Um Dia de Trégua
A colônia estava envolta em uma atmosfera pesada. A noite havia caído há apenas duas horas, e a escuridão parecia mais opressiva do que o habitual. O terror que enfrentaram durante o dia ainda pairava sobre todos, como um fantasma silencioso. As luzes da colônia finalmente voltaram a brilhar há apenas quinze minutos, mas para muitos, a sensação de segurança ainda estava distante.
Na clínica improvisada, Caitlin e Eliza trabalhavam incessantemente para atender os feridos. Soldados entravam e saíam, carregando aqueles que haviam sido arranhados pelas garras das enormes aves ou que haviam se machucado na correria para se abrigar. O espaço era apertado, e o cheiro de antisséptico misturava-se com o suor e o sangue.
Kara, ainda atônita com tudo o que aconteceu, estava dividida entre o dever e a necessidade de cuidar de si mesma. Lena havia pedido várias vezes para que ela fosse à clínica cuidar do ferimento no rosto, mas Kara insistia em verificar a segurança da colônia primeiro.
"Eu vou, Lena. Prometo que vou. Mas agora, preciso me certificar de que tudo está seguro aqui. Não posso arriscar outra surpresa dessas", disse Kara, tentando acalmar a preocupação visível nos olhos de Lena.
Kara percorreu o perímetro da colônia, seus olhos atentos a cada detalhe. As cercas, recentemente recarregadas com energia, estavam em pleno funcionamento novamente. As faíscas ocasionais nos fios lembravam a todos do perigo que essas aves representavam, mas também ofereciam um alívio passageiro. Pelo menos por enquanto, eles estavam protegidos.
Quando finalmente se convenceu de que tudo estava seguro, Kara cedeu e se dirigiu à clínica. Assim que entrou, viu Lena esperando por ela, o rosto marcado pela ansiedade e pelo medo.
Caitlin imediatamente se aproximou, avaliando o ferimento de Kara com um olhar clínico. O corte era profundo, atravessando a lateral do rosto de Kara. "Você teve sorte, Kara", disse Caitlin enquanto limpava o ferimento com cuidado. "Pode ficar uma cicatriz, mas vou fazer o possível para minimizar isso."
Lena, que estava ao lado de Kara, apertou sua mão com força. "Você deveria ter vindo antes, Kara. Estou preocupada com você."
Kara olhou para Lena, vendo o amor e a preocupação nos olhos dela. "Eu precisava garantir que todos estivessem seguros. Agora, eu estou aqui."
Enquanto Caitlin aplicava o curativo, Kara finalmente permitiu-se relaxar um pouco. Ela sabia que a luta ainda estava longe de terminar, mas por ora, estavam a salvo.
Lena, ainda ao lado de Kara, falou suavemente: "Nós precisamos de você, Kara. Mas precisamos de você inteira, saudável."
Kara assentiu, sentindo o cansaço finalmente pesar sobre seus ombros. "Eu sei, Lena. Vou cuidar de mim. Mas precisamos continuar vigilantes. O que aconteceu hoje pode acontecer de novo, e precisamos estar prontos."
A clínica estava silenciosa agora, com apenas o som dos soldados ainda removendo os destroços e as carcaças das aves do lado de fora. A noite estava apenas começando, mas para Kara e sua equipe, era mais um passo em uma jornada que parecia não ter fim.
As carcaças das aves gigantes foram levadas para longe da colônia, e o cheiro de carne queimada logo tomou conta do ar enquanto os soldados as queimavam, garantindo que não houvesse vestígios das criaturas que pudessem atrair outros predadores. Aos poucos, o odor desagradável que havia dominado o lugar começou a desaparecer, e um senso de normalidade, por mais frágil que fosse, começou a retornar à colônia.
Os feridos já haviam sido tratados na clínica, e aqueles que não estavam gravemente machucados foram liberados para descansar. A tensão da batalha e o medo haviam deixado todos exaustos, física e emocionalmente. Lena e Kara, depois de garantir que tudo estava sob controle, finalmente puderam se retirar para a casa que dividiam na colônia.
Elas caminharam em silêncio pela trilha até sua casa, o cansaço pesando em cada passo. Lena observava Kara, preocupada não apenas com o grande arranhão no rosto da amada, mas também com os hematomas que ela sabia que estavam espalhados pelo corpo dela. Mesmo sem dizer uma palavra, Lena percebia o quanto o dia tinha sido desgastante para Kara.
Assim que chegaram em casa, Lena conduziu Kara diretamente para o banheiro. Sem pressa, ela começou a preparar um banho quente, enchendo a banheira e adicionando óleos que ajudariam a relaxar os músculos tensos de Kara. Lena era sempre cuidadosa, zelosa nos pequenos gestos, porque sabia que, embora Kara fosse uma protetora incansável de todos, ela também precisava de alguém que a cuidasse, alguém que a protegesse em sua vulnerabilidade.
Kara, por outro lado, sentia o peso do dia em cada músculo, mas sabia que a maior parte do cansaço não era físico, e sim emocional. Mesmo assim, o toque suave de Lena e o carinho com que ela cuidava de cada detalhe lhe davam uma sensação de conforto que ela não encontrava em nenhum outro lugar.
Ao entrarem na banheira, Lena deslizou para trás de Kara, envolvendo-a em seus braços. A água quente era reconfortante, mas o verdadeiro alívio vinha do toque gentil de Lena, que passava uma esponja macia sobre a pele de Kara, evitando cuidadosamente o ferimento no rosto. Lena se concentrava em limpar os hematomas e arranhões menores com um cuidado quase reverente.
Enquanto Lena cuidava dela, Kara fechou os olhos, permitindo-se relaxar pela primeira vez em horas. "Eu não sei o que faria sem você," murmurou Kara, a voz baixa e carregada de emoção.
Lena beijou suavemente a nuca de Kara, suas mãos continuando o movimento delicado sobre a pele dela. "Você não precisa descobrir isso, amor. Estou aqui, e vou cuidar de você, sempre."
Kara sabia que Lena era a sua maior fortaleza, mesmo que fosse ela quem sempre estivesse na linha de frente, protegendo todos. No final do dia, era nos braços de Lena que Kara encontrava seu verdadeiro refúgio, a paz que a preparava para enfrentar qualquer desafio que o Cretáceo ou a vida em geral lançasse sobre elas.
Depois do banho, Lena ajudou Kara a vestir-se, ambas em um silêncio confortável, apenas apreciando a presença uma da outra. Elas se deitaram na cama, Kara aninhando-se no peito de Lena, sentindo-se segura, amada e pronta para descansar. Mesmo com todos os perigos do lado de fora, naquele momento, tudo parecia tranquilo.
As duas adormeceram rapidamente, o som suave da noite ao redor delas, finalmente em paz, pelo menos por algumas horas.
Durante a madrugada, uma chuva fina e constante começou a cair sobre o Cretáceo. A água trazia um alívio temporário à colônia, limpando os restos da batalha da noite anterior. Dentro da casa onde Lena e Kara estavam, o som suave da chuva ajudou a aliviar a tensão, permitindo que ambas tivessem um sono restaurador, ainda que o medo estivesse latente em seus corações.
Pela manhã, a chuva persistia, cobrindo a colônia com uma névoa tranquila, mas também com uma sensação de urgência. Lena foi a primeira a acordar, seus olhos imediatamente se voltando para Kara, que ainda dormia ao seu lado. O rosto de Kara, marcado por um feio arranhão, parecia tranquilo no sono, mas Lena sabia que as marcas da batalha iam além das físicas. Havia hematomas em seu corpo, e a dor que ela escondia preocupava Lena profundamente.
Lena, sempre atenciosa, levantou-se com cuidado para não acordar Kara e preparou os materiais para refazer o curativo. Quando Kara finalmente despertou, ela encontrou Lena ao seu lado, concentrada em limpar a ferida no seu rosto e aplicar um novo curativo.
“Você realmente não precisava fazer isso tão cedo,” disse Kara, sorrindo suavemente.
“Preciso cuidar de você,” Lena respondeu, a preocupação evidente em sua voz. “Estamos nessa juntas, e eu vou garantir que você esteja bem.”
Kara assentiu, aceitando o cuidado amoroso de Lena. Ela sabia que, apesar de sua força e determinação, o apoio de Lena era o que lhe dava forças para continuar. Após um café da manhã rápido e silencioso, ambas se prepararam para enfrentar mais um dia no Cretáceo.
Mesmo com o cansaço ainda presente, Kara sabia que precisavam voltar ao centro de operações. Eles tinham que analisar o que havia acontecido na noite anterior e se preparar para o que pudesse vir a seguir. Quando saíram de casa, a chuva ainda caía suavemente, trazendo uma estranha calma ao ambiente selvagem ao seu redor.
Ao chegarem ao centro de operações, Alex, a líder da colônia, já estava lá, coordenando os esforços de recuperação. Oliver, os soldados, e vários especialistas estavam reunidos, todos esperando ansiosamente pelo que seria discutido.
Kara e Lena entraram na sala, e todos os olhares se voltaram para elas. Kara, como a segunda líder da colônia, tinha um papel crucial a desempenhar ao lado de Alex. Apesar do cansaço visível em seu rosto, ela caminhou com determinação até Alex, que a cumprimentou com um aceno de cabeça.
“Bom dia,” começou Alex, sua voz firme, mas acolhedora. “Sei que todos ainda estão abalados com o ataque de ontem, mas precisamos revisar o que aconteceu e planejar nossos próximos passos. Kara, como está?”
Kara olhou ao redor, vendo os rostos de seus companheiros – todos ainda processando o terror da noite anterior. Ela então se virou para Alex e respondeu com a mesma firmeza de sempre: “Estou bem. Pronta para o que vier. Temos que garantir que isso não se repita.”
Lena, ao lado de Kara, apertou sua mão discretamente, oferecendo apoio silencioso. Kara sentiu a força daquele gesto e, ao olhar para os outros, soube que, apesar dos desafios, todos estavam comprometidos em proteger a colônia.
Enquanto a chuva continuava a cair lá fora, Alex e Kara se prepararam para conduzir a equipe na análise da situação. A colônia havia enfrentado uma noite difícil, e agora, com a ajuda de todos, eles precisavam garantir que estariam prontos para enfrentar qualquer outro desafio que esse mundo antigo e selvagem pudesse lançar sobre eles.
Kara respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Com um olhar firme, ela voltou sua atenção para os especialistas reunidos na sala. Cada rosto ali refletia a tensão do momento, conscientes de que o que estava em jogo era nada menos que a sobrevivência da colônia.
"Se nossa energia não aguentou o impacto de um pequeno meteorito," Kara começou, sua voz carregada de gravidade, "e causou o pulso magnético que desativou nossas defesas, então todos aqui sabem o que isso significa. A era dos dinossauros se extinguiu por causa do impacto de um grande meteoro, e não podemos permitir que isso aconteça com a gente. Temos que sobreviver, e isso exige que estejamos mais preparados do que nunca."
Ela fez uma pausa, deixando suas palavras penetrarem. "Pelos meus cálculos, temos entre um ano e meio a dois anos antes que o grande meteoro chegue. Esse é o tempo que temos para nos preparar. E não podemos desperdiçar um único dia."
Kara olhou ao redor, captando os olhares dos meteorologistas, climatologistas e outros especialistas em suas áreas. "Preciso que todos vocês fiquem atentos a qualquer mudança climática, a qualquer variação nas condições atmosféricas. Precisamos saber exatamente o que está acontecendo a cada momento e nos antecipar a qualquer sinal de perigo."
Os especialistas assentiram, já começando a pensar em estratégias e soluções para os desafios que estavam por vir. O silêncio na sala era denso, mas também carregado de determinação. Cada um sabia que o que estava em jogo era muito mais do que suas próprias vidas; era o futuro de toda a colônia.
Kara continuou, seu tom agora mais suave, mas não menos urgente. "Estamos todos juntos nessa. Precisamos da contribuição de cada um de vocês. Não vamos nos render ao destino que levou os dinossauros à extinção. Vamos provar que podemos sobreviver e prosperar, mesmo aqui, no Cretáceo."
Ela se voltou para Alex, que a observava com um misto de orgulho e seriedade. Alex sabia que os próximos passos seriam cruciais, e que o sucesso da missão dependia da união de todos.
"Estamos com você, Kara," Alex declarou, reforçando a liderança que compartilhavam. "Vamos fazer tudo o que for necessário para garantir a nossa sobrevivência."
Kara assentiu, grata pelo apoio de Alex e pela confiança da equipe. Com a determinação renovada, ela sabia que, apesar dos desafios imensos, eles tinham uma chance – e iriam lutar com todas as forças para garantir que essa chance se tornasse realidade. Lena, que estava ao lado de Kara, apertou sua mão novamente, mostrando que estava ao lado dela em cada passo dessa jornada.
Com o plano em mente e a equipe mobilizada, Kara e Alex se prepararam para enfrentar o que viria, com a firme convicção de que, juntos, eles poderiam superar até mesmo os maiores desafios do Cretáceo.
Antes que todos se dispersassem para suas respectivas tarefas, Kara ergueu a mão, chamando a atenção de todos mais uma vez. Sua voz, dessa vez, era suave, quase acolhedora, contrastando com a gravidade que dominara a reunião até então.
"Antes de irmos," ela começou, com um leve sorriso, "aproveitem a chuva. Vão para casa, relaxem. Todos nós merecemos um momento de paz depois do que passamos. Passem um tempo com suas famílias, amigos, e descansem. Vamos precisar de todas as nossas forças nos próximos dias."
As palavras de Kara trouxeram um alívio palpável para a sala. Havia uma sensação de camaradagem e reconhecimento do esforço coletivo. Todos sabiam que o tempo de descanso era curto, mas necessário.
Enquanto os membros da colônia começavam a se dispersar, Kara se aproximou de um grupo específico, seu sorriso se ampliando. "Lilian, Lionel, Alex, Sam, Ruby, Eliza, Jeremayah, Barry, Caitlin, Oliver, Felicity, Cisco... que tal passarmos o dia juntos? Vocês estão convidados para passar um tempo em nossa casa hoje. Acho que todos podemos aproveitar um dia de paz e risadas."
Lena, ao lado de Kara, assentiu com entusiasmo, feliz com a ideia de ter todos tão próximos. Aqueles eram os momentos que faziam tudo valer a pena, os momentos de conexão e amizade que os mantinham fortes, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.
O grupo aceitou o convite com alegria, e juntos, dirigiram-se à casa de Kara e Lena. Apesar dos desafios enfrentados, havia uma sensação de alívio no ar. Estar juntos, rir e compartilhar histórias, mesmo que por um breve período, era a maneira perfeita de recarregar as energias e lembrar que, apesar de tudo, ainda havia espaço para a alegria e o amor no Cretáceo.
A chuva continuava a cair, suave e constante, como uma melodia que ecoava pelo Cretáceo. As gotas d’água se espalhavam pelas folhas gigantes e pelo solo, lavando as tensões e os medos que haviam pairado sobre a colônia. O som da chuva trazia uma calma reconfortante, um pano de fundo perfeito para o dia de descanso que se desenrolava na casa de Kara e Lena.
Dentro da casa, o ambiente era acolhedor e alegre. A lareira crepitava suavemente, proporcionando um calor agradável que contrastava com o frescor úmido lá fora. Lena e Kara estavam cercadas pelos amigos e familiares, o espaço preenchido com risadas e conversas descontraídas. Ali, naquele momento, não havia espaço para preocupações sobre meteoros ou aves gigantes. Era um tempo dedicado exclusivamente ao descanso e à alegria simples de estar entre pessoas queridas.
O aroma delicioso do almoço caseiro preenchia o ar. Lena havia preparado uma refeição simples, mas cheia de carinho, com a ajuda de Eliza e Caitlin. Havia pratos variados, desde uma salada fresca e crocante até um ensopado quente, perfeito para o clima chuvoso. Ao redor da mesa, todos se serviam generosamente, compartilhando elogios sobre a comida e trocando histórias divertidas.
Lilian e Lionel estavam sentados próximos a Ruby, que ria alegremente das piadas que Oliver contava, seus olhos brilhando com a inocência de quem, apesar dos tempos difíceis, ainda via o mundo com curiosidade e encanto. Felicity e Cisco discutiam animadamente sobre um projeto de tecnologia que estavam desenvolvendo, mas com um tom muito mais leve do que o habitual, como se estivessem apenas trocando ideias para um hobby, em vez de algo vital para a colônia.
Kara, sentada ao lado de Lena, observava a cena com um sorriso satisfeito. Havia algo profundamente reconfortante em ver todos ali, relaxados e felizes. O peso da responsabilidade, que sempre carregava nos ombros, parecia momentaneamente mais leve.
Quando o almoço terminou, e todos estavam ainda rindo de uma história que Sam contou sobre uma aventura na floresta, Kara se levantou da mesa e chamou a atenção de todos.
"Eu tenho uma surpresa para vocês," ela disse, com um brilho travesso nos olhos. Ela se dirigiu a um armário e tirou de lá uma caixa de madeira esculpida à mão. "Um dos carpinteiros da colônia me deu isso como presente. É um jogo de dominó, todo feito de madeira. Achei que seria divertido se jogássemos juntos."
A proposta foi recebida com entusiasmo geral. Não havia nada como um bom jogo para acirrar as rivalidades amistosas e trazer ainda mais risadas. Lena olhou para Kara com um sorriso carinhoso, admirando a simplicidade com que ela sempre sabia como transformar um momento comum em algo especial.
Eles se acomodaram ao redor de uma grande mesa na sala de estar, onde Kara rapidamente começou a organizar as peças de dominó. A madeira era de uma cor rica, e cada peça parecia ter sido trabalhada com cuidado, mostrando as habilidades artesanais do carpinteiro.
O jogo começou de maneira descontraída, com todos fazendo comentários engraçados sobre as jogadas dos outros, mas logo a competição amistosa começou a esquentar. Ruby, com a ajuda de Alex, estava determinada a ganhar de todos, enquanto Cisco e Felicity faziam uma dupla imbatível, planejando suas jogadas com a precisão de dois engenheiros.
A chuva lá fora continuava a cair, criando um cenário perfeito para o que estava acontecendo dentro da casa. Era uma espécie de música de fundo para o som das risadas e das peças de dominó sendo colocadas na mesa. Por mais que os dias anteriores tivessem sido cheios de tensão e perigo, naquele momento, tudo o que importava era o prazer de estarem juntos, em paz.
Kara, observando a todos, sentiu uma onda de gratidão. Esses momentos, por mais simples que fossem, eram o que mantinham todos eles conectados e fortes. Ela sabia que desafios maiores viriam, mas também sabia que, com Lena ao seu lado e esse grupo incrível de amigos e família, eles poderiam enfrentar qualquer coisa.
À medida que o jogo avançava e a tarde se transformava em noite, a casa de Kara e Lena continuava a ser um refúgio de alegria e tranquilidade. A tempestade no mundo exterior era, por ora, apenas uma memória distante, e tudo o que importava era o presente – um presente repleto de amor, risadas e amizade.
Continua...
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