OO8. chapter eight

PETER PARKER

Depois de comer duas torradas com geleia de morango, me levantei e fui até o meu quarto colocando o traje em meu corpo.

Antes de sair pela janela olhei em volta para me certificar de que o lado de fora estava vazio, quando vi que estava liberado joguei a teia no prédio à frente e assim fui indo até chegar em um estabelecimento mais alto e dar uma olhada pelo local.

O bairo ultimamente tem andado calmo, o que me preocupa mas ao mesmo tempo me deixa aliviado.

Fiquei um bom tempo passaendo pelo local, até chegar em uma rua e ver um homem com uma arma apontada para ver uma menina loira que se encontrava de costas.

Fui me aproximando devagar, quando pensei em jogar uma teia, uma espécie de luz roxa tomou conta do local.

Coloquei meus pés no chão no mesmo momento em que ela se virou para voltar a andar como se nada tivesse acontecido.

Ta de sacanagem, Maya?

Conversamos um pouco e depois me pendurei em um prédio. Tendo certeza que a mesma chegaria em casa a salva. Mesmo sabendo que neste momento se alguém precisasse de proteção, esse alguém seria eu.

Essa menina conseguiu fazer uma arma virar pó apenas com um piscar de olhos, imagina a força que ela tem.

Voltei para casa com milhões de pensamentos rondando minha mente, eu sou bom apenas em guardar os meus segredos. De outras pessoas? Nem pensar.

Tirei o traje assim que entrei no meu quarto, ficando apenas de samba-canção e coloquei um moletom, saindo do cômodo em direção a cozinha.

— Peter, coloca uma roupa. – ouvi a voz de May e me virei a observando com uma mulher um pouco mais jovem, de cabelos loiros e olhos azuis. Arregalei os olhos, assustado.

— meu Deus, perdão. – Pedi desesperado, peguei o pote com biscoitos e voltei para o meu quarto me sentando no chão.

Abri o pote de vidro com a tapa preta em minha frente e comi boa parte dos biscoitos que se encontravam ali.

Coloquei uma bermuda e voltei para a cozinha, deixei o pote no mesmo lugar de antes e me sentei na cadeira.

— o que vamos jantar, tia? – perguntei enquanto brincava com o copo que estava em cima da cama

— pizza – respondeu e se levantou do sofá — Kate vai chamar a filha e o marido para virem também, ok? – ela disse e eu assenti com a cabeça

— ah e eu preciso de outra bolsa. – falei olhando para mulher que levava uma xícara, não lembrava onde havia deixado a mochila

— ela está no quarto, Peter. – May respondeu

— ah é. – murmurei, me levantei e peguei meu celular na bancada da cozinha vendo que tinha duas mensagens de Maya e uma do Ned

— quem é, Peter? – May perguntou me olhando — acredita que Peter está apaixonado? Vive falando dela – ela se virou para a amiga

— eu só falei dela uma vez, não exagera. – respondi — eita – meu tom de voz saiu mais alto que o esperado e eu encolhi os ombros, enquanto lia novamente a segunda mensagem da garota

— o que foi? Ela disse que não queria nada com você? – May brincou

— ela me chamou para sair. – murmurei

— aceita, Peter. – Kate encorajou — se você não aceitar, outro vai.

— sem pressão ok, se eu me sentir pressionado eu vou fazer merda. – respondi e ouvi a campainha tocar — eu atendo.

— deve ser minha filha e meu marido. – Kate falou, coloquei o celular no bolso traseiro e andei até a porta, assim que a abri fechei os olhos com força, o destina está de brincadeira com a minha cara.

— Maya?

— Peter? – falamos ao mesmo tempo

— Shawn. – o homem ao lado dela disse, e eu dei um sorriso ladino abrindo espaço para os dois passarem. Obvio, Peter. Ela é a filha de Kate Mitchell

— vocês dois se conhecem? – May perguntou e eu a olhei, a mulher às vezes era otima em se fazer de desentendida.

Fechei a porta ainda sem acreditar no que havia acabado de acontecer.

— fiquem a vontade, vou ligar para a pizzaria. – avisei — Tia May, pode me ajudar?

— posso sim – a mulher andou comigo até a cozinha e eu peguei o telefone — ela é linda, Pete.

— o que? – me fiz de desentendido — pode pegar os pratos para mim?

— não se faz de sonso, garoto. – ela disse me fazendo rir, pegou os cinco pratos e colocou sobre a mesa

Liguei para a pizzaria e pedi duas pizzas de pepperoni, depois de ter feito o pedido me juntei as outras pessoas na sala.

Me sentei no chão e olhei para Maya que estava olhando para o celular em sua mão, e senti o meu vibrar no bolso da bermuda

"Sério que sua tia e minha mãe são amigas? Eu nem sabia da sua existência." — Maya

"Nem me fale, ainda estou perdido nessa história" — Peter

Sorri para a menina assim que percebi que ela me olhava.

— ta rolando um flerte aqui, ou eu estou ficando doido? – Shawn perguntou e eu o olhei

— não, Shawn. – Maya respondeu

Senhor eu sou muito novo para morrer. Pensei enquanto várias cenas de morte cobriam minha imaginação.

— Maya, tanto tempo que não te vejo – May falou, claramente mudando o foco da conversa, suspirei aliviado

— realmente, tanto tempo que eu nem me lembrava de você. – a loira mais nova respondeu e me olhou — nem que tinha um sobrinho

— eu vim morar com a minha tia quando tinha seis anos. – expliquei

— entendi.

Conversamos por mais alguns minutos e quando a pizza chegou eu fui até a portaria pegar e pagar, depois de ter feito isso e voltado para o meu apartamento coloquei um pedaço para cada um.

— quer ajuda, Pete? – Maya perguntou e eu assenti

A menina se aproximou devagar, ainda mancando.

— o pé não melhorou ainda? – olhei para seus pés enquanto perguntava

— ainda doi um pouco, mas uma dor suportável. – ela respondeu enquanto colocava suco em todos os copos ali

— tenho um creme massageador ai, é para dor se quiser depois posso passar para você. – ofereci

— tudo bem – a menina sorriu e chamou os outros para a cozinha.

notas da autora.

Só pra avisar que o próximo capítulo ta carregado de amor. Beijoss

MEU ODIN EU AMO ESSA FOTO

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