7.Confusão generalizada
Pre revisado, boa leitura.
Confusão generalizada
Jericho saiu do banheiro visivelmente abalada, um se seus grandes temores acabara de ocorrer: a diferença astronômica que havia entre ela e Ban, no quesito financeiro, foi levada em conta. Respirando fundo a garota seguiu de cabeça erguida para fora do bar, crente que ninguém havia observado, mas se enganou totalmente, pois, o prateado musculoso de sobrenome estrangeiro estava a espreitá-la.
-- Droga chega logo. -- Jericho sussurrou, havia pedido um Uber, mesmo que o campus não fosse tão longe.
-- Se quiser posso te dar uma carona. -- Estarrossa comentou a assustando, uma vez que pensou estar só na frente do bar um pouco distante da entrada.
-- Não precisa, quer saber eu vou andando. -- Jericho se preparou para caminhar.
-- Nesse caso posso te fazer companhia? -- Ela aceitou e assim que começaram a se distanciar, a porta do bar foi aberta com força e o os orbes rubros encaravam as costas da lilás com certo raiva, raiva de ter visto o outro se aproximar tão facilmente.
-- JERICHO! -- A voz alterada de Ban fez efeito, trazendo a atenção dela para si. -- Temos que conversar. -- A voz saiu baixa enquanto a lilás apertava os punhos.
-- E você é capaz disso? Até onde eu sei sua cabeça está em outro lugar!
-- Jericho, olha... -- Apertou os olhos com uma das mãos. -- Eu não sou o idiota que você pensa e por que está indo embora com esse cara?
-- Minha vida não te diz respeito Ban.
O prateado riu de lado, estando claramente puto, mas agiria com razão:
-- Você não vai embora com um estranho.
-- Acho que é ela quem decide isso
-- Fica na sua. Jericho volta lá pra dentro e eu chamo a porra do Uber pra te levar, mas não vai embora com um cara que conheceu á dez minutos. -- Ban estava com a razão, mesmo que seus verdadeiros motivos fossem algo completamente diferente.
-- Não, eu estou bem. -- Jericho não queria ouvir mais nada, estava com a cabeça quente e pouco se importando se o Lincourt estava com a razão e ao vê-la se afastar, foi mais do que rápido em ir até ela e segurar no braço alheio, sendo impedido de andar por Estarrossa que o segurou pelo ombro, apoiando a mão direita.
-- Acho bom você me soltar. -- Jericho observou a cena um pouco aflita, conhecia a força de Ban e não fazia a menor ideia se Estarrossa aguentaria um soco.
-- Ou vai fazer o quê? -- O sorriso cafajeste dele deixou a lilás em Pânico, principalmente quando Ban correspondeu a altura e em um movimento rápido enfiou um soco na cara do desconhecido deixando-a de lado, Estarrossa apenas sorriu partindo pra cima e revidando.
-- PAREM COM ISSO! -- A voz dela não fez efeito, Ban desferiu um chute com a esquerda que foi segurado pelo outro e girando o corpo dele o arremessou longe, mas, não deixou se abater voltando com tudo e acertando o abdômen. Jericho não queria mais ver aquilo, ou sequer os deixaria se matar sem um motivo plausivel e pensando desse jeito retornou até o bar um pouco aturdida e ir direto ao balcão procurando pelos amigos do Lincourt.
Jericho avistou Elizabeth conversando com Diane e se aproximou.
-- Ah que bom que veio ficar conosco e...
-- Não, o Ban está brigando lá fora e eu preciso de ajuda. -- Diane e Elizabeth suspiraram antes de revirar os olhos, a albina levantou e sorriu para a lilás.
-- Meliodas o Ban está brigando.
-- Me conte uma novidade amor. -- Falou calmamente.
-- Espera Jericho, com quem ele está brigando? -- Diane perguntou um pouco curiosa.
-- Com o Estarrossa e...
-- Ah não. -- Meliodas riu antes de sair detrás do Bar. -- Aqueles idiotas.
A lilás ficou extremamente confusa com a atitude do loiro, geralmente quando amigos brigam os outros tentam separar, mas ali não tinha isso.
-- Eu vou lá. -- A lilás o encarou confusa, digamos que não imagina que um só vá conseguir apartar tal confusão. -- Vamos King.
-- Mas capitão... -- Nem terminou de falar sendo puxado pela camisa.
-- Por favor façam isso com sigilo, não quero que o noivado de Verônica seja estragado por conta de uma confusão do seu irmão! -- Elizabeth afirmou e foi então que Jericho compreendeu o motivo deles estarem tão tranquilos.
O grupo de seis pessoas foi até o local encontrando Ban e Estarrossa segurando as golas das camisas com os rostos machucados e prestes a se golpearem mais uma vez.
-- Ei! Da para parar com isso? É o noivado da minha cunhada saiam no soco depois. -- Meliodas ao se aproximar foi atingido também. -- Seus filhos da puta. -- E com um enorme sorriso no rosto o loiro entrou na briga.
-- Haja santa paciência. -- A voz veio de Harlequin o que fez com que as meninas olhassem para ele e não demorou para estar no meio daquela confusão. Diane e Elizabeth se juntaram para arrastar Meliodas e o próprio King enquanto Jericho se amaldiçoava por estar com vontade de chorar, os hormônios a flor da pele e as náuseas que subia aos poucos devido a presenciar tal violência.
Jericho nunca foi uma mulher vulnerável ou sequer evitava confrontos, mas, na atual situação estava frágil feito uma superfície de papel, veja bem, não era apenas seu lado grávida com hormônios falando, também havia toda a carga emocional embuida e o fato de que quando Hendrikson soubesse da gravidez e a barriga ficasse aparente seria obrigada a deixar o alojamento da faculdade.
Jericho sentia-se perdida nesse Frenesi e para completar, Ban corou o bolo de merda com mais uma afirmação estúpida. O pequeno grupo só parou de brigar quando Diane e Elizabeth perderam a paciência e a essa altura do campeonato, Jericho já se encontrava descalça e distante.
No meio fio Ban jazia sentado com uma trouxa de pano e gelos sobre um dos olhos, assim como Estarrossa, mas no momento em que olhou para os lados e não viu a lilás uma sensação de vazio ecoou em seu peito.
-- Merda. -- Se levantou enfiando a mão no bolso.
-- Você bebeu pra caramba não vai dirigir. -- King pegou a chave assim que o prateado a ergueu.
-- Fadinha hoje você está me tirando do sério merda.
-- Cala essa boca Ban! Tudo isso só aconteceu porque você não escuta ninguém, eu avisei pra deixar a garota em paz se não tinha certeza do que quer e pelo visto estava tão bêbado que enfiou meu conselho no estômago junto com a cachaça. Tá afim de se matar isso é problema seu, mas não vai ser um cuzão e causar um acidente. -- King bradou estava com raiva das atitudes do cunhado e seu olhar acusatório recaiu sobre a face distante do prateado.
-- Sabe, ver você se destruindo desse jeito me faz pensar em como Elaine se sentia... Quer saber faz o que bem entender. -- Devolveu a chave e se afastou junto a Diane e dessa vez foi Meliodas quem se aproximou.
-- Se quiser buscar sua garota eu dirijo.
Ele apenas negou, deixou o gelo sobre a calçada e começou a caminhar com as mãos nos bolsos, tendo a certeza de que Jericho foi embora a pé. Primeiro porque nenhum carro passou pela confusão e segundo sabia o quão impulsiva a mulher era e em meio a esses pensamentos acelerou os passos. Tinha praticamente o dobro da garota então chegaria mais rápido.
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