Segundo encontro na Rússia
Nota: Essa história ocorreu antes de iniciar as oitavas.
Neymar estava eufórico. Tinham vencido! Tipo vencido mesmo. Afinal, não foi resultado de gols dados nos últimos minutos do segundo tempo (e no tempo extra, vale ressaltar), quando todos já estavam aceitando o empate. Só não foi uma vitória perfeita porque Neymar não tinha feito um gol (e olha que ele tentou!). Bem, mesmo não sendo perfeita foi uma boa vitoria! E agora ele tinha todo o direito de comemorar...
– Ei! Não use tanto esse spray no seu cabelo! – reclamou Thiago Silva, o rapaz tinha acabado de sair dos chuveiros. O treino tinha acabado e uma névoa oriunda da água quente tinha ocultado a forma do jogador, de modo que Neymar não o viu se aproximando e tão pouco pode evitar que seu spray fora roubado de suas mãos.
O outro jogador apenas estendeu o objeto em questão para cima de sua cabeça. Neymar achava que sua altura era adequada, os outros seres eram demasiados altos. A culpa era dos outros e seus ossos longos e não do "menino" Neymar.
– Isso é fixador? Se continuar colocando tanto assim... Caso você cair de cabeça no chão (tendo em vista o quanto você gosta de cair) tenho quase certeza que irá rachar o piso! Seus fios capilares estão mais duros do que... – Tiago deu um meio sorriso malandro deixando solto no ar a conotação sexual.
Neymar rolou os olhos, não gostava de misturar diversão com trabalho. Era perigoso e extremamente irritante, afinal por serem companheiros de equipe compartilhavam os vestiários (e, principalmente, os banheiros) o que significava muitas situações inconveniente, um exemplo disse é a brincadeira de pegar o sabonete que sempre parecia ocorrer quando Neymar estava por perto! Enfim, preferia não confundir as coisas, permitia que seus colegas de equipe algumas regalias...Como quando fazem um gol tocarem (de forma simbólica) em sua bunda. Era meio que um gesto de sorte, uma lenda urbana propagada pela equipe futebolista. Neymar deixava, afinal, até entedia o fascínio dos deles por seu traseiro...Afinal, eram lindas e firmes nádegas.
– Não tenho tempo para as suas brincadeiras, capitão. – Resmungou Neymar – Tenho um compromisso!
– A rapaziada estava pensando em fazer uma comemoração noturna, você quer vim?
Neymar rolou os olhos.
– Já disse que tenho um compromisso...E não esqueçam que estamos na Rússia. Certas festas podem não ser bem vista por aqui!
– Só somos heteros-flex buscando um pouco de diversão em grupo. Nada muito gay...Só uma mão ajudando a outra.– Explicou o capitão da equipe com um sorriso nada inocente nos lábios.
– Hetero flex? Aham...Sei. – Neymar decidiu não discutir, afinal seu tempo estava curto, Bruna já tinha mandando mais de 100 mensagens! Era melhor não a deixar irritada...
– Certo, certo...Já sei que não irei te convencer. Você está com aquele olhar teimoso, quando insisti forçar uma falta na grande área. Mesmo sendo um péssimo ator...
– Ei! – Agora sim Neymar se irritou. Ninguém deveria ter a audácia de criticar seu talento na atuação! Bruna o tinha garantindo que era ótimo!
– Thiago, não o provoque tanto... – Outro gigante se aproximou de Neymar, com um sorriso cordial e um rosto belo maculado com acne, ali estava o goleiro Alisson Becker.
– Se ele não quer participar, não é legal forçar. – O menino não queria se deixar cair na tentação. Mesmo com o físico escultural de Alisson a frente. Sua altura de 1,93 metros possibilitada Neymar ver muita coisa. Inclusive o fato dele não estar usando ...Toalha.
– O que foi? Vai mudar de ideia quanto a festa da vitória? – Inqueriu o goleiro titular.
Neymar limpou a boca. Estava salivando?
– Pois é... – Disse relutante – Tenho um compromisso.
O toque do seu celular alertou que recebera mais uma mensagem de sua "namorada". Sabia que a paciência dela estava terminando...
– Bem, bom divertimento para vocês! – Acenou, saindo rapidamente, tinha prometido um encontro e apesar das pessoas não acreditavam, o menino do brasil era profissional, apesar das duras tentações, não misturaria diversão com trabalho. Para sanar a tensão (por que não dizer tesão) teria que pedir ajuda do seu suíço.
~**~
Uma jovem morena, com cara amarrada, batia um dos pés no chão, com evidente impaciência. O seu olhar fulminante fazia tremer até os seguranças que protegiam o perímetro do vestiário da equipe brasileira.
– Bruna! Desculpe... – Anunciou o jovem atacante brasileiro.
– Estou quase uma hora e meia esperando aqui! – Cortou Bruna Marquezine, fazendo Neymar se sobressaltar – Sei que você gosta de se arrumar, mas, francamente, você chega pior do que eu! E o que fez com seu cabelo? Cadê o miojo?
Neymar fez biquinho, levou a mão aos cabelos.
– Cortei e estou pensando em descolorir... Me comparam uma Calopsita! Sabia disso? – Choramingou.
A garota soltou um suspiro, contrariado.
– Você liga muito para o que os outros falam, Neymar. E quem deveria ficar chateada com a comparação era as Calopsitas e não você!
– Bruna! – Neymar levou a mão ao coração – Você é minha namorada! Não devia falar essas coisas, sabe o quanto sou sensível!
Bruna deu um meio sorriso que logo foi correspondido por Neymar. Era tão fácil manter aquela relação, com suas namoradas anteriores era difícil manter aquela fachada, mas com Bruna era algo apenas natural.
– Vamos? Reservei um jantar especial...Para comemorar a vitória. – Ela começou a andar, Neymar teve que correr para acompanha-la.
– Um jantar? Mas eu pensei...
– Sabe o quanto foi difícil alugar o restaurante todo só para você e seu "convidado"? E não se preocupe, tudo será bem discreto...Sem paparazzis e coisas do tipo.
Neymar deu um grande sorriso.
– Já disse que você é maravilhosa? Minha deusa? Minha rainha?
– Sei, sei. Quero só ver se você ainda vai me idolatrar quando descobrir a conta do seu cartão de credito...Irei me afogar nas compras! Irei comprar lembrancinhas para todo o elenco da novela... Bruna Marquezine não dá qualquer presente!
O menino deu uma risada nervosa. Bem, já sabia que seus pedidos teriam consequências, mas quê se dane! Ele tinha direito de se divertir, afinal...Ele era O menino Neymar.
– Alias, Bueno está tentando, de novo, marcar um jantar com você...Estou ficando sem desculpas. – Comentou Bruna.
– Mande fotos semi-nuas minhas para ele que sei que o velho Bueno se acalma.
– Não devia ficar o estimulando, sabia disso?
– Bruna, eu entendo que ele sinta atração por mim...Tipo eu mesmo sinto isso por mim mesmo! Tipo, trata-se de algo natural.
– Já ouviu falar de Narciso? – Questionou a atriz levantando elegantemente uma sobrancelha.
– Quem? – Neymar franziu o cenho.
– Nada, esquece...Vai logo se divertir com o suíço. Ele deve estar irritado com a espera.
~**~
– O que estou fazendo aqui? – Inqueriu para ninguém em particular, observava a noite estrelada de São Petersburgo. Podia ver o rio Neva, a fortaleza de São Pedro e São Paulo, além do Palácio de Inverno. Tudo muito bonito e austero, algo típico da Rússia. Devia estar comemorando a passagem para as oitavas de final com o seu time. Ficando em segundo lugar no grupo E, sendo que em primeiro lugar...Brasil.
– E eu que pensei que seria só uma vez... – Comentou, mastigava sem muito interesse uma Blini, uma espécie de panqueca russa com acompanhamento de geleias, creme de leite, carne moída, cogumelos...Enfim, o restaurante parecia querer mima-lo de alguma forma.
"Ele está atrasado" Valon Behrami mordeu com ferocidade a panqueca, talvez imaginando morder o brasileiro que, novamente, o forçou a mais de uma de suas artimanhas!
Não seja hipócrita, Behrami.
Ele se engasgou com a comida, começou a tossir de forma descontrolada.
De fato, quem ele estava tentando enganar? Quando recebeu a mensagem de Neymar para um novo encontro, nem chegou a raciocinar sobre a questão, seus dedos foram rápidos em escreverem uma confirmação.
–O que sou? Um cachorrinho que abana o rabo com qualquer gesto de afeição! – Rangeu os dentes.
– Precisamente!
Aquela voz.
Valon se virou só para encontrar um sorridente garoto brasileiro se aproximando vestindo um terno negro, acompanhado com uma estranha gravata verde e amarela.
– Como vai o meu cãozinho suíço? – Perguntou Neymar se inclinando sobre o ainda abobado Meia da seleção vermelho e branco. O garoto teve a atrevimento de morder a sua panqueca, que ainda estava em sua mão. Valon engoliu em seco.
– Está atrasado. – Falou, curto e grosso.
– Você acha que é fácil ficar sexy desse jeito? – Neymar se afastou, o suíço tentou não transparecer contrariado por aquele gesto.
"Se controle, Behrami!" Pensou irritado consigo mesmo.
– E eu que pensei que você fosse sempre sexy. – Soltou, era para ser uma provocação, mas para a sua surpresa o resultado foi um corar nas bochechas do seu companheiro.
– L-lógico que sou sempre sexy!
– E humilde? – Valon deu um meio sorriso, malandro.
Neymar não respondeu, pegou a teça de vinho que bebeu de uma vez. Seu coração era muito idiota mesmo para disparar daquela maneira com um simples comentário por parte do outro jogador. Era só mais uma transa! Só isso!
"Ele até que fica bem atraente de terno..." Seus olhos navegaram por sobre o corpo firme, podia observar isso, pois o tecido da roupa moldava perfeitamente em seus músculos, ao contrário de Neymar...Seu físico esguio não conseguia transparecer tal efeito!
– Senhores... – Um garçom de idade avançada e com forte sotaque russo se aproximou – O jantar de vocês está servido.
Outros garçons mais novos montaram a mesa, colocando vários pratos típicos da país gelado (que agora, no verão, não estava tão gelado assim!).
– Mas que joça é essa? – Neymar fez uma careta para uma sopa de cor ...Roxa? Vermelho?
– Borscht É uma sopa bem comum dos países do leste europeu. A cor avermelhada se deve ao uso da beterraba, mas não tem só isso...Tem repolho, cenoura, pepino, batata, cebola, tomate, cogumelo, carne...E pelo visto, essa eles coloram também feijão. Trata-se de uma sopa bem nutritiva. O que estamos comendo é um Borscht quente mas também existe uma variedade de borsch frio, chamado Šaltibarščiai na Lituânia ou como khaladnik na Bielorrússia.
– Que mistureba? – O brasileiro franziu o cenho, mas depois mirou com curiosidade o suíço – E você é inteligente?
Agora era a vez do outro jogador franzir o cenho.
– Por que acho que deveria me ofender com essa pergunta?
Neymar sorriu.
– Ora, só estou querendo te conhecer mais... – Queria? Por que? Neymar resolveu consumir a gororoba para apagar aquela estranha sensação de borboletas no estomago. Talvez aquele tal de bosta, ou melhor, Borsht matasse aqueles insetos! Neymar não sentia aqueles tipos de sensações eram os outros que deviam ter esse tipo de sensações quando viam Neymar! Era assim as leias naturais do universo.
– Hum... Pode perguntar qualquer coisa que quiser. Alias, queria te perguntar o que você fez com o seu cabelo? Cortou o macarrão?
Neymar fez biquinho.
– Não sei por que criticam tanto o meu cabelo...Não sabem que estou lançando moda? Meus cabelereiros adoram as minhas criações! Acho que estou afrente do nosso tempo! Sabe o quão complexo foi para criar aquele cabelo?
Valon deixou a cabeça apoiada na mão observando o tagarelar do garoto. Pelo visto, assuntos capilares faziam o brasileiro se exaltar.
– Gostaria de ver a cor natural do seu cabelo. – Soltou o suíço, sorrindo.
– C-como se eu fosse fazer isso só por que você pediu. – Resmungou Neymar.
– Bem, seria uma forma de compensar o chocolate suíço que trouxe no nosso primeiro encontro.
Neymar lambeu os lábios.
– Ainda me lembro do gosto... Sem dúvida comida suíça é algo saboroso. – O brasileiro notou que o mais velho, mais precisamente, os seus olhos, acompanharam o movimento de sua língua.
– Ainda não provei da comida brasileira.
– Não? Pensei que você tinha comido bastante da última vez.
Valon puxou a sua gravata cor azul marinho. Neymar tentou não parecer sobressaltado ao ver que o suíço começa a desabotoar sua camisa branca.
– Que tal termos a sobremesa agora, já que acabamos de jantar. A não ser que você deseja ter mais Borsht. – Inqueriu erguendo as sobrancelhas de forma sugestiva.
– Sobremesa, é? – Sabia que seus olhos estavam com as pupilas dilatadas, algo que sempre ocorria quando via algo excitante.
– Sim. – Valon se levantou, andou com uma surpreendente rapidez para o outro lado da mesa, se ajoelhando ao lado do brasileiro – Quero te chupar.
Agora sim, Neymar sentiu que seu coração quase parou em seu peito. Aquele suíço ainda iria mata-lo!
– Pode vir. – Falou sentando de lado e abrindo as pernas.
Valon deu mais um daqueles sorrisos provocadores que tinha conquistado o jogador brasileiro.
O suíço abriu as calças negras de Neymar com grande destreza e encontrou... Uma cueca verde-amarela.
– Neymar... – Behrami tentou controlar a risada, inutilmente – Quando penso que você não vai me surpreender mais...
– O que? É minha cueca da sorte! – Resmungou, irritado pela reação do outro.
– E você precisa de sorte nesse encontro? E eu que pensei que você fosse autoconfiante. – Provocou o outro.
– E...E eu sou... – Seu argumentou foi cortado quando as grandes mãos do suíço acariciam o membro já a muito tempo ereto na cueca (estilosa) do brasileiro. Valon se aproximou de beijou o local entumecido. Neymar mordeu o lábio inferior para conter o gemido, mas esse ainda escapou de sua boca.
– Vamos ver se é gostoso, essa iguaria latina brasileira. – Ao falar isso abaixou a aba da cueca do atacante liberando o seu moreno membro que já escorria pre-gozo em quantidade, melando o tecido. Valon se precipitou em abocanhar aquela carne.
– Merda! – Praguejou Neymar, aquela boca quente o estava fazendo ir a loucura. Seus dedos trêmulos se afundaram nos cabelos loiros de Behrami, este, por sua vez, começou a movimentar a cabeça, fazendo o jovem brasileiro delirar.
Neymar não era o tipo de cara que gozava rápido, afinal, não era um adolescente super-excitado e cheio de hormônios...Não! Neymar era um homem! E como tal, sabia controlar o seu libido...Ou assim ele pensava.
Ou era assim antes de encontrar com Valon Behrami.
– N-não...Não acreditoooooo! – Gritou, pressionando o suíço de encontro ao seu sexo enquanto ejaculava em sua boca. Valon não pareceu reclamar, pelo o contrário, guloso bebeu a sua sobremesa.
– Meu deus... – Arfou, Neymar, sua visão tinha até ficado turva, mas pode ver muito bem Valon libertando o seu membro e lamber os próprios lábios com satisfação.
– Delicioso.
Novamente aquela estranha sensação. As borboletas não haviam morrido! Safadas! Ainda voavam, teimosas, em sua barriga provocando aquela sensação que o brasileiro queria tanto inibir e esquecer.
– Ainda não terminamos. – Valon se levantou e puxou o garoto consigo. Com a outra mão puxou a toalha da mesa, deixando que o jantar caísse no chão.
– Que desperdício. – Comentou Neymar – Pense nas pobres crianças da África.
O suíço rolou os olhos e empurrou o atacante de encontro a mesa de carvalho agora nua. Neymar estava ofegante, suas calças meio abaixadas, seu membro já tinha recobrado a vida. Uma bela obra de arte, sem dúvida.
– Se quiser, podemos parar. Chamo os garçons e eles limparão tudo...
– Valon! Nem pense em fazer isso! – O grande suíço se viu capturado pela gravata (verde-amarela) de Neymar, que tinha sido apressadamente desfeita e utilizada para trazer Behrami para perto de si. Seus narizes colidiram de forma desajeitada, mas seus lábios se encaixaram tal como peças de um quebra cabeça. O beijo foi violento, cheio de paixão, fervor. Os dois subiram na mesa e tentavam consumir um ao outro naquele conectar de lábios. Entretanto, tiveram que se separar para que pudessem respirar, seus pulmões já ardiam pela falta de oxigênio.
Ofegante, Valon acariciou o rosto moreno e suado do seu brasileiro.
– Neymar...Se meu time não conseguir passar das oitavas...
– Você vai ficar para me ver ganhar! – Decidiu, convicto, o brasileiro.
– Eu deveria retornar ao meu país...
– Deveria, mas não vai! Quando o Brasil for Hexa...Tenho que comemorar o título com alguém!
– Bem autoritário é você, não é mesmo? – Riu Valon deixando sua testa encostar na testa do outro. Ficaram assim por alguns instantes.
– Acho que devo ficar... Afinal, copa só ocorre de quatro e quatro anos, não é mesmo?
– Perfeito, agora menos papo e mais sexo! Minha bunda já esqueceu do tamanho do Valon Junior!
– Cuidado... Sei que te deixei mancando da ultima vez... – Valon rosnou, sentia que o referido Valon Jr. Estava praticamente rasgando as suas calças, avido por escapar daquela prisão cada vez mais comprimida.
– E mesmo assim eu consegui jogar, não foi? Não precisa se conter...Quero que você dê tudo de si...Valon Behrami, meu chocolate branco suíço.
Se Valon precisa de mais incentivos? Não mais! O suíço atacou. Os lábios de Neymar foram o seu primeiro alvo. Consumindo, de forma feroz, aquela boca, enquanto as suas mãos se desfaziam de suas calças.
Neymar também aproveitava o momento para se desfazer de suas próprias peças de roupa. Lançou para um lugar qualquer na ampla sala. Sob a luz da lua e das estrelas, observou o corpo musculoso de Valon se revelar. Aquele momento não podia ser mais perfeito...
"Tenho mesmo que agradecer a Bruna depois...".
– Vire de costas e empine essa bunda para mim. – Neymar normalmente não o tipo de menino que acatava ordens, mas desta vez não conseguiu se opor, a excitação que sentia era por demais grande...Queria sentir de novo Valon dentro de si.
Neymar se virou, mas como era um garoto excecional, não só empinou a bunda como abriu as nádegas revelando a sua entrada já lubrificada. Afinal, não passara tantas horas se preparando só cuidado do cabelo...
– Essa que devia ser o prato principal... – Disse Valon dando um tapa em uma das nádegas de Neymar que gemeu de prazer.
– Vai comer ou não vai? Sua mãe nunca te ensinou a não brincar com a comida?
A resposta do suíço foi enfiar o seu avantajado membro. Estocar de uma vez. Neymar gritou, arqueou as costas, suas mãos seguraram a borda da mesa.
– Obrigado pela a comida... – Sussurrou Valon no ouvido do brasileiro antes de começar, de forma bruta e feroz, os movimentos de vai-e-vem. A mesa se remexia a cada estocada. As cadeiras tinham caído.
– Bom! Muito Bom! – Gemia, nem se importava se os garçons estavam ouvido...Aquele era o mundo deles e iria aproveitar ao máximo.
Valon mais parecia um animal que um humano, emitia grunhidos e rosnados. Mordia o ombro do brasileiro até que seus dentes rompessem a pele e sangue começasse a escorrer do ferimento. Tudo isso só causava ainda mais prazer no brasileiro que sentia que, novamente, chegava ao seu limite.
– V-Valon...
Em um movimento rápido, que Neymar, com seu cérebro já totalmente entorpecido pelo prazer, não conseguiu registrar com clareza, o brasileiro foi virado, com o grande falo ainda enfiado dentro de si. Agora podia ver o rosto suado e corado do suíço. Podia também sentir a sua mirada bestial e cheia de paixão sobre si.
Mais uma vez Neymar sentiu que seu coração iria parar. As borboletas estavam fazendo uma verdadeira revolução em sua barriga.
– Valon... –Sussurrou, quase com timidez.
O suíço não o respondeu, pelo menos não em palavras. Valon se abaixou, beijou com incrível delicadeza os lábios de Neymar que estremeceu completamente com o gesto.
– Goze para mim, meu canarinho.
Que apelido idiota...Neymar deveria pensar, mas não o fez. Seu coração acelerou, seu corpo foi dominado por onda de calor fora do comum. Em meio a um grito que mesclava euforia e prazer, Neymar ejaculou. Se sujou com seu líquido viscoso e quente. Bem ali...Sob a mesa e sobre os olhares famintos do Meia da seleção Suíça.
– Agora é a minha vez. – E com isso retornou as suas estocadas, agora de forma mais lenta.
"Não estamos só transando...Estamos fazendo amor?" O questionamento surgiu e se esvaiu na mente do canarinho. Seus braços entrelaçaram no pescoço de Valon. Outro beijo foi trocado.
Não demorou para que o suíço retornasse o seu ritmo anterior, forte e vigoroso, todavia, desta vez errático. Valon estava ofegante, sussurrava palavras em alemão, francês e outras línguas que Neymar não reconheceu e tão pouco reconheceu os significados.
Em um urro animalesco, Valon gozou e derramou seu jorro dentro do canal apertado e quente de Neymar que gemeu manhoso, adorando aquela sensação de total preenchimento.
– Céus... – Valon puxou Neymar para si. Carregando em seus braços. O garoto já iria reclamar que, apesar de sua famosa estamina, ainda tinha que ter esperar alguns minutos para que eles pudessem continuar com o jantar, mas então ouviu...
– O que foi isso?
– Acabamos de quebrar a mesa do restaurante. – Comunicou o suíço se virando para mostrar o feito ao brasileiro.
A mesa estava caída no chão, suas pernas traseiras tinham se partido.
– Nós fizemos isso? – Inqueriu com divertimento na voz.
– Pois é... – Valon agora parecia se sentir culpado pelo fato.
– Temos o restaurante todo para nos... Seria interessante ver se quebramos mais mesas.
Agora Valon soltou uma risada que ecoou pelo restaurante deserto.
– Veremos...Meu canarinho...Veremos.
~~**Palavras da autora**~~
Será que devo continuar agora que a Suíça perdeu e não vai para as quartas de final?
Veremos!
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