Capitulo 08.

Há dez anos atrás.

Sinto alguém me pegar no colo, tento abrir meus olhos mais estão fracos de mais, eu estou fraca demais para ter qualquer tipo de reação, todo meu corpo doi, a chuva forte caindo sobre meus machucados me faz arfar de dor.
Sou colocada Deitada no banco de um carro, aos poucos tento abrir meus olhos e vejo um homem dirigindo, não faço a mínima ideia de quem seja, e nem sei o que irá fazer comigo, meus olhos se fecha mais uma vez.

Ao acordar ainda com a vista meio zonza me deparo com um quarto branco com varias macas, os aparelhos que estão em mim, e percebo que estou em um hospital, a claridade da luz que entra no ambiente pela janela arde meus olhos, a tempestade já parou, e vejo que já é de dia.
Tento uma tentativa falha de me levantar, mas ao fazer esforço meu corpo todo doí, me desespero lembrando de tudo que me aconteceu nesses últimos dias, especialmente ontem.

__Ei princesa, fica calma.- uma voz grossa e calma ecoa pelos meus ouvidos, tento olhar para pessoa que me tirou daquela praça e me veio me socorrer, mais tudo que consigo focar é em lindos par de olhos verde.
__Quem fez isso com você irá pagar muito caro, eu te prometo.- sinto sua mão acariciar meu rosto e me encolho.
__Não tenha medo de mim, eu só quero cuidar de você, prometo que ninguém nunca mais vai lhe machucar dessa forma, serei seu anjo da guarda Princesa.
__Obriga..da.- sinto meus olhos pesarem e volto ao cair no sono.

As lembranças vem em minha mente, então era ele o homem que me ajudou, que me levou ao hospital e prometeu cuidar de mim, esses anos todos eu queria me lembrar pelo menos o rosto dele, mas naquele dia tudo que eu conseguia focar era nos seus olhos, poxa os seus olhos como eu não me lembrei, eu senti que o conhecia, depois daquele dia tentei saber quem ele era, mais ninguém do hospital sabia informação sobre ele, assim que eu estava melhor ele tinha sumido, passei uma semana no hospital particular tendo um dos melhores atendimento tudo pago por ele. Eu só queria ter agradecido por ter me ajudado, mas depois que eu estava lucida eu nunca mais tive notícias sobre ele.

__Obrigada, te todo meu coração, obrigada por tudo que você fez naquele dia, se você não tivesse me levado ao hospital eu nem sei o que teria sido de mim, estava tão destruída.- as lágrimas começa a descer molhando meu rosto, o nervosismo ao lembrar de tudo que passei me invade.
__Não chore, princesa.- Ele limpa minhas lágrimas.
__Eu preciso ir embora.- ele dá espaço para eu passar, saio daquele banheiro praticamente correndo. Odeio me sentir fraca perto das pessoas.

__Ei, tá tudo bem?.- Igor me abraça.
__Eu só quero ir para casa.- digo e ele assente. Vamos em direção ao seus pais para nos despedi.
__É uma pena vocês não quererem ficar mais um pouco.- Diz dona Edna me abraçando.
__Amei te conhecer, espero que venha mais vezes na nossa casa.- diz ela dando um sorriso carinhoso.
__Qualquer dia marcaremos um almoço em família.- James fala feliz.
Fico triste em vê-los assim tão alegres achando que eu e Igor temos uma relação, odeio está enganando pessoas que parecem ser tão boas.
__Querem ir mais cedo para aproveitarem a noite né pombinhos, logo os meus netinhos vem.- Dona Edna diz dando uma batidinha em nossas costas, Igor e eu nos olhamos constrangidos.
__Acho melhor irmos logos.- Igor diz e eu concordo.






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