5.23- Bardo
Enquanto Angel e Scott tentarem explicar para Stiles tudo o que sabiam que havia acontecido com a Lydia enquanto toda a alcatéia era atacada, Mya ia até o quarto da banshee.
Assim que a vampira entrou no quarto, Natalie se levantou totalmente irritada.
— Meu Deus... – Mya murmurou ao ver como Lydia estava
— Não! Saia daqui já! Não venha com esse "Meu Deus", vocês colocaram minha filha nessa situação! – Natalie falou andando em direção a garota
— Com todo respeito Senhora, você está mesmo querendo discutir comigo enquanto sua filha está desse jeito? Eu não quero brigar com ninguém, só quero ver como a minha... Amiga, está! – Mya disse, tentou ser o mais educada possível para falar com a mais velha, mas o olhar da mulher, o olhar de julgamento que a Martin tinha sobre ela, não a deixava ter tanta compaixão quanto deveria pela Natalie.
Tentou passar pela mesma, tentou chegar até Lydia. Mya queria ver como a ruiva estava, queria ver se teria um jeito dela sair daquela situação, saber como aquilo aconteceu. Ela estava catatônica. Ela tinha que melhorar.
Natalie, porém, empurrou a Argent em direção a porta. A força da mulher não era tão grande, mas pegou a ex caçadora de surpresa, a levando ao chão.
— Não finja se preocupar com ela garota, saia desse quarto imediatamente, vocês nunca mais a verão! Nunca mais! – Natalie gritou – Isso só aconteceu por causa de vocês!
— Não fui eu quem passou a genética Banshee para ela ou foi? – Mya perguntou se levantando do chão com rapidez – Você sabia do mundo sobrenatural e mesmo assim não falou com sua filha em momento algum! Tudo o que ela passou depois de ser atacada pelo Peter após o baile, você sabia o porquê aquilo estava acontecendo e mesmo assim decidiu ignorar.
A Argent deu alguns passos para frente, enquanto encarava a Martin. Ambas se olhavam com apenas um sentimento amostra: A raiva que uma sentia uma pela outra.
—Vocês a levaram em direção ao sobrenatural! Não finja se importar com ela, Mya! Não venha me dizer que a ama! Vocês são cruéis, vocês a inseriram nisso e agora ela está assim por causa de vocês! – Natalie gritou apontando o dedo em direção ao rosto de Mya
— Não fomos nós que a levamos em contato com o sobrenatural e você não tem o direito de falar que eu não me importo e não amo a sua filha! Você sempre soube do sobrenatural, você sempre soube o que ela era, pois sua mãe era exatamente a mesma coisa! Você poderia ter a ajudado desde o começo e mesmo assim preferiu fingir que não fazia ideia do que estava acontecendo, preferiu não ajudar sua filha! – Mya rebateu
— Porque eu não queria que acontecesse com ela o mesmo que aconteceu com a minha mãe! – Natalie cuspiu as palavras
— E isso mudou alguma coisa? Olha como ela está agora! – Mya gritou apontando para Lydia – Sua filha está ferida, sua filha está inconsciente e ao invés de tentar arranjar um jeito de a ajudar, você prefere colocar a culpa disso em outras pessoas. Agora me dê licença, quero ter certeza do que aconteceu com Lydia para conseguir a tirar deste estado.
Deu um passo ao lado para tentar passar pela senhora Martin, mas novamente foi impedida pela mesma.
— Não vai chegar perto da minha filha, vocês são todos perigosos. – Natalie falou grosseiramente
Os olhos da Argent imediatamente brilharam em seu tom amarelo, as veias que ficavam ao redor do mesmo se escurecendo e ficando visíveis a olho nu, as presas de Mya apareceram enquanto ela encarava Natalie Martin.
— Saia da minha frente, antes que eu lhe dê um motivo para temer o sobrenatural. – Mya a ameaçou
Natalie riu irônica.
— Isso não vai funcionar em mim garota, vou levar sua ameaça para a justiça e você vai ficar bem longe de toda a minha família atrás das grades. – a Martin retribuiu a ameaça
— Tente me denunciar após eu secar todo o sangue de seu corpo, não deixando nenhum pingo. É o que os vampiros fazem, não é mesmo? – Mya perguntou irônica
Passou pelo lado de Natalie, que mesmo após as ameaças tentou a segurar. Mya agarrou o braço da mais velha, a puxando para o lado e apertando uma veia que ficava perto da dobradura do cotovelo da mesma, a apagando.
A colocou no chão de uma forma que não a machucasse, não teria como a denunciar por aquilo se não tivesse nenhuma prova do que fez. Mya se aproximou de Lydia, segurando a mão da menina, que mantia os olhos abertos em direção ao nada. Parecia completamente em choque.
Sentiu seu coração se apertar ao ver a maneira como Lydia estava. Entendia a dor e a preocupação de Natalie por ver a sua filha daquela maneira, mas não queria ser tomada como culpada por aquilo. Só existia um culpado: Theodore Raeken.
Era ele quem deveria ser punido por aquilo. Era ele o verdadeiro culpado, o homem que quase matou Scott, Noah e Lydia.
— Não se vá, Lyd. – Pediu Mya em voz baixa, não conseguia não se lembrar de Allison quando algo como aquilo acontecia. Ela não conseguiu se despedir de sua prima, não conseguiu a salvar de sua morte, não conseguiu dizer um último "eu te amo" para a garota que vivia ao seu lado, odiava passar por algo parecido todas as vezes. – Por favor, precisamos de você... Eu preciso de você. Não me deixe antes de eu dizer que eu te amo.
Continuou olhando para a ruiva, não aguentou as lágrimas que vieram a tona quando não esboçou nenhuma reação. A morte era um ciclo vicioso, vinham sempre de maneira de repente, deixando diversas pessoas arrependidas por não conseguirem falar aquilo que queriam quando a pessoa ainda estava em vida.
Não queria admitir nem para si mesma, mas a Argent sabia que as chance de Lydia Martin morrer eram grandes.
Verificou a nuca da garota, ao ver os machucados teve certeza do que havia acontecido com ela. Teve certeza da culpa de Theo em tudo aquilo. Teve certeza que ele iria pagar pelo que havia feito.
(...)
Aqueles que estavam no hospital se reuniram em uma sala vazia pouco depois. Angelina estava cansada de tudo aquilo, estava cansada de ver todos aqueles que ela ama sofrerem. Todos ficarem entre a vida e a morte.
Não deixava de sentir um pouco de culpa em tudo aquilo, era como se tudo o que ela fizesse interferisse na vida das pessoas em seu redor. Mya, Lexie, Amaya, Madeline, Stiles, Scott... A vida de todos eles haviam mudado para pior após a garota entrar nelas.
Era como uma maldição que tinha certeza que não iria acabar até que morresse.
— Pode ser um efeito colateral do choque. – Sugeriu Parrish
— Não, Theo fez isso com ela. – Mya diz tentando não mostrar que estava abalada – Ela está catatônica porque Theo tentou entrar nas memórias dela.
Por mais que não quisesse mostrar o quão mal estava com tudo aquilo, Scott, Stiles e Angel perceberam no mesmo momento que a Argent apareceu. Apenas a forma como ela estava séria, já demonstrava muita coisa.
— Mas por que? – Melissa perguntou confusa – O que ele estava procurando?
— O que ele sempre procura... – Scott respondeu olhando para sua mãe – Uma vantagem.
— E o canalha sempre consegue isso. – Lexie murmurou
Parrish levou as mãos a cintura, enquanto encarava o grupo com quem conversava.
— E o que ele ganhou tentando matar o Stilinski? – Parrish perguntou
— Tempo. – Angel respondeu como se fosse simples, não tinha coragem para encarar nenhum de seus amigos, por isso olhava diretamente para o chão – Tempo para deixar Scott e Elizabeth sozinhos com o Liam, para que ninguém o impedisse de o matar. Tempo para tirar Stiles e Mya do jogo, para nenhum dos dois tentar me resgatar do incêndio.
— O incêndio na floresta? Você estava lá? – Melissa perguntou olhando para Angelina – Disseram que encontraram os restos de um corpo carbonizado na casa...
Angel fechou os olhos. Scott abriu um pouco a boca, olhando para Angel.
— Phillip... – Scott não conseguiu terminar a frase
— Theo nos prendeu na casa com tramazeira e ateou fogo. Não consegui o salvar. – Angel respondeu
Stiles olhou de Scott para Angel.
— Quem é Phillip? – Perguntou o Stilinski
— Era um bruxo que veio de Ohio com a Angel. – Respondeu Lexie
— Nós temos que acha-lo. – Parrish disse firme, se referiu a Theo.
Angel assentiu, finalmente levantando o olhar.
— Não é um pouco perigoso? – Melissa perguntou – Já que ele quase matou o meu filho....
Ela passou seu olhar por todos, se preocupação com todos ali. Eram amigos de seu filho, eram como uma grande família para ela.
Lexie negou com a cabeça, chamando a atenção de todos.
— Ele só fez aquilo com o Scott porque o drogou com aconito durante dias e tentou o isolar de todos do grupo. Manipulou todos eles para brigarem entre si e não ter ninguém com o Scott quando fosse atacado. – Elizabeth apontou para Scott, Stiles e Angel – Me deixou lá por achar que eu não conseguiria interferir na briga, eu realmente não consegui, mas ele quase perdeu uma luta comigo. Não me parece ser tão perigoso.
— O que ele não tem de força, tem de lábia. – Mya retrucou – Theo é inteligente e coloca as coisas a seu favor, não é por causa de uma luta quase perdida, que devemos não o julgar como perigoso.
— Ele disse que não queria o meu pai morto. – Relembrou Stiles
— E você acreditou? – Parrish perguntou
Mieczystaw negou com a cabeça, enquanto olhava para Angelina do outro lado da mesa.
— Ele disse onde meu pai estava, deve saber como salva-lo. – Stiles disse
Melissa o olhou indignada.
— E você vai fazer o que? – Perguntou a McCall – Falar com ele?
— Nós vamos. – Afirmou Mya – Ele vai querer ver Stiles, querer saber a reação dele. Ele não sabe que Scott e Angel estão vivos. Temos uma vantagem dessa vez, podemos armar uma armadilha para saber quais seus próximos passos e descobrir como curar Noah.
— Como vamos marcar esse encontro? – Lexie perguntou
— Não vamos, tenho certeza que ele vai atrás do Stiles, ele gosta de ver as pessoas sofrendo. Gosta de se sentir superior. – Angel respondeu – Ele vai até Stiles, mesmo que ele não o chame.
— Provavelmente vai até a casa dele. – Mya concorda – Nós precisamos ir até lá.
— Vocês podem ficar escondidos, enquanto nós três falamos com eles. – Sugeriu Elizabeth – Estamos em maior número, é a emboscada perfeita.
— Ele sabe que eu quase perdi meu pai, acha que Lexie perdeu Scott e que Mya está quase perdendo Lydia. Que nós todos perdemos a Angel. – Stiles disse pensativo – É a desculpa perfeita para estarmos um apoiando ao outro.
— Ele vai querer nos ver. – Mya afirmou – Precisamos ir para lá.
Todos estavam saindo da sala, a reunião havia acabado. Iriam seguir o plano que criaram, mas Stiles parou Angel antes da garota sair pela porta.
A morena olhou confusa para seu ex namorado.
— Obrigado. – Pediu o Stilinski – Por parar a briga que eu comecei com o Scott.
— Não precisa agradecer, eu faria de novo. – Angel deu de ombros
— Angel.... Me desculpa pela briga. Eu estava com a cabeça cheia. – Stiles pediu – Sabe, aconteceu tanta coisa nesses últimos dias... Tanta coisa! Quando eu matei o Donovan... Eu sabia que iria ser julgado por aquilo, sabia que as pessoas da alcatéia não matavam. Não tive coragem de contar para o Scott e quando ele descobriu... A reação dele foi pior do que eu imaginava. Muito pior, nem parece que estávamos falando sobre a mesma coisa, a mesma morte por defesa pessoal...
— Provavelmente o Theo contou outra versão para ele e você não quis dar a sua. – Angel comentou
— Você tava tentando me ajudar e mesmo assim eu gritei com você. – Stiles falou – Sei que isso não vai adiantar de nada, que eu fui um idiota... Mas, me perdoa, Ang. Eu odeio ficar brigado com você.
Angelina olhou para os olhos de Stiles, ela sabia que ele estava sendo verdadeiro com ela. Percebeu a dor que carregava em seu olhar, causada por tudo o que aconteceu nas últimas semana. Ele estava sofrendo tanto quanto ela, de maneiras diferentes, mas estava sofrendo.
— Claro que eu te perdôo, Stiles. – Angel diz – Errar é humano. – Deu de ombros – Mas vou querer saber da real versão do que aconteceu.
— Então, acho melhor eu falar agora... O jipe quebrou perto da escola e eu parei para o consertar...
— Com a chave de boca. No dia em que terminou comigo.
Stiles assentiu.
— Donovan apareceu e me atacou com os poderes de quimera que ele havia ganho... Ele tentou me matar. Mas consegui pegar a chave e bater nele, corri para dentro da biblioteca. – Stiles explicou – Lá dentro ele me achou, tentei fugir subindo em uma prateleira mas ele conseguiu me alcançar e minha única escapatória foi derrubar os canos dela para que ele caísse.
— E funcionou? – Perguntou Angelina
— Um deles passou pelo peito do Donovan e o matou na hora, tentei ligar para a polícia mas não consegui. O corpo sumiu logo em seguida e não tive coragem para falar qualquer coisa sobre isso com ninguém. – Stiles respondeu – Principalmente depois que me encontrei com o Sebastian...
— Você se encontrou com o Sebastian? – Angel perguntou, Stiles assentiu tristonho – Então foi naquele momento que ele te enfeitiçou!
Stiles a olhou surpreso.
— Você... Você sabe que estou enfeitiçado?
— Está óbvio, Sti! – Angel respondeu – Você tá exalando cheiro de magia e seu comportamento tá... Tá muito estranho comigo.
— Eu ia chegar nesse assunto agora. Angel, eu terminei com você em seguida. Era como se eu não fosse eu mesmo quando estava com você. – Stiles falou – Não depois daquele momento.
— Ele lançou um feitiço anti... – a voz de Angel se perdeu
— Anti o que? – Perguntou Stiles
— Anti-amor... Ele mexe com a mente e o coração das pessoas enfeitiçadas quando perto daquelas que amam... Ou amavam. Usavam bastante esse feitiço durante o século XVIII. Quando uma garota e um garoto – ou pessoas do mesmo gênero no geral – se apaixonavam por alguém de uma família rival. – Angel explica – Dependendo da força do feitiço, ele chegava a matar o amaldiçoado. O matava quando não dava certo, afinal, a magia, o caos, a destruição e o amor andam sempre lado a lado.
— Você não consegue o quebrar? – Stiles perguntou parecendo mais ansioso do que antes
Angel negou com a cabeça, ambos tinham o mesmo semblante triste um do outro.
— Não, apenas a magia de quem o enfeitiçou pode desfazer isso. – Angel respondeu
Stiles respirou fundo.
— Então, acho que estamos destinados às coisas ruins... – Stiles sussurrou em um tom ao qual Angel ainda conseguia ouvir – Afinal, o feitiço não funcionou 100% já que eu ainda amo você.
As borboletas no estômago de Angel – que jurava que tinham morrido na noite anterior – voltaram de repente. A surpresa estava estampada no seu olhar, mas o medo tomava conta de seu coração.
Aquela declaração mostrava-lhe uma coisa: Stiles poderia ser o próximo a morrer. Sebastian não era tolo, ele tomaria as precauções para os separar para sempre.
Elizabeth entrou correndo pela porta, respirando ofegante. Ficou confusa ao ver Angelina e Stiles tão perto um do outro, mas a atenção da Knight foi completamente para sua neta assim que a percebeu como ela estava nervosa.
— O que aconteceu? – Perguntou a híbrida
— Sebastian... – Lexie respondeu cansada
Foi preciso apenas do nome do homem, para que Angelina saísse correndo do hospital. O velho de cabelos grisalhos estava de pé, levitando perto de Scott – que ainda estava machucado por culpa de Theo – e Mya caídos não muito longe.
Provavelmente fazia uma ilusão para aqueles que não sabia sobre o sobrenatural não o verem fora do hospital, já que todos aqueles que passavam na rua ignoravam tudo aquilo.
O homem parecia pior do que o normal, parte do seu rosto estava mais enrugada e ele tinha várias marcas no rosto. Marcas originadas pelo tanto de magia que até pouco tempo carregava consigo.
— Quem eu estava esperando chegou. – Sebastian brincou ao ver sua neta
— Já chega! Seu problema não tem nada a ver com o resto da alcatéia. – Angelina rebateu
— Você roubou algo que era meu. – Sebastian anunciou, Lexie e Stiles chegaram nesse momento
— Apenas peguei de volta o que é meu, trouxe todo o caos para a sua verdadeira dona! – Angelina afirmou
— Não vai ficar com você por muito tempo. – Sebastian ameaçou
— Você quer minha magia? – Angel perguntou o encarando seriamente, seus olhos brilharam em tom roxo e assim como seu avô, começou a levitar. – Então vem pegar.
Não foi uma luta demorada, por mais que Angel tentasse bater em seu avô. O mesmo a lançava para longe com magia, os bruxos odiavam luta corpo a corpo.
Em menos de 20 segundos, Angel viu um jato da magia da criação vindo em sua direção. A corrente verde que a prendeu era dolorosa, o sorriso no rosto de Sebastian deixava claro que ele estava retirando a magia do caos novamente de Angelina.
Dessa vez, ela iria morrer mesmo. Sem mais ressurreição. Sem mais segunda chance.
Angelina sabia qual era a única coisa que poderia parar Sebastian, faze-lo desistir daquilo tudo. A única coisa que faria Sebastian parar de atacar sua alcatéia e qualquer pessoa de uma vez por todas.
O olhar apavorado de Angelina se tornou um olhar frio e amargurado enquanto ela levantava sua mão, o sorriso no rosto de Sebastian sumiu quando a magia que antes era verde se tornava roxa.
A híbrida ignorou todos os avisos que Phillip e Henry deram para ela até aquele momento, ignoraram que ter as duas magias em seu corpo a faria virar pó. A mataria. A única coisa que importava naquele momento era ter a certeza que Sebastian Knight morreria junto com ela.
Sebastian gritou quando a dor de ter a magia retirada de si mesmo o atingiu, toda a magia do caos era tirada do homem e transferida para Angelina. Até mesmo as que restaram nos feitiços que ele produziu.
Stiles caiu de joelhos no chão quando seus olhos brilharam em verde e uma aura da mesma cor saiu pela sua boca e foi em direção a Angelina. A garota sentia tanta dor quanto seu avô ao receber sua magia, mas não deixou de abrir um sorriso ladino. Toda aquela dor finalmente iria chegar ao fim.
Uma grande explosão mágica aconteceu, Angelina caiu no chão assim como seu avô. Elizabeth correu até ela no mesmo, momento. Seus olhos estavam abertos, seu coração estavam batendo, mas Angelina Hale Knight não tinha mais reação. Seus olhos brilhavam entre roxo e verde, mas a garota não estava consciente. Angel ficara catatônica assim como Lydia.
Sebastian não morrera, teve forças o suficiente para fugir enquanto Mya, Scott e Stiles se aproximavam para ver Angelina.
Naquele momento, Angel se sacrificara por todos aqueles que ela amava. Angel entrou na lista daqueles que estavam a ponto de morrerem.
(...)
Para Angelina Hale Knight, as coisas parecidas diferentes. Depois da grande explosão, a garota se viu perto ao Nemeton.
Olhou para os lados confusa, era um dia ensolarado. Os pássaros cantar, não parecia o Nemeton que viu horas antes. A confusão tomou conta da híbrida.
Não fazia ideia de como havia chego no Nemeton tão rapidamente.
— Angel? – Ouviu uma voz que não ouvia a anos
Quando se virou, a morena viu Emily Knight um pouco longe com um pequeno sorriso em seu rosto. Angel sentiu seu coração encher-se de alegria, sua mãe estava ali com ela.
Correu em direção a Emily e a abraçou. Sabia que só existia uma explicação possível para estar ali, abraçando uma mulher que morrera a dez anos.
Ela também estava morta.
— Mãe... – Angel sussurrou em meio ao abraço
— Você é uma garota muito corajosa, minha pequena. – Disse Emily apertando sua filha – Muito mesmo. Eu tenho tanto orgulho de você...
— Acredite, ela sonha em falar isso para você a muitos anos querida. – Uma outra mulher, com roupas mais antigas e o cabelo ondulado falou ao se aproximar. Angel se soltou do abraço de sua mãe e olhou para a mesma. – Adhara Knight. – Se apresentou – Sua avó.
Angel arregalou os olhos, a mulher tinha um ar jovial. Totalmente diferente do de Sebastian, olhou de Adhara para Emily algumas vezes.
— Eu morri... – Concluiu a mais nova da linhagem
— Não minha querida, você não morreu. – Emily disse – É complexo...
— Você está no estágio entre a vida e a morte querida e só você pode se decidir o que fazer a partir de agora. – Adhara falou para sua neta, chamando a atenção da mesma quando ouviu a descrição do lugar – Você está no Bardo.
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