▫️Capítulo 32▫️

NICK DONIVAN

Não sei explicar que sensação era aquela. Pela primeira vez, mesmo após eu ter transado com muitas outras garotas na minha vida, eu nunca tinha me sentido tão em paz comigo mesmo e me conectado com alguém. Era como se ali, agora fosse o meu lugar, a minha casa. A Lunna agora, era a minha prioridade, ela fazia tão parte de mim, quanto eu fazia dela. Não tinha mais como nos desvincularmos.

Posso estar enlouquecendo, mas dessa vez eu não queria pular fora, não queria sair pela porta na primeira oportunidade e lhe deixar ali. Não, por ser a Lunna, mas por tudo o que ela me fazia sentir e ser.

"Eu vou voltar para você, anjo."

Mentalizo aquilo na minha mente, enquanto eu lhe vejo comendo lindamente, uma fatia da nossa pizza de pepperoni. Ela se lambuzava inteira e eu não via a hora, de me enfiar novamente no meio das suas pernas. "Oh mulher deliciosa e gostosa para foder!" (Esse era o meu pau falando por mim.) Mas a Lunna era perfeita de todas as formas.

— Do que você está rindo? — Ela sorrir toda inocente para mim e não tem nenhuma noção, do quanto está me provocando, lambendo os seus dedos daquele jeito.

Assim, eu me aproximo dela, mesmo ainda estando com o meu corpo todo nu e lhe inclino para trás, fazendo-a sdeitar com as costas nos travesseiros e eu mesmo, lambendo os seus próprios dedos. Ela fica com os lábios entreabertos, chocada e ao mesmo tempo excitada, com o que eu fazia.

— Não quero desperdiçar nem um "farelozinho", dessa pizza deliciosa que está na minha frente. — Chupo o seu dedo com gosto e quando eles estavam todos molhados, com a minha própria saliva, eu os desço, para lubrificar ela mesma a sua intimidade.

A Lunna fica um pouco envergonhada consigo mesma, mas parece gostar de me ver lhe olhar, ao se tocar. Excitação! Era tudo o que a Lunna exalava.

— Isso, meu anjo! Se preparar para mim, que eu ainda quero provar o meu doce favorito. — Abro mais as suas pernas e lhe ajudo nos movimentos, instigando o seu clitóris inchado a crescer ainda mais.

A Lunna geme mais uma vez e é o som mais lindo que eu poderia ouvir. Assim, logo começamos mais uma rodar de amor. Eu não me cansava dela. Sempre a queria mais. Eu queria tudo aquilo que ela pudesse me dar. E mesmo, que essa tenha sido a sua primeira vez, a Lunna parecia ter uma desenvoltura nata. Ela sabia usar o seu corpo e os seus sentidos, para apurar os nossos desejos mais loucos. Como não se apaixonar por ela? Não sei como eu tinha tirado aquela sorte grande. "Eu era a escuridão, no meio de tanta luz."

Assim, passamos a nossa grande noite juntos. Conversamos, ouvimos música, comemos, nos amamos; mais uma vez; e por fim, caímos no sono. Por mais que a sua mãe não fosse gostar muito da ideia de a Lunna dormir fora de casa; supostamente, na casa de uma das suas amigas no qual havia feito no tatame; ela a havia mandado uma mensagem, dizendo que já estava muito tarde, para retornar. A Lunna ainda não queria dar a nossa noite por encerrada. "E nem eu."

Amanhã seria um grande dia, para decidir o que seria feito da minha vida. Ou eu viveria ou morreria. Logo, eu não queria desperdiça o pouco tempo que eu ainda tinha, para acabar não vivendo aquele momento que eu tanto esperei. Nunca pensei que eu pudesse viver algo tão parecido com o que tinha hoje. Pensei que estava predestinado a viver na sombra, sem um pingo de amor ou luz na minha vida.

Nasci e fui moldado para lutar, sempre fui impiedoso, descontrolado e impulsivo. Vivi na promiscuidade e não me importava em me envolver com várias mulheres. A princípio, eu queria me torna imbatível, para poder me sentir temido e defender a minha família com tudo o que eu tinha, devido ao bairro em que morávamos; mas logo percebi, que eu também gostava de ser assim.

Embora eu soubesse que a minha família me repugnaria, se soubesse o que eu realmente fazia, eu continuava do mesmo jeito e inventava toda uma mentira, para manter a minha fachada e não perder o amor deles. Eu sei! Isso era muito depreciativo da minha parte, mas eu continuava querendo ter esse sentimento de alguém. Pensei que jamais pudesse ter isso, sendo eu mesmo; mas a Lunna havia aparecido e mudado tudo. Mesmo que eu sempre a tenha enxergado na juventude, jamais pensei que tudo o que eu mais esperasse na vida, pudesse ter vindo dela. Eu não a merecia, mas ela estava ali comigo.

Assim, a minha princesa receberia tudo aquilo que eu pudesse lhe dar. Não era muito, mas eu morreria feliz em saber que eu pude ter lhe deixado em um teto melhor e ter vivenciados momentos únicos, ao seu lado. O dia já estava clareando e nem o olho, eu ainda havia pregado direito. Sei que eu precisava descansar um pouco, para a luta mais tarde; mas, eu também não queria ter que perder o único tempo que eu tinha, caso ele fosse o último.

Eu sei que eu havia treinado bastante nesses últimos dias; mas apenas uma semana, não seriam o suficiente para me preparar para uma luta clandestina. Eu já fui desse meio e sei bem, como as coisas funcionam por lá; não há táticas ou regras para eles. São completamente lutas livres. Um vale tudo. Não tem cabeça ou partes íntimas, que não podem ser atingidas.

Logo, mesmo com o todo esforço e a fadiga que eu estava sentindo daqueles dias, nada seria o suficiente para garantir a minha vitória. Eu podia tanto ganhar, quanto perder. A uns dois a três anos atrás, eu poderia facilmente dizer que eu ganharia essa luta, eu tinha sangue no olho naquela época, mas depois que eu conheci o mestre Jean Greg, entendi o verdadeiro sentido para lutar e dominar a arte marcial. Não era só derrotar o adversário e usar toda a sua força em um único golpe; era paciência, dominação, controle e precisão nos movimentos, na hora de finalizarmos o combate. Não era preciso de muito, para saber quando valeria lutar ou não.

Contudo, saber que o meu mestre poderia estar vivo ou não e que de uma certa forma, o responsável para ele estar passando por essa situação; e que a Lunna e a Brisa também poderiam passar; fosse por minha causa, tornava ainda mais impossível eu não os defenderem e não ir para essa luta. Mesmo que eu não me saísse bem ou vivo, pelo menos o cara que estava me ameaçando, teria a sua vingança e deixaria aqueles que eu amo em paz. Fiz questão do Paulo garantir, que se o meu inimigo não cumprisse com a sua promessa, ele poderia rapidamente entrar com uma medida protetiva para a minha família e a Lunna, e entregar todo o caso para polícia.

Com isso em mente, sinto o meu telefone vibrar do outro lado do colchão, onde a Lunna não estava nua e toda enroscada no meu corpo. Me mexo devagar, não querendo a acordar e destravo o visor do meu celular, para ler uma mensagem.

Número desconhecido. ----------------------------------------------

(XXXX-XXXX) "Não vejo a hora de me livrar desse velho." (seguindo com uma foto do meu mestre, sentado em uma cadeira e amarrado.)√√

(XXXX-XXXX) "Não se esqueça, às 17:30h no estacionamento do antigo supermercado Priston. Meu nome estar marcado como terremoto. Marque uma luta comigo e se por um acaso você vencer, veja-se livre de mim; mas duvido muito que consiga." √√

(NICK) "Como sei que irá liberá-lo?"√√

(XXXX-XXXX) "Você o verá no ringue. O velho irá assistir a sua derrota."√√

(XXXX-XXXX) "Uma pena, que ele tenha sofrido esses dois anos para nada, não é? Era melhor que ele não tivesse te conhecido."√√

Assim que li essa mensagem, todo remoço e culpa se apoderaram de mim. Ele tinha razão ao dizer aquilo. Se o meu mestre não tivesse me conhecido e me tirado daquele mundo, de lutas clandestinas, ele não estaria sofrendo as consequências que só caberiam a mim, a recebe-las. Porém, eu não poderia mostrar o quanto ele havia me abalado; eu ainda não sabia com o que estava lindando. Logo, não tinha muito o que eu pudesse fazer.

(NICK) "Ok! Estarei lá. √√

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Encerro aquela conversar perturbadora e bloqueio novamente a tela do meu celular. Quanto mais eu manter-se a Lunna fora disso, menos ela se machucaria e ficaria sendo alvo dele; seja ele quem for. E eu não esperava a hora, para saber quem era o grande causador de todos esses problemas na minha vida.

Assim, joguei o meu cobertor para o lado e fui tomar um banho. Precisava me despertar e me preparar para as poucas horas que antecediam a luta. Olhei para a Lunna mais uma vez e a mesma, continuava no mesmo sono profundo de antes. Parecia que havia dias, que ela não dormia direito. Logo, eu a deixei dormindo.

Saindo do banho, vestir a minha roupa e fui a padaria ao lado, buscar algo para o café da manhã. Peguei a sua bolacha preferida e alguns pães caseiros, com queijos e doces, assim, como uma ótima garrafa de café com leite. Montei tudo ao seu lado e pensei em lhe acordar, mas ela parecia tão serena, quem não ousei em atrapalhar o seu sono. Fiquei lhe admirando um pouco e me sentindo grato, por ter me permitido viver algo único com ela.

A Lunna era muito mais do que toda a sua beleza exterior. Ela era forte, inteligente, intensa, destemida e o anjo com a alma mais pura, que eu já pude conhecer. Ela transbordava luz e bondade. Ter a tido na minha vida, foi a melhor coisa que já havia me acontecido. E com isso, eu ainda pretendia voltar para ela. Por mais que eu já soubesse que ela fosse capaz de se defender sozinha, eu ainda queria poder estar por perto dela, para poder lhe proteger e mostrar que eu não iria para nenhum outro lugar, ser ela não quisesse que eu fosse.

Assim, como eu ainda teria que treinar e me preparar para a luta mais tarde, eu lhe escrevi um bilhete. Por mais que eu não a quisesse deixar sozinha, eu ainda tinha que organizar algumas coisas antes da grande decisão. Era tudo incerto, então eu tinha que deixar tudo preparado. Eu sabia dos riscos e iria assumi-los.

Logo, após escrever o bilhete, o deixei do seu lado e tirei alguns fios do seu rosto.

— Eu voltarei para você, anjo! — Beijo o seu rosto e respiro fundo, antes de deixar a casa.

O sol estava extenuante.

Tirando o celular do meu bolso, eu ligo para o Paulo. Assim que ele atende, eu o indago.

— E então! Tudo certo para hoje? Te encontro em dez minutos. — Desligo a ligação e parto, rumo ao seu encontro.

Ele seria o meu escudeiro e preparador. Além, de que seria o único responsável para garantir a segurança do nosso mestre, enquanto eu estivesse no ringue. Eu só esperava, que o mestre Jean Greg, ainda estivesse vivo e eu não estivesse apenas participando de uma pegadinha e um vingança infantil qualquer.

▫️▫️▫️▫️

Isso tudo me pareceu uma despedida... Será?
😥💔🤍

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