Contos - Parte 2

O avião.

– Valon...Estou com tédio! – Choramingou Neymar cutucando o ombro do seu acompanhante que parecia fazer questão de ignora-lo, lendo algum livro em seu Kindle.

– Valonnn... – Desta vez o cutucar foi bem na bochecha do suíço, que soltou um longo suspiro abandonando sua leitura para fitar o seu inquieto companheiro.

– Você não trouxe nada para te distrair? A viagem da Rússia para Suíça é de apenas 3 horas.

– Bem... Eu trouxe meu nintendo switch...Mas eu não estou afim de jogar. – Disse isso deixando que seu dedo (que antes cutucava o rosto enfezado de Valon) agora descesse pelo seu pescoço, navegando pelo tórax volumoso do jogador, que mesmo usando um casaco se podia sentir a firmeza de seus músculos – Pelo menos não esse tipo de jogo...

– Neymar... – Valon tentou emitir sua melhor voz a melhor entonação de crítica, como um pai responsável alertando o seu filho mimado...Contudo, sabia que estava falhando desgraçadamente em sua postura. Neymar não era nem de longe o seu filho, além disso, seria hipocrisia de sua parte não mostrar interesse com a proposta de jogo que o canarinho teria em mente.

– Sabe uma coisa que nunca fiz em um avião? – Neymar continuava falando e seu dedo continuava descendo, agora estava na coxa do suíço, o brasileiro tinha deliberado pulado a sua área da virilha.

– O que? – Perguntou, tentando controlar a ansiedade em sua voz.

O dedo agora navegava para cima. Perigosamente adentrando em uma zona bastante sensível. Zona essa que estava começando a ficar desconfortável para Valon, já que suas calças começaram a ficar apertadas.

"Droga...Eu não deveria ficar excitado assim! Ainda mais tendo em vista que não estamos sozinhos!" Behrami virou o seu rosto para o lado, sentando no seu lado direito estava uma velha senhora que roncava sonoramente. Valon soltou um suspiro aliviado, seria muito embaraçoso explicar para uma anciã o motivo da sua ereção!

– Quero ir no banheiro! – Anunciou todo alegre, afastando o seu "maldoso" dedo da virilha do suíço, que, por sua vez, emitiu algo muito semelhante a um rosnado de insatisfação.

– Ao banheiro? Agora? Era isso que você faz em um avião? Ir ao banheiro?

– Lógico que já fui ao banheiro em um avião! Só que...Nunca fui acompanhado, entende? – Piscou de forma atrevida.

– Você deve saber que esses tipos de banheiro são meio que estreitos...

– Eu sei! Mas a diversão está justamente nisso! – Neymar falou isso enquanto se levantada.

– No contorcionismo? – Valon franziu o cenho.

– O que? Não acha excitante eu te chupar enquanto voamos? – Inqueriu sorridente.

– SHHH! – Respondeu Valon, mirando de soslaio a velhinha que ainda dormia.

– Não venha com shhh para mim! Vai vir ou não?

– Ok! Ok! – Concordou, internamente justificava que sua aceitação para aquela louca ideia se deve a sua necessidade de manter a discrição e evitar, dessa forma, que Neymar desse outro chilique. Contudo, sabia que estava enganando a si mesmo... Só de imaginar aquela boca em seu rígido membro...Bem...

Banheiro do avião

– Não acredito que estamos fazendo isso... – Resmungou, enquanto tentavam se acomodar no muito estreito banheiro – Isso não vai dar certo!

– Pare de reclamar ...Um grande sábio uma vez me disse que é bastante saudável experimentar outras situações... Na verdade, para evoluirmos como indivíduos temos que ir além do comodismo.

Valon levantou as sobrancelhas enquanto encarava Neymar. Não tinha imaginado que o garoto tinha mesmo prestado atenção em seu conselho, muito menos que tinha decorado cada palavra!

"Eu já devia saber que não deveria subestima-lo".

– Então, vamos nos organizar, não é mesmo? – Neymar abaixou a tampa da privada e se sentou ali. Ao fazer isso puxou o grande suíço para si. Nunca iria admitir em voz que seu tamanho menor lhe conferia vantagens, principalmente em relação como aquela.

– O que devo fazer para ajudar? – Sussurrou Valon.

– Só ficar quietinho! Eu farei todo o trabalho... – E nisso Neymar se concentrou em abrir as calças de seu parceiro, puxando para baixo a cueca negra ele utilizada...Libertando aquele grande e delicioso falo.

– Oh...Ele já está bem molhadinho, não é? – Falou isso tocando a cabeça daquele membro, sentindo o pre-gozo.

– Tsc... Pare de me provocar. – Valon rangeu os dentes. O brasileiro notou o rosto do seu homem...Seus olhos tinham as pupilas dilatadas, seu rosto estava corado. Havia aquela expressão animalesca que sempre parecia tomar conta de Valon Behrami quando este estava excitado. Algo que Neymar simplesmente adorava, tendo em vista que era ele o causador dessa expressão.

– O que disse antes? Ficar quietinho...Ou você quer que as aeromoças venham aqui investigar? – Enquanto falava isso deixou que suas mãos envolvessem aquele grosso tronco. O suíço tentou conter, inutilmente, o gemido de prazer que escapou dos seus lábios, para Neymar esse som era uma sinalização que estava fazendo a coisa certa.

– Eu odeio comida de avião... – Disse em um sussurro, aproximando o rosto do membro pulsante – E estou mesmo com fome...Afinal são 3 longas horas de viagem...Preciso me alimentar, não é mesmo?

Valon não respondeu, apenas observou, fascinado, quando Neymar abocanhou o seu membro. Aquela sensação maravilhosa simplesmente o fazia esquecer do desconforto de estar ali, comprimido naquele banheiro, em um avião repleto de pessoas.

Neymar o chupava com ferocidade. Sua cabeça movia para frente e para trás de forma erradica. Era algo lindo de se ver...

Alguém bateu na porta.

– Er...Ola? Aqui é a aeromoça... Você está bem? Percebi que a porta está com o sinal de ocupado e alguns passageiros gostariam de usar o banheiro e...

– Eu estou cagando! – Respondeu Valon com rispidez – Me deixe em paz!

– Oh! Perdão!

Depois o suíço iria se sentir culpado pelo a sua atitude, mas não agora!

Neymar, por sua vez, parecia bem concentrado em sua tarefa. Valon o admirava por sua dedicação...

– Ney... – Gemeu, deixou que suas mãos se afundassem naqueles cabelos agora escurecidos. Estava próximo de gozar...

– Droga... – Rosnou, Valon começou a mover seu quadril, estocando seu membro de encontro aquela deliciosa boca.

– Eu irei...

Arfando, não conseguiu nem ao menos terminar a sua fala, gozando. Neymar bebeu com gula tudo que Valon tinha a lhe oferecer...

– Delicioso... – Disse, liberando o semi-ereto falo de sua boca – Um bom lanche, não é mesmo?

Valon não conseguiu responder, queria beijar o seu canarinho, mas a disposição daquele banheiro o impedia de se mover com facilidade.

– Senhor? Eu trouxe um remédio de diarreia... – A aeromoça tinha voltado.

– Diarreia? – Neymar inqueriu e começou a rir alto.

– Er...Tem mais de uma pessoa aí? – A garota soltou a pergunta.

Valon não sabia como deveria responder, levou a mão ao rosto já corado. Como iria sair dali sem chamar ainda mais atenção?

De volta ao assento.

– Diarreia? – Neymar ainda ria quando voltavam ao assento.

– Você quer parar... Foi difícil criar uma desculpa convincente sobre o fato de dois adultos estarem no mesmo banheiro! – Bem que a desculpa que inventou não deve ter sido nada convincente, ainda mais quando suas calças ainda estavam desabotoadas quando falou com a aeromoça.

– Podia ter dito que estávamos transando.

– Não podia! Isso...Bem...

– Olha, eu vi que era proibido fumar no banheiro, mas não vi nenhuma placa informando que era proibido transar.

Valon resolveu que não iria discutir com o brasileiro, não agora que estava morrendo de vergonha, podia ver os atendentes do avião os mirando com interesse e fofocando.

Lá se foi a tentativa de discrição.

– Oh! Se divertiram no banheiro, meninos? – Questionou a velhinha, agora bem acordada – Fiquei preocupada quando demoraram tanto...Tentei distrair as aeromoças, mas uma delas escapou...

Valon mirou a velhinha com as sobrancelhas erguidas. Abriu e fechou a boca sem saber o que responder.

– Valeu! Na próxima tente simular um enfarte...Isso sim servirá de distração. – Aconselhou Neymar.

– Oh! Boa ideia! – Assentiu a idosa toda risonha.

– N-não haverá outra vez! – Garantiu Valon.

– Como não? Ainda temos três longas horas de viagem...E é bem provável que fique entediado de novo! – Choramingou Neymar.

– Seu namorado é muito fogoso, não mesmo? – Comentou a velha senhora.

Valon deu uma risada nervosa. Novamente, sem saber como deveria responder a aquela questão.

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