A Primeira Exploração Oficial

Caros leitores vou incorporar um animal neste capítulo que não pertence a era dos dinossauros, mas também é pré histórico. Espero que gostem!! 🥰

O sol ainda estava nascendo quando Kara Zor-El chegou ao centro comunitário. A colônia, Nova Aurora, estava envolta em um silêncio pacífico, interrompido apenas pelos sons suaves da natureza ao redor. O centro comunitário, o coração pulsante da colônia, era onde todos se reuniam para planejamento e decisões cruciais. Em uma sala segura, trancada com um sistema de segurança improvisado, estavam armazenados os equipamentos mais perigosos e essenciais para a sobrevivência e defesa da colônia.

Dentro da sala, Kara inspecionava meticulosamente o arsenal. Havia uma variedade de armas de fogo de grande porte, pistolas, munições, facas de combate, lanternas táticas, kits de primeiros socorros avançados, bússolas, cantis, mochilas equipadas com barracas, cordas, mosquetões, facões e kits de ferramentas para reparos emergenciais. Ela sabia que cada item era vital para a exploração e para a segurança de sua equipe.

Enquanto ajustava sua mochila, Henrique, o cartógrafo militar, entrou na sala. Ele carregava consigo uma expressão de determinação e curiosidade.

"Bom dia, Henrique," disse Kara, sem desviar os olhos dos equipamentos. "O que você vai precisar para fazer o mapeamento do local?"

"Bom dia, Major. Vou precisar de papel, lápis, canetas, compasso e talvez uma régua. Teremos que fazer um mapa analógico, já que não temos equipamentos digitais disponíveis," respondeu Henrique, pegando os itens que precisaria.

Em seguida, Jill Valentine, especialista em táticas de selva e sobrevivência, chegou, seguida por Marcos, o rastreador, e Ana Mendes, outra integrante da equipe. Kara entregou a cada um deles uma bússola e começou a distribuir as armas de fogo de grande porte e as pistolas.

"Vamos levar também lanternas, cantis, mochilas equipadas com barracas, kits de primeiros socorros, cordas e mosquetões. Precisamos estar preparados para qualquer imprevisto," disse Kara, enquanto todos ajustavam suas mochilas.

Antes de partir, Kara fez uma rápida visita a Lena, que estava trabalhando em sua oficina improvisada. Lena tinha criado walkie-talkies especialmente para essa missão, e esta seria a primeira vez que eles seriam testados em campo.

"Ei, Lena," disse Kara, entrando na oficina. "Preciso dos walkie-talkies."

Lena levantou os olhos e sorriu, entregando os dispositivos a Kara. "Tenha cuidado, Kara. E volte inteira para mim," disse Lena, com um tom de preocupação e carinho.

Kara sorriu, sentindo o calor das palavras de Lena. Ela brincou, batendo continência e dizendo: "Sim, senhora."

As duas riram, e Kara se inclinou para dar um selinho em Lena, mas Lena segurou o rosto de Kara e aprofundou o beijo, seus lábios se encontrando com paixão. O cheiro familiar de Lena, uma mistura de óleo de máquina e perfume floral, encheu os sentidos de Kara, e ela sentiu o coração acelerar.

"Para você se lembrar que tem que voltar," disse Lena, olhando nos olhos de Kara com intensidade.

Kara assentiu, sentindo a determinação e o amor fortalecendo seu espírito.

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Com os primeiros raios de sol iluminando o horizonte, Oliveira se aproximou do portão principal, encontrando a equipe já pronta para a missão. Lena estava ao lado de Kara, segurando os walkie-talkies que ela havia preparado. Os colonos, aos poucos, saíam de suas casas e se reuniam em torno do portão, observando com curiosidade e apreensão.

"Bom dia, Oliveira," disse Kara, ajustando a alça de sua mochila. "Está tudo pronto?"

"Sim, Major," respondeu Oliveira. "Estamos prontos para começar."

Lena entregou os walkie-talkies a Kara, que começou a distribuí-los para Alex, Oliver, Alice, John Diggle e Sarah Lance. "Precisamos ajustar os canais de comunicação," disse Kara. "Eu estarei no canal 2. Alex, você fica no canal 1. Oliver, sua equipe no canal 3. E a equipe de Oliveira ficará no canal 4."

Todos ajustaram seus dispositivos, testando a comunicação para garantir que tudo estava funcionando corretamente. O som dos walkie-talkies sendo ligados e ajustados ecoava no ar, misturado com o murmúrio dos colonos que observavam a cena com expectativa.

Kara se voltou para Lena, que olhava para ela com uma mistura de orgulho e preocupação. "Tenha cuidado lá fora," disse Lena, segurando a mão de Kara por um momento.

"Eu voltarei para você, Lena," respondeu Kara, sua voz firme, mas cheia de emoção. Ela apertou a mão de Lena e depois a soltou, dando um passo para trás.

"Boa sorte, Major," disse Alex, dando um leve sorriso. "Traga-nos boas notícias."

"Farei o meu melhor," respondeu Kara, retribuindo o sorriso.

Ela se aproximou do portão, seus sentidos aguçados, sentindo o peso da responsabilidade em seus ombros. O cheiro da terra úmida e da vegetação ao redor enchia o ar, e o som dos pássaros e outros animais pré-históricos ao longe criava uma sinfonia natural.

"Abra o portão," ordenou Kara, sua voz clara e autoritária.

Os colonos assistiram com olhos atentos enquanto o portão se abria lentamente, rangendo em protesto.

Kara estava à frente, conferindo os equipamentos uma última vez. "Lembrem-se, estamos aqui para explorar e mapear, não para confrontar. Se encontrarmos problemas, recuamos e reavaliamos."

Henrique, o cartógrafo militar, ajeitou seus materiais de mapeamento. Ele tinha um bloco de papel robusto, lápis, canetas permanentes vermelhas e verdes, além de uma régua e um compasso improvisado.

"Pronto, Henrique?" perguntou Kara, enquanto observava a equipe se preparar.

"Pronto, Major," respondeu ele, ajustando os óculos. "Vamos fazer história aqui."

Adentrando as Matas

Eles saíram pelo portão, Lena, Oliver e vários colonos observando com expressões de esperança e ansiedade. Lena trocou um último olhar significativo com Kara antes que a equipe desaparecesse na vegetação densa.

O sol estava alto no céu, suas luzes penetrando pelas copas das árvores e criando um jogo de luz e sombra no chão da floresta. O cheiro da vegetação era forte e terroso, misturado com umidade e o ocasional aroma doce de flores desconhecidas.

Henrique parou na entrada da floresta e desenhou o primeiro ponto no mapa, marcando a colônia como o ponto de partida. "Esse é o marco zero," disse ele, traçando linhas cuidadosas para representar a posição inicial.

Exploração e Descobertas

A equipe decidiu explorar três quilômetros ao norte, sul, oeste e leste da colônia, mapeando uma volta completa ao redor dela.

Caminhando por cerca de duas horas, a equipe encontrou uma pequena clareira com um riacho cristalino. O som da água correndo era calmante, contrastando com o silêncio da floresta.

"Temos água," disse Marcos, abaixando-se para tocar a superfície. "Parece potável."

Henrique registrou o ponto no mapa, desenhando as linhas do riacho e anotando a clareira como um possível local de acampamento futuro.

"Podemos marcar isso como um ponto de referência," sugeriu Jill, pegando um marcador verde e fazendo uma marca no tronco de uma árvore próxima.

Mais adiante, avistaram uma formação rochosa que se destacava na paisagem. Henrique fez uma anotação detalhada, desenhando as montanhas ao fundo. "Isso nos dará uma boa ideia de onde estamos em relação à colônia."

Quando a tarde começou a cair, ouviram um som estranho, uma mistura de grunhidos e sussurros. Kara levantou a mão, sinalizando para que todos parassem.

De repente, pequenos dinossauros carnívoros, conhecidos como Compsognathus, surgiram entre as árvores, seus olhos brilhando com curiosidade e fome.

Compsognathus

"Todos juntos, em formação defensiva," ordenou Kara, mantendo a calma. Jill, Marcos e Ana sacaram suas armas, enquanto Henrique segurava firme o bloco de notas.

Os dinossauros cercaram o grupo, aproximando-se com passos cuidadosos. Kara manteve sua postura firme, apontando a arma para o chão como um aviso.

"Não queremos problemas," murmurou, mais para si mesma do que para os outros. Lentamente, os dinossauros recuaram, percebendo que aquele grupo não seria uma presa fácil.

"Marca esse ponto como perigoso," disse Kara para Henrique, que rapidamente fez uma anotação com a caneta vermelha.

Descobrindo Pontos de Interesse

Continuando a exploração, encontraram uma elevação que oferecia uma vista ampla da área. "Esse seria um bom lugar para uma torre de observação," comentou Ana, olhando ao redor.

Henrique anotou a sugestão, desenhando a elevação no mapa com detalhes.

A Primeira Noite

Quando o sol começou a se pôr, o grupo encontrou uma área segura para acampar. Montaram suas barracas perto de uma formação rochosa que oferecia proteção natural.

O crepitar do fogo de campamento trouxe uma sensação de conforto. Marcos preparou uma refeição simples, enquanto Henrique revisava o mapa à luz da fogueira.

Kara sentou-se com Jill, Ana e Marcos, compartilhando histórias e risos. "Esse é apenas o começo," disse ela, olhando para o céu estrelado. "Temos muito a descobrir, e vamos fazer isso juntos."

Os sons da floresta noturna os rodeavam, desde os sussurros suaves do vento nas folhas até os chamados distantes de criaturas desconhecidas. Era um lembrete constante de que estavam em um mundo novo e misterioso.

Antes de dormir, Kara pegou o walkie talkie e chamou Alex. "Alex, aqui é Kara. Estamos acampados e todos estão bem."

Lena estava ao lado de Alex, esperando ansiosamente. Ao ouvir a voz de Kara, ela soltou um suspiro de alívio.

"Que bom ouvir isso, Kara," respondeu Alex. "Fiquem seguros e voltem inteiros."

"Sim, senhora," disse Kara com uma risada, sentindo o calor do amor e do apoio de Lena do outro lado. "Voltaremos inteiros."

A primeira noite passou em um estado de vigilância tranquila, cada um deles ciente da responsabilidade que carregavam, mas também da excitação de estar na vanguarda de uma nova era de exploração.

Explorando o Leste

O segundo dia de exploração começou antes do sol nascer. A equipe de Kara já estava em movimento, arrumando suas barracas e preparando-se para mais um dia de trabalho. O ar fresco da manhã e o som dos pássaros cretáceos eram sinais claros de que estavam em um mundo vibrante e desconhecido.

Kara dirigiu-se ao local onde passaram a noite, dando instruções para que todos marcassem a área com um dos marcadores verdes. "Marquem o local onde dormimos para não nos perdermos se precisarmos voltar aqui," ordenou ela, enquanto observava Henrique registrando o ponto no mapa.

Henrique, com uma expressão de concentração, usou uma caneta verde para fazer uma anotação detalhada no mapa. "A noite foi tranquila, Major," disse ele, erguendo a cabeça e sorrindo com satisfação.

"Você está fazendo um ótimo trabalho, Henrique," respondeu Kara, apreciando o esforço dele. "Estamos avançando bem."

Após desmontar o acampamento, a equipe seguiu em direção ao leste, o próximo setor a ser explorado. O caminho estava coberto por uma vegetação densa e o som da floresta matinal envolvia a equipe em um ambiente vibrante.

Logo cedo, um estrondo profundo e ensurdecedor cortou o ar, fazendo com que todos se tivessem um sobressalto. Kara imediatamente deu a ordem. "Se escondam! Jill, preciso de você aqui."

Jill, com sua experiência em táticas de selva, começou a orientar a equipe. "Sigam-me, silenciosos e rápidos. Não façam nenhum movimento brusco."

Marcos, com sua habilidade de rastreador, começou a procurar a origem do som. Após seguir algumas pegadas grandes e profundas, a equipe se desviou da rota inicial e encontrou um ninho enorme, repleto de ovos grandes. A presença de um ninho tão imponente foi um sinal claro de que estavam perto de um predador formidável.

"Isso é um ninho de T-Rex," sussurrou Kara, identificando os ovos gigantes. "Precisamos sair daqui imediatamente."

Ninho pré histórico

Com calma e precisão, a equipe recuou, marcando a localização do ninho no mapa com um marcador vermelho, para indicar a área perigosa. "Vamos seguir para a rota planejada e evitar a área ao redor do ninho," ordenou Kara.

Voltando à rota, a equipe se deparou com um precipício. A terra estava instável e havia rachaduras visíveis na superfície. A equipe sabia que precisava descer com extremo cuidado.

"Vamos usar as cordas," instruiu Kara. "Ana, Marcos, vocês vão ajudar com a fixação das cordas. Henrique e Jill, cuidado com a movimentação."

Com precisão e cautela, a equipe desceu pelo precipício, cada movimento sendo calculado para evitar deslizamentos. O cheiro da terra úmida e o som de pedras caindo eram constantes enquanto desciam.

Após a descida bem-sucedida, continuaram a exploração e encontraram uma área exuberante, repleta de vegetação desconhecida e vibrante. A vegetação era densa e em tons de verde e roxo, criando um cenário deslumbrante.

"Kara, isso é incrível," disse Ana, maravilhada. "Nunca vi plantas assim."

"Marque essa área como um ponto de pesquisa futura," pediu Kara a Henrique, que imediatamente começou a registrar as plantas e suas características no mapa.

Acampamento e Preparações

Com a noite se aproximando, a equipe precisava de um local seguro para acampar. A vegetação densa e o terreno instável tornavam difícil encontrar um local adequado. Optaram por improvisar um abrigo no alto de uma formação rochosa, longe do solo que parecia ser um lar de cobras e grandes insetos.

"Vamos construir um abrigo temporário usando as árvores e rochas," sugeriu Jill. "Precisamos manter os insetos e cobras longe de nós."

Trabalhando juntos, ergueram uma estrutura improvisada que oferecia alguma proteção contra o ambiente ao redor. A sensação de alívio ao finalizar o abrigo era palpável.

Enquanto o fogo crepitava, Marcos preparou uma refeição simples. O cheiro de comida misturava-se ao aroma do mato e do fogo. As conversas ao redor da fogueira ajudaram a aliviar o estresse do dia.

Antes de se deitar, Kara pegou o walkie talkie e contatou Alex. "Alex, aqui é Kara. Estamos seguros e tudo está indo conforme o planejado. Encontramos alguns desafios, mas estamos bem."

Lena, ainda ao lado de Alex, respirou aliviada ao ouvir a voz de Kara. "Que bom ouvir isso. Cuidem-se e voltem logo."

"Com certeza," respondeu Kara, sentindo a conexão e o amor em cada palavra. "Voltaremos em segurança."

A noite caiu, e o grupo se preparou para descansar, imersos em um ambiente novo e emocionante. O som da floresta noturna, com seus murmúrios e sussurros, acompanhou-os enquanto adormeciam, prontos para enfrentar os desafios do próximo dia.

Fuga do Ninho

Quando o grupo acordou, a visão foi alarmante: cobras enormes serpenteavam freneticamente entre insetos esquisitos, criando um cenário de caos. O ninho das serpentes estava bem próximo, escondido durante a noite. As cobras eram grandes, com escamas escuras e olhos penetrantes, movimentando-se com uma velocidade surpreendente para o seu tamanho.

Kara se moveu rapidamente, sua expressão focada e decisiva. "Todos, fiquem calmos e sigam minhas ordens. Marcos, Jill, façam um perímetro de segurança. Ana, fique perto de mim."

O chão estava coberto de serpentes, e a equipe precisava sair daquela área imediatamente. Marcos começou a buscar uma rota segura, enquanto Jill posicionava sinais de alerta. Kara, com uma voz firme, coordenava o movimento da equipe.

"Ana, não se afaste de mim. Precisamos encontrar um caminho seguro," instruiu Kara. "Isso é um ninho de titanoboa, uma das maiores cobras que já existiu. Estamos em uma área extremamente perigosa. Por sorte, a mãe não está aqui agora."

As serpentes, algumas das quais atingiam tamanhos assustadores, entrelaçavam-se ao redor de troncos e se moviam rapidamente pela vegetação rasteira.

Kara sabia que a única saída era arriscar uma manobra perigosa. "A única saída é balançar nos galhos e nos jogar para fora do ninho," ela declarou. "Eu vou ajudar vocês um por um."

Com cuidado e precisão, Kara começou a balançar os membros da equipe para fora do ninho. Ela segurou Ana primeiro, firmando-se no galho grosso de uma árvore, e a balançou até que ela estivesse em segurança. "Vá, Ana, você consegue!" Kara incentivou.

Quando todos estavam fora do ninho, era a vez de Kara. Ela pisou firme no galho da grande árvore, afastou-se um pouco, arrumou sua mochila nas costas e suas armas, pegou impulso e se jogou. Seus pés tocaram a beirada, mas a superfície era instável. Ela escorregou e quase caiu de volta no ninho, mas Marcos segurou sua mão com força.

"Segura firme, Kara!" Marcos gritou, enquanto os outros ajudavam a puxá-la para cima. Kara finalmente foi puxada para a segurança. "Obrigado, pessoal," disse ela, ofegante e grata.

Foi então que a mãe titanoboa apareceu. A cobra gigante, com seu corpo massivo e escamas escuras que brilhavam sinistramente, avançou lentamente em direção ao grupo. A titanoboa, um predador que podia crescer até 13 metros de comprimento e pesar mais de uma tonelada. Conhecida por sua força esmagadora e habilidade de emboscar presas, a visão dela causou um terror palpável no grupo.

Titanoboa Mãe

"Corram!" Kara gritou novamente. "Corram, agora!"

A cobra começou a perseguir o grupo com uma velocidade assustadora. Eles corriam pela mata, o som dos galhos quebrando e folhas se arrastando os acompanhando. O terreno começou a mudar, e eles perceberam que estavam se aproximando de um precipício. O som de uma cachoeira enorme aumentava à medida que se aproximavam.

"Vamos ter que pular!" Kara gritou. "Não temos outra escolha!"

Imagina algo neste estilo

A adrenalina tomou conta de todos. Eles se aproximaram da borda do precipício e, em câmera lenta, cada um se lançou ao vazio. O som da cachoeira rugindo, a sensação do vento batendo no rosto, o frio da água se aproximando rapidamente. O impacto foi forte, mas todos emergiram minutos depois, olhando para cima e vendo a cobra enorme se afastar.

A bonita olhando as presas fugitivas

Enquanto nadavam para a terra, a visão ao redor era surreal. O lugar era lindo, com vegetação exuberante e uma cachoeira majestosa. Chegaram à margem e, exaustos, deitaram-se na grama, respirando com dificuldade.

Ana verificou os walkie-talkies e balançou a cabeça. "Não sobreviveram à queda," ela disse, com um tom de frustração.

Kara, ainda tentando recuperar o fôlego, virou-se para Henrique. "E o mapa, Henrique? Por favor, me diga que ele está seguro."

Henrique sorriu, levantando a bolsa à prova d'água que carregava. "Está aqui, Kara. Tudo intacto."

Kara suspirou aliviada. "Bom trabalho, Henrique. Precisamos desse mapa mais do que nunca agora."

O grupo olhou ao redor, apreciando brevemente a beleza do local em que haviam caído. A vegetação densa e as árvores altas formavam um cenário quase paradisíaco, um contraste gritante com o perigo que enfrentaram momentos atrás. O som da cachoeira era relaxante, uma melodia natural que quase fazia esquecer o perigo iminente.

Kara então se levantou, seu olhar determinado. "Pessoal, precisamos seguir em frente. Não podemos voltar pelo mesmo caminho e, sem os walkie-talkies, não temos como avisar a colônia. Nossa única opção é continuar a exploração."

Ela se virou para Henrique, a preocupação clara em seus olhos. "Henrique, marque nesse mapa o ponto onde caímos. Precisamos ter certeza de nunca mais chegar a esse lugar novamente. É uma área de perigo extremo."

Henrique assentiu, pegando o mapa e marcando o local com um símbolo de alerta. "Feito, Kara. Vamos evitar essa área a todo custo."

Marcos, ainda ofegante, se aproximou de Kara. "Qual é o plano agora?"

Kara respirou fundo, olhando para todos. "Primeiro, precisamos encontrar um lugar seguro para descansar e avaliar nossas opções. Temos que estar prontos para qualquer coisa. A partir de agora, todos os passos devem ser calculados. Não podemos nos dar ao luxo de cometer erros."

Jill olhou ao redor, tentando identificar um caminho. "Talvez possamos seguir a corrente do rio. Pode nos levar a uma área menos perigosa."

Kara concordou. "Boa ideia, Jill. Vamos seguir o rio por agora. Todos fiquem atentos e juntos. Não podemos nos dar ao luxo de nos separar."

Eles começaram a seguir o curso do rio, atentos a qualquer sinal de perigo. O som da água corrente era uma constante, e o aroma fresco da vegetação ao redor trazia um pouco de alívio aos nervos desgastados.

Após alguns minutos de caminhada, encontraram um pequeno espaço aberto onde podiam descansar. O grupo se acomodou, aproveitando o momento para recuperar as forças.

Kara se ajoelhou ao lado de Henrique e do mapa. "Precisamos traçar nossa rota com cuidado. Henrique, você tem algum conhecimento sobre a topografia dessa área?"

Henrique estudou o mapa com atenção. "Se continuarmos seguindo o rio, podemos chegar a uma área menos densa, onde poderemos encontrar um caminho de volta para a colônia. Vai ser um caminho longo, mas é nossa melhor opção."

Kara assentiu. "Então é isso que vamos fazer. Todos, preparem-se para uma longa jornada. Temos que estar prontos para qualquer coisa."

O grupo, revigorado pelo breve descanso e pela liderança de Kara, preparou-se para seguir em frente. O medo e a adrenalina ainda pulsavam, mas a determinação de sobreviver e completar a missão era mais forte.

Com os sentidos aguçados e os corações cheios de esperança e medo, eles começaram a trilhar o caminho ao longo do rio, cada passo um testemunho de sua coragem e união.

Continua...

A Titanoboa viveu há cerca de 60 milhões de anos, no período Paleoceno, após a extinção dos dinossauros. Com até 13 metros de comprimento, era a maior serpente conhecida. Sua inclusão na história destaca a diversidade de fauna pré-histórica e adiciona um elemento inesperado de perigo.

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