013

Salte os obstáculos, mas não deixe de pensar neles, eles os tornaram fortes e mostraram que consegue. Você consegue.

Se apenas sete dias antes, uma semana, alguém falasse a ela que teria saído do estádio, reencontrado Cha Hyun-su, visto sua irmã, que antes achava estar morta, atirado em uma criança e uma drogada, e ver seu namorado, também antes morto, daria o diagnóstico de delírio agudo e recomendado aos Corvos para isolar a pessoa como sintomas de transformação.

Havia se acostumado a ideia de ser solitária a maior parte da vida, cuidar de Eunyu, falar com Chan-yeong ou Young Hoo as vezes, ameaçar novas pessoas, sair em missões arriscadas e andar de moto, até que ela quebrasse para sempre.

Mas tudo havia mudado em poucos dias, eram tantas informações e sentimentos novos, que a Han mal notava como mais rapidamente seu corpo se curava de ferimentos. Detalhe observado apenas por Eunhyuk, afinal, da mesma forma que a criança de Yi-Kiung chamava monstros, Moon chamava neo-humanos, ela conseguia chamar muita atenção, ainda que alheia a isso.

A Han mais velha correu até a caçula, ignorando a própria dor para abraçá-la. Seus olhos lançando o pior dos olhares ao Lee, que permanecia muito próximo de Moon.

Hyun-su e Sun não pareciam nada felizes com a presença de Eunhyuk. O Cha, agora com seus olhos castanhos, para alivio de Eunyu e sua aposta, jogou sua asa perigosa perto do rosto de Eunhyuk. Com uma calma impressionante, o Lee segurou uma parte da asa e a quebrou, ficando com algo que parecia uma pequena espada, fazendo-a estremecer com a visão.

—— Isso não dói? —— fez uma careta olhando para o amigo mais novo, que mostrou um que parecia ser um sorriso pequeno a ela, negando com a cabeça.

—— Desculpe pelas coisas que disse antes. —— pensou na fala de sua versão monstro, a tratando de forma que ele nunca faria —— Não estava no meu melhor momento, nunca diria aquilo-

—— O que importa é que esta bem ——  sorriu para ele e acenou, ele pareceu aliviado, e sorriu para ela de volta. —— temos outras coisas a nos preocupar no momento...

Hyun-su acenou para a menor, antes de voltar a atenção a Eunyu, que tinha os olhos atentos nele. No entanto, Eunhyuk não gostou nada da interação entre os dois, e quase puxou a mão de Moon para si, sendo empurrado, fortemente, por Sun, que sussurrou para ele:

—— Você é um babaca. —— exclamou com os olhos escuros, o vendo se ajustar e bater as mãos onde havia sido tocado, como se afastasse sujeira de seu corpo —— Não sei como minha irmã pode gostar de você.

—— Sua irmã sabe se cuidar sozinha —— ele virou o pescoço, não sabendo o porquê de se defender, ou tentar explicar algo.—— e eu nunca iria machucar ela

Pareceu quase natural dizer aquilo. Fazendo o coração da mulher se aquecer por um segundo.

—— Está fazendo isso agora —— Moon se meteu, dramaticamente, ja que não estava machucada, afastando os dois, para deixar a Lee conversar com Hyun-su a sós.

Os dois estavam bem próximos, para a alegria da Han mais nova, que realmente os achava fofos.

—— Você entenderia se fosse neo-humano —— se defendeu, aceitando ser puxado por ela.

Moon estava entre os dois, segurando ambas as mãos, os arrastando como uma adulta responsável.

—— Eu nunca faria com você, o que está fazendo comigo —— engoliu em seco.

Eunhyuk repetiu o gesto, seus olhos parando nas mãos unidas deles. Uma parte de si queria afastá-la, mas não fez movimentos contra, aceitando aquilo.

Lee Eunyu e Cha Hyun-su sorriram levemente para a cena. Sun ao lado da irmã parecia irritada, mas Moon estava sorridente, mesmo que o Lee não demonstrasse nada.


Se Lee Eunhyuk como humano, já tinha dificuldade em demonstrar sentimentos, sua versão neo-humana seria um desafio para as duas mulheres. Não as impedia de tentar, as vezes ganhando, e outras perdendo.

O homem não lutava contra a mão de Moon, que ainda o puxava pelas ruas, ele havia até imitado em gesto que se lembrava, deixando seus dedos se prender aos dela. Observando com atenção quando a mulher parou um pouco, e sorriu para ele, os dentes aparecendo em meio aquele pequeno membro feliz para ela.

Não disse nada. Mas gostou daquele gesto.

Ele não era bom mesmo em demonstrar as coisas que pensava, mesmo que inconscientemente, ou em ter paciência. E sua falta de tato com Eunyu, irritava a protetora Moon, que defendia com unhas e dentes a irmã de consideração.

—— Quando viraram amigas?

Ele também não entendia de onde surgia aquela necessidade de conversa. Geralmente odiando e achando perca de tempo.

—— Depois da promessa —— disse levemente, vendo Lee Eunyu andar com Hyun-su e Sun logo atrás deles.

Sun que não gostava de estar perto do homem e preferia estar com os mais novos, embora ainda encarando o Lee com desconfiança.

—— E ela?

Moon não precisou olhar para saber de quem falava. Todos no residencial sabiam que sua família estava morta, então não se surpreendeu pela dúvida.

—— Meu avô fez algumas coisas com nós duas —— ele apurou a audição, não gostando de como ela parecia distante, até receiosa —— não sei ao certo o que aconteceu comigo, mas transformou ela, esteve com Hyun-su durante o ano todo... só a revi esses dias.

Ele desejou dizer algo, para talvez a fazer sorrir novamente. Mas não conseguia, estão apenas apertou suas mãos, ela retribuiu o gesto, três vezes.

Estavam agora passando por um parque infantil, quando Eunyu decidiu que seria sua vez de tentar chamar os sentimentos do irmão de volta. Contando uma história, que fez as irmãs rir, sobre eles crianças.

—— O que você quer? —— parou o mais alto, soltando a mão de Moon no processo.

—— Aprende isso... se lembrar pode aprender as emoções de novo.

Moon quase aplaudiu a cunhada. Parando ao lado de Hyun-su e Sun, os três observando o decorrer da história.

—— Então não deveria mentir, a coleira não soltou sozinha —— revelou, fazendo a Han segurar um pequeno sorriso e dar um empurrão pequeno no Cha, ambos achando aquilo engraçado —— foi você quem soltou, porque teve pena dele —— continuou, agora andando —— o seu tornozelo melhorou né? Não está mais mancando...

As mulheres trocaram um sorriso cúmplice, ambas felizes com as pequenas evoluções dele. Até mesmo Sun achou aquilo fofo, embora nunca fosse admitir em voz alta.

—— Isso foi um gol para a Coreia —— brincou, ganhando um empurrão de Sun, da mesma forma que fazia antes.

—— Tá chateada? —— Hyun-su perguntou a Eunyu que nega com a cabeça.

Eunhyuk parou um pouco, estendendo a mão para Moon novamente. Havia um pequeno costume se criando ali, mesmo que de forma inconsciente, uma evolução que ele mesmo não notava.

Capítulo bem carinhoso e curtinho. Só para não ficar longe por muito tempo, sou dependente dos comentários de vocês.

Não se empolguem tanto com esses gestos do Eunhyuk, porque ainda tem coisas em que ele tem que evoluir. E Moon tem uma briga pela frente, o que a deixa irritada.

Moon irritada = briga feio com quem ama e não pensa direito.

Uma prova é ter atacado a filha da Yi-Kiung, e Hani. Ela não se arrepende. Porque se sentiu irritada e agiu naquele momento, na cabeça da Moon, e na minha também admito, se vale tudo para ficar segura e ter uma vingança.

Enfim.

Espero que estejam bem. Estou de volta a minha rotina de humilhação diária, então me sinto sobrecarregada novamente, mas, acredito que termino a história de Moon antes de setembro.

Após os eventos da batalha, fica com vazio ali de tempo, preguiça dos produtores né, que vou preencher de alguma maneira.

Já notaram que estou dando várias pistas do que a Moon se tornou?

Enfim. Muito obrigada pela paciência e por estar aqui.

Nós para a Moon:

Moon:

Sun:

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