2. Abience
Abience: the strong urge to avoid someone or something
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6h da manhã. A luz já passava por entre os espaços da persiana, tomando o espaço que antes pertencia à penumbra.
Jimin abriu os olhos preguiçosamente, fazendo um grunhido ao tampar o rosto contra um raio de luz particularmente chato que machucava seu olho ainda sensível.
O loiro espreguiçou-se. Esticou-se até a mesinha de cabeceira para alcançar seu celular que ainda tocava o alarme. Onde eu estava com a cabeça quando escolhi 'The Monster' da Rihanna como despertador??
Indo em direção ao banheiro, Jimin pode ouvir seu colega já na cozinha, ouvindo o que parecia ser o noticiário. Taehyung não acorda antes da 5° tentativa, será que ele sequer dormiu?
Após um banho rápido, o loiro decidiu vestir um de seus ternos mais formais, este era completamente cinza, senão por uma camisa social preta que contrastava com o resto do traje. A roupa era feita sob medida, abraçava cada uma das curvas de Jimin com ênfase em sua cintura e suas coxas esguias.
Jimin deu mais uma olhada no espelho antes de dirigir à cozinha.
"Essa manhã, 3 corpos foram achados totalmente mutilados no distrito de Gangnam, a polícia de Seul está trabalhando em conjunto aos agentes federais na investigação da onda de homicídios que tem assolado o estado. Fiquem ligados agora para a previsão de tempo."
— Bom dia, bela adormecida! — disse o moreno, dando um sorriso malicioso enquanto batia o que parecia ser uma vitamina no liquidificador.
Ainda atordoado pelo horário, Jimin sentou-se num banquinho e, apoiando um braço na bancada de mármore, não deu outra resposta ao amigo além de um dedo do meio, provocando uma risada no outro.
— Taehyung-ah, o que você está fazendo? — O demônio parecia particularmente radiante hoje, apesar de estar visivelmente pálido e com um físico abatido.
— O que você acha? Enchendo o estômago, óbvio. Não consegui dormir por causa da fome, aqueles bolinhos de ontem não me fizerem bem, vomitei tudo. Acordei 4h da manhã e desde então tenho me empanturrado com tudo que acho na despensa. — Taehyung dava longas goladas de sua vitamina enquanto conversava com Jimin.
—Se você fizesse a contagem certa dos seus comprimidos isso não estaria acontecendo.
Enquanto buscava um copo para si, Jimin reparou no estilo da roupa do amigo, muito casual em contraposição ao estilo usual de Taehyung, um vitoriano moderno. Sua calça jeans preta contrastava com sua camisa de botões listrada em cores vermelho e amarelo dando-lhe um ar demasiadamente jovial.
— Tae, eu te conheço a mais anos do que eu possa contar. Você estava me enganando bem dizendo que tudo isso é apenas fome. Mas agora, vendo esse caos visual e essa ansiedade toda, eu tenho certeza de que Min Yoongi é o culpado disso. — Jimin cruzou os braços e se encostou no apoio do banquinho, dando um olhar desafiador ao moreno como dizendo 'change my mind'
O maior ficou alguns segundos em silêncios antes de responder.
—Touché ! — Taehyung bufou em reconhecimento à sua derrota, sendo lido perfeitamente pelo amigo. — Em minha defesa, isso não é só por causa dele! Ok, ele me disse que eu ficaria bem de jeans, mas todo mundo fica... Ok, ele também disse que eu ficava bem de cabelo partid-
— Kim Taehyung!
— O quê???
— Não me diga que você está apaixonado agora pelo nosso traficante, por favor!
— Ele não é tão ruim assim, Min. Outro dia ele até respondeu minha mensagem... com um dedão pra cima... mas ele está tentando, ele só é meio introvertido, nada que eu não resolva! — Taehyung contava alegremente, cantarolando uma música enquanto Jimin parecia estava prestes a ter um surto.
— Por Lúcifer, quantos bad boys vão te fisgar até você aprender?? Você tem mais de 500 anos, tome algum juízo. — O íncubo se levantou e se direcionou até um espelho circular para ajustar a gravata de seu terno.
— Desculpa aí se eu tenho uma vida amorosa, ao contrário de você, Vovô. — O menor se virou para ele no mesmo momento, fuzilando-o. Taehyung apenas ignorou-o e buscou sua maleta, os dois já se encaminhando até a porta.
— Eu juro que se você me envergonhar hoje eu farei questão de te matar pessoalmente.
— Nah, você não vive mais sem mim. — Era verdade.
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Os pontos de venda de Yoongi costumavam ser em estabelecimentos comerciais populares, locais que não chamavam atenção indesejada, mas que permitiam fácil acesso daqueles que o procurassem. Os 2 demônios, entretanto, eram um caso especial.
Jimin e Taehyung sempre eram recebidos pessoalmente por Yoongi no lugar que ele chamava de 'Centro de Ações'. Basicamente, um complexo de prédios sofisticados afastados da metrópole que serviam de fábrica para todo tipo de drogas e também para pesquisas e questões administraticas da empresa. Ao longo dos anos, Yoongi construiu seu próprio império na indústria farmacêutica e, com ajuda de alguns amigos do submundo, revolucionou a indústria, se tornando um dos principais rostos ao se pensar em medicamentos. Devido à sua importância na economia interna e na exportação de commodities, o governo coreano não via motivos para investigar quaisquer denúncias de tráfico contra o mesmo, não importando a confiabilidade das fontes.
Chegando lá, o chofer estacionou o carro em frente à entrada comercial, onde entravam e saíam diariamente centenas de empresários e investidores. A porta principal era inteiramente de vidro e se abria no meio, sendo ornamentada por um arco de mármore branco em sua volta e acompanhando duas estátuas de anjinhos, uma em cada lado da porta. Além disso, do carro até a entrada, estendia-se um tapete branco felpudo, destacando-se em meio às diversas plantas exóticas dos canteiros, trazidas de viagens do empresário no exterior. Exibido, pensou Jimin.
Assim que pararam na recepção, acompanhados pelos guarda-costas, uma humana os acompanhou elevador acima até o penúltimo andar,sendo este exclusivamente para uso de Min Yoongi, com salas de reunião privadas, salas de descanso e de pesquisas e até um quarto inteiramente mobiliado, já que o homem acabava passando muitas noites acordado trabalhando ali.
Uma placa ornamentada exibia um 'Min Yoongi - Presidente' em letras douradas e estilizadas. Jimin não se conformava com o tamanho do ego do humano.
Yoongi abriu a porta prontamente, erguendo os lábios timidamente num aceno. Taehyung respondeu no mesmo tom, não dando quaisquer dicas de seu surto interno.
Os três se acomodaram em suas cadeiras, Yoongi dando uma longa espreguiçada antes de se reposicionar para encarar os demônios, nenhum sinal de que se sentia intimidado.
— E aí, como vão meus clientes favoritos?
— Deixa de enrol... — Jimin começou a dizer, sendo rapidamente interrompido pelo leviatã.
— ÓTIMOS. E você, tem passado bem? Você não respondeu nenhuma de minhas mensagens sobre o show... Presumo que você esteja ocupado?
Jimin revirou os olhos, O que eu fiz pra merecer isso? Yoongi apenas inclinou a cabeça, num pedido de desculpas.
— Mas você vai conseguir arranjar um tempo para ir me assistir, certo? Eu vou dançar... usando panos de seda... — Taehyung apoiou o queixo em ambas as mãos e se inclinou sobre a mesa, encarando o outro de forma intensa. Ele não está fazendo o que eu acho que está, certo?
O homem que por alguns segundos pareceu hipnotizado, rapidamente balançou a cabeça e soltou uma risada, inclinando o corpo para trás.
— Você realmente pensou que isso fosse funcionar, Taehyung-si? — O moreno piscou duas vezes antes de engolir seco. — De todas as pessoas, você deveria ser um dos primeiros a saber que eu tomo proteção contra Influência. Quantos você acha que já tentaram me manipular desse jeito?—Taehyung eu vou te matar.
—E mesmo que eu não tivesse, nós dois sabemos que você está fraco demais para isso, certo? Do contrário, vocês não estariam aqui.
— Certo! É pra isso que estamos aqui, as pílulas do Taehyung. — Jimin ergueu a voz, apressado, claramente querendo encerrar aquela conversa o mais rápido possível.
— Claro. — Yoongi tirou um pacote quadrado de dentro de uma das gavetas da mesa, um embrulho azul escuro com um laço branco em volta. Antes que Jimin pudesse pegar, Yoongi arrastou o pacote de volta para si, dando um sorriso de boca fechada.
—Já que estão aqui, creio que temos coisas a discutir, Park. — Por Lilith, qual a dificuldade de mandar um email? Eu tenho um clube para gerenciar e centenas de demônios para governar, por favor.
Entretanto, o que saiu da boca do menor foi apenas —Hm. —
—Apesar de eu valorizá-lo como um dos meus clientes mais importantes, eu tenho perdido uma porcentagem significativa de clientes muito fiéis, e creio que isso seja sua culpa, Park. —Jimin deu um suspiro e ajeitou a coluna, ficando ainda mais ereto.
— Você sabe como as coisas funcionam, Min. Eles saíram da linha e eu tive que intervir, o governador está a passos de jogar tudo pro ar. Se isso acontecer, tudo desmoronará em cima de mim e todos os demônios pagarão o preço. Mas você já sabe disso... — Disse o loiro, erguendo uma sobrancelha.
—...De fato. O que me intriga mais nos assassinatos é o padrão que eles seguem, você percebeu? —Jimin acenou com a cabeça. — Pescoço, axilas, tórax e genitais dilacerados, é sempre o mesmo modo de ataque, brutal. Mesmo assim, é como se eles estivessem procurando por algo...
— Fui informado sobre. Entretanto, é muito difícil descobrir o que realmente querem, eles ficam incomunicáveis na forma feral, é como se fossem reduzidos aos seus instintos. — Taehyung ouvia a conversa atentamente, oscilando os olhos entre os dois homens.
— Exato. É pensando nisso que tenho trabalhado numa droga nova. A ideia é que ela aja como uma espécie de depressor do sistema límbico, ao mesmo tempo que libera sinais químicos para estimular o córtex pré-frontal.
— Yoongi, isso é genial! —Taehyung comenta, animado.
— E deixe-me adivinhar, você quer que eu faça o lobby para te ajudar a distribuir?
— Distribuir não, vender. Mas você captou a mensagem. Só você e o governador têm acesso às informações das bestas, e creio eu que assim poderemos restabelecer a ordem em pouco tempo. Eu ganho meus clientes de volta e você se livra da responsabilidade de ter que exterminá-los. Soa bem?
— Parece um bom plano, mas quem me garante que a droga funciona? — O íncubo cruzou os braços, erguendo o queixo de forma provocativa.
—Teste-os você mesmo. Eles estão dentro da caixa, no saquinho transparente. Quando você estiver pronto nós conversamos. — O empresário passou o embrulho para Jimin e os três se levantaram, seguindo em direção à porta.
Sem mais, eles se despediram com um aperto de mão e foram embora, Taehyung suspirando pela falta do humano.
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Jin e Jungkook se encontravam na 'sala de estudos' do apartamento, onde semanalmente o mais velho lecionava aulas de religião ao menor.
— ... E para a surpresa de todos, a água virou vinho diante de seus olhos, o caos sendo completamente substituído pela volta da alegria dos cidadãos de Caná. — Jin fechou o livro em suas mãos, repousando-o sobre a mesa.
Jungkook encontrava-se completamente confuso, uma careta estampada em seu rosto.
— Hyung, assim, não é desmerecendo, mas por quê você me contou uma história sobre vinho??? Eu realmente não consigo racionalizar nada além de que esse povo gostava muito de beber. — Jin tentou se conter, mas não demorou até que a primeira onda de risos começasse.
O rosto de Seokjin rapidamente acendeu em vermelho, lágrimas escorrendo por sua face, uma mão se apoiando na mesa e a outra segurando sua barriga.
— Céus.. J-Jungkook... N-não é isso... — Jin alcançou um copo de água e começou a bebê-lo, na tentativa de acalmar sua própria respiração.
— Acho que não consegui ser claro o suficiente. Não se trata do milagre em si, Kook, você tem que olhar nas entrelinhas. Repasse a história na sua cabeça mais uma vez e tente achar o ponto-chave.
O garoto encarou-o como se fosse a pessoa mais louca no mundo, mas obedeceu sem pestanejar, voltando a encarar seu caderno de orações.
— Ok, então o problema começou quando o vinho acabou e as pessoas entraram em pânico, certo? — Jin assentiu brevemente e fez um sinal para o garoto continuar.
— Aí Maria pediu para que Jesus ajudasse-os e ele falou para que ela tivesse paciência. E quando Jesus pediu a taça aos garçons... esse foi o ponto de virada, porque todos estavam desacreditados... aí ele fez a mágica acontecer e a festa voltou.
— Sim. Você enxergou uma nova interpretação?
— Acho que sim. A história é sobre fé? — O mais velho girou a mão no ar, pedindo que o menino desenvolvesse mais o raciocínio, sorrindo discretamente
— Bem, acho que se trata de ter fé e não perder as esperanças. Às vezes, quando as coisas dão errado, nós ficamos frustrados e achamos que perdemos 'o jogo', nos sentimos derrotados. Mas o importante é nos termos fé de que as coisas vão melhorar e, se falharmos de algum modo ou não alcançamos algum objetivo, não significa que isso será definitivo em nossas vidas. Às vezes, só não era a hora certa para as coisas acontecerem, certo?
— Esplêndido. Creio que isso seja o suficiente por hoje. — Jungkook abriu um sorriso e se despediu, correndo até seu quarto para arrumar sua bolsa antes de ir à academia.
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Jungkook fez a mesma série de treinos, comeu a mesma barrinha de proteínas antes de sair de casa, teve o mesmo período de sono de todos os outros dias. Mesmo assim, aquela dor de cabeça voltou. A sensação era a de que estavam espetando seus miolos repetidamente.
O moreno decidiu voltar para casa apenas no momento em que se sentiu zonzo demais para continuar.
Saindo da academia, o céu já estava completamente escuro quando Jungkook parou numa farmácia para comprar os remédios. Do jeito que as dores estavam reincidentes, era bom estar preparado. Provalmente era apenas mais um caso de estresse universitário, mas ele podia lidar com isso.
Segundo o Google Maps, o ponto mais próximo de parada de táxis era na parte oposta do quarteirão, que podia ser atravessado por uma ruela entre os estabelecimentos comerciais.
O menino cantarolava uma canção, ouvindo seus próprios pés ecoando vagamente pelo beco, parcialmente iluminado por um poste velho.
Antes que pudesse perceber, Jungkook estava sendo atirado contra a parede áspera e úmida, suas costas indo de encontro com os tijolos escorregadios enquanto o menino soltava um grunhido de dor.
— Que sorte a minha encontrá-lo aqui. Dentre todos os seres, eu fui o premiado à saborear sua deliciosa carne.
Jungkook se escorou na parede para garantir algum apoio. Mesmo não compreendendo as reais intenções do agressor, o menino já sabia que não conseguiria sair dali sem uma luta.
Os instintos de Jungkook agiram rápido, o menino cortando a distância entre os dois rapidamente ao agarrá-lo pela cintura e jogá-lo no chão. O homem colidiu rapidamente, fazendo um estalo. A força de Jungkook combinada à rigidez na queda seriam suficientes para apagar o homem e lhe dar tempo suficiente para que o menino se afastasse do local e chamasse a polícia.
Para sua surpresa, o homem não expressou qualquer indício de dor e rapidamente agarrou os tornozelos do menino, derrubando-o em um piscar de olhos.
— Então você gosta de brincar? Bem, eu nunca dispenso uma boa caçada à moda antiga.
Uma mão veio de encontro ao pescoço de Jungkook, prendendo-o ao chão, enquanto o menino se debatia e chutava na tentativa se desprender do vulto que pairava sobre si. Quem era ele???
— Me solte, seu maldito! — O sujeito se aproximou ainda mais, a mão apertada ao redor de seu pescoço, deixando o mínimo de oxigênio passar por seus pulmões. O homem aproximou seu rosto até que seu nariz encostasse num ponto atrás da orelha de Jungkook, soltando um gemido.
— Seu cheiro... ele é ainda melhor do que dizem. É tão delicioso. Eu consigo... eu consigo senti-lo dentro de mim, preenchendo cada um de meus órgãos. Isso seria o suficiente para enlouquecer até o mais nobre dos anjos, não acha?
Jungkook gritou quando presas fincaram em seu ombro.
A coisa se inclinou para trás, lambendo os lábios. Um feixe de luz incidiu em seu rosto, revelando sua face monstruosa. Sua cabeça era completamente nua, a pele numa textura de couro cobreada que se enrugava em torno dos olhos e da boca. Os olhos... eram vermelhos, as pálpebras saltadas e verticais, agora totalmente dilatadas pelo prazer. A boca se contorcia em algo semelhante a um sorriso ácido, os dentes afiados manchados de vermelho, o sangue de Jungkook escorrendo por seu queixo.
Jungkook se aproveitou do momento de vulnerabilidade e agarrou sua camiseta, desferindo um chuto no centro de seu abdômen. Ele teve instantes para se desvencilhar da criatura que agora se encontrava rindo, ainda deitado no chão.
Sua mão foi de encontro à ferida que ardia em seu ombro, suas pernas estavam doloridas e latejavam pela atividade em excesso, mas ele não pararia de correr enquanto não atravessasse o beco e encontrasse ajuda. Perguntas preenchiam a cabeça do garoto, mas ele não tinha tempo para achar a resposta de nenhuma delas.
— Não fuja de mim, docinho, eu esperei tanto por isso. Não é educado uma refeição correr desse jeito. Volte aqui, ou eu irei te pagar. — A criatura se levantou num salto.
Segundos se passaram até Jungkook ser jogado novamente, a cabeça batendo diretamente no chão. Um gosto metálico preencheu sua boca, o menino não teve outra opção senão engolir amargamente.
O tórax da criatura se expandiu, rasgando sua camiseta, garras e espinhos ao longo de seus membros enquanto ele se aproximava, rindo. Veias escuras saltavam ao longo do corpo todo, principalmente ao redor de seus olhos, dando um tom ainda mais sombrio e perverso ao mesmo.
—O jogo acabou. — A cabeça de Jungkook girava sem parar, seu corpo inteiro doía e ele se sentia prestes a vomitar todo seu conteúdo gástrico.
— Sabe, é muito difícil manter o controle quando tudo que posso sentir, ver e cheirar é você, mas creio que as memórias disso valerão a pena. Eu juro que serei gentil e irei saborear cada pedaço enquanto estiver te abrindo. Você verá.
As pálpebras do menino se sentiam cada vez mais pesadas, um líquido quente escorrendo de sua testa.
Um calafrio percorreu a espinha de Jungkook enquanto seus últimos traços de consciência puderam constatar o óbvio.
Então é assim que eu morro.
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E esse foi o capítulo 2. O que acharam? Me escrevam suas teorias, críticas, surtos, enfim, eu adoro ler todos.
Como vocês puderam ver, a partir daqui as coisas começam a ficar um pouco mais dark e os outros membros começam a entrar na fic propriamente. Não se esqueçam de deixar ⭐ se vcs gostam pq me ajuda demais.
ps: Quando eu fui pensar na camisa do Tae, a primeira coisa q eu pensei foi aquelas camisa da Renner k
Até a próxima semana😊
[3125 palavras]
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