Clima-tempo parte 4
17 de fevereiro
18:08 da tarde
Sinorrim: Real
Lina continuou subindo a temperatura mesmo quando as Nicoles já estavam desmaiadas, determinada a evitar que aquela garota entrasse em seu caminho novamente. Logo estava tão quente na região em que as meninas estavam que elas entraram em combustão.
Lina olhava atentamente as chamas, com um pouco de pena da criança.
'Que ingênua, ela literalmente morreu tentando proteger as pessoas normais, pessoas que na primeira chance a trairiam e sempre a veriam como uma aberração. Eu estou fazendo um favor para essa garota matando-a, pelo menos assim ela não vai ter a chance de perder sua humanidade quando começassem a tratá-la como nada além de um monstro', pensou enquanto a fumaça começava a se espalhar pelo local em que estava.
Lina decidiu apenas continuar com seu assalto, ignorando a cena que ocorria ali. Ela pegou o máximo de dinheiro que conseguiu botar em sua bolsa, saindo rapidamente do banco, passando pelas cinzas de Nicole e pelas pessoas inconscientes, tossindo de vez em quando por causa da fumaça.
Do lado de fora, a cópia que havia ficado para trocar de roupa, já estava de uniforme. Potência tinha conseguido sentir que uma parte sua havia morrido, mas ainda não havia se desmultiplicado, pois queria dar uma olhada no seu corpo, para ver se conseguia descobrir quais eram os poderes de Lina.
Ela viu a mulher saindo do estabelecimento, porém não seria muito esperto atacá-la agora, da última vez que fez isso as coisas não deram muito certo. O mínimo que podia fazer era descobrir um pouco mais dos poderes da criminosa e se preparar melhor para o próximo assalto.
A menina se aproximou do banco Real, começando a tossir por causa da fumaça. O ambiente estava muito quente, ela já se sentiu ficando fraca então decide começar a congelar uma leve camada de gelo em volta de seu corpo.
A garota olha em volta, tentando procurar seu corpo, apesar de já ter uma ideia de qual eram os poderes de Lina. Ela chegou na sala onde estava a entrada do cofre, que estava derretida. Aquele lugar parecia ser a fonte da fumaça. No chão Nicole consegue ver cinzas espalhadas.
Dando mais uma espiada em volta e não encontrando mais nada, Potência decide se desmultiplicar, olhando diretamente para a poeira. No momento que faz isso, ela se sente um pouco menos fraca e as cinzas desaparecem imediatamente.
'Lina provavelmente tinha poderes de fogo, o que era um problema já que a minha fraqueza é o calor...', pensou.
A menina tinha uma ideia de como resolver essa situação, não que ela gostasse de qual seria essa solução, mas não havia muitas outras opções. Porém, antes disso, Nicole tinha outro problema para resolver.
17 de fevereiro
20:03 da noite
Sinorrim: Covil Secreto
Carlos estava conversando com Merlim sobre a fuga de Clóvis, ele achava muito estranho o fato de ter acontecido um ataque justamente quando o criminoso estava tentando fugir, isso só podia fazer parte do plano de alguém.
"Seja lá quem ajudou o Clóvis, essa pessoa deve ter no mínimo alguns contatos..."
"Isso não importa, se o idiota não voltar para a gangue ele vai estar morto de qualquer maneira."
Carlos estava prestes a responder, quando um homem careca e de olhos castanhos que tinha acabado de entrar no galpão chamou sua atenção.
"Acho que não temos que nos preocupar com isso." Carlos usa a cabeça para apontar na direção da pessoa careca, Clóvis. "Por que você não vai dar as boas vindas ao sobrevivente, enquanto eu aviso ao Noan que ele voltou para a gangue?"
Merlim vai em direção a Clóvis, que parecia meio perdido, sem saber muito bem o que fazer. Os outros criminosos que estavam em volta pareciam não estar dando tanta atenção assim ao recém-chegado, o máximo que faziam era de vez em quando observá-lo de canto de olho.
"Olha só quem decidiu dar as caras. Cara, você não tem ideia do quão sortudo tu é. Sobreviver a um ataque do Noan e ainda conseguir escapar dos policiais antes que ele pudesse fazer isso de novo."
"Isso significa que agora eu estou livre, vocês não vão tentar me matar mais, certo?"
"Você voltou sem ter certeza disso?!" ele deu um tapa nas costas do novato. "Realmente corajoso, gostei de ti. Acho que foi uma coisa positiva você ter sobrevivido, precisamos de mais pessoas assim. Afinal, como conseguiu escapar do hospital?"
Quando o homem perguntou isso, Clóvis ficou nervoso, mas tentou disfarçar.
"Eu... Tenho meus contatos."
17 de fevereiro
19:33 da noite
Sinorrim: Cantinho do Tião
Nicole ainda se lembrava onde era o Cantinho do Tião desde a vez que Daniel havia levado-a lá. Ela havia tirado o uniforme de heroína e vestido suas roupas normais, para não chamar atenção.
A menina tocou a campainha e, após alguns segundos, Tião abriu a porta.
"Melissa? O que você está fazendo aqui?"
"Precisamos conversar sobre o uniforme."
"Claro. Por que você não entra?" ele foi para o lado, deixando um espaço para Nicole passar.
Sebastião trancou a porta e a criança decidiu ficar de pé na frente do sofá.
"Fique à vontade para se sentar se quiser."Ela continuou parada. "Então, qual é o problema com o uniforme?"
"Demora muito tempo para eu trocar de roupa, nesses minutos que eu perco o criminoso já pode ter fugido."
"Eu vejo."
"Isso não é um problema para o Daniel já que ele tem super-velocidade, mas isso acaba me atrasando."
"Você trouxe o uniforme?"
"Está na minha mochila." disse, enquanto tirava a bolsa das costas, abria ela e pegava a roupa.
"Você sempre anda com essa mochila?"
"Não."
"Eu poderia usar nanotecnologia e juntar a roupa com a sua bolsa de escola talvez, só vou precisar que você me traga ela depois. Aí, tirando o lenço e a máscara, você só precisaria apertar em um botão e o uniforme ia se... Autovestir? Não bem qual seria o termo técnico para isso, mas acho que deu para entender."
'Nossa, eu vim aqui pensando que talvez ele deixasse o uniforme mais justo para eu apenas usar por baixo da roupa, nem imaginava na possibilidade de nanotecnologia', pensou.
"Se quiser você pode usar essa mochila então."
"Ok, só que fazer isso vai ser mais demorado do que foi costurar a roupa."
"Tudo bem. Quando estiver pronto, manda uma mensagem para o Daniel." falou enquanto ia em direção a porta.
"Claro, porém não vai ter problema se você deixar a bolsa aqui."
"Não."
17 de fevereiro
20:00 da noite
Sinorrim: Mansão Watkins
Daniel estava em um escritório, fazendo a tarefa de matemática, ao lado de Faith, que estava pintando os desenhos que tinham na atividade que ela estava fazendo.
O cômodo tinha uma mesa de madeira comprida, que tinha duas cadeiras acolchoadas de rodinhas, a que a mais nova estava sentada era azul bebê e a do velocista era azul marinho. Acima da mesa, havia uma estante onde estavam guardados alguns cadernos e livros escolares. Na parede oposta, havia um armário, também de madeira, porém este possui um tom mais escuro do que a mesa.
"D?" Nicole apareceu pela porta.
"Nicole? O que você está fazendo aqui tão tarde? O jantar vai ficar pronto daqui a pouco."
"Eu preciso conversar com você."
"E comigo?" perguntou Faith.
"Eu tenho que falar sobre algo que você é muito nova para entender."
"Não é justo. Vocês sempre ficam de segredinho um com o outro." ela cruzou os braços e fez beicinho.
"Quando você ficar mais velha vai entender."
A menina deu um grunhido e voltou a colorir. Daniel e Nicole saíram do escritório e foram para o quarto do garoto.
"Eu preciso da sua ajuda." começou logo que entraram no dormitório.
"Com o quê?"
"Você lembra daquela notícia sobre o assalto do Banco Hora Extra?"
"Uhmmmm... Na verdade não."
"Basicamente tem uma mulher que está assaltando vários bancos pela cidade e em todos os roubos, os clientes e funcionários do estabelecimento sempre estavam desmaiados."
"Por quê?"
"Ela deve ter algum tipo de habilidade que seja responsável por isso, além de ter poderes de fogo."
"Como você sabe?"
"O problema é que o calor é minha fraqueza. Você tinha dito que quanto mais frio mais lento ficava, então pela lógica quanto mais calor mais rápido você fica."
"Faz sentido... Espera, isso significa..."
"Que você vai finalmente lutar contra uma vilã."
O garoto começou a vibrar de tão animado que estava e seu sorriso ia de orelha a orelha.
"Mas nós temos que ser muito cuidadosos, não sabemos que outros poderes ela pode ter. Temos a vantagem dela achar que estou morta e de não saber da sua existência."
"Por que ela acha que você está morta?"
"Isso significa que não importa o que, nós dois temos que atacá-la juntos. Se ocorrer um assalto enquanto um de nós estiver ocupado, o outro não deve tentar impedi-lo."
"Ok."
"Outra coisa, em campo a gente só vai usar os codinomes, Rajada e Potência."
"Obviamente."
"D, por que você quer ser um herói?"
"Para proteger as pessoas, impedir que elas se machuquem."
"Não importa o que elas pensam, certo?"
"Como assim?"
"Mesmo que elas não te considerem um herói, você continuaria tentando salvá-las."
"Claro, mas por que a pergunta?"
"Você tem que estar preparado para a possibilidade de descobrirem sobre as pessoas com poderes. E quando isso acontecer, não tem como prever se a reação da população vai ser positiva ou não."
"Entendi... Falando nisso, eu estava pensando uma coisa, se você para vilões faz tempo, como que nunca ninguém descobriu sobre ti."
"Normalmente eu tento impedir operações de gangues, não criminosos aleatórios, a não ser que estes tenham poderes e, quando isso acontece, normalmente se teve alguma testemunha durante a batalha, ela não sobrevive para contar a história."
O rosto de Daniel ficou meio pálido.
"Quando nos conhecemos você disse que tinha feito coisas ruins, só que matar não tinha sido uma delas."
"Eu não matei ninguém, os criminosos com quem luto fazem isso, só não consegui salvar a pessoa a tempo."
"Ahhh, desculpa por ter entendido errado." ele disse, meio decepcionado consigo mesmo.
"Sem problemas, afinal, você está certo em pensar que eu faria uma coisa dessas, porque antigamente eu faria, só nunca cheguei a realmente matar ninguém." Essa conversa fez Nicole lembrar do passado conturbado dela, de tudo que havia feito. Será que Daniel a perdoaria se ele soubesse...
"Mas as coisas mudaram..."
"As coisas mudaram." ela concordou. "O plano é o seguinte: após a sua escola, você vai usar sua super-velocidade para checar os bancos que a Lina ainda não assaltou." começou a explicar o plano.
"Lina?"
"Sabe aquela garota que você pesquisou a foto? Ela é a criminosa."
"Por que a gente não vai direto até a casa dela então."
"Não adianta atacar ela lá, a mulher só vai ser solta logo em seguida, tem que ser em flagrante para adiantar alguma coisa. Se você vir a Lina em alguns dos bancos, você vai me pegar e levar para lá, aí a gente vai atacá-la. Lembrando, sem conversa, não dê oportunidade para ela conseguir te atingir."
21 de fevereiro
10:30 da manhã
Sinorrim: BMS
Rajada estava correndo em super-velocidade de um banco para o outro, de olho para ver se não encontrava Lina. A mulher já tinha feito mais alguns assaltos, durante o período que o menino estava na aula, então Nicole não fez nada para impedi-la.
Quando ele passou pelo BMS, viu que Lina estava entrando no estabelecimento. Sem pensar duas vezes ele foi até o banco que Nicole estava.
21 de fevereiro
10:30 da manhã
Sinorrim: Banco da Confiança
Nicole estava com sua roupa normal, usando a mochila que Tião tinha fundido com nanotecnologia. Ela parecia igual antes, o mesmo tom preto gasto, que parecia mais cinza do que preto.
Ela estava de vigia em um dos poucos bancos que ainda não foram assaltados pela criminosa. Mesmo assim, Daniel ainda tinha que passar por ali, pois ela não tinha uma forma de avisá-lo quando o banco fosse atacado.
"Ni, ela está no BMS." de repente Rajada apareceu do lado dela.
"Me leve para lá."
21 de fevereiro
10:30 da manhã
Sinorrim: BMS
Daniel levou Nicole para frente do banco. Ela se afastou um pouco dele e apertou a alça direita da bolsa uma vez, e depois duas vezes a esquerda, posicionando o dedão um pouco acima da parte que estava apertando. Isso fez com que o seu uniforme começasse aparecer ao redor de seu corpo, cobrindo a roupa que estava usando. Ela tirou a mochila das costas e pegou a máscara e o lenço do cabelo e os colocou.
Dentro do banco, as pessoas já estavam começando a desmaiar.
"Vamos esperar ela sair. " falou Nicole.
"Ok."
Lina fez exatamente o que ela havia feito nos outros bancos, aumentado a temperatura até que os funcionários e clientes começassem a desmaiar e derretia a porta do cofre.
Ela saiu do banco, com a bolsa cheia de dinheiro, sem imaginar que alguém pudesse pará-la.
"Parada aí!" ela virou para o lado e viu um grupo de policiais, apontando a arma para ela. "Mãos para o alto!" disse Samuel.
A cena surpreendeu tanto Lina quanto Nicole e Daniel.
"Ahnnn... O que a gente faz?" perguntou Rajada.
"Vamos deixar os policiais lidarem com isso, se eles não conseguirem a gente interfere."
Lina ergueu as mãos para o alto, sem a real intenção de se render. Um dos policiais começou ir na direção dela, com a arma na mão. Enquanto isso, a mulher aumentava a temperatura, numa velocidade bem mais rápida do que ela fez no banco. Normalmente, ela usava apenas uma fração de seu poder, porém decidiu não se segurar nessa situação, mesmo que isso significasse que se cansasse bem mais rápido.
Samuel começou a estranhar a repentina mudança de temperatura, ele começou a se sentir meio mal, um pouco zonzo.
Quando o policial estava bem a frente de Lina, ele acabou desmaiando, porém, antes que caísse no chão, a mulher pegou a arma que estava no chão, usou seu corpo como escudo e começou a atirar nos outros oficiais, que por estarem meio tontos, não reagiram na hora.
Rajada viu a cena e correu em direção as balas, pegando elas antes que atingissem qualquer pessoa.
'Se só tivesse eu aqui, ia ser como havia dito, sem testemunhas', pensou a menina.
"Rajada, tire eles daqui!" gritou Potência.
O garoto obedeceu o que ela falou, e começou a carregar os policiais para longe daquele lugar.
Ela começou a aumentar a temperatura numa velocidade extraordinária, o que fez com que Nicole percebesse que errou o poder que a moça tinha.
Ela começou a se sentir muito fraca, mas mesmo assim começou a lançar um jato de gelo na direção da mulher, porém, de tão alta que estava a temperatura, ele acabava virando água antes de atingi-la, apenas a molhando um pouco.
"Como? Eu tinha te matado!" Lina percebeu que a garota era a mesma menina que tinha tentado atacá-la no Real.
Lina começou a atirar na heroína, entretanto Rajada, que já tinha levado todos os policiais para longe, com exceção do que a mulher tinha usado como escudo antes, pegou as balas antes que atingissem ela.
"Não se preocupe comigo Rajada, eu tenho um campo de força." ela avisou, não falando tão alto para que Lina não ouvisse.
A menina não conseguia se manter de pé, ela havia decidido focar seus poderes em si mesma, tentando apenas se congelar para continuar consciente, porém achava que não ia aguentar por muito tempo.
Daniel estava suando um pouco com a temperatura alta, porém não parecia realmente muito afetado por isso, na verdade ele se sentia mais enérgico.
Ele correu em direção a Lina, que começou a aumentar cada vez mais a temperatura, porém isso não impediu que o menino a alcançasse. Ele tirou a arma da mão dela e levou o policial para longe, numa velocidade mais alta que antes.
"Aumentar a temperatura só vai me deixar mais rápido." Rajada disse para a vilã.
'Eu disse para você não conversar com ela, era tão difícil assim ficar de boca fechada?', pensou Nicole, que estava decepcionada com o amigo.
Lina fez com que toda a temperatura se normalizasse instantaneamente, e começou a fazer com que ela baixasse rapidamente.
Enquanto isso Rajada começou a correr em direção a ela, sentindo que a cada instante que passava ficava mais lento. A mulher pegou uma arma que tinha na bolsa dela e começou a atirar no menino, que pegava as balas com facilidade.
Potência sentiu a mudança repentina de temperatura e percebeu o que Lina estava fazendo. Ela começou a se sentir completamente revigorada e mais forte, o frio não a incomodava, justamente pelo contrário, ele a fortalecia.
Ela começou a ir em direção onde estava Lina, cujo foco total estava em Daniel, que finalmente havia alcançado a mulher e retirado a arma dela. O menino estava tremendo de tanto frio, a temperatura estava tão baixa que era basicamente como se ele não tivesse mais a velocidade. Suas pernas ficariam presas no gelo, porém com a sua força, ele conseguia quebrá-lo, mesmo que isso o atrasasse ainda mais.
Lina facilmente conseguiu se afastar de Rajada na condição que estava, continuando a abaixar a temperatura até que o garoto estivesse praticamente coberto de gelo, porém ela não esperava que um jato de gelo a atingisse.
Potência havia parado do lado de Daniel, começando a transformar o gelo que estava ao redor dele em água, que congelava quase imediatamente por causa da temperatura.
Lina começou a aumentar a temperatura, o que fez com que o gelo a sua volta derretesse, porém teve o mesmo efeito com o gelo ao redor de Rajada, que com o calor voltava a ter a super-velocidade.
Se eles quisessem impedir a mulher de usar seus poderes, teriam que deixá-la inconsciente.
Lina já estava meio cansada por estar usando seu poder dessa maneira. Ela estava em um impasse, se aumentasse a temperatura isso deixaria o menino mais rápido, se diminuísse a garota ficaria mais forte.
Rajada começava a correr em direção a ela, que volta a diminuir a temperatura. Potência joga um jato de gelo em sua direção, o que faz com que ela volte a aumentar a temperatura.
Antes mesmo que Daniel alcance a mulher, ela cai no chão de bruços, respirando pesadamente. Para o azar da mulher, também é nesse momento que os policiais voltam.
Samuel estava muito confuso com o que tinha acontecido, primeiro a temperatura começa a aumentar de uma maneira muito estranha, depois ele e os outros oficiais do nada estão a quatro quarteirões de distância do banco, agora tem duas crianças usando fantasia, sendo que o menino está correndo numa velocidade humanamente impossível e a garota está lançando um jato de gelo em direção a criminosa.
O policial não estava com paciência para pensar nisso, essa semana já tinha sido muito estressante para ele, com tudo o que tinha acontecido com Albert, que estava hospitalizado agora.
Lina, que estava congelada no chão, acaba desmaiando de tão cansada que estava. Daniel estava parado na frente dela, confuso sem saber o que fazer. Ele olha na direção de Nicole, que descongela a mulher, pois não era mais necessário mantê-la presa agora que estava inconsciente.
"Ha! Nós te derrotamos... Clima-tempo." disse Daniel.
"Quem são vocês?" perguntou Samuel, enquanto ia chegando um carro da imprensa, de onde saíam uma jornalista e um cinegrafista.
"Nós temos que ir Rajada."
"Mas..."
"Vamos."
Daniel pegou Nicole e saiu do local antes que a jornalista chegasse até eles.
A/n
Mais um capítulo, espero que tenha gostado :)
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