Oi amorzinhos, tudo bom? Eu sei que ainda não é quinta mas estou muuuuito feliz que alcançamos 1K de leituras então vou postar esse cap rapidinho de comemoração! Obrigada de coração por me acompanharem ❤😍

Claro que Brandon sabia que se ela não quisesse o teria simplesmente empurrado.

Mas ela queria, ela curtiu aquele beijo tanto quanto ele.

E curtir tanto aquilo era errado, ele não deveria querer ou gostar de beijar qualquer outra garota que não fosse Sarah.

Principalmente ela. Era mentirosa, ele sabia disso, sabia que ela escondia um segredo sujo.

Cada célula do corpo dele se tenciona perto dela. Perigo, é o que sua mente insiste em repetir quando ela está por perto.

Ele já tinha mais de uma vez pensado na possibilidade dela ser a assassina, com esse rosto angelical ela não o enganava.

Mas seu corpo, sua mente, tudo nele gritava por ela.

Quase suplicava para que ele a tomasse nos braços novamente.

- Não. - Ele disse para a mente dele e de certa forma para a garota a frente dele.

Ele a olhou pela primeira vez, e o que ele viu o desestabilizou.

Mágoa.

Karolin baixou a cabeça rapidamente para que ele não visse seus olhos embargados, mas era tarde, foi a primeira coisa que viu ao olhá-la.

Ele tentou alcançá-la, tocá-la, mas ela se afastou do seu toque como se a aproximação machucasse.

- Não. Toca. Em. Mim. - Disse em um rosnado, levantando a cabeça. - Olha pra mim! Eu não vou aceitar ser usada, tá me entendendo? Eu não sou ela, Brandon, e quando um homem me beija eu espero, não... - disse balançando a cabeça. - Eu Exijo! Que eu seja a única em que ele esteja pensando. E não adianta falar que o namoro é de mentira porque não tem ninguém aqui que você poderia querer enganar!

Karolin sabia que Brandon pensava em Sarah ao beijá-la e não impediu porque estava gostando, porque apesar de ser uma pedra no sapato ele sabia beijar, e nossa, aquele tinha sido de longe o beijo mais gostoso que já tinha dado, nunca tinha sentido essa corrente de energia passar pelo corpo por um simples beijo. Mas o olhar dele depois do beijo, de culpa, foi demais pra ela.

Por melhor que o beijo tivesse sido, não foi pra ela. E ela não era uma dessas garotas que aceitava migalhas. O olhou mais uma vez, esperando que ele lhe respondesse, na vã esperança de que ele a desmentisse, que a dissesse que estava errada, que aquele beijo era pra ela. Mas apenas decepcionou-se mais.

- Vem, eu te levo pra casa. - Foi tudo o que ele disse.

- Eu não vou subir naquilo que você tão erroneamente acha que é um veículo.

- Ah, você só pode estar brincando, não é? - Ele a olhou com escárnio. O velho Brandon havia voltado, como se o beijo nunca houvesse acontecido. Ela queria se 'enforcar' por ter permitido que aquele babaca a beijasse. olhou-o séria como se dissesse "Porque eu estaria brincando?" - Você é inacreditável, está com medo de uma motinha depois de enfrentar uma fada demoníaca?

- Pra você ver como a ideia de ter que ficar agarrada com você me causa náuseas, preferia enfrentar um exército de demônios a ter que... - Karolin foi interrompida com uma luxada no ar.

- Seu desejo é uma ordem. - Sorriram duas gêmeas para ela.

Merda, quando ia aprender que palavras tem poderes?

As garotas reviraram os olhos antes deles ficarem completamente pretos. Ela sabia que eram demônios maiores, ou as malditas fadas demoníacas, só assim pra essas criaturas horrendas conseguirem assumir a forma humana.

Olhou para Brandon, ele estava espantado. Seria possível que nunca tivera visto demônios?

O que ela faria agora? Mataria aqueles demônios na frente dele ou lutaria como a mundana que fingia ser para manter o disfarce?

Ela não tinha muito tempo pra pensar porque a da direita estava vindo em direção a eles pronta pra enfiar as garras neles e puxar todo o rastro de vitalidade que tivessem.

- O que são essas coisas? Eu não consigo alcançar os cérebros delas, nem uma faísca! - Brandon disse colocando-se ao lado de Karolin.

- Huumm, sua namoradinha ainda não te contou os segredinho sujos dela?

O demônio estava muito próxima dele. Merda. Ela teria que se expor.

Com a mão Karolin usou seus poderes de telecinese para jogar Brandon o mais longe que pudesse.

Deu uma risada. - Acho que não é saudável contar pro namorado que ela dizimou toda uma família. Ou é?

Karolin Abriu as asas.

- É por isso que as baby girls estão aqui, não?

Elas a encaravam com raiva vindo em sua direção. Karolin pegou uma árvore e jogou nelas para atrasá-las, que a mãe natureza a perdoasse.

- Se divertiram brincando com minha mente noite passada?

A da direita riu perversamente. - Você é tão fraca que me dá nojo. Foi tão fácil entrar na sua mente, princesinha.

Karolin partiu pra cima com a raiva pulsando em cada célula de seu ser.

- Fraca mas matou o pai de vocês numa simples ronda de treinamento, não é? - Karolin prendeu uma delas em uma árvore enquanto asfixiava a outra. - Você quer ouvir o quanto foi prazeroso escutar os gritos dele enquanto se contorcia em minhas mãos? - Raiva transpareceu no rosto do demônio.

Quem diria que eles tinham um coração maior que de Elementares?

Apesar de estar se divertindo, de amar a adrenalina que aquilo estava lhe causando sabia que tinha que ir rápido antes que elas alcançassem Brandon.

Karolin começou a purificar o demônio, divertindo-se com a dor dela e a agonia da outra sabendo que seria a próxima. Quando terminou e viu o corpo da garota desaparecer, como sempre acontecia quando purificava demônios maiores, ela voou até a mocinha na árvore.

- Sabe, eu poderia ter poupado a vida de vocês. Mas vocês atrapalharam uma discussão que eu ia vencer, e isso não se faz sabe?

Karolin purificou a segunda e depois de terminar o serviço, virou-se a procura de Brandon que a encarava com espanto.

Merda.

Qual era a possibilidade de Eddy conseguir apagar a mente dele novamente?

- Que merda você é? O que eram aquelas criaturas? Como diabos você me jogou pra longe?

- Vamos pra minha casa, te conto tudo quando chegarmos lá.

- Agora você vai subir na minha moto? - Ela apenas sorriu. - Tudo bem, mas você vai me contar tudo, sem truques.

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