Perigo nas Sombras
Após superar o desafio com a Titanoboa, eles seguiram o curso do rio e conseguiram voltar para a rota de exploração indo em direção ao norte, pronta para continuar a exploração. A vegetação era diversa e a área prometia novas descobertas.
O primeiro local interessante encontrado foi uma área rica em vegetação. "Henrique, marque essa área como um ponto de pesquisa futura," disse Kara, observando a variedade de plantas. "Aqui podemos encontrar recursos valiosos para futuras pesquisas."
Henrique, com seu caderno de mapeamento, começou a fazer anotações detalhadas. "As coordenadas são essas aqui," informou ele, enquanto registrava cuidadosamente cada ponto de interesse.
Enquanto avançavam, Ana se aproximou de uma planta peculiar. O cheiro era ácido e o movimento suave das folhas indicava algo potencialmente perigoso. Kara, sempre atenta, notou a movimentação da planta.
"Ana, afaste-se imediatamente!" Kara ordenou, sua voz carregada de urgência.
Ana se afastou rapidamente, olhando para Kara com um misto de confusão e alívio. "Desculpe, não percebi o perigo."
Kara se aproximou, sua expressão séria. "Este é um ambiente desconhecido. Sempre esteja atenta aos sinais ao seu redor. Nunca se esqueça de estar ciente dos perigos."
"Entendido, Major. Obrigada por me avisar," respondeu Ana, com um olhar de gratidão.
Kara continuou a liderar a equipe com precisão. Ela identificou uma área que parecia particularmente promissora, com muitos recursos naturais e possíveis locais para pesquisa no futuro. "Henrique, marque esse local como um possível centro de pesquisa," disse ela. "Temos muitas opções para explorar aqui."
Henrique fez anotações detalhadas, registrando as coordenadas e as características do local. "Este será um ponto crucial para futuras explorações," afirmou ele.
Descoberta extraordinária
O que mais chamou a atenção da equipe foi uma descoberta majestosa: um local rochoso com uma grande cachoeira e um rio rolando entre as pedras. O som da água caindo e o cheiro fresco e úmido do ambiente criavam uma atmosfera mágica.
Quando ergueram os olhos, avistaram grandes pterodáctilos voando sobre a área. Suas asas enormes cortavam o céu enquanto mergulhavam nos rios para pescar.
Pterodáctilos
"Olhem para isso!" exclamou Marcos, maravilhado. "Isso é incrível!"
Kara observou com um sorriso de satisfação. "Nunca imaginei que veríamos algo assim. Esses pterodáctilos são magníficos."
Os pterodáctilos pegavam peixes com precisão, e o espetáculo era verdadeiramente surreal. A visão das grandes aves voando em círculos e mergulhando nas águas cristalinas era uma experiência inesquecível.
Enquanto a equipe descansava perto da cachoeira, o som relaxante da água caindo e a visão da paisagem ao redor proporcionavam um alívio bem-vindo após um dia intenso.
"Este lugar é realmente especial," disse Ana, observando as aves. "A natureza aqui é magnífica."
"Sim, é um lembrete de quão impressionante e diversificado este mundo é," respondeu Kara, admirando a beleza ao seu redor. "Vamos aproveitar esta noite e recarregar nossas energias para o dia seguinte ."
À medida que o sol começava a se pôr, o grupo se preparou para montar o acampamento, sentindo uma mistura de cansaço e realização. O aroma da terra úmida, o som da cachoeira e a visão dos pterodáctilos criaram uma experiência inesquecível para todos. A noite foi marcada por conversas ao redor da fogueira, onde a equipe refletiu sobre as descobertas e os perigos do dia e se preparou para o que dia seguinte os trariam.
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O sol havia nascido e o grupo se preparava para o último dia de exploração ao oeste da colônia. O som e a fuga do ninho de Titanoboa tinha deixado uma marca indelével na mente de Kara e sua equipe, mas agora estavam determinados a finalizar a exploração.
À medida que a equipe avançava, o ambiente começou a mudar drasticamente. A vegetação se tornava cada vez mais rara, dando lugar a uma área de solo instável e quente. O calor intenso emanava do chão, criando uma sensação de desconforto.
Quando um jato de geiser quente surgiu inesperadamente, todos pararam abruptamente. Kara levantou a mão e ordenou, "Fiquem em posição, e se movam com cuidado. Precisamos evitar essas áreas quentes."
As bússolas estavam completamente desreguladas devido à interferência magnética causada pelo calor.
Kara fez uma pausa e avaliou a situação com calma. "Vamos continuar, mas mantenham os olhos bem abertos e fiquem atentos a qualquer sinal de perigo."
A equipe avançou cuidadosamente pelo terreno instável. A vegetação se tornava cada vez mais escassa, e, eventualmente, eles chegaram a um campo aberto, uma visão inesperada e esplêndida. No momento em que pisaram no campo, o chão começou a tremer. Olhando para o horizonte, viram uma manada de Hadrossauros.
Hadrossauro
"Para a grande árvore caída, rápido!" Kara gritou, sua voz cortando o som do tremor e do caos.
A equipe se deslocou apressadamente para a grande árvore caída, que oferecia abrigo e uma boa visão. Eles se agacharam e observaram a manada com uma mistura de assombro e apreensão. Desde predadores ágeis até grandes herbívoros, o campo estava repleto de atividade dinossauriana.
Henrique, fascinado, registrava tudo em seu mapa. "Este campo... deve ser chamado de Vale dos Dinossauros," disse ele, impressionado.
"Esse nome captura a essência do lugar. É um campo vibrante, repleto de vida pré-histórica. Esse lugar é um verdadeiro vale dos dinossauros," explicou Henrique, enquanto anotava os detalhes no mapa. A equipe concordou, e o nome foi anotado no mapa com entusiasmo.
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A equipe de Kara estava exausta. A exploração de três dias se estendeu para quatro, e o peso da fadiga e da fome se fazia sentir. Enquanto caminhavam para a colônia, o cansaço de cada passo era palpável. Kara, apesar do orgulho que sentia por sua equipe, mantinha os olhos atentos e vigilantes, sempre em busca de qualquer sinal de perigo.
A Perseguição Começa
De repente, um som sutil, mas inconfundível, chamou a atenção de Kara. Ruídos suaves e passos pesados, como se algo estivesse se movendo na escuridão da mata. "Parem por um momento," ela sussurrou, a voz cheia de autoridade e preocupação. A equipe imediatamente obedeceu, seus olhares nervosos se voltando para Kara, que observava atentamente o entorno.
Os olhos brilhantes entre as árvores capturaram sua atenção. "Velociraptores," ela murmurou para si mesma. Estes predadores eram conhecidos por sua inteligência e astúcia. Eles haviam sido seguidos desde a noite passada, um grande predador silencioso. Seus olhos brilhantes na escuridão, refletindo a luz da lanterna de Kara, mostravam dentes afiados e garras prontas para o ataque.
Velociraptores
Kara não hesitou. "Corram, não olhem para trás! Apenas corram!" Sua voz era um comando urgente, penetrante no silêncio da noite. Com um pulo, ela lançou-se para a frente, enquanto os velociraptores começavam a avançar com uma velocidade aterradora.
Ana tropeçou e caiu, seu rosto pálido de medo. Kara imediatamente se abaixou, puxando Ana para cima com uma força inesperada. "Levanta! Corre sem parar!" Kara gritou, sua voz implacável contra o rugido distante dos predadores. O som das garras dos velociraptores no chão era cada vez mais próximo, misturado com o som frenético dos corações batendo rápido e ofegante.
O Pânico na Colônia
Dentro da colônia, Lena estava em seu abrigo, seu coração apertado de ansiedade. Havia se passado dois dias sem notícias de Kara, e a sensação de desespero era quase insuportável. Sentindo um aperto no peito, ela se levantou abruptamente. "Vou dar uma volta," disse ela aos pais, sua voz cheia de uma urgência que não podia ser ignorada.
Lena foi até uma das torres de vigia, onde Alex, Oliver, Alice e Oliveira estavam atentos. "Alguma novidade?" perguntou ela, a ansiedade clara em seus olhos.
Alex balançou a cabeça. "Nada ainda. Continuamos monitorando."
A tensão aumentou quando Lena começou a observar o horizonte. Seus sentidos estavam alertas, e a noite parecia carregar uma promessa de perigo iminente. De repente, gritos distantes romperam o silêncio. Todos na torre se viraram para a direção dos gritos, e Oliveira rapidamente ajustou o refletor.
A visão no refletor revelou uma cena desesperadora: Kara e sua equipe correndo, com velociraptores perseguindo-os de perto. Alex e Oliver tentavam ajustar o foco, mas o escuro e a distância tornavam a tarefa quase impossível. "Não consigo visualizar claramente," Alex disse, a frustração e o pânico em sua voz.
Lena estava paralisada de terror. "Não vou sair daqui. Não sem saber onde ela está!" Sua voz era um misto de determinação e desespero. O som das balas disparadas de longe fez seu coração disparar ainda mais. Ela observava impotente, seu estômago em um nó de preocupação.
A Batalha de Kara
Na mata, o desespero de Kara era palpável. O som dos velociraptores crescendo em intensidade, a umidade da vegetação ao redor e o cheiro de terra úmida adicionavam uma camada de dificuldade à sua luta. Ela sabia que precisava agir rapidamente para proteger sua equipe.
Kara, sentindo o peso do medo e a responsabilidade, desviou-se do caminho principal e se embrenhou entre as árvores. A grama alta e as folhas úmidas eram um obstáculo, mas ela se movia com precisão, a mão firme em sua arma. Deitando-se entre as gramas altas, ela ativou a visão infravermelha de sua arma. O mundo ao seu redor se iluminou com tons de verde e vermelho, destacando os predadores em movimento.
Ela mirou com calma no crânio de um velociraptor que estava mais à frente. Em câmera lenta, a bala atravessou o crânio do animal, que caiu sem vida, um som seco e fatal quebrando a tensão. Kara estava focada, sua respiração controlada e o suor escorrendo pela testa. Um velociraptor, muito próximo de Ana, recebeu um tiro certeiro no olho, caindo instantaneamente.
Com a visão turva pela exaustão, Kara olhou para o portão. Henrique já estava lá, ofegante, seguido por Marcos. A equipe estava finalmente ao alcance do portão, mas o perigo ainda estava próximo. Kara sentiu algo se movendo atrás de si e se virou rapidamente, disparando contra o crânio de um velociraptor que estava prestes a atacá-la.
O Caos na Colônia
O portão da colônia era uma visão de alívio distante para Kara, mas dentro da colônia, o caos era absoluto. Os tiros ressoavam, e a aflição estava estampada no rosto de Lena. Ela observava desesperadamente, seus olhos buscando qualquer sinal de Kara. O pânico aumentava conforme a luz dos refletores não conseguia capturar claramente os detalhes.
Lena estava em uma posição instável, suas mãos tremendo enquanto tentava lidar com a incerteza. "Por favor, voltem!" Ela gritava, sua voz carregada de uma preocupação que refletia o medo e a impotência que sentia.
Jill e Ana finalmente chegaram ao portão, suas expressões exaustas e temerosas. Kara estava visivelmente em falta, e a preocupação era evidente em cada rosto.
Kara, percebendo que os velociraptores começaram a se dispersar e que estavam rastreando-a, teve uma ideia rápida. "Eles estão rastreando minha presença," ela pensou. Sem hesitar, levantou-se e começou a correr novamente, seu corpo cansado mas determinado.
Um velociraptor estava muito próximo, seus passos audíveis e suas garras quase tocando a pele de Kara. Ela se abaixou repentinamente, o velociraptor colidindo com uma árvore com um rugido surdo. Kara continuou a correr, seus gritos urgentes para que o portão fosse fechado ecoando na noite.
Dentro da colônia, Alex, Oliver e Oliveira estavam paralisados pela incapacidade de ajudar. As sombras e a escuridão impediam uma visão clara. "Não podemos fazer nada até que o portão esteja completamente fechado!" Alex exclamou, sua voz cheia de frustração.
Quando Kara estava a poucos metros do portão, um velociraptor estava a poucos passos dela. Alice, com uma calma tensa e precisão letal, disparou um tiro certeiro no crânio do predador. O portão estava apenas com uma pequena brecha aberta, mas o suficiente para Kara deslizar para dentro.
Kara se lançou pela brecha, seu corpo deslizando para dentro do portão. Ela quase foi esmagada pelo fechamento rápido do portão, mas conseguiu se refugiar do lado de dentro. A sensação de alívio era quase tangível, misturada com o cansaço profundo e a adrenalina que ainda percorria seu corpo.
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Dentro da colônia, Lena observava angustiada da torre de vigia, enquanto Kara se aproximavam, com os velociraptores em perseguição. "Fechem o portão, agora!" A voz de Kara soava urgente e firme, penetrando o silêncio da noite.
Quando finalmente alcançaram o portão, Kara, exausta e ofegante, conseguiu deslizar para dentro. Os velociraptores ainda estavam perigosamente próximos, mas o portão foi fechado rapidamente, impedindo sua entrada. Kara permaneceu no chão, incapaz de se mover, enquanto sua equipe se espalhava ao redor, igualmente exausta.
Lena, ao ver que Kara havia conseguido entrar na colônia, desceu rapidamente da torre de vigia, lágrimas nos olhos. Ela correu até Kara, seu coração acelerado. "Você cumpriu a promessa e voltou," disse Lena, a voz embargada pela emoção.
Kara, mesmo exausta e ferida, conseguiu sorrir. "Eu sempre voltarei para você. Lembre-se disso," disse ela com suavidade.
Lena a abraçou, e nesse momento, Kara sentiu uma dor profunda, mas tentou não demonstrar. No entanto, Lena sentiu algo molhar sua mão - sangue. "Caitlin! Precisamos de ajuda aqui!" Lena gritou desesperada, enquanto Kara desmaiava em seus braços.
A cena afetou profundamente todos os presentes. Kara era mais do que uma líder; ela era a essência do grupo, uma mulher de coração puro e bom. Oliver, Oliveira, Alice e John Diggle rapidamente carregaram Kara para a clínica, onde Caitlin e Eliza já estavam prontas para agir.
Ao entrarem na clínica, Caitlin e Eliza começaram a rasgar as roupas de Kara para avaliar seus ferimentos. Embora muitos fossem apenas arranhões, um ferimento mais sério foi revelado: uma garra de velociraptor estava cravada em suas costas.
Lena, devastada, chorava nos braços de seus pais, pedindo para que Kara ficasse bem. A colônia inteira se reuniu em volta da clínica, orando e pedindo pela recuperação de Kara.
Horas se passaram e a tensão no ar era quase palpável. Todos aguardavam ansiosamente por notícias. Finalmente, Eliza saiu da clínica, com uma expressão séria no rosto. Então Lena pergunta toda preocupada:
"Como ela está Eliza? Por favor me diz?
"A Kara está..."
Continua...
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