.
__Minha adorável filha venho me visitar, devo me preocupar?.- Ele se senta a nossa frente.
__Apenas quero ouvir o seu lado da história.- Minto, ele me olha desconfiado.
__Gostaria muito de saber o real motivo de ter sida abandonada pelo meus próprios pais.- mesmo não querendo parte de mim quer ouvi-lo.
__A história é longa minha filha, e você nunca entenderia meus motivos.- Ele abre uma garrafa de uísque e nos serve, eu recuso, apenas Henry que bebi.
__Tudo que eu posso te dizer é que eu fiz de tudo para que você e sua irmã tivesse uma vida boa e feliz como qualquer outra adolescente, eu fiz negócios e alianças com pessoas erradas, e como consequências dos meus atos eu ganhei inimigos, não poderia deixar vocês em minha vida pois tinha medo que alguém pudesse fazer algum mal a uma de minhas meninas para me atingir.
__E minha mãe?.- Pergunto curiosa para saber sobre a mulher que me pôs no mundo.
__Te responderei em breve sobre essa mulher, me dê só um segundo, tenho algo para resolver.- ele sai da sala, e até agora não me deu nenhuma resposta convincente.
__É nossa chance de procurar a bendita jóia.- Digo para Henry que me olha com um sorriso no rosto.
__O que você está pensando?.- pergunto ao ver que o mesmo está me olhando demais.
__Estou pensando em você nua nessa mesa.- reviro os olhos com sua resposta.
__Foca na nossa missão, Henry.!- começo a procurar o colar em umas gavetas.
__Encontrei.- Diz Henry amostrando a jóia que estava do lado de uma foto do meu pai junto de uma mulher e uma neném na foto, porém a garota da foto não era nem eu e nem minha irmã.

Será que essa é a minha mãe? analiso a mulher da foto, tão sorridente e com um olhar tão puro e inocente, o que será que aconteceu com a mesma? O que Alessandro não está me contando? São perguntas que talvez eu nunca vá ter uma resposta.

__Isso foi muito fácil, algo está errado Alessia, estou sentindo isso.- Assim que Henry termina de falar, me assusto ao ver meu pai junto com uma garota que aparenta ter uns 19 anos entrando no escritório.

__Você acha mesmo que eu não sabia o real motivo de vocês ter vindo aqui?. Eu me preparei para isso.- Ele amostra o celular para mim, vejo minha irmã e a minha filha Aurora amarradas, as duas em um quarto com um olhar de desespero, meu sangue ferve na hora.
__A casa está rodeada de meus seguranças, você nunca conseguiria chegar até o quarto onde sua irmã está aprisionada, então me der a jóia e vá embora.!
__Ela é sua filha, como pode fazer isso com ela?.- Pergunto com os olhos cheios de lágrimas.
__Entenda uma coisa, quando alguém se mete no meu caminho, nos meus planos, eu não me importo se é do meu sangue ou não, eu farei pagar as consequências, e essa será sua consequência por tentar me enganar.

Olho para o Henry sem saber o que fazer, ele joga o colar para mim.
__Segue o plano, eu vou atrás de saber onde está sua irmã.- ele empurra meu pai para fora da sala e a garota que está a minha frente me olha com um sorriso irônico no rosto.
__Você vai entregar o colar ou prefere que eu vá buscar, irmãzinha?.- ela cerra os punho.
__Irmãzinha?- pergunto.
__Prazer, sou Raíssa, a caçula da família, agora chega de enrolação e me entrega o que pertence ao meu pai.- ela estica a mão.
__Eu não vou entregar nada, pirralha.- cruzo os braços, a mesma vem em minha direção.
__Então pegarei a força.- ela ergue o punho direito acertando o meu rosto dando logo outro em seguida atingindo meu nariz, garota da mão pesada, coloco a mão em meu nariz vendo o sangue escorrer, não faço a mínima ideia de como lutar e pelo visto vou perder feio para uma garota.
__Você é tão tola que não consegue nem se defender.- Debocha fazendo me partir para cima dela que se desvia e continua a rir da minha cara, quando a mesma parte para cima de mim de novo eu me abaixo dando um chute em suas pernas fazendo ela se desequilibrar, então a jogo contra a parede mas ela nem sequer cai no chão, ela pega o vaso que tem na escrivaninha e jogo em minha direção, mas desvio e por um minuto de distração ela me derruba no chão tirando o colar de minhas mãos.
__Foi muito fácil.- Ela ergue o colar para o alto e me olha com uma cara de vencedora.
__Não foi dessa vez garota.- Angelina bate a arma na cabeça da garota fazendo a mesma cair no chão desorientada, fico agradecida por ela ter aparecido.
__Quando vimos que os homens que estava lá fora entraram para dentro, eu e Dean supomos que as coisas aqui estava feia, estão vinhemos dar cobertura a vocês.- Ela pisca para mim tomando o colar da mão da garota.
__Vai atrás de resgatar sua filha, eu cuido dessa daqui.- ela aponta a arma para a cabeça da garota.
__obrigada Angelina, não faz nada com essa menina, acabei de descobrir que somos irmã, mantenha ela quietinha.- Digo correndo até a porta.
__Se ela tentar vim para cima de mim eu vou atirar.- Angelina diz dando de ombros.
__Atire na perna, mas deixe ela viva!.-Peço.

Tiro minha arma do coldre e aponto para o Homem estranho que está a minha frente, e antes que eu atire, Dean faz isso por mim.

__Eu cuido desses aqui, sua irmã as meninas estão na última sala, eu te dou cobertura.- ele começa atirar nos homens que estão aparecendo e vou correndo em direção a última sala.

Abro a porta e corro para desamarrar minha irmã, e logo minha filha, as duas me abraça.
__O que está acontecendo? Hoje de manhã aquele homem que disse ser nosso pai me sequestrou.- Minha irmã diz aos prantos.
__Titia estou com medo.- abraço mais forte a Aurora.
__Que tiros são esses? Eu estou com medo, Como vamos sair daqui?.- minha irmã diz desesperada.
__Rapido, pulem a janela..- Dean entra correndo no quarto trancando a porta, ele foi baleado no braço.
__Pulem! Vão derrubar a porta.!- Sem pensar duas vezes eu pego Aurora no braço e pulo a janela. Minha irmã vem logo atrás de mim, por sorte o lugar não era tão alto, caímos na grama sentindo a dor do impacto, porém mesmo feridas fomos correndo em direção ao meu carro que está logo escondido lá na frente, escuto tiros em nossas direção, saco minha arma e vou atirando também até está longe o suficiente.
__Isso foi loucura.- Minha irmã se encosta no carro tentando recuperar sua respiração, coloco a menina dentro do carro.
__Vai ficar tudo bem, meu amor.- Dou um beijo em sua testa.
__Você sabia que esse homem estava aqui?.- Minha irmã pergunta se referindo ao nosso pai.
__É uma longa história, preciso que pegue a chave do carro e vá embora, as coisas pode ficar feia por aqui e não quero que corram perigo.- entrego a chave do carro para ela.
__Só vou se você vier conosco, não vou te deixar sozinha nessa loucura.!
__Eu já estou envolvido nessa loucura, por favor pegue a menina e vá embora, quando chegar em casa, tranque todos os seus portão, quando tudo acabar eu te encontrarei em breve.- suplico com o olhar.
__Eu não irei te deixar sozinha.!
__Você precisa ir.!.- Digo mais firme, ela olha no fundo dos meus olhos e entra no carro.

Assim que ela sai vejo a polícia chegar, espero que Henry e meus amigos esteja bem.

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