Noir (II)
Na rua vitoriana
Asfaltada em pedras
Caminho comigo mesmo
No ar sem cor da noite
Neblina densa de cinema.
Fachadas antigas, gradeadas, pixadas
Me cercavam quando fui perseguido
À faca. Corri por minha vida
Junto de meu pai,
Quando surgiu outro assaltante!
Felizmente, chegamos ao nosso cortiço
E, passando por dois ferrolhos, entramos
Na imensa bagunça steampunk do recinto.
Era um sonho, então não sofria de medos.
Não me importava com aquele mistério
Mas era Ela quem eu esperava.
Sentia sua essência em todo lugar
Seus cabelos nos postes amarelos
Olhos nos céus, lábios nas facas.
Mesmo no sonho, não achava felicidade. Só noir.
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