Comando

Foram nessas colinas de JavaScript

Que me sentei desolado.

Estava de visita à nação das telas que pisca

Suas cores cínicas, hipnotizantes

Para a cabeça vazia que buscava solução.


Despeje meus sentimentos em C++

Pedi à máquina então,

Sua tela bloqueando a visão do céu.

Não posso fazer mágica, respondeu,

O algoritmo os roubou no caminho.


Escreva um poema sobre afeto usando Python,

Ordenei com veemência.

Que amor há no mundo onde se vive?,

Declarou em prosa rígida de náilon,

Todos que você conheceu são gifs artificiais.


Então crie um retrato em Java meu!

Implorei de joelhos, o teclado nas mãos.

É preciso repetir? Você já não existe.

Sua alma é uma colcha de retalhos

Gerada por mim, sujeita à Empresa.


Faça agora um poema sobre a nação das telas,

Ouvi dessa vez da Máquina um comando autocrático.

Qual linguagem de programação? Perguntei. Mão humana.

E obedeci, trabalhando das 8 às 17 com hora extra

Me sujeitando sem uma centelha de revolta.




Computadores fazem arte. Artistas fazem dinheiro.

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