Capitulo 9 - Ao passo que te odeio

Gente, primeiramente boa noite! Gente eu alterei algumas cenas o que fez eu jogar todo o conteúdo que eu ja tinha fora :(
Como agora n tenho back up de bloqueio criativo, vou ir escrevendo e postando. Beijinhos 💕🧚‍♀️

Karolin não queria que Alicia estivesse em casa quando ela chegasse. Conhecia muito bem a amiga para saber que se culparia por não estar com seu protegido quando os demônios os atacaram.

Elas estavam fazendo as coisas diferente, Eddy passava o tempo todo com o Protegido, às vezes até invisível.

Karolin e Alicia foram criadas como seres humanos e tal como elas têm necessidades mundanas, mentalidade mundana. A necessidade da interação para viver, o sono, a fome, os sentimentos.

Eddy nunca iria entender que Alicia estava lhe fazendo um favor ao lhe dar privacidade, ou aceitar que a ruiva protegesse Mer enquanto Karolin estivesse com Brandon.

A verdade é que Brandon tinha que dar graças a Deus por ser ela e não Alicia ali com ele naquela tarde.

A habilidade de purificação da amiga não era das melhores. Karolin lembrava-se que nas rondas de treinamentos, a maior dificuldade da melhor amiga era purificar demônios pensantes.

Mas sendo realista, Karolin nunca conseguia o que queria.

- Eddy, ela chegou! - Alicia gritou da sala ao avistar a amiga. - E tem compan... Droga isso é sangue de demônio no seu pescoço? Eddy corre aqui, ela foi atacada.

"Preciso de ajuda, fui atacada por 2 demônios e Brandon estava junto, tive que lutar contra eles em sua frente. Ainda não aprendi a confundir a mente de humanos."

Eddy a olhou em um misto de preocupação e braveza e é óbvio que Brandon percebia que eles estavam se comunicando.

- Tá, chega! Vocês conversam por telepatia também?

Ele olhou para cada um dos Elementares da sala.

- Ela é um anjo, não é? Vocês todos estão aqui protegendo alguém, as asas que vi em você na primeira noite eram reais. - afirmou Brandon.

Ele olhou para Alicia limpando a gosma preta que estava em Karolin, verificando se a amiga foi envenenada pelos demônios.

- Você é essa coisa também? Anjo? Deixa eu adivinhar protege o seu primo?

"Merda, Alicia você acha que consegue confundir a mente dele?" - Karolin pergunta telepaticamente em uma via entre Alicia e Eddy.

"Não, ele colocou um feitiço de proteção no caminho daqui, Karolin ele está com tanta raiva por termos mentido."

Eddy olhou para Karolin.

- Tem que ser você, de todos você é a única capaz de ultrapassar feitiços de barreira.

Ela o olhou, aquilo era novo pra ela.

- Merda, vocês não vão mexer na minha cabeça.

Brandon dizia, entretanto ninguém estava realmente preocupado com ele naquele momento.

" Será que dá para você por favor falar telepaticamente? Olha Eddy, eu não consigo fazer isso! Até ontem à noite nem sabia que éramos capazes disso, não existe outra pessoa que possa ajudar?"

"Até tem, mas pra isso vamos ter que reportar um ataque demoníaco o que te colocaria totalmente fora da missão."

E longe de sua irmã.

"Não precisa apagar, é difícil demais. Apenas faça ele pensar que sonhou com tudo"

- Me perdoa. - Disse antes de tocar em sua testa e fazer o que Alicia sugeriu.

***

Karolin não tinha dúvidas de que ele não lembrava do ocorrido, que achava que tudo não passara de um sonho.

Mas por precaução ela vinha evitando-o nas últimas duas semanas.

Por incrível que pareça não era uma tarefa tão difícil, já que ele e sua irmã não são tão grudados quanto ela imaginou em sua primeira semana na cidade.

Agora com seis semanas ali ela podia dizer que conhecia um pouco da irmã.

Meredith sabia que o namoro dos dois era de mentira, parte porque Brandon não consegue esconder nada dela e parte porque sabia que Karolin não fazia o tipo do melhor amigo.

Os dois estavam um pouco mais afastados ultimamente porque ela estava namorando a irmã mais velha dele e ele sentia-se desconfortável, ficando a maior parte do tempo com os bruxos de controle mental, como ele.

- O que aconteceu entre vocês?

Alicia perguntou, sentada ao lado de Karolin no refeitório. Disfarçadamente olhou para a direção onde o bruxo estava.

- Ah, nada, eu já te disse ele não gosta de demonstrações públicas.

Karolin disse procurando em sua cabeça algo que distraísse a amiga.

Nas últimas semanas depois da escola Karolin finge estar com Brandon enquanto procura pistas do assassino.

Até o momento, havia sido 9 vítimas, com exceção daquelas na escola em sua primeira semana, ela notou que o assassino sempre matava as vítimas de madrugada e desovava os corpos em lugares diferentes da cidade.

Ontem quando visitara a Torre de BuckHanes, onde o último corpo havia sido desovado ela encontrou energia demoníaca.

E era isso que estava prestes a contar para Alicia, a fim de distrair a amiga.

- Corta essa, só hoje já é a terceira vez que ele pensa em vir falar com você. Aconteceu algo que você não está me contando.

Alicia se pronunciou antes que ela pudesse sequer pensar em contar a novidade.

Karolin olhou, por instinto, na direção de seu falso namorado. Eles se encararam por longos minutos antes dele desviar os olhos e se concentrar em qualquer que seja a conversa que estava rolando ao seu redor.

Ela sabia que não poderia fugir por muito tempo, mas continuaria tentando até não ter outra alternativa.

E falando em não poder mais fugir, hoje ela teria que ir para a aula de Literatura e enfrentar Thomas, era uma matéria obrigatória em sua grade e ela já faltara quatro vezes.

Respirou fundo e entrou na sala, ele já estava lá, seus olhos encontraram-no tão logo quanto possível, meu Deus o que custava algum colega trocar com ela de lugar?

Será que ninguém notou que eles se detestavam? Ela desistiu de pedir depois da oitava vez.

Sentou-se apreensiva atrás do garoto, Karolin perguntou-se se precisava daquilo tudo mesmo? Já fazia semanas que não sofria ataques.

Ela matou os demônios que estavam brincando com ela e ele também não parecia tão ruim.

Ele até sorriu ao vê-la, ele sorriu, não foi?

Falou cedo demais. Karolin suava frio, a cabeça girava. Será que ele sorriu? Ela estava confusa, mas lembrou da aula no acampamento para saber quando estava enfeitiçada, a aura, é isso.

Alguém estava brincando com sua cabeça novamente, concentrou-se na aura, tinha que ter um jeito de quebrar aquilo.

- Ei, tudo bem? - O garoto a sua frente perguntava com uma cara preocupada, e por mais que tentasse dizer que "não, como poderia estar bem se estava enfeitiçada?" Não saía, nada saía de sua boca.

- Quer que eu te leve à enfermaria?

Que cínico era ele! Óbvio que era ele quem estava fazendo aquilo com ela. Karolin queria matar o garoto, mas tinha que sair dali, logo suas asas apareceriam, ela ainda não sabia controlá-las e não estava escuro, todos veriam.

- Você está me assustando, vou avisar à professora e te levar para enfermaria, okay?

E foi exatamente o que ele fez, mas agora que passara da porta, o medo começara a voltar, o que ele fará com ela?

Tentou chamar Alicia por telepatia, não funcionava, o que faria agora?

Tentou se ver livre do feitiço mais uma vez, concentrou-se, dessa vez foi mais fácil.

Mas ainda temia não conseguir contê-las, as malditas asas seriam sua ruína.

O que poderia ela fazer em um momento desses?

Gritar? A boca não mexia, tudo o que a garota queria era que o tempo passasse rápido e com ele o efeito do feitiço.

***



Brandon estava ali parado e se culpando, desde o sonho que tivera com Karolin ele não conseguia parar de pensar na garota.

Faziam quase três semanas desde que começaram o namoro falso, mas Brandon estava evitando-a tanto quanto desse, ele sentia que estava traindo Sarah e não importava se era de mentira aquela besteira toda de namoro, era traição.

Mas, o que poderia fazer? Seus pais ficaram tão felizes quando souberam dos fofoqueiros que ele estava namorando que o garoto não teve coragem de desmentir.

E tem aquele maldito sonho, mais especificamente, aquele beijo que não saía de sua cabeça, apesar de ser só um sonho, parecia tão real...

A verdade é que nas últimas duas semanas tem travado uma briga interna, ele queria falar com ela, mas não podia, por mais que quisesse muito confiar nela ele simplesmente não conseguia.

Cada vez que a olhava, a certeza de que ela estava mentindo sobre a natureza era maior.

Fingia ser bruxa quando ele tinha certeza de que não era.

Sendo justo com ela, nunca a ouviu dizer "Sou uma bruxa".

Ele odiava que Meredith estivesse caindo tão fácil na dela. Pode parecer paranóico, mas algo dentro dele dizia que aquilo não tinha sido apenas um sonho.

Ele também sabia que podia ser só a mente pervertida dele porque, meu Deus!, como a garota estava sexy matando aquelas coisas.

Traidor. Canalha. Ele conseguia ouvir sua mente reclamando com ele a cada segundo que pensava nela.

Ainda assim ele não entendia como, ou, porque, não conseguia escapar da necessidade de protegê-la.

Por algum louco motivo, assim que Alicia disse ao garoto que Karolin estava com problemas, de novo, ele teve que sair correndo.

Que tipo de sobrenatural era ela? Todos sempre tinham que estar salvando sua pele.

A primeira coisa que ele avistou quando chegou, foi o olhar, o mesmo de quando ela acordou aquele dia, pavor, repulsa, teriam as fadas brincado com sua cabeça novamente?

Impossível, Brandon conhecia aquela espécie repugnante, nunca se exibiriam perto de tanta gente, ainda mais em uma universidade, onde mais de 50% dos alunos eram sobrenaturais.

- Karolin? O que aconteceu?

- Não sei Alicia, eu estava confusa, não conseguia falar!

- Respira e explica exatamente o que aconteceu!

Falou Brandon ao notar a euforia da garota. Passaram-se dez segundos em silêncio, foi quando ele olhou para Alicia, elas estavam fazendo aquilo de novo, se falando mentalmente, não era possível que elas realmente achavam que ninguém notava.

Mas como? O que elas eram? Ele nunca havia ouvido falar em uma espécie que se comunicasse telepaticamente.

Essa história de Alicia não saber qual era sua espécie não descia, Brandon tinha certeza de que fosse o que fosse elas tinham a mesma natureza. Se descobrisse o que a ruiva era talvez descobrisse quem a menina era.

Por incrível que pareça, mesmo sendo nova na cidade, Brandon nunca desconfiara de Alicia como desconfiava de Karolin.

Pela primeira vez o bruxinho observou Thomas parado em um canto da porta, ele já havia visto o garoto por ali, as garotas do clã estavam alvoraçadas desde que Simon disse que viu-o criar fogo do nada. Ele acenou ao garoto que olhava para a garota na cama, contemplativo.

Não sabia explicar porque, mas aquilo causou-lhe um incômodo em seu peito.

Alicia abriu aquele sorriso encantador e pediu que o garoto parado à porta deixasse Karolin descansar um pouco. Ele assentiu e saiu.

- Engraçado você achar ele perigoso, ele pareceu bem caidinho por você, a enfermeira até achou que ele fosse seu namorado! - A ruiva disse logo após Karolin contar o que aconteceu.

- Você só pode estar de brincadeira, vou estar taxada como rodada daqui a pouco! - A elementar revirou os olhos. - Lih, eu juro, meu instinto de perigo dispara feito louco perto dele, e você viu a aura dele?

Aura? Elas conseguiam ver auras também? Brandon anotou aquilo mentalmente à lista de coisas que as meninas podiam fazer.

Cada vez que ficava ao redor dela mais certeza tinha que ela era uma suspeita em potencial, mas ainda assim não conseguia fugir da necessidade de protegê-la.

- Tudo o que eu vi foi um garoto lindo preocupado com você, como você consegue tantos caras assim? Ei, será que é seu dom? Fazer os caras ficarem caidinhos por você?

Brandon riu.

- Que dom o que, olha para a cara dela, feia desse jeito! E ele não tava nada caidinho por ela. Se quer a minha sincera opinião, ele não via a hora de sair de perto dela! - Disse Brandon.

Ele sabia que estava agindo como uma criança de 5 anos, mas imaginar outros caras babando por ela o deixava louco. Traidor. Canalha.

- Bom, acontece que ninguém quer sua "humilde" opinião! Tá com inveja dele porque ele é mil vezes mais bonito que você? É, se bem que isso não é algo muito difícil, não é? - Karolin rebateu fazendo biquinho.

- Ai, sério, vocês são duas crianças, não entendo como namoram, de verdade. - Alicia suspirou, mas logo abriu um sorriso - Mas, e aí? Como é o nome do nosso bad boy?

A ruivinha verdadeiramente esperava que a amiga trocasse Brandon pelo rapaz.

Foram inúmeras as vezes que ouvira seus pensamentos e não demorou muito para perceber que ele estava usando a amiga, ainda agora ela ouviu bem ele pensando que Karolin era a assassina. Nada tirava de sua cabeça que ele a estava iludindo.

- Não sei, não deu tempo de perguntar, mas da próxima vez me adianto, eu poderia falar "Olha, será que você poderia me falar seu nome antes de me lançar um feitiço? Porque minha amiga sem noção quer saber ao invés de me ajudar".

Ela olhou feio para Alicia, até diria que se um olhar fosse capaz de matar, definitivamente seria esse, por mais teimoso que Brandon fosse, tinha que confessar, ele adorava o sarcasmo de Karolin.

- Nossa! Como você é ridícula! Estou te ajudando, tá? Se eu soubesse o nome dele seria mais fácil pra eu ler a... Hum... O arquivo dele, sabe?

Lá vinham elas com mais mentiras, como Brandon poderia cogitar em confiar nelas?

- Thomas. - Karolin disse quase em um sussurro

- Como? - Perguntou Alicia, fingindo não escutar.

- Thomas! O nome do garoto é Thomas! Não quer que eu descole o nº da identidade dele também não?

- Não, só o nome já resolve...

Karolin revirou os olhos.

- Bom, se ajudar, semana passada surgiu um boato no clã de que viram ele conjurar fogo. - Constatou Brandon.

- Ah, eu desconfiei que fosse bruxo, um dominador ou de fogo, ou de água, não consigo identificar, poderoso para os dois porque senti o poder dele do corredor, no entanto, ele fez menção de reverência ao me ver então, imagino que seja Fae. - "Ou Elementar" - disse na cabeça de Karolin. Humpf, ela duvidava muito. - Depois pergunto para o meu primo, ele sempre sabe tudo da espécie.

Disse Alicia com indiferença, como se não visse o quão ele era perigoso, Karolin se arrepiou só de saber que o garoto era poderoso.

Karolin olhou para Brandon, ali parado, pensativo e pensou no quanto deveria ser chato para ele estar ali, fingindo que se preocupa com ela só para deixar seus pais felizes e por mais que não conseguisse admitir nem para ela às vezes, também estava triste, mas uma tristeza egoísta, será que ela era um ser tão desprezível assim?

Se ele só não fosse com a cara dela. Mas tinha infelicidade ali, naquele olhar, e Karolin se pegou desejando o dom de Alicia para saber o que ele estava pensando. Foi quando percebeu o rosto da amiga, solidário, olhando-a. Quis matá-lo.

- Ei, amor, precisamos conversar. Alicia pode nos dar licença por favor?

- Hum, Claro, éhm, nos falamos em casa, a enfermeira já assinou a sua dispensa e... - Ela tossiu? Sim, tossiu. - a de Thomas, para te levar!

- O QUÊ? Não! Nem pensar! Consigo ir sozinha.

- É, eu sei, mas ela não vai assinar pra mim, e eu posso ler os pen... Hum, ver os pés de Thomas ali fora, me parece preocupado, não vai te machucar. - Alicia saiu, assim, sem deixar que Karolin contestasse uma segunda vez.

Depois de ouvir os passos da amiga a uma boa distância, começou:

- Você é retardado ou só finge?

- Ei! Pera um pouco aí, o que eu fiz agora? Até vim aqui, como um bom namorado ver o que você tinha! Ah, e por falar nisso, acho que você deveria procurar um psiquiatra, está ficando paranóica. - Brandon disse em deboche, fazendo Keh revirar os olhos. - Provavelmente é só uma virose sabe, "bruxos" também ficam doentes.

- Vai catar coquinho vai! Você deve ser retardado mesmo, ainda não percebeu que a ruivinha ali lê pensamentos não?

- Puts, lógico que não, ela deve ter esquecido de mencionar quando estávamos nos pegando ali atrás antes de você nos interromper com os seus dramas.

Ele falou tão sério e Karolin caiu.

- Vocês, o que? Ei, eu sei que não é de verdade mas o mínimo é respeito, não vai ficar me traindo não, ainda mais com minhas amigas.

Ela estava com tanta raiva, safado, sem vergonha, olhou-o com raiva e ele estava... Rindo? Foi quando ela percebeu

- Você é um idiota mesmo, você pode por favor controlar seus pensamentos perto dela? Ela vai acabar descobrindo, tenho certeza de que você pensou alguma merda sobre mim porque ela quer conversar quando chegarmos!

Raiva, era o que percorria o corpo dela.

- Desencana, depois faço um feitiço de confusão de mente e ela esquece isso!

- Como é isso? Você fala umas palavrinhas e ela simplesmente esquece o que aconteceu? Isso é um puta super poder, queria eu ter um dom como esse...

Pontua a elementar, com tristeza na voz, lembrando que não conseguira apagar a memória dele aquele dia.

- Você fala como se fosse fácil, exige muito da minha concentração e energia, dependendo do feitiço o bruxo pode até desmaiar, não é qualquer um que tem habilidade com a mente das pessoas

Brandon se defende e passa a língua pelos lábios que estão secos o que deixa Karolin hipnotizada, tentada. Não, ela não podia querer beijá-lo, ele era um idiota asqueroso. Querendo esquecer o corpo traidor ela tentou ouvir o resto da explicação.

- E também não é que ela vá esquecer, é mais a confusão mesmo, ela provavelmente vai se perguntar se foi de verdade ou se ela imaginou.

E era por isso que ele tinha cada vez mais certeza de que ele teve a mente alterada, aquele beijo era real demais.

- Ah, tá, legal. Então ehm.. eu vou indo, obrigada mesmo por ter vindo até aqui.

Karolin queria poder protelar até o garoto lá fora cansar de espera-la e ir embora com a licença.

- Ei, você não acha que vão estranhar se eu for embora com outro cara que não meu namorado? Você deveria falar com a enfermeira para que ela transferisse a licença para você.

- Não acho não, vou indo, tchau!

Ele foi embora e ao chegar na porta virou em sua direção:

- Farei uma corrente para você para que o bicho papão parado na porta do banheiro não te coma viva, bebê.

Filho de uma puta.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top