Por que sempre muita gente prefere a noite para germinar o terror? O erro começa aí, pois o terror está sempre presente em todos turnos. A cena que não me sai da memória foi a que mexeu com o meu imo, sim, a cena que deixou o sangue de um homem jorrar pelo seu membro endurecido pronto para molhar num líquido viscoso, numa ação carnal. Foi numa tarde, num local devoluto. Pude ver por sorte ou por azar, nem sei dizer. Fui o único a ver a cena além da própria vítima, uma garota de talvez 16 anos de idade.

Depois de ter seguido a garota por uma distância considerável, o homem agiu com intento repugnante, algo que merecia uma punição severa e isso aconteceu. Em uma briga pela vida os dois usaram a força, um queria atacar, a outra queria se defender. Ela  tentou gritar, porém a mão do homem foi muito rápida na boca, assim, com a outra fazendo algo de causar repugnância e ódio pelo corpo dela, foi aí que uma sombra se solidificou. Era uma mulher negra e muito linda toda de preto com um rosto sem nenhum traço de amizade.

Quando o homem viu a mulher de preto de imediato soltou a adolescente que sem pensar duas vezes saiu correndo e parou de longe para observar o que aconteceria.

A mulher de preto falou com uma voz grotesca e bem audível, porém feminina.

— Oh, homem sem escrúpulos o que queres tu?

O homem nada disse. Apenas olhava para mulher e parecia petrificado. A mão dela já estava na intimidade dele, o membro já estava pronto, no entanto agora para uma outra coisa, sim, para ser arrancado. As unhas da mulher de preto eram enormes e pareciam lâminas bem finas, afiadas até ao ápice do seu corte.

Os olhos dela eram negros como de um demônio em carne.

O homem gritou quando o seu membro foi arrancado e o sangue jorrou torrencialmente banhando a mulher que de supetão desapareceu como se nunca tivesse existido. Uma multidão alarmada foi ao homem que ainda lamentava a sua perda permanente e a algazarra perdurou por alguns minutos até que ele dali foi retirado para o hospital.

Fim