43.Friable

Friable: easily broken into pieces or reduced to nothing.
—-----------------------------------------------------

Namjoon acordou aos pulos, com água gelada sendo atirada em si.

O rosto dele estava inchado, o olho direito mal abria e ele queria chorar ao sentir a dor latejante em seu êstomago.

— Acordou?

Uma voz disse em algum lugar.

As mãos de Namjoon estavam presas atrás dele em alguma coisa de metal, enquanto que seus pés estavam amarrados nas pernas de uma cadeira. Namjoon deu um grunhido, tentando esticar o pescoço para ver de onde a voz vinha.

Na sala mal-iluminada, um homem jovem, vestindo uma camiseta de botões branca com calças pretas, encaixava uma espécie de anel na mão, enquanto mantinha um jogo de facas perto de si em uma mesa larga.

Namjoon engoliu em seco ao ver a imagem, mas tratou de se acalmar. Aquela não seria a primeira vez que tentariam torturá-lo, ele já era um amigo conhecido de lâminas e alicates. No entanto, a sua agitação se deu por outro fator: o homem bonito era ninguém mais e ninguém menos que o temido Park Jimin.

O caçador ouvira as histórias sobre eles. Muitas histórias. A aparência deslumbrante que Park Jimin projetava sobre si era apenas uma capa para esconder suas trevas, uma armadilha para humanos tolos e desavisados. Ele não seria burro ao ponto de subestimar o íncubo, mas precisava dribá-lo para escapar de algum modo.

— E então, está confortável? Imagino que não muito, mas você já deve estar acostumado, né? — ele riu. — Ora, ora... vocês humanos nunca aprendem mesmo...

Namjoon manteve os lábios franzidos, enquanto seguia Jimin pela sala com os olhos. O íncubo retirou de seu estojo uma seringa agulhada e um frasco de vidro, de onde ele puxou um líquido transparente e viscoso. Ele tampou a agulha e a guardou no bolso da camiseta, arrastando uma cadeira de frente para Namjoon e se sentando na frente dele.

— Bem, comecemos os trabalhos, então. — ele ajeitou a coluna. — Eu pedirei com educação uma única vez, e espero que você não faça a idiotice de tentar me testar — Jimin limpou a garganta antes de prosseguir —  Por que a Igreja está atrás do Jungkook?

Namjoon não respondeu, mas aquilo já era esperado. Bufando, Jimin ergueu o punho e desferiu o soco inglês contra o rosto de Namjoon. Sangue espirrou nos azulejos.

— Entendi... você acabou de acordar, erro meu. Vamos tentar algo mais simples: qual o seu nome?

Namjoon ainda se recuperava do soco, que o atingira na têmpora com tudo, até que ele sentiu a facada no meio de sua coxa — ele gemeu, mordendo os lábios com força para abafar um grito.

— Não está se sentindo tão falante hoje, querido? Não tem problema, nós podemos mudar isso rapidinho. — Jimin deu um sorriso sarcástico. — Veja bem, eu ainda estou sendo tão compreensivo... Você não só nos perseguiu, como também ousou falar com o meu humano e ainda por cima tentou matá-lo? tsc, tsc... Isso foi uma péssima ideia.

Entre uma onda de dor e outra, Namjoon conseguiu emitir uma risadinha sôfrega.

— Todos vocês estão condenados. — disse ele com a voz fraca.

Jimin ergueu uma sobrancelha, forçando o cabo da faca na perna de Namjoon pouco a pouco com o dedo indicador.

— É mesmo? Uau, eu deveria começar as fazer as malas então, essa coisa de danação eterna é bastante sofrimento... — Jimin sorria enquanto ouvia os esforços de Namjoon para não emitir nenhum barulho, embora fosse totalmente visível como seu corpo se curvava sobre si mesmo e a careta desfigurante em seu rosto.

— Você é um dos durões... Já tive muita diversão com o seu tipo, vocês realmente se levam muito a sério com a coisa de "macho alfa" e afins... Mas, quer saber o mais engraçado? É que, basta apenas atingir o tendão de aquiles de vocês e, então, caem como coelhinhos. Eu me pergunto qual é o seu...

Namjoon o olhou através das sobrancelhas grossas, sentindo o suor e a sujeira se mesclando e entrando pelas feridas. Ardia pra caralho. Jimin havia parado de empurrar a faca, e era isso que o preocupava.

— E-Eu não sou afetado pelos seus... poderes imundos. — Namjoon declarou entre respirações.

— É o que veremos. Me diga, o que farei com você, grandão? Eu tenho uma coleção excepcional de facas, todas talhadas à mão, mas acho que você já estar acostumado a ter coisas enfiadas dentro de você, né? — ele deu uma risadinha. — Arrancar as unhas? Não... nem a melhor das manicures resolveria essa aberração aí. — ele bateu o dedo indicador sobre os lábios rosados, fingindo estar pensando.

— Ah, já sei! — ele retirou a seringa do bolso. — Desse você vai gostar, eu guardo apenas para ocasiões muuito especiais. — Namjoon encarou a seringa com os olhos arregalados.

Jimin arrancou a faca de sua perna com um puxão, e Namjoon não conseguiu suprimir um uivo de dor, muito menos conseguiu esconder o choque em seu rosto quando viu o líquido esquisito. "O que é isso??"

Aliás, ele também não estava preparado quando, após isso, Jimin destampou a seringa e a fincou dentro do corte de Namjoon, inserindo o líquido diretamente no músculo dele.

— Aargh!

— Dói muito, eu sei... Sabe o que é isso? Vou te contar. O que está circulando dentro de você agora é um unguento preparado a partir da solução do meu próprio veneno purificado.

Namjoon soltou um suspiro sôfrego ao sentir a solução oleosa preenchendo sua corrente sanguínea.

— Eu daria 30 segundos antes de começar a agir, mas eu garanto uma coisa: você vai sentir muita dor. — Jimin lambeu os lábios ao verificar a expressão de medo do homem. — Para o seu alívio, eu posso te curar sugando o veneno de volta para mim, mas você vai ter que me fazer uma coisinha antes...

O coração de Namjoon já começava a saltitar. Um calor queimante começava a tomar conta de seu corpo, ao mesmo tempo que sentia suas extremidades congeladas e rígidas. Ânsia de vômito subia da base de seu pescoço e fazia com que seus olhos quase virassem para trás.

Com a cabeça baixa, Namjoon murmurou alguma coisa.

Jimin, sem conseguir distinguir as palavras, se aproximou dele. E, quando o fez, Namjoon ergueu a cabeça e cuspiu em seu rosto.

— Queime no inferno, besta imunda!

Jimin deu uma gargalhada, limpando a bochecha com as costas das mãos. E, em seguida, desferiu uma onda de socos violentos no rosto de Namjoon.

Ele só parou quando não conseguia mais dissernir o rosto do homem do meio da carne ensanguentada. Ao final, ele segurou o queixo do caçador com as mãos e o olhou com desdém.

— Conversamos depois, gatinho, vou te dar um tempo para pensar. E Lembre-se: foi você quem escolheu isso. — E então virou-se e saiu, trancando a porta atrás dele e lançando um feitiço de silêncio na porta. Afinal, ele não queria que a casa inteira acordasse com os gritos do homem e nem que ele assustasse Jungkook.

Jimin não queria pensar muito nisso, mas era óbvio que ele estava com seu ego ferido por não ter conseguido ter quebrado o homem de primeira. Ele devia ter previsto isso, afinal, ele era um Templário, mas Jimin não se dava por vencido facilmente. E, ao final, ele sabia que era apenas uma questão de tempo: seu veneno era insuportável, nem o mais resiliente e viril dos homens durara mais do que algumas horas com em seu corpo. O caçador teria duas opções: ceder e contar para Jimin o que ele gostaria de saber, ou então morrer em agonia.

Seria um experimento interessante, no mínimo. E apesar de ainda não ter as respostas que queria, ele havia conseguido quebrar as barreiras mentais do homem o suficiente para conseguir duas informações " Kim Namjoon, de Tomar".

Já era noite quando ele saiu da sala e começou a ouvir os passos lentos de Jungkook saindo da floresta. Ele tinha meia hora até que o moreno chegasse, e ele estava coberto de sujeira.

***

Jungkook voltou para o chalé muito depois do entardecer, quando a única luz restante era proveniente das lâmpadas e tochas artificiais da pousada.

Ele abriu a porta da frente com cuidado, tirando os sapatos e andando na ponta dos pés para não fazer barulho. Porém, no momento em que passava pela sala para subir a escada, um abajur acendeu.

— Jungkook...? — disse Jimin, levantando do sofá com uma voz sonolenta.

O garoto deu meia-volta, assentindo.

Jungkook se preparou mentalmente para a chuva de perguntas e xingamentos, mas elas não vieram. Ao invés disso, Jimin apenas levantou calmamente e alisou o pijama azul de seda, pigarreando.

— Você deve estar com fome. Posso esquentar seu jantar?

— A-Ahn, eu não... — O pensamento imediato foi negar, mas jungkook não podia ignorar os roncos de protesto de seu estômago, ele estava faminto. E além disso, Jimin não parecia estar com segundas intenções, nenhum sinal de arrogância ou raiva. Jungkook se permitiu baixar a guarda. — Sim... por favor.

Jimin assentiu, indo na direção da cozinha. Jungkook o seguiu devagar, puxando uma cadeira da mesa de jantar, enquanto o loiro vasculhava a geladeira em busca de alguns tupperware de isopor (provavelmente do serviço de quarto do hotel).

— As croquetas não estão mais tão crocantes, mas o resto ainda deve estar bem gostoso. — Jimin lamentou. — Você vai gostar de comê-las com essa pimenta mais ardida, lembra o tempero do kimchi. — jimin balançou um potinho na direção de Jungkook, sem olhar para ele.

Jungkook tinha as mãos juntas à sua frente, olhando apenas para o tom escuro da madeira da mesa. Uma ânsia esquisita começava a infiltrar seus poros, ele não tinha certeza do que estava sentindo, era um sentimento muito diferente e mais complexo do que apenas mágoa e raiva — os únicos sentimentos que ele vinha tendo sobre Jimin.

Ter ele ali de novo, parecendo tão vulnerável — e, principalmente, sozinho com ele— fazia Jungkook se sentir esquisito. Ele tentou afogar aquilo para o fundo da mente, apertando os nós dos dedos.

Jimin não forçou nenhuma conversa. Os dois ficaram apenas ali, de costas um para o outro, enquanto só se ouvia o som do prato dentro do microondas. O íncubo o serviu com talheres e uma Dr. Pepper — seu refrigerante favorito — e se sentou na outra ponta da mesa sem falar nada.

O cheiro da comida era maravilhosa. De longe, o que mais se sobressaía era o cheiro dos queijos e temperos —Jungkook quis revirar os olhos. Ele deu a primeira mordida em puro êxtase, sentindo a massa das tortillas derretendo sobre sua língua.

O garoto tentou não fazer contato visual com o íncubo, embora ele estivesse tão claramente encarando Jungkook sem nem piscar. Após várias garfadas e alguns bons goles de refrigerante, o moreno não conseguiu se segurar mais.

— Hm, é... obrigado...

— Tranquilo.

— Antes, lá na floresta... eu sinto muito pelo modo como eu agi. Foi... estúpido.

— Está tudo bem.

Jungkook voltou os olhos para ele, confuso com a reação calma e indiferente de Jimin.

— Eu me coloquei em perigo e deixei todo mundo preocupado, foi infantil da minha parte, e eu entendo se todo mundo estiver puto comigo.

— Eles não estão, só estávamos preocupados. Que bom que você está bem.

— Jimin, qual é... fala alguma coisa. Eu sei que você quer me esganar, e eu mereço, foi muita burrice.

— Não, Jungkook. Eu tô falando sério. Hoseok contou o que aconteceu, o que você passou, nós nunca ficaríamos bravos por qualquer reação que você tivesse...

As bochechas de Jungkook queimaram. Mais do que nunca, ele se sentia a pior pessoa do mundo.

— Eu senti também, sabe... — Jimin limpou a garganta. — Deve ser por causa da ligação e tals... Apesar de eu não estar lá e não fazer ideia do que exatamente você encontrou... eu senti tudo.

Jungkook abriu a boca para falar, mas ele apenas gaguejou, tentando absorver o impacto daquela informação.

Os eventos em Montserrat mal haviam acontecido, e eles já tratavam o assunto como uma espécie de tabu. Depois das primeiras discussões efervescentes, ninguém mais comentou sobre o fato, talvez porque estivessem assustados, ou porque talvez, se continuassem falando sobre aquilo, eles estariam manifestando um "despertar sombrio" em Jungkook.

Se antes eles já o consideravam uma bomba relógio, Jungkook agora era todo um arranjo de dinamites prestes a detonarem e causarem um cataclisma global —  e os homens não queriam ser os responsáveis por isso.

A diferença entre medo e zelo era muito tênue, certamente estavam misturadas nesse momento, mas Jungkook próprio ainda tinha dificuldades em absorver tudo aquilo. Era quase como se ele não fosse ele mesmo, e estivesse vendo tudo pelos olhos de outra pessoa, como num filme. 

— Escuta... Eu sei que fui um completo babaca e ignorante com você, e eu não vou te pedir perdão porque eu sei que não mereço...

Jimin engoliu em seco.

— Mas... eu realmente me importo com você, Jungkook, e eu estou me esforçando ao máximo para ser a melhor versão de mim mesmo agora... Eu sei que devo parecer ridículo falando isso, eu passei dos limites várias vezes, errei muito com você e eu sinto muito. Tudo o que eu quero é te manter a salvo, porque eu te a-... Ahm, porque nós te amamos... Todos nós.

O loiro o encarou pela primeira vez com uma expressão que Jungkook jamais tinha visto.

— Você é importante, Jungkook, por mais que você não acredite. E você não é essa coisa, essa maldição... Você é muito mais, então... não desperdice sua existência por causa disso. Você ainda tem muito o que viver, e existem poucas coisas que eu odeio tanto quanto ver um potencial desperdiçado.

A raiva de Jungkook se desfizera como cinzas no vento. Havia algo no tom de Jimin como que insinuando que ele tinha mais a dizer, mas mudara de ideia no último momento. A perna do íncubo batia incessantemente debaixo da mesa. Jimin estava... nervoso?

— Jimin... E-eu não sei o que dizer. — Jungkook não fez esforço para esconder as bochechas rosadas. — Isso é muito repentino... Eu pensei... eu pensei que você me odiasse.

— Nunca cheguei nem perto disso. Eu fiquei sim muito irritado, eu juro que ninguém nunca conseguiu me tirar tanto do sério quanto você, mas... — ele negou com a cabeça. — Nunca senti nada próximo a isso. Sinto muito por te fazer sentir assim.

— Você realmente foi um babaca.

— Eu sei.

— Um escroto.

— Sei disso.

— Um grande filho da puta.

— Pois é.

— E você sabe que isso não muda em nada as coisas entre nós, certo?

— Sim. — ele suspirou, lamentando. — Eu ferrei com tudo, não tem justificativa pro que eu fiz. Eu entendo.

Jimin continuava olhando-o com uma ternura desconcertante. Jungkook balançou a cabeça, sem conseguir acreditar.

— Por que agora?

— Por quê?

— É, por que você decidiu me falar isso agora?

— Bem, eu gostaria de culpar a falta de tempo ou de privacidade, mas... a verdade é que eu estava aterrorizado, tipo... com medo de verdade...

— De mim?

— De você. Mas não é culpa sua. Taehyung disse algumas baboseiras sobre eu precisar trabalhar mais nos meus sentimentos e traumas reprimidos, mas, enfim, o que eu estou tentando dizer... — ele precisou parar por um minuto para tomar uma lufada de ar.

— O que eu quero dizer, é que antes eu não estava pronto para você, para ninguém, na verdade, e eu estive assim por anos. Eu ainda não sou um homem bom, sequer sou humano, mas eu estou tentando de verdade fazer a vida das pessoas ao meu redor um pouquinho menos insuportável...

Jungkook deu uma risadinha compadecida.

— E sim, eu estou falando sem parar como uma gralha e eu sinto muito por isso, eu só queria que você soubesse das minhas intenções e que eu nunca quis te machucar e eu realmente só queria que você ficasse bem e eu realmente sinto muito por tudo e... — Jimin interrompeu o fluxo intenso de palavras abruptamente.

A mão de Jungkook pousava suavemente sobre a dele.

— Está tudo bem.

Jimin encarou as mãos unidas em choque, e quando Jungkook percebeu que sua mão ficara ali por tempo demais, retirou-a, envergonhado. Ele limpou a garganta, se levantando da cadeira.

— É, bem, está ficando tarde.

Jimin também se levantou, ainda um pouco desnorteado pelo gesto inesperado.

— Sim... É... Bem... Eu esqueci de falar o motivo principal pelo o qual eu fiquei acordado, desculpe. — Jungkook olhou-o apreensivo na mesma hora.

— Nós conversamos e, amanhã, vamos sair daqui para uma ilha...

— Ok... e quanto tempo vamos ficar? — Jungkook assentiu com a cabeça, meio hesitante.

— É, como vou te dizer isso... Você vai... sozinho. — O rosto de Jungkook se contorceu em indignação. — Escuta, não é mais seguro andarmos num grupo tão grande, o homem que te atacou hoje é um membro da Igreja, Jungkook, não um mercenário qualquer, mas um assassino contratado especialmente para te caçar e...

Ah, Jungkook tinha quase se esquecido disso.

— Espera, vocês vão me deixar sozinho? — o tom em sua voz era de raiva, ele havia sido traído. — E isso já está certo? Vocês nem pensaram em, sei lá, me consultar?!

— Escuta, isso é para o s...

— Não, Jimin, escuta você! Como vocês podem traçar todo um plano pelas minhas costas, sem nem falar comigo, como se eu fosse algum bicho enjaulado sendo enviado pra algum tipo de prisão maluca? Quem você pensa que é?!

Jimin deu uma risada nervosa, piscando.

— Bem, parece que você não está entendendo...

— Não, eu entendi muito bem. Mesmo depois de tudo o que passamos, que eu passei, vocês ainda insistem em me tratar como um objeto sem vontade própria. Eu não aceito mais ser controlado, e eu estou cansado de abdicar da minha liberdade pelo o que vocês acham que é o certo pra mim!

Os dois ficaram em silêncio por um minuto, com os peitos arquejando em silêncio.

— Essa discussão é estúpida. — Jimin finalmente falou, os músculos ] tão tensionados que as veias pareciam que iriam estourar a qualquer momento. Toda a emoção se esvaíra de seu rosto e ele se tornou apenas uma casca oca diante de Jungkook.

— Pode apostar que é.

— Amanhã é outro dia, e espero que até lá você reveja esse seu temperamento irracional e infantil.

— ...

Jimin deu meia volta e saiu sem esperar a resposta, batendo os pés escada acima.

Jungkook, por outro lado, não conseguia nem pensar em dormir em um momento daqueles. Ao final, ele decidiu que usaria toda aquela energia para algo útil e decidiu arrumar a bagunça da cozinha.

O jantar, que antes o satisfez completamente, agora tinha um gosto azedo em sua língua.

Ele estava prestes a começar a lavar os pratos, quando ouviu um ruído esquisito vindo da parte detrás da casa.

"Mas o quê...?"

-------------------------------------------------------
Oi gente, não me xinguem, sou apenas uma camponesa narrando a história desses gay, n tenho culpa se eles só fazem merda ok 😔

Como sempre, fav e compartilhem a fic se tiverem gostado pra me ajudar a alcançar mais leitores. Beijos e até a próxima semana.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top