Capitulo 11

Henry
Dez anos atrás.

__É assim que pensa em administrar os negócios da família? Sendo um drogado irresponsável? Você já tem vinte anos porra, vê se começa agir como um.- Meu pai me dar um sermão logo após saimos da delegacia.
__Estou cansada de ter que vim pagar sua fiança toda vez que faz algo errado, você tá sujando o nome da nossa família.- diz minha mãe com desgosto, pra eles é só isso que importa, o nome da nossa "família".
__Não vai falar nada? Não vai ao menos agradecer por nós mais uma vez resolver suas burradas? Você é um desgosto na nossa vida.- diz meu pai, apenas fico calado, não quero entrar numa discussão, sei que to errado, mas parte do que eu sou é culpa deles.
Meu pai me entrega a chave do meu carro, entro no mesmo logo dando partida, saio sem rumo, dirigindo em meio a tempestade, ao passar por uma praça escura, vejo uma pessoa jogada sobre o banco, paro o meu carro e vou correndo ajuda-la.
Ao me aproximar vejo que é uma garota, toda ensanguentada, rapidamente a tiro daquele chão e a coloco nos braços.
Observo a garota a minha frente, fico encantado com sua beleza, seu rosto angelical está tomado por hematomas, me bate uma raiva só de imaginar tudo que fizeram com essa garota.
A levo para o carro, coloco-a deitada sobre o banco de trás, pego meu casaco que está no banco da frente e coloco sobre ela, vejo o sangue escorrendo sobre suas pernas, meu sangue ferve, eu só quero matar o filho da puta que fez isso com ela.
levo ela para o hospital, chegando lá os médicos rapidamente socorre ela, explico que a encontrei jogada naquele estado, pago todos os exames que ela tiver que fazer, todos os remédios que ela precisar.
Passo a noite no hospital, sentado na cadeira ao lado da cama que ela está, sinto meu coração errar as batidas cada vez que penso que ela irá acordar, estou ansioso para vê seus olhos, quero sentir seu olhar sobre o meu, quero ouvir sua doce voz, será que é normal se sentir atraído por alguém que eu nem sequer conheço?. Se não for normal, eu aceito que sou louco.
No dia seguinte pela manhã, ela acorda se debatendo nervosa.
__Ei princesa, fica calma.- digo na intenção de acalma-la, e finalmente seus olhos encontra os meus, olhos da cor esmeralda mais lindo que já vi em toda minha vida.
__quem fez isso com você ira pagar muito caro.- acaricio seu rosto tentando lhe passar alguma segurança mas ela se encolhe.
__não tenha medo de mim, eu só quero cuidar de você, prometo que ninguém nunca mais lhe machucará dessa forma, serei seu anjo da guarda.- lhe faço uma promessa.
__Obriga..da- diz com sua doce voz frágil e volta a dormir.
A médica me informou que ela foi abusada, e pelos hematomas antigos que tem em seu corpo, tudo indica que não é a primeira vez que lhe machucam. Também fizeram um exame que constatou que ela está grávida de três semanas, então suponho que faz mais de um mês que alguém anda lhe machucando.
__Não acho que seja uma boa ideia contar da gravidez para ela agora, deixe ela se recuperar primeiro, por sua cabeça no lugar, quando ela acordar tenho certeza que ainda estará atordoada com as lembranças do que passou.- a médica concorda.
__Cuide bem dela, e do bebê, me mantenha informado sobre qualquer noticia dela.- aviso a médica logo após  sair do hospital, no caminho de volta para minha casa, tudo que eu consigo pensar é nessa garota, e o quão louco eu esteja por está deixando uma pessoa que eu nem sequer conheço dominar toda minha mente.

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