▫️Capítulo 33▫️

LUNNA CORBERTT

Acordar depois de uma bela noite de prazer, amor e aventura, para logo em seguida, não ver o Nick ao meu lado, foi bem decepcionante. Não pude deixar de me questionar e não pensar em que tudo o que tivemos nessa noite passada, não tenha lhe passado de uma conquista barata e que a minha virgindade, era o seu único prêmio no final; contudo, ao avistar o café da manhã todo montado ao meu lado, todos os pensamentos negativos se dissiparam naquele momento. E junto dele, também havia um bilhete que parecia ter sido escrito à mão. Logo, eu o pego e vou ler, mesmo me sentindo meio culpada, pelo o que eu havia acabado de pensar antes.

"Espero que tenha descansado bem, meu anjo! Você estava dormindo tão lindamente, que não tive coragem de lhe acordar. Precisei sair mais cedo, para resolver alguns assuntos importantes, mas me certifiquei de deixar todas as suas necessidades garantidas. Você estará segura, meu amor. Me sinto o homem mais feliz do mundo, por ter vivido esses momentos únicos com você. Você me salvou. Obrigado por tudo. Agora aproveite o seu café da manhã. O meu coração sempre estará com você, mesmo que um dia eu não possa mais lhe ver.

Ass.: N. Donivan"

Leio e releio aquele bilhete diversas vezes. O Nick era realmente incrível. Ele não era de muitas palavras, mas aquele era o seu jeito único de dizer que me amava; e eu acreditava piamente nisso, mesmo que a insegurança as vezes me batesse. Embora eu tenha achado algumas palavras meio profundas demais ou fora de contexto, eu gostei de ter os lidos. O que me fazia querer vê-lo novamente o mais rápido possível, para poder dizer o mesmo ou pular imediatamente no seu colo, demostrando todo o meu amor e paixão por ele.

Assim, me sentindo a mulher mais feliz e completa do mundo, eu me jogo diretamente no colchão, me espreguiçando e sorrindo atoa, sem me importar nem um pouco com a minha nudes ou com os meus músculos todos doloridos. O Nick com certeza havia me levado ao extremo ontem. Ainda bem que eu estava de folga hoje, o que me lembrava, de ter que ligar para minha mãe logo. Ela devia está extremamente preocupada. Eu nunca havia passado uma noite fora, só quando eu era pequena e juntamente com a Brisa, havíamos feito uma noite dos pijamas na sua casa.

Logo, eu pego o meu telefone e começo a responder as mil e umas mensagens que a minha mãe havia mandado. Não satisfeita, a senhora Corbertt ainda me liga.

Ligação ON ----------------------------------------------------

(Srª Corbertt) - Lunna Corbertt!!!! Onde você está? Você nunca foi de passar a noite fora! E quem é essa Miller? - Ela bufa, como se estivesse revirando os olhos. - Nem com a filha dos Donivans, você era de dormir fora.

(Lunna) - Bom dia para a senhora também, mãe!! - Respondo meio irônica, pelo jeito que ela acabou de falar comigo. - Eu estou inteira, está bem? Não precisa se preocupar. Eu também tenho amigos aqui em Cabernot. E sem falar, que agora eu já sou bem mais grandinha para querer sair as vezes, não acha? - Respiro fundo, tentando maneirar um pouco nas minhas palavras; e quase que de forma sussurrante, eu a tento explicar. - Não é saudável eu viver de casa para o trabalho, mãe...

Um silêncio se faz presente, até que ela mesma, também suspira.

(Srª Corbertt) - Sim! Você tem razão, filha. Me desculpe por isso. E-u... eu só fiquei preocupada, está bem? - Ela parece cansada e cabisbaixa.

(Lunna) - Eu que peço desculpa, mãe. Eu não tinha o direito de falar assim com a senhora, ou lhe preocupar tanto. Me desculpe também.

(Srª Corbertt) - Tudo bem, filha! Você também teve razão no que falou. É só que... ainda é difícil para mim, entender que você cresceu e que vai criar azas. - Sua voz parece ser sincera e carregada de emoções.

(Lunna) - Mãe, eu ainda vou ficar por muito tempo com você! Jamais eu irei a abandonar. - Sinto vontade lhe abraçar naquele momento, mas, como eu não tenho como fazer aquilo de imediato, eu decido lhe contar a mais recente novidade. - Escuta! Eu tenho algo importante para lhe dizer. - Ela parece ficar entusiasmada e eu começo a relatar.

Conto-lhe tudo, sobre a casa, a região do lugar, a proposta de nos mudarmos para cá e sobre o mesmo valor, que iriamos pagar.

(Srª Corbertt) - Como assim, Lunna? O rapaz vai querer nos alugar pelo mesmo valor? A nossa casa aqui, está caindo aos pedaços. E pelo o que você me disse, essa aí deveria ser o tripo do valor daqui. Esse rapaz está louco? O que ele está querendo em troca? - Ela questiona e sei o bem o que pensa; "Quando a esmola é grande demais, sempre devemos duvidar." Mas nesse caso, que estava nos ajudando era o Nick, não um estranho.

Logo, sem querer mentir para minha mãe. Eu lhe digo exatamente, o que o próprio Nick me disse para falar.

(Lunna) - Ele é um amigo confiável da academia de lutas, mãe. Ele só quer que decoremos aos poucos o lugar. Ele sabe como as casas de onde moramos, não são muito boas. E que aqui por perto, eu teria uma facilidade maior para me locomover. - Me empolgo, louca para querer contar quem era.

(Srª Corbertt) - Hum!! Isso está muito estranho, Lunna. - Ela parece pensativa e meio indecisa. Não a julgo também, seria bem estranho, olhando pelo seu lado.

(Lunna) - Mãe, pode confiar em mim. Essa pessoa não quer o meu mal. E, eu também não nos botaria em perigo, você sabe disso! - Suplico, quase que me ajoelhando com o celular na mão, mesmo que ela não estivesse me vendo.

(Srª Corbertt) - Ok! Está bem! Podemos dar uma olhadinha e acertar as coisas; eu quero tudo no papel, me ouviu?

(Lunna) - Sim!!! Sim!! Pode deixar. - Saltito na cama, me sentindo imensamente feliz, por poder agora dar um pouquinho de conforto para a minha mãe; ainda mais, depois de tudo o que a gente passoum após a descoberta do meu pai. - E por aqui, fica mais perto de Erebor... Poderíamos ir atrás de uma vaga de professora para a senhora também, o que acha?

(Srª Corbertt) - Sim... - Sinto um pesar na sua voz, como se ela estivesse emocionada com aquela possibilidade, mas ela logo se recompõe. - Mas vamos com calma, filha! Uma coisa de casa vez. - Ela funga o nariz, como se estivesse segurando o choro.

(Lunna) Sim! Você tem razão. - Tento controlar as minhas emoções e com pouco tempo depois, nós duas nos despedimos.

Ligação OFF ---------------------------------------------------

Assim, eu me delicio com o maravilhoso café da manhã que estava na minha frente e mando uma foto para o Nick. Contudo, ele não me respondeu na hora; ele não estava online. Não me importei muito. Logo, eu fui tomar o meu delicioso banho e planejar a minha mais nova decoração para aquela casa. Eu não era nenhuma especialista, mas eu gostava de pensar em cada detalhe do que fosse ser meu. Mesmo, que ele fosse ser temporário.

Fiz umas comprinhas para casa, adotei um jarrinho de plantas, comprei uns tapetes e cortinas, juntamente com alguns quadros de decoração, que também achei lindo de um artista de rua; eram de umas luvas de luta e quimono. Eu tinha certa que o Nick iria amar. Logo, pela milésima vez no dia, eu olhei o meu celular. (zero mensagem do Nick). Ele não havia respondido nem a minha mensagem de manhã e nem, as que seguiam com as fotos das coisas que comprei aqui para a sua casa.

"Estranho!". Era no mínimo, o que eu estava achando daquilo tudo. Caso ele tivesse me abandonado ou me tratado como se a nossa noite não tivesse valido nada para ele, esse gelo todo, com certeza seria uma resposta de imediato para eu me afastar dele; mas nada daquilo condizia com o que ele tinha me provado. "Quem em sã consciência, daria uma casa para alguém, faria amor com ela e deixaria um lindo café da manhã na cama, com uma carta escrita à mão, se não quisesse mais a ver?".

Me questiono aquilo e quanto mais eu penso, mas as palavras da cartinha dele me vem à mente. Elas eram muito bonitas, mas tinha um teor que havia me deixado intrigada. Logo, deixando o copo de água em cima da pia, após ter bebido o seu líquido de uma vez só, para saciar a minha cede e abaixar o calor, que estava fazendo lá fora, eu vou até o quarto, pegar novamente o bilhete que ele havia me escrito. E lá estavam as suas palavras enigmáticas, que haviam me deixado desconfiada.

"...O meu coração sempre estará com você, mesmo que um dia eu não possa mais lhe ver."

"...me certifiquei de deixar todas as suas necessidades garantidas."

"Você estará segura, meu amor."

Lendo-as dessa forma separadas, aquilo soava como uma despedida.

- O que você está planejando, Nick? - Me vejo perdida em pensamento e lembro-me da preocupação da minha melhor amiga, a sua irmã. Ela também já estava desconfiada, de que algo muito sério estava acontecendo ele. E tudo agora se comprovava.

Me sentindo tentada em lhe ligar, para juntas, desvendarmos esse mistério e por fim, podermos ajudar o Nick; eu me sinto na obrigação de lhe contar a verdade. Já estava mais do que na hora, dela saber de toda a nossa história. Eu não tinha segredos com a minha amiga; nunca tive. Ela sempre foi a minha escudeira, a minha parceira e fiel confidente, eu não podia lhe esconder aquilo por muito tempo, mesmo que lhe contar que me apaixonei pelo seu irmão, fosse umas das grandes traições para ela; pois, eu haveria me tornado uma daquelas garotas que ela sempre odiou na vida. E que Deus me ajudasse a lhe contar a verdade, visto que a nossa amizade e a vida do Nick, estariam em jogo nessa conversa.

- Espero que você não esteja fugindo de mim, Nick! - Falo mais para mim mesma, já que não havia mais ninguém comigo ali no quarto e para me dar coragem, para ligar para a minha melhor amiga.

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Mais um capítulo.. 🙈♥️♥️

Pobre Lunna, nem imagina, oq o Nick deve ter ido fazer. 🥺😐

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