Construção da Grande Cerca
Após vários dias exaustivos transportando as vigas de aço, a equipe finalmente completou a tarefa monumental. O trabalho pesado, no entanto, estava apenas começando. Felizmente, não tiveram interferência de nenhum tipo de dinossauro, o que facilitou a logística da operação.
Alex, a líder da colônia, organizou as equipes militares: Jill Valentine e Carlos Oliveira foram designados para a equipe de Kara, enquanto Alice Abernethy, Sarah Lance e John Diggle ficaram na equipe de Oliver.
Jonh Anderson, com a ajuda de sua esposa Megan, começou as preparações para a construção da Cerca. Kara e Jill estavam com eles para oferecer proteção caso fosse necessário. A primeira tarefa foi o levantamento topográfico do terreno. Com a ajuda de Winn, o engenheiro civil, e Cisco, o engenheiro militar, fizeram um desenho do perímetro em um mapa que haviam criado, determinando o espaçamento das vigas verticais.
Levantamento Topográfico e Remoção da Cerca de Madeira
Durante a primeira semana, a equipe focou no levantamento topográfico e na remoção das cercas de madeira. Era um trabalho árduo, mas necessário para preparar o terreno.
Megan liderou o levantamento topográfico do terreno. Ela andava pelo local com seu equipamento, ajustando o nível e marcando pontos estratégicos. Winn e Cisco estavam ao seu lado, ajudando com os cálculos e verificações.
"Esses equipamentos são bem sensíveis. Precisamos ser precisos para garantir que as vigas fiquem estáveis", disse Megan, concentrada em suas medições.
O som das pás perfurando o solo ecoava pelo ambiente, misturando-se com os cantos distantes dos pássaros pré-históricos e os sons dos insetos. A terra, úmida e pesada, tinha um cheiro terroso que se intensificava à medida que escavavam mais fundo.
"Eu nunca pensei que sentiria falta do cheiro da terra", comentou Carlos, respirando profundamente o ar úmido e fresco.
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Com o levantamento topográfico concluído, a equipe começou a remover a cerca de madeira existente. Todos, incluindo os novos membros, participaram do trabalho. Utilizando marretas, alavancas e serrotes manuais, começaram a desmontar as cercas.
"Essas cercas foram úteis, mas estão obsoletas para o que precisamos agora", disse Kara, enquanto puxava uma tábua solta. O som da madeira estalando enchia o ar, misturado com o cheiro da resina antiga que exalava das tábuas rachadas.
"A madeira está em boas condições, podemos reutilizá-la para outras coisas", comentou Sarah, enquanto empilhava as tábuas desmontadas.
Carlos e Jill usavam alavancas para soltar os pregos enferrujados, enquanto Alex e Alice retiravam as estacas da terra com marretas e pás. A madeira áspera deixava lascas em suas mãos, mas o progresso era visível.
"Estamos quase lá. Mais algumas estacas e estaremos prontos para a próxima fase", disse Alex, limpando o suor da testa.
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Para o trabalho, a equipe contava com uma série de ferramentas modernas: alavancas, marretas, serrotes, pás e perfuradores elétricos portáteis. A energia para esses equipamentos vinha de projetores de energia solar que haviam trazido. Esses projetores eram essenciais, fornecendo a energia necessária para os equipamentos elétricos em um ambiente sem eletricidade.
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Com as cercas de madeira removidas, a equipe iniciou a marcação do terreno. Utilizando estacas e cordas, começaram a marcar onde as vigas verticais seriam colocadas.
"Temos que ser precisos com essas marcações. Um erro pode comprometer toda a estrutura", alertou Jonh Anderson.
Megan usava um teodolito para garantir que as linhas estivessem perfeitamente alinhadas, enquanto Winn e Cisco verificavam os cálculos. O som da fita métrica estendendo-se e das estacas sendo marteladas no chão ecoava pelo local.
Escavação e Concretagem
Na segunda semana, começaram a escavação e a Concretagem das fundações. A equipe usava um teodolito, estacas e cordas para garantir o alinhamento correto das vigas.
"Essas escavações precisam ser profundas. O solo aqui é diferente, mas não podemos comprometer a estrutura", disse Cisco, enquanto ajudava com os perfuradores elétricos.
Cada fundação precisava ter 3 metros de profundidade para garantir a estabilidade das vigas. As ferramentas de escavação incluíam perfuradores elétricos portáteis e pás.
"Esse solo é mais duro do que parece. Vamos precisar de toda a nossa força para cavar até a profundidade necessária", comentou Carlos, enquanto empurrava uma pá no solo resistente.
O cheiro da terra úmida e o som da escavação criavam uma atmosfera de trabalho árduo, mas também de progresso. Uma vez que as fundações estavam prontas, a concretagem começou. Utilizaram o concreto trazido em pequenos silos portáteis, garantindo uma base sólida para as vigas.
Instalação das Vigas Verticais
A terceira semana foi dedicada à instalação das vigas verticais. O sistema de roldanas e as ferramentas de escavação eram essenciais para este trabalho, garantindo que cada viga estivesse firmemente instalada.
"Devagar, devagar! Mais um pouco à direita", orientava Jonh enquanto a viga era lentamente erguida do chão.
Carlos Oliveira, utilizando sua força, ajudava a manter a viga estável enquanto ela era posicionada no buraco.
"Essa coisa é pesada como o inferno", murmurou ele, os músculos retesados pelo esforço.
"Cada viga é um passo a mais para nossa segurança aqui. Vamos fazer isso direito", encorajou Winn.
O som metálico das vigas sendo ajustadas ecoava pelo acampamento, misturando-se com as vozes dos trabalhadores coordenando cada movimento.
À medida que o dia avançava, o cansaço começava a tomar conta da equipe. O sol ardente do Cretáceo fazia com que todos suassem profusamente, o cheiro salgado do suor se misturando ao ar fresco.
"Estamos indo bem, pessoal. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas estamos fazendo progresso", disse Alex, tentando manter o moral alto.
O trabalho pesado exigia muito da equipe. O suor escorria por suas faces, o cheiro da terra e do concreto era constante, e o cansaço se acumulava. No entanto, a determinação e o espírito de equipe mantinham todos focados.
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O amanhecer trouxe consigo um calor intenso que já era familiar para a equipe no Cretáceo. Sob o céu azul e sem nuvens, Kara reuniu todos ao redor do mapa detalhado que Cisco e Winn haviam desenhado meticulosamente. As vigas verticais, eretas e imponentes, já dominavam o horizonte ao redor do acampamento, refletindo o trabalho árduo das últimas semanas.
Barry, com seu conhecimento em ecologia, observava as vigas com um olhar crítico. "Cada uma dessas vigas representa não apenas uma estrutura, mas nossa segurança aqui", comentou, sua voz carregada de determinação.
Ao seu lado, Felicity ajustava os projetores de energia solar que garantiam iluminação e energia para as operações diárias, uma tecnologia essencial em um lugar onde o sol era o único recurso energético disponível.
Enquanto Jonh Anderson e sua equipe finalizavam o posicionamento das últimas vigas vertical, um sentimento de realização se espalhou entre todos.
Cada membro da equipe sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros enquanto ajustavam e verificavam cada conexão das vigas. O zumbido das ferramentas de trabalho ecoava pelo ar, enquanto o sol atingia seu auge, lançando sombras longas sobre o terreno árido ao redor. A tensão era palpável, mas também havia um senso de camaradagem e confiança mútua que se fortalecia a cada parafuso apertado.
Quando o sol começou a se pôr no horizonte, e as sombras se alongaram sobre a paisagem, a última viga vertical foi seguramente posicionada. Um sentimento de conquista envolveu a equipe enquanto se reuniam ao redor da fogueira, compartilhando histórias e olhando para a barreira que agora se erguia como um escudo protetor contra os perigos do mundo pré-histórico.
Fixação das Vigas Horizontais
Com as vigas verticais firmemente erguidas, o próximo passo crucial era a instalação das vigas horizontais. Cada uma delas era uma peça essencial para reforçar a estrutura da barreira, garantindo sua resistência contra os ventos fortes e potenciais investidas dos dinossauros.
O processo começou com John Anderson e Winn, os engenheiros responsáveis, coordenando a equipe para posicionar cada viga horizontal nos três níveis pré-determinados: na base para suporte robusto, no meio para equilíbrio estrutural e no topo para completar a integridade da barreira. Com a ajuda de equipamentos de elevação trazidos do presente, as vigas foram cuidadosamente alinhadas e fixadas às verticais com enormes parafusos e porcas, assegurando uma conexão sólida e durável.
Durante a colocação das vigas horizontais, a equipe enfrentou desafios consideráveis. O terreno acidentado e a imprevisibilidade dos dinossauros testavam constantemente sua determinação e habilidades.
O ambiente ao redor ressoava com o som metálico de ferramentas, o ranger das vigas sendo ajustadas e o murmúrio constante de discussões técnicas entre os membros da equipe. O sol escaldante castigava suas peles, enquanto o aroma de terra úmida misturava-se com o cheiro metálico das ferramentas de trabalho.
À medida que os dias se passavam a última viga horizontal foi cuidadosamente fixada. Um suspiro coletivo de alívio ecoou entre os membros da equipe, acompanhado por sorrisos de realização. A barreira agora se erguia completa, uma estrutura imponente e resiliente que simbolizava não apenas proteção física, mas também o trabalho árduo e a colaboração incansável de todos.
Ao anoitecer, enquanto se reuniam ao redor da fogueira para uma merecida pausa, os membros compartilhavam histórias de superação e união. O céu noturno estava pontilhado de estrelas, proporcionando um contraste sereno com a agitação do dia. A fixação das vigas horizontais não apenas fortaleceu a barreira física, mas também fortaleceu os laços entre aqueles que se comprometeram com a missão de sobrevivência neste mundo hostil e fascinante do Cretáceo.
Cabos de Aço e Fios de Aço
Com as vigas horizontais firmemente fixadas, a equipe redobrou seus esforços para fortalecer ainda mais a barreira, adicionando cabos de aço e fios de aço. Esses elementos seriam fundamentais para garantir a integridade estrutural e a segurança contra possíveis ataques dos dinossauros.
Winn e Jonh Anderson, munidos de conhecimento técnico e precisão, lideraram o processo de instalação dos cabos de aço. Com o auxílio de roldanas e equipamentos de elevação robustos, eles posicionaram os cabos ao longo da estrutura, amarrando-os firmemente às vigas verticais e horizontais. Os fios de aço, mais finos e flexíveis, foram tecidos entre os cabos de aço, criando uma malha adicional de proteção. Cada cabo e fio foi esticado com precisão, sua resistência testada para suportar as forças naturais e os embates imprevisíveis que o ambiente do Cretáceo impunha.
Durante a montagem dos cabos e fios de aço, um incidente inesperado interrompeu brevemente o trabalho árduo da equipe. Enquanto ajustava um dos cabos de aço, Winn não percebeu que um dos fios menores havia se soltado de sua fixação. Num movimento rápido e imprevisível, o fio de aço rompido se desprendeu, cortando o ar com um som agudo antes de atingir o braço exposto de um dos membros da equipe.
O grito de dor cortou o ar, ecoando entre as árvores próximas. Caitlin, rápida em ação, correu para prestar os primeiros socorros ao ferido, enquanto os outros membros se reuniam em volta, expressões de preocupação estampadas em seus rostos suados e sujos da jornada árdua. O acidente serviu como um lembrete doloroso da periculosidade do trabalho que estavam realizando e da necessidade contínua de vigilância e precaução.
Após o incidente ser tratado e o membro da equipe receber os cuidados necessários, todos retomaram suas tarefas com renovada determinação. Os cabos de aço foram ajustados e os fios de aço foram reforçados, agora com uma atenção redobrada à segurança e à integridade da estrutura.
Depois de dias de trabalho os cabos e fios de aço finalmente estavam completamente integrados à barreira. O trabalho árduo e meticuloso da equipe havia dado frutos, criando uma defesa formidável que se erguia contra os desafios do ambiente hostil do Cretáceo.
Desafios e Dificuldades Enfrentados
Durante todo o processo de construção, a equipe enfrentou uma série de desafios. Os dinossauros, inicialmente cautelosos, começaram a perder o medo da presença humana e se aproximavam cada vez mais do perímetro em construção. Em uma ocasião crítica, um Allosaurus audacioso tentou se aproximar demais da cerca em construção, colocando em risco a segurança da equipe.
Allosaurus
O sol do Cretáceo mergulhava o ambiente em tons de laranja e vermelho, criando uma atmosfera tensa enquanto a equipe finalizava os últimos ajustes na barreira. O rugido distante de um dinossauro carnívoro cortou o ar, ecoando entre as árvores e provocando um arrepio coletivo entre os membros da equipe.
Kara, Jill e Oliveira estavam posicionados estrategicamente perto do local onde o Allosaurus se aproximava. Seus rifles e pistolas estavam prontos, as mãos firmes e os olhos fixos no movimento sinistro da criatura entre as sombras da floresta.
"Preparem-se", sussurrou Kara, sua voz carregada de seriedade e determinação. Ela trocou um olhar rápido com Jill e Oliveira, seus companheiros de equipe, compartilhando uma compreensão mútua da gravidade da situação.
O dinossauro emergiu das sombras, seu corpo imponente e ameaçador delineado contra o pôr do sol rubro. Suas presas brilhavam perigosamente à luz crepuscular, seu olhar fixo na barreira que representava um obstáculo entre ele e uma possível presa.
Sem hesitação, Kara levantou seu rifle e disparou um tiro de advertência, mirando perto o suficiente para afastar o Allosaurus, mas longe o bastante para evitar feri-lo mortalmente. O som retumbante do disparo ecoou pela clareira, seguido por um rugido raivoso do dinossauro.
Jill e Oliveira se movimentaram em sincronia, cada um assumindo sua posição designada para maximizar a cobertura e a eficácia dos disparos. Suas armas, ajustadas com precisão, lançaram rajadas de tiros em direção ao dinossauro, criando uma barreira de fogo entre ele e a colônia.
O Allosaurus, perturbado pelo ataque inesperado e pela dor dos ferimentos superficiais, recuou momentaneamente, mas logo voltou com uma ferocidade renovada. Ele avançou rapidamente, testando os limites da resistência da equipe e da barreira que eles estavam erguendo com tanto esforço.
Oliveira gritou um comando rápido para os outros membros da equipe, alertando-os para manterem distância segura da linha de fogo. Os sons da batalha ecoavam pela floresta, misturando-se ao som dos pássaros noturnos e ao farfalhar das folhas nas árvores, criando uma sinfonia caótica de sobrevivência.
Em um momento de intensidade máxima, Kara e Jill focaram suas armas nos pontos vulneráveis do dinossauro, procurando desviar sua atenção e mantê-lo afastado da barreira em construção. Cada tiro era uma medida cuidadosamente calculada para manter o equilíbrio frágil entre defesa e provocação.
Finalmente, depois de uma série de trocas de fogo intensas e movimentos estratégicos, o Allosaurus recuou. Ferido, mas ainda perigoso, ele desapareceu na escuridão da floresta, deixando para trás um silêncio pesado e um sentimento de alívio tenso entre a equipe.
Kara e seus companheiros baixaram suas armas, respirando profundamente enquanto o impacto da confrontação se dissipava lentamente. Os olhares de alívio e respeito mútuo passaram entre eles, um reconhecimento silencioso da coragem e da habilidade demonstradas durante o confronto.
"Todos bem?", perguntou Kara, sua voz quebrando o silêncio tenso enquanto ela verificava rapidamente o estado de seus companheiros. O alívio misturado com uma ponta de adrenalina ainda pulsava no ar, lembrando-os da frágil linha que separava a vida da morte no mundo hostil do Cretáceo.
Com o sol se pondo completamente no horizonte, eles se voltaram de volta para a tarefa urgente de fortalecer a barreira, agora com uma nova apreciação pela persistência necessária para sobreviver em um mundo onde os predadores ancestrais eram uma ameaça constante e iminente.
O Grande Portão da Colônia
Enquanto a maior parte da equipe trabalhava incansavelmente na construção da barreira ao redor da colônia, Lena, Ray, e Cisco se concentravam na tarefa final e crucial: a instalação do portão principal. Este seria o último passo para garantir a segurança completa da colônia.
Lena, com sua precisão em engenharia, liderava a equipe com Ray e Cisco ao seu lado. O som do trabalho árduo ecoava ao fundo, com martelos, serras, e o murmúrio constante de vozes coordenando a construção das barreiras.
"Precisamos garantir que o portão seja robusto o suficiente para suportar qualquer tentativa de invasão, seja por dinossauros ou outros perigos que este ambiente possa nos trazer", disse Lena, ajustando seus óculos enquanto revisava os planos detalhados.
Ray, o técnico de manutenção, estava ajustando os componentes mecânicos. "Eu vou configurar o sistema de tração para garantir que o portão possa abrir e fechar suavemente. Com os recursos limitados, precisaremos ser extremamente precisos."
Cisco, engenheiro militar, estava focado nos reforços e na segurança do portão. "Esses cabos de aço precisam ser capazes de suportar grandes tensões. Vou garantir que cada conexão esteja segura e que possamos confiar nisso para nossa proteção."
O trio começou com a estrutura básica. As vigas de aço, cortadas e moldadas anteriormente, estavam sendo soldadas e parafusadas juntas. O som das soldas crepitando misturava-se com o farfalhar das folhas e os sons distantes de dinossauros, criando uma sinfonia de progresso e alerta.
"Essas articulações precisam ser perfeitas", Lena instruiu, verificando cada solda e cada parafuso. "Não podemos permitir nenhuma margem de erro."
Ray e Cisco ajustavam as polias e os cabos de aço, garantindo que a tração funcionasse sem falhas. "Vamos testar a tração agora", sugeriu Ray. Com cuidado, eles acionaram o mecanismo, observando atentamente enquanto o portão começava a se mover.
O portão de aço deslizou suavemente, o sistema de tração funcionando conforme planejado. "Perfeito", murmurou Cisco, apertando mais alguns parafusos para garantir a estabilidade.
Com a estrutura e o mecanismo de tração funcionando, eles passaram para a instalação dos reforços adicionais. Lena coordenou a colocação de vigas diagonais, que garantiriam que o portão não se deformasse sob pressão.
"A energia solar que trouxemos vai alimentar o sistema de abertura e fechamento", explicou Ray, instalando os painéis solares. "Isso nos dará uma vantagem tecnológica essencial aqui."
Enquanto Ray conectava os painéis solares ao sistema de tração, Cisco verificava cada cabo de aço, garantindo que estivessem firmemente ancorados e prontos para suportar o peso e a pressão.
Depois de horas de trabalho árduo, o portão estava finalmente completo. Lena, Ray e Cisco fizeram uma última inspeção, verificando cada conexão, cada solda e cada componente.
"O portão está pronto", declarou Lena, a exaustão misturada com um senso de realização. "Vamos testá-lo uma última vez."
Com a equipe reunida, eles acionaram o mecanismo. O portão de aço deslizou suavemente, fechando com um clique satisfatório. Houve um suspiro coletivo de alívio e orgulho.
"Excelente trabalho, pessoal", disse Lena, olhando ao redor para seus companheiros. "Conseguimos. Nossa colônia está finalmente segura."
O sol começava a se pôr, lançando uma luz dourada sobre o portão recém-instalado. Os sons dos dinossauros ao longe pareciam menos ameaçadores agora, com a colônia finalmente protegida por uma barreira robusta e um portão impenetrável.
Lena, Ray e Cisco trocaram um olhar de cumplicidade e orgulho, sabendo que seu trabalho árduo havia proporcionado a segurança tão necessária para todos.
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Depois de mais de três meses de construção árdua, a grande cerca finalmente estava pronta. O trabalho extenuante havia transformado a paisagem da colônia, e o resultado era uma barreira imponente e robusta, erguida com vigas de aço de 15 metros de altura. Essas vigas, cuidadosamente espaçadas e fixadas, formavam uma defesa impenetrável contra os grandes predadores que rondavam a região. A altura e a força da cerca foram projetadas para resistir aos ataques dos dinossauros mais fortes e ágeis, que poderiam pular ou escalar obstáculos menores.
Com a construção da cerca completa, a colônia agora estava rodeada e protegida por 200 hectares de segurança. A sensação de alívio entre os membros da colônia era palpável. Para muitos, essa foi a primeira noite tranquila em meses. Para Kara, que estava ali há quase um ano, essa foi uma vitória significativa. O trabalho incessante, as dificuldades enfrentadas e os desafios superados haviam finalmente culminado em uma sensação de segurança e paz.
Observando os rostos exaustos, mas satisfeitos, de sua equipe, Kara sentiu uma onda de orgulho e gratidão. Decidiu andar um pouco pela colônia agora cercada e protegida, permitindo que seus pensamentos vagassem. Caminhando entre as tendas e estruturas improvisadas, ela refletiu sobre tudo o que passaram naquele quase um ano no cretáceo. As lutas, os perigos, e as pequenas vitórias cotidianas. A brisa fresca da noite trazia o cheiro da terra e da vegetação ao seu redor, misturando-se com a memória dos desafios enfrentados.
Sua mente, então, vagou até os lindos olhos verdes de Lena. Já fazia alguns dias que a ficha havia caído: ela gostava da morena dos olhos verdes. E não era a única. Lena também sentia algo por Kara, e esses meses juntas só reforçaram esse sentimento. Os momentos compartilhados, as risadas, as conversas profundas... tudo contribuía para fortalecer o vínculo entre elas.
Quando Kara retornou para perto da fogueira, encontrou o espaço vazio. Sentou-se sozinha, aproveitando o calor e o crepitar do fogo. Lena chegou logo depois, encontrando Kara perdida em pensamentos.
"Oi", disse Lena suavemente, sentando-se ao lado de Kara.
Kara sorriu, seus olhos encontrando os de Lena. "Oi. Estava pensando em tudo que passamos até aqui. E... em você."
Lena sorriu. "Eu também. Nunca imaginei que encontraria algo tão significativo aqui."
Kara a abraçou, sentindo o perfume suave de Lena e o calor de seu corpo. "Na próxima expedição, seus pais já poderão estar aqui. Será um novo começo para todos nós."
Lena deixou uma lágrima de felicidade cair. "Sim, será. E com você ao meu lado, tudo parece possível."
Ali, sozinhas em um canto da colônia, o primeiro beijo aconteceu. Foi um beijo cheio de significado, um ato de amor que atravessava todas as vidas alternativas e histórias que haviam compartilhado. Era como se todos os momentos e memórias das diversas realidades convergissem naquele instante, reafirmando o amor eterno entre Lena Luthor e Kara Zor-El.
Enquanto o céu noturno do cretáceo brilhava acima delas, iluminado por estrelas antigas, o amor florescia mais uma vez, trazendo a promessa de dias melhores e a certeza de que, juntas, elas poderiam enfrentar qualquer desafio que o futuro lhes reservasse.
Continua...
Para os meus queridos leitores: Ao pensar em uma cerca potente e fabulosa, não pensem nas cercas dos filmes da franquia Jurassic Park. Aquelas cercas não aguentavam nada!
E aí gostaram do primeiro beijo de Lena e Kara?
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