005
~ Sem papo ~
Maratona: 3/3
Comentem.
Eunyu e Moon acabaram dormindo naquele chão, por apenas uma hora. Aquela tarde estava conturbada sem nem mesmo que elas precisassem se mover.
O Sargento Kim teve sua consciência recém adquirida, os olhos perdidos parando no remédio que segurava na mão, se lembrando de como havia sido salvo. Um grito doloroso saiu de sua garganta, segurando também uma placa de identificação.
“Han Moon, Subtenente especial da UOE.
AB-”
Havia também duas palavras gravada atrás, como se fosse a mão.
“não morre.”
O Sargento não entendeu, mas guardou a identificação no bolso. Observando o rosto, do seu agora falecido, amigo.
A poucos metros dele, outra pessoa conhecida por Moon tentava se arrastar até um coração. Precisava morrer para voltar ao melhor estado.
Ainda ligados a Han, o carro repleto de neo-humanos ia em direção ao estádio. O Jang tão ansioso quanto Ui-myeong para chegar até o local, necessitando de encontrar suas preciosas armas.
—— Fiz um teste usando o sangue de Moon, alguns dias atrás —— contou o Doutor.
—— E o que descobriu?
A curiosidade atingiu o mais velho, havia um sorriso de vitória em seu rosto, como se estivesse a ganhar uma batalha.
—— O sangue dela reage aos dos transformados —— disse olhando para fora, os olhos atentos a estrada —— ele ataca as células monstros.
—— O que significa? —— a garota pergunta curiosa.
O Jang levanta o dedo, indicando que ele mesmo iria dizer a frase seguinte. Orgulho pingando em sua voz.
—— Significa, que a minha neta não é uma aberração como você, ou qualquer um de nós. Ela é melhor...
A distância, os observando, Han Sun tremeu em ódio, observando seu avô rir alto, e os olhares atentos do restante do grupo. Sua irmã, sua caçula, não seria usada como ela foi.
Ela não permitiria.
Quando as duas acordaram, acabaram por sentar no que um dia foi uma escada rolante, dividindo entre elas alguns doces que Moon tinha.
—— Eu gostava de chocolate branco —— continuou a conversa boba que tinham, ganhando uma careta da Lee —— Ei, era bom...
—— Aquilo nem pode ser chamado de chocolate —— retalhou a mais nova —— Eu gostava dos que tinham amendoim crocante...
Moon se lembrou de algo, a fazendo soltar uma risadinha.
—— Eu sei —— disse suavemente —— seu irmão dividiu comigo um dia...
Eun Yu revirou os olhos. Empurrando o ombro da Han para longe dela.
—— Aquele idiota apaixonado —— negou sozinha.
Moon mandou um beijinho para ela, a irritando.
As duas poderiam passar horas falando bobagens, contando coisas de suas infâncias e adolescência, falando sobre como o Sargento Kim e Chan-yeong eram apaixonadinhos delas, mas pararam, quando um dos homens apareceu a frente delas.
—— Vocês deveriam comer —— disse ele, entregando as duas barrinhas de cereal.
Elas poderiam contar que estavam comendo até pouco antes, mas as duas apenas pegaram o alimento, seguindo do ideal da mais velha de estocar comida sempre.
—— O que vão fazer quando ele acordar? —— perguntou as duas, embora olhasse apenas para a Lee —— ele me disse... que não é quem você quer...
—— Quem me dera fosse —— Moon sussurrou para si mesma, apenas Eun Yu ouvindo.
A mente da Han afastou da conversa por cinco segundos, se lembrando de Eunhyuk, e de como o amava.
Eunyu começou a explicar que não sabia, até porque Cha Hyun-su não poderia entrar no estádio. E Moon se negou a voltar ao assunto de querer paz, mesmo que soubesse que sua irmã também não poderia entrar.
A Han, assim como os outros, observaram confusos quando Hani passou correndo por eles. As mulheres se levantaram ao ouvir um grito repentino, sabendo o que acontecia.
—— Mas é um caralho mesmo viu?
O senhor mais velho, que cuidava de Hani, havia iniciado sua transformação, e a garota queria acordar o Cha para que pudesse salvá-lo. Moon quase entendeu o desespero dela, se jogando ao chão para não ser atingida pela asa estranha do amigo desacordado. Ela não gostaria de ser atingida, muito menos de estar perto dele quando fosse despertado.
—— ela sabe se cuidar —— lembrou ao Park, que não queria deixar Eunyu ficar para acordar o Cha. —— Vamos ajudar a outra maluca.
Moon ouvia os sons dos passos pesados batendo contra o chão, bem como barulhos de conversa, e outros monstros menores se aproximando. Ela não se aproximou de Hani, que apontava a arma para o senhor em meio a transformação, de forma horripilante, e assustadora, e também não ousou chegar mais perto quando a garota se afastou dele.
—— Podemos deixá-lo assim? —— perguntou em voz alta, observando como o homem transtornado parecia inclinado a se matar.
Antes de obter uma resposta coerente, Chan-yeong puxou tanto ela quanto Hani para longe do carro, os corpos das duas batendo contra o asfalto, a fazendo agradecer por usar calças cumpridas e boas, seu corpo ainda permanecia deitado, por pura preguiça, quando o amigo segurou a garota, que se debatia para ajudar o homem mais velho.
Hani ainda de debatia, se culpando quando o carro começou a pegar fogo, forçando Moon a se levantar do cão confortável. E correr até outro veículo ali parado, evitando se machucar com a explosão óbvia.
Mas é claro que isso ainda estava simples para eles, já que todo aquele barulho atraiu um monstro maior, uma coisa gosmenta, que atraída pela confusão queria matar eles.
A Han saiu do carro quando ouviu o Park chamar o monstro para si, a irritando profundamente, prometendo a si mesma que iria bater no amigo se saíssem daquilo com vida.
Moon levantou a arma de choque em mãos, pronta para atirar contra a criatura, quando Hyun-su quebrou o vidro da sala e esmaga o monstro com sua asa. Ela quase respira aliviada, mas volta a levantar a arma quando o Cha, ou sua versão monstruosa agarra Chan-yeong pelo pescoço.
—— SOLTA AGORA PORRA!
Ela iria atirar. Não havia outra maneira.
Sun que corria até eles, também atraída pelo barulho que faziam, empurrou a figura do Cha para longe do Park, que voltou a respirar após o susto. Os dois agora de frente um para o outro, olhos pretos, e veias marcando seus rostos, as presas da Han mais velha saíram do controle, naquele momento eles não eram mais amigos, ele era uma ameaça a sua irmã.
Moon que correu até Chan-yeong rápido, se jogando ao lado dele, checando seus batimentos cardíacos e respiração.
—— Moon —— alguém a chamou em tom de urgência.
A Han levantou a cabeça, se deparando com Lee Eun Yu com duas seringas nas mãos. A mais nova jogou para a amiga, que pegou a medicação em um pulo. As duas não precisavam pensar em como acabar com aquilo, ou no perigo que eram duas humanas nas costas de dois transformados, só fizeram.
Cha Hyun-su e Han Sun voltando a si, apagados pelas pessoas que mais amavam, antes de se matarem em combate. As mulheres pedindo desculpas enquanto os deixavam no chão.
—— Mas que porra. Não tem um dia de paz nesse caralho, só tomo no cú...
Até 👋🏻
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top