A Primeira Casa de Nova Aurora
Dois anos após a construção do centro comunitário, Nova Aurora estava florescendo. As necessidades básicas da colônia estavam em pleno funcionamento, e a comunidade prosperava em harmonia. Agora, um momento aguardado por todos finalmente chegou: a construção da primeira casa da colônia.
Winn, o engenheiro civil, lideraria essa missão. As casas seriam projetadas para ser funcionais e confortáveis em meio ao ambiente selvagem do Cretáceo.
Oliver e Kara, sempre preocupados com o bem-estar da colônia e reconhecendo a dedicação de Alex, planejaram secretamente que a primeira casa a ser construída seria a da líder e capitã, Alex Danvers. A ideia era proporcionar um lar para Alex, Sam e a pequena Rubi, que agora tinha 8 anos.
No centro comunitário, todos os colonos foram reunidos. O burburinho de curiosidade e expectativa encheu o ar enquanto Oliver e Kara tomavam a frente para dar a notícia.
Kara, com sua postura militar impecável, começou: "Todos nós temos trabalhado incansavelmente para garantir que Nova Aurora prospere. Hoje, estamos aqui para anunciar um marco significativo em nossa colônia."
Oliver, com um sorriso no rosto, continuou: "A primeira casa será construída. E esta casa será para nossa líder, Alex Danvers, para que ela possa morar com Sam e Rubi."
O silêncio caiu sobre a multidão por um momento, seguido por uma onda de aplausos e gritos de alegria. Alex, claramente surpresa, olhou para Oliver e Kara, lágrimas de emoção brilhando em seus olhos. Ela caminhou até eles e os abraçou com força, sentindo a gratidão e o amor de sua comunidade.
"Vocês não precisavam fazer isso..." Alex começou, sua voz embargada pela emoção.
Kara sorriu e respondeu: "Você fez tanto por todos nós, Alex. É o mínimo que podemos fazer por você."
Alex soltou um suspiro emocionado, enxugando uma lágrima que escorria pelo rosto. "Obrigada. Obrigada a todos. Isso significa o mundo para mim, Sam e Rubi."
Winn, já com os planos prontos, começou a explicar os detalhes técnicos da construção. "Vamos usar materiais resistentes que trouxemos das expedições. A casa será espaçosa, com espaço suficiente para crescer e se adaptar conforme a necessidade."
A construção da casa de Alex, Sam e Rubi não era apenas uma realização física, mas um símbolo de esperança e progresso para toda a colônia. Com todos trabalhando juntos, a visão de uma comunidade próspera e segura estava se tornando realidade, e esse marco simbolizava o começo de um novo capítulo em Nova Aurora.
Enquanto a multidão se dispersava para iniciar o trabalho, Alex, Sam e Rubi ficaram um momento a sós com Kara e Oliver, sentindo o calor da amizade e o espírito de união que os manteria fortes, independentemente dos desafios que o Cretáceo pudesse apresentar.
+++++
Enquanto a colônia iniciava os preparativos para a construção das casas, Kara Zor-El, a major, estava pronta para uma nova missão: explorar o Cretáceo. Era a primeira vez que sua equipe sairia para uma exploração externa, e a excitação estava no ar.
Uma reunião com todos os militares foi convocada no centro comunitário. Kara, com sua postura firme e autoritária, tomou a palavra. "Agora é hora de explorar o Cretáceo. É hora da colônia não depender mais de 2150. É hora de todos nós fazermos com que Nova Aurora produza seus próprios equipamentos."
Os militares, em uníssono, fizeram um gesto de concordância. Oliver se aproximou de Kara, e os dois se olharam antes de Oliver se dirigir à equipe. "Vocês chegaram aqui com uma patente, seja capitão, tenente, o que for. A partir de agora, vocês são apenas soldados, sem títulos. Apenas Kara e eu mantemos nossos títulos. Kara é Major e eu sou Tenente. A partir de agora, eu decido quem da equipe de proteção interna merece ou não os títulos."
Kara continuou: "E eu decido quem da equipe de exploração e defesa externa merece ou não os títulos."
Os militares não mostraram qualquer sinal de rejeição. Pelo contrário, estavam gratos pela oportunidade de estarem em um lugar onde a chance de vida era melhor do que em 2150.
Após a reunião geral, apenas a equipe de Kara ficou no centro comunitário para uma reunião específica. O ar estava carregado de expectativa e determinação enquanto os preparativos finais para a exploração eram discutidos.
++++
A reunião deu início com Kara passando o plano de como a exploração externa iria proceder. Ela estava em frente a um quadro onde havia desenhado um esboço do que seria o mapa da área imediata ao redor da colônia.
"Como todos sabem, a colônia não tem mapas do Cretáceo. Os mapas que vieram de 2150 não têm a menor capacidade de nos guiar nesta jornada. Portanto, teremos que fazer nossos próprios mapas," começou Kara, sua voz firme e determinada. "Vamos iniciar a exploração de forma simples, começando com um raio de 3 km além da colônia."
Kara apontou para um dos membros de sua equipe. "Henrique, de acordo com sua ficha, você tem experiência com cartografia militar. Você será responsável por fazer os mapas analógicos iniciais até que tenhamos um cartógrafo oficial."
Henrique assentiu, claramente preparado para a responsabilidade. "Entendido, Major."
"Vamos começar com uma equipe de cinco pessoas," continuou Kara. "Além de mim, teremos Jill Valentine, que é especialista em táticas de selva e sobrevivência; Marcos, que é rastreador; e mais um soldado essencial para nossa missão, Ana Mendes, médica militar . Carlos Oliveira vai comandar o restante da equipe enquanto estivermos fora."
Ela se virou para Oliveira. "Sua função é espalhar a equipe pelas torres de vigia e manter os olhos em tudo, incluindo nós enquanto estivermos lá fora. Entendido?"
"Sim, Major," respondeu Oliveira, com uma expressão séria e determinada.
Kara olhou para sua equipe, cada um mostrando uma expressão de determinação. "Vocês estão dispensados para voltarem a seus postos," disse ela, antes de se virar para os quatro que iriam com ela na missão. "Quero vocês de pé aqui amanhã às 5h. Vamos dar início à missão de exploração."
Os quatro soldados assentiram, prontos para a tarefa. A sala começou a esvaziar, e cada um dos membros da equipe se dirigiu aos seus respectivos postos, preparando-se mentalmente e fisicamente para a missão que viria. Kara ficou um momento a mais, observando o quadro e refletindo sobre os desafios que estavam por vir. A exploração do Cretáceo não seria fácil, mas com a equipe certa e a determinação que todos compartilhavam, ela sabia que poderiam enfrentar qualquer desafio que encontrassem.
+++++
Winn e sua equipe estavam trabalhando intensamente na construção da primeira casa da colônia. O ar estava cheio do som de martelos batendo, serras cortando madeira e o murmúrio constante de conversas entre os trabalhadores. Carpinteiros e ferreiros, muitos deles jovens que há dois anos haviam sido designados a essas funções, agora eram mestres em suas artes, mostrando com orgulho suas habilidades recém-adquiridas. Pedreiros trabalhavam lado a lado, levantando as paredes da casa com blocos de concreto e cimento.
"Passa a viga aqui, precisamos reforçar essa parede," gritou Winn, sua voz firme cortando o ar. Ele estava no topo de uma escada, ajustando uma das vigas principais da estrutura.
"Entendido, chefe," respondeu um dos carpinteiros, entregando a peça com precisão.
O cheiro de madeira fresca e metal trabalhado permeava o ambiente, misturado ao aroma da terra úmida sob os pés. A visão das paredes subindo, pouco a pouco, enchia os corações dos colonos de esperança e determinação. Cada martelada, cada corte de serra era um passo em direção a um futuro mais estável e seguro.
Enquanto a equipe trabalhava, uma excitação silenciosa se espalhava. Todos sabiam que a primeira casa a ser construída era para a líder e capitã Alex Danvers, sua companheira Sam, e a pequena Rubi, que agora tinha 8 anos. Era um gesto de gratidão e reconhecimento pela liderança firme e compassiva de Alex.
"Vai ficar linda," comentou um dos jovens ferreiros, passando uma mão suja de graxa pela testa. "A Alex e a família merecem."
+++++
De repente, um grito de um dos colonos que estava mais ao norte da colônia chamou a atenção de todos. "Olhem! Um dinossauro perto da cerca!"
O trabalho parou instantaneamente. Ferramentas foram largadas, e todos correram em direção ao alvoroço. Tinha um lindo Braquiossauro perto da cerca, que parecia estar curioso com a movimentação na colônia. Seu pescoço longo e imponente se estendia alto, e seus olhos grandes e gentis observavam os humanos com curiosidade.
"É um Braquiossauro," disse Kara, chegando rapidamente ao local. Sua presença trouxe uma sensação imediata de calma aos colonos. "Ele é herbívoro, não precisamos nos preocupar."
Kara pegou um galho de folhas e se aproximou lentamente do dinossauro, estendendo-o para a criatura. "Veja, ele só está curioso."
Rubi, sempre corajosa, se aproximou e olhou para Kara com olhos brilhantes. "Posso tentar, Kara?"
Sam, a mãe de Rubi, segurou sua respiração por um momento, mas Alex colocou a mão em seu ombro. "Ela está com Kara, vai ficar tudo bem."
Kara sorriu e entregou o galho para Rubi. "Aqui, apenas segure firme."
Rubi estendeu o galho para o Braquiossauro, que abaixou a cabeça enorme e pegou delicadamente as folhas com seus lábios. Enquanto mastigava, levantou o galho, e Rubi, sem soltar, foi levantada suavemente do chão. Risadas e suspiros de espanto se espalharam pelo grupo de colonos.
"Rubi, solte o galho," riu Kara. "Eu vou te pegar."
Com cuidado, Rubi soltou o galho e Kara a pegou nos braços, ambos rindo. "Viu? Ele é apenas um gigante gentil."
Os colonos ficaram maravilhados. O medo foi substituído por um sentimento de admiração e respeito pelo gigante pré-histórico. Lena, observando a cena ao lado de seus pais, sorriu. "Kara é incrível, não é?"
Lionel e Lilian, pais de Lena, assentiram com um sorriso. "Sim, ela realmente é."
O momento foi mágico. Os colonos refletiram sobre a nova vida que estavam construindo e perceberam que, apesar dos perigos, havia também beleza e momentos de paz no Cretáceo. A construção da casa continuou, mas com uma nova energia e otimismo, sabendo que estavam criando um lar não apenas para eles, mas para as futuras gerações.
Continua...
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top