23. Vad

Vad: wild, untamed, uncontrolled, savage.

tw: violência extrema, mutilação, conteúdo pesado, não leia se for sensível. Vou deixar uma marcação (*) para sinalizar o momento em que a leitura fica pesada, e deixarei um breve resumo nas notas finais dos acontecimentos para quem não se sentir confortável em ler. Devidamente avisados, boa leitura!
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Flashback

Tudo acontecera há muito tempo.

Recém saído dos círculos do inferno, o íncubo estava à procura de algo diferente, algo que entorpecesse... Não, não, que revirasse seus sentidos.

Não o leve a mal, o inferno tinha suas vantagens. O segundo círculo sempre fora um dos mais populares entre os demônios, já que este era o melhor lugar a ir se estivesse afim de uma bebedeira ou de uma boa dose de perversão. Fazendo sol ou fazendo chuva, Park Jimin sempre se manteve cercado de bestas de todos os lugares, bebidas de todos os tipos dispostas para si, ópio da melhor qualidade. O cheiro de sexo era praticamente constante no ambiente e isso era o que ele mais gostava.

Dentre sua família, Jimin era o único íncubo. Suas irmãs eram dezenas, todas súcubos,  passavam a maior parte de seu dia ensinando ao loiro as coisas boas da vida ou então perturbando as almas que ali desencarnavam. Pobres coitados, sempre pensando ter chegado ao paraíso, belas mulheres por todos os cantos, risadas, luxúria em seus olhos, o clima sempre festivo, era tudo o que um homem humano poderia querer, eles nem desconfiavam.

O loiro se lembrava muito bem da primeira vez que vira um deles. Sempre chegavam perdidos, desnorteados, chamando por ajuda. Suas vozes soavam aos demônios como sinos avisando a hora de comer. Em poucos segundos, dezenas de bestas os cercavam, dando sorrisos ladinos, deixando que suas mãos passeassem pelo corpo todo, avaliando, deixando-os confortáveis no meio de tantos estranhos.

Eles eram sempre levados ao centro do sítio, trazidos sobre liteiras ornamentadas com ouro e símbolos demoníacos, que sempre passavam despercebidos no meio de toda a euforia. Eram tratados como se fossem deuses, acenavam durante todo o caminho e se alegravam ao ver a hospitalidade das bestas, por mais que entendessem pouquíssimo de sua própria situação. Quando chegavam ao coração do círculo, eram totalmente embebedados, alimentados com frutos afrodisíacos, nos corpos passados óleos perfumados e brilhantes, colocados sobre holofotes e se transformando, imediatamente, na atração principal do evento.

E no momento certo, depois de terem servido a seus devidos propósitos, após ficarem grogues e com a consciência limitada a um fio de cabelo, seus corações eram retirados de seus corpos a sangue frio, bem diante de seus olhos. As bestas entravam em êxtase com os berros desesperados, esfregando o sangue fresco em seus corpos, vibrantes, beijando como animais. Esse era o ápice do dia, o momento em que todos se sentiam vivos, embora não fossem mais do que carcaças movidas por instintos selvagens.

Jimin viveu ali desde os primórdios de sua concepção até a fase de seu amadurecimento, não se diferenciava de nenhum dos demônios e tampouco se sentia melhor ou mais especial que qualquer um deles. Por muito tempo, o íncubo não precisou de mais nada, aquela rotina era o suficiente, até que, em algum momento, deixou de ser. Park não sabia dizer o que era, um incômodo, um pressentimento, uma falta. Ele até visitara outros círculos, fizera outros amigos, conhecera os mais variados tipos de torturas e até se mantivera entretido por algum tempo, mas, ainda sim, não era o suficiente.

E então, ele decidiu sair. O íncubo não havia sido o primeiro, muito menos seria o último a ter a ideia de explorar o plano terrestre, mas ele se sentia inegavelmente mais potente por ser o primeiro de sua família a fazê-lo. O sentimento de liberdade era ótimo, Jimin se sentia ousado, confiante, nada poderia segurá-lo.

Mas, para ser sincero, a Terra não lhe pareceu muito distante do inferno. Pelo contrário, o demônio percebeu que os humanos tinham a mesma essência destrutiva, o mesmo instinto selvagem que preenchia as bestas, eles não eram tão diferentes assim. E apesar de todas as diferenças, como o céu acima de sua cabeça, a falta de todas as pessoas que conhecia e a maior vulnerabilidade de seu corpo, ele se sentia em casa.

Desde o primeiro momento, Jimin aproveitou o máximo que pôde. Matar era tão fácil quanto respirar, tão natural quanto sentir o calor do sol sobre sua pele. O sexo, diferente de tudo que ele já havia experimentado, ele percebeu bem rápido o quão vulneráveis os humanos ficavam em sua presença.

Poucos meses depois de sua chegada, ele andava sem rumo pelas ruas de algum lugar na Europa. A noite era sempre o momento mais esperado pelo íncubo, já que ele sempre se sentira atraído pela escuridão e os horários dos estabelecimentos humanos sempre se estendiam até o amanhecer. As tabernas nunca deixavam que faltassem canecas nas mãos dos fregueses, as padarias preenchiam a vila inteira com o cheiro de guloseimas frescas, e os bordéis...

O demônio sempre se deixava ser atraído por aquela luz vermelha.

Na porta, uma mulher pousava com um cigarro entre os dedos esguios. A alça do vestido branco caía sobre um dos ombros, revelando um pouco mais de sua pele morena. Os pés estavam descalços, um deles se escorando na parede suja de tijolos, enquanto ela se deixava ficar numa posição mais relaxada.

— Está perdido? — A desconhecida tragou o cigarro, encarando o demônio. Jimin demorou alguns segundos para perceber que ela falava com ele. O homem deu um sorriso preguiçoso, se aproximando.

— Talvez.

— As ruas são perigosas, você não deveria andar por aí se não souber aonde quer chegar. — A mulher puxou a franja para longe de seu rosto, deixando os olhos cor de âmbar à mostra.

— Eu sei me defender muito bem, não se preocupe. Só estou procurando um pouco de aventura numa noite tediosa como essa.

—  Se você está afim de diversão, veio ao lugar certo. Por que você não entra um pouco comigo, hein? Tenho certeza de que você iria se surpreender com o que eu posso fazer...

— Ah, eu tenho minhas dúvidas. Não devem ter te contado, mas eu já visitei esse bordel outras vezes, já consegui ótimas companhias aqui. — Ele deu uma risadinha, vendo a mulher passar a língua entre a bochecha.

— Bem, eu garanto que sou muito melhor do que qualquer outra que você já teve, eu sou muito mais experiente.

— E no entanto, eu nunca tinha te visto aqui antes. — O íncubo comentou, reparando na posição ligeiramente mais tensa da morena. Ela jogou seu cigarro dentro de um copo, alisando o vestido e limpando as mãos.

— Chega de conversa furada, você vai dormir comigo ou não? — Ela apoiou uma mão na cintura, se colocando diante da porta de entrada.

— Como você quiser, Ma cherie. Mas antes, eu poderia pelo menos saber qual é seu nome? — A mulher revirou os olhos, fingindo pobremente que os flertes de Jimin não a haviam afetado.

— É Rebecca, mas é só isso que eu irei te dizer. Agora vamos logo com isso... — O íncubo deu um sorriso contido, era sempre divertido ver como até a mais dura das mulheres se desmontava em pouco tempo diante de si.

Sem surpresas, a noite se seguiu exatamente do modo que o íncubo esperava. De fato, ele não havia tido nenhuma má experiência com humanos, mas a morena havia feito um lado diferente seu despertar, Jimin se animava tentando adivinhar em quanto tempo ela se apaixonaria por ele, era como um desafio. De imediato, ele sentia ter feito progresso, embora a Rebecca tivesse se contido ao máximo diante de suas investidas e o tratado como qualquer outro cliente.

Mas era óbvio, qualquer pessoa com um olhar um pouco mais observador poderia confirmar que havia uma conexão entre os dois que ia além de algo de uma noite só. Por isso, Jimin continuou voltando, continuou alimentando a humana  com todos aqueles flertes e carícias e, ao mesmo tempo que ele conseguia cada vez mais dela, a mulher também conquistava um pouco mais de seu apreço a cada vez que se encontravam.

Rapidamente, uma sessão se transformou em duas, o sexo pontual e sem amarras foi substituído por horas deitados num colchão puído e imundo apenas conversando, observando a troca do sol e da lua por uma janelinha minúscula no canto do quarto. O demônio gostava de como suas mãos pareciam tão grandes em relação às dela, e ela amava como se sentia protegida quando estava com ele.

Com o tempo, suas visitas ficavam cada vez mais frequentes, e ela sempre demandava mais. Mais de seu afeto, mais de sua presença, mais de seu corpo, mais. Jimin então percebeu que as coisas pareciam estar começando a fugir de seu controle, por isso decidiu parar de soltar seus feromônios, não usava mais nenhuma de suas habilidades de íncubo em sua presença na esperança de que isso fosse acalmar os ânimos.

Não era normal que um íncubo mantesse relações por tanto tempo com uma humana, o fluxo de energia que emanava de seu corpo para o dele era enorme, insustentável, mas, mesmo assim, ele insistia em continuar, se apoiando no fato de que, em teoria, os efeitos seriam mais brandos se ele reprimisse sua natureza demoníaca.

Infelizmente, para seu desagrado, nada disso aconteceu. Quanto mais ele tirava, mais ela queria, mais ela necessitava. O sexo ficara brutal, ela mordia, arranhava, arrancava sangue de si e o encarava como um animal faminto, e nunca era o suficiente. Seu corpo havia sido reduzido a uma exposição de marcas roxas, muitas feitas pelo loiro, mas outras, feitas por ela mesma. Amarras, chicotes, mordaças, tudo poderia ser usado, ela já não reconhecia mais os limites do próprio corpo.

Preocupado, o homem sabia que não havia mais como ignorar a situação. As coisas só haviam piorado, Rebecca parecia cada vez mais doente, mais vazia, e ele sabia que tinha errado ao brincar com seus sentimentos. Em sua cabeça, só havia uma alternativa, se afastar completamente, deixar que ela se desintoxicasse, que se esquecesse dele, e assim a vida voltaria ao normal.

Ele sumiu. Por duas semanas, se manteve completamente afastado daquela área da cidade. Jimin planejava sair dali, mudar de ares, ele definitivamente precisava de um tempo para repensar z sua relação com os humanos.

(*)

Sua casa ficava no final de uma área residencial, tranquila, com sons de pássaros e vacas pastando ao fundo. Era uma fundação de madeira nobre com tudo que ele precisava, emprestada de um fazendeiro sem filhos que havia acabado de morrer de pneumonia, uma verdadeira tragédia. Pelo medo da doença, nenhum de seus vizinhos mais próximos costumava incomodá-lo, então, ao ouvir uma batida na porta, Jimin ficou confuso.

— Quem está aí? — Sem respostas. Jimin aguardou alguns segundos, mas vendo que não havia mais nenhum barulho, voltou a arrumar suas malas, sem dar mais importância.

Passados alguns minutos, o loiro ouviu o barulho de algo se quebrando na parte de trás da casa. Ele sentiu, pela primeira vez, um calafrio percorrendo todo o seu corpo, eriçando seus pelos. Sua mão ainda repousava inerte sobre a mala, o homem mordeu o interior de seus lábios antes de se convencer a ir ver o que era.

Ele caminhou calmamente, sentindo o peso de seus próprios pés sobre o piso de madeira. O que estaria em sua casa numa hora dessas da noite?

O homem abriu a porta dos fundos, se deparando com o breu da noite. Seu pé pisou em algo diferente, terra. Seus vasos de planta estavam quebrados, os cacos espalhados pelo chão. Mas que porr...

A visão periférica de Jimin captou algo se mexendo entre as árvores.

— Quem está aí? Apareça! — Nenhuma resposta. No entanto, o vento da maré bateu, carregando consigo os cheiros do ambiente.

O aroma familiar atingiu seu nariz, e suas narinas se dilataram imediatamente em reconhecimento à figura.

— Rebecca, é você quem está aí? — Só podia ser ela. E então, uma silhueta se destacou em meio às árvores, finalmente se revelando.

Os mesmos pés descalços, um outro vestido, esse parecia ainda mais desgastado do que aquelas que ela costumava vestir. Pouco se via de seu rosto, coberto por camadas densas dos cachos negros.

— O que você está fazendo aqui a essa hora? Como você descobriu onde eu morava?

— Você não está feliz em me ver, amor? — Ela perguntou, a voz fraca, quase inaudível. Jimin forçou sua mão contra o batente da porta, tentando descarregar sua ansiedade. Ele andou alguns passos à frente, ainda mantendo uma distância segura entre eles, apenas tentando enxergá-la melhor.

— Você não respondeu às minhas perguntas... — Jimin tentou usar de seus dons de visão noturna, mas estava fraco demais, já estava na hora de se alimentar de novo.

A mulher se deixou aproximar um pouco mais, iluminada parcialmente pela luz da lua. Os olhos de Jimin se arregalaram no mesmo instante.

Seu rosto estava pálido, quase roxo, os lábios secos e rachados, bolsas escuras sob os olhos. O cabelo opaco, sem vida, pesando contra seu rosto. Mas isso não foi o que lhe assustou, não, havia algo a mais para se preocupar. Dos braços estendidos de Rebecca, dois cortes verticais abriam seu antebraço, o sangue deixando um rastro rubro atrás de si, na sua mão, ela segurava um pedaço de um vaso.

— M-Meu deus, o que aconteceu?? O que são esses cortes???

— Elas são para você, Jimin, você gostou? — Ela deu um sorriso amargo, as lágrimas descendo pela face. — E-Eu sei que falhei em demonstrar o quanto eu te amo, eu errei em hesitar. Essas marcas, elas são meu sacrifício para te provar quão devota eu sou a você.

— Não, não diga isso, por favor...

— Eu farei o que você quiser, eu sou totalmente sua. — O líquido carmim não parava de correr, manchava seu vestido, tingia a grama de vermelho, já não era possível nem distinguir a pele por baixo de tudo aquilo.

— Rebecca, não, eu nunca quis isso. Você precisa de ajuda, precisamod te levar num médico. — Jimin desceu as escadas, sem desviar os olhos uma única vez da mulher.

— Ajuda? Eu não preciso de ajuda, eu só preciso de você... Você não entende? Eu só tenho a ti. Não posso mais viver como eu era antes, não agora que eu achei minha alma gêmea.

Jimin tentou um sorriso, estendendo a mão para a garota.

— Largue esse caco, nós precisamos enrolar seus braços em algum tecido, ok? Vai dar tudo certo, venha aqui. —  Inicialmente, a garota pareceu apreciar o gesto, olhando suas mãos com ternura, mas ela logo recolheu sua mão, dando um passo para trás.

— Não... Você não está me ouvindo, não é? Por quê você não entende?? — Mais lágrimas começavam a despencar de seu rosto. O aperto sobre a peça de cerâmica aumentou, abrindo um rasgo na palma de sua mão direita.

— É lógico que eu te entendo, eu só estou tentando te ajudar...

— O que você sente por mim? — Jimin travou no lugar.

O que ele deveria fazer? Ele gostava de sua companhia, eles tiveram bons momentos, mas o que eles tinham definitivamente não era amor. Mas seria a mentira o melhor caminho? Ele tinha que escolher as palavras com cuidado, o íncubo não queria lhe dar falsas esperanças e piorar as coisas.

— É claroque que eu gosto muito de você... — Jimin tentava achar as palavras corretas, tentando pensar em qualquer coisa fosse acalmá-la, mas seu nervosismo impedia-o de raciocinar claramente. Ele só pensava em tirá-la dali e conseguir ajuda o mais rápido possível. Mas no momento em que as palavras saíram de sua boca, ele entendeu que não eram essas as palavras que Rebecca queria ouvir.

Sua expressão pareceu despencar e, em meio a soluços, a garota ergueu o caco na altura de seu pescoço, deslizando a lâmina afiada sobre a carne exposta.

— NÃOO!!!! — Jimin jogou seu corpo sobre o dela, tentando arrancar o caco de sua mão. Infelizmente, o impacto só fez com que o objeto atravessasse o local mais rapidamente, abrindo uma fenda no local todo.

Desesperado, Jimin comprimiu suas mãos sobre o pescoço, tentando conter o sangramento. O líquido quente corria pelos seus braços, o cheiro adocicado característico fazia seus olhos revirarem em resultado à fome sustentada durante todas aquelas semanas. Os olhos da morena estavam entreabertos, o corpo dando leve espasmos conforme ela começava a se engasgar, o gosto metálico era a única coisa que conseguia sentir.

— Não, Rebecca, você não pode morrer! Por favor, eu sinto muito, eu não queria... — O rosto do íncubo se encontrava molhado, ele tremia, sem ação.

— J-Jimin... eu... te... amo.

E assim, seus olhos se tornaram opacos. A respiração cessou, a tensão de suas sobrancelhas desapareceu, o calor de vida que sempre queimou em seu interior já não existia mais. Os espamos estacionaram, sangue pingando de sua boca e de seu nariz.

— Não! Acorda! Pare com isso! Por favor! Você não pode morrer, não assim... Eu sinto muito Rebecca, eu não vou mais te abandonar, me perdoe...

Ele abraçou o corpo sem vida da mulher, enquanto o seu próprio balançava continuamente numa tentativa de se acalmar.

Jimin não sabe quanto tempo ficou ali, agarrado a ela. Mas, em algum momento, a fome aumentou, tanto que seu estômago se contorcia, fazia doer e estremecer cada um de seus ossos. Hesitante, ele levou uma de suas mãos até sua boca, e ele não pôde se segurar quando o gosto doce preencheu seus sentidos.

— Não, eu não posso... — Ele disse, chorando. Seu peito doía, ele arquejava, tão fraco quanto um inseto, os olhos ardendo ferozmente em dourado e fazendo sua pele queimar.

— Eu não quero, não agora... — Naquele momento, ele tinha tanto controle de sua forma feral quanto uma criança. E no segundo em que suas amarras mentais afrouxaram, aconteceu.

(* Fim da cena)

Jimin acordou no dia seguinte totalmente sem roupas, coberto de sangue e outros tecidos indistinguíveis, jogado de qualquer jeito sobre a areia de uma praia, ciente apenas de uma única presença que existia apenas em sua cabeça.

Quão bom é finalmente te conhecer, Jimin.

Sem saber, ele havia ultrapassado um limite, cometido um erro que nunca poderia ser perdoado. Ações têm consequências, e as dele haviam despertado lados em si que ele nem mesmo conhecia, cravando estacas tão profundas em seu coração que, mesmo depois de séculos a fio, ainda seriam sentidas por ele em seu interior, fazendo questão de lembrá-lo da dura verdade a qual ele tentava escapar. Park Jimin era um monstro.

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Resumo dos acontecimentos: Jimin se isola em sua casa, sem contato com nenhum humano, planejando ir embora da cidade. Rebecca aparece e, consumida por sua obsessão por Jimin, sofrendo efeitos graves decorrentes de sua relação com o demônio, a mulher acaba se matando em sua frente. Jimin, sem conseguir salvá-la, fica terrivelmente arrependido e chora em seu leito de morte. Com a fome a níveis altíssimos, a forma feral de Jimin toma conta de sua consciência ele acaba se alimentando de seu sangue e carne.

Oioi gente, desculpem a demora. Esse capítulo é um dos mais pesados da obra inteira, o tom realmente sobe bastante aqui, e eu me esforcei bastante para não deixar ele totalmente sórdido. Para aqueles que pularam as cenas, espero que o resumo tenha ajudado.

Como sempre, todo apoio é importante. Deixem uma ⭐️ se gostaram do capítulo :)

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