6.Festa da discussão

Pré-revisado, boa leitura.

Festa da discussão


Os dias se passaram rápido, Jericho estava feliz em ajudar na biblioteca e até mesmo pensava em um emprego fixo de amplo período após o nascimento da criança, se antes estava pensando em abortar, depois daquele azar em ver tantas grávidas e estar com o livro nas mãos a culpa meio que a atingiu em cheio, no fundo sabia que era livre para escolher e que se o tempo passasse demais não teria mais jeito. A lilás separou a roupa e as coisas que usaria, uma vez que Guila já estava pronta para o aniversário de Verônica e após um tempo dentro do banheiro compartilhado e terminando de se arrumar saiu confiante de que a noite seria no mínimo divertida, desde que se não se importasse com o fato de que Ban provavelmente estaria por lá.

-- E então? -- Deu uma volta, usava um vestido levemente folgado dois dedos acima dos joelhos na cor preta de ombro a ombro, nos pés sandálias de frente quadrada e salto de cinco centímetros e uma bolsa de ombro redonda e pequena. Estava linda e discreta.

-- O pai da sua criança vai surtar! -- Guila comentou deixando-a constrangida, a maquiagem de Jericho era simplesmente destacando os lábios com um pouco de gloss incolor os cabelos foram repartidos para o lado e feito ondas com o babyliss sendo parte dele presa atrás da orelha direita, usava brincos de ponto pequeno na cor dourada e nada mais.

-- Não vai não Guila. Ban nunca se importou com minha aparência ou qualquer outra coisa ao meu respeito e agora sei por que, ele só me vê como um sexo casual e fácil ao qual nunca foi negado. -- Suspirou sentindo os ombros pesarem.

-- Então azar o dele, pois, eu aposto que com essa roupa você vai atrair bem mais atenção do que deve. -- Guila sorriu.

-- Espero que não, sinceramente só quero uma noite normal de diversão entre conhecidos e me senti comum sem tantas responsabilidades, mesmo que eu não as esqueça ou seja capaz de deixar de lado. -- Suspirou e a morena alisou as costas alheia:

-- Jericho você tem que contar, olha só a carga emocional que está absorvendo sozinha. Mesmo que eu esteja aqui te dando apoio não acho certo que carregue esse fardo sozinha.

Guila afirmou e sim, um filho quando não planejado e sem o apoio ou o acompanhamento devido pode vir a se tornar um fardo, uma vez que mães também são seres humanos falhos que podem e devem pensar em si mesma, pelo menos uma vez. A lilás riu de lado se sentando na cama e apertando a colcha.

-- Não é nada fácil imaginar essa conversa. Eu tenho visto e revisto esse momento das mais diversas vezes e só consigo pensar de maneira catastrófica, como se em todas elas Ban deixasse claro o quanto repudiava essa ideia, veja bem Guila, eu já estou me preparando mentalmente para isso. Não é o medo da rejeição que me impede e me trava na hora de falar, afinal ele não planejou ter um filho comigo e justamente por isso tento entender como vou começar essa conversa.

-- Ban não é obrigado a ter responsabilidade alguma com meus sentimentos afinal foi só uma transa, porém, querendo ou não essa criança é dele e disso eu sei que ele não pode escapar.

-- Eu acho que pensa demais, se o tal Lincourt te visse dessa forma não ficaria tão desesperado na porta da enfermaria. Tenho pra mim que ele quer bem mais do que isso com você, só que é um idiota em não perceber. -- Deu de ombros e a lilás suspirou, não queria se prender ou sequer cogitar essa hipótese, já estava até pronta para um futuro próximo onde criava o bebê sozinha e longe de qualquer receio, até mesmo imaginou os tabloides e o próprio Ban chamando-a de oportunista quando na verdade só estava perdidamente apaixonada.

Na mente de Jericho se formava um pequeno caos e enquanto não contasse a verdade sentiria essa incerteza lhe corroer e peso que a cada dia afundava mais em seus ombros.


...

O chapéu de javali estava no mínimo cheio, a maior parte das pessoas eram conhecidas e Jericho sentia-se realmente bem, ali ela era apenas uma garota bonita ao lado de sua amiga curtindo o aniversário de alguém importante.

-- Vamos Jericho, eu quero uma bebida e pra você um suco -- Sussurrou no ouvido dela.

-- Tomara que tenha de maçã, estou com vontade. -- Comentou e ambas seguiram até o bar cumprimentando os conhecidos pelo meio do caminho. Logo estavam com suas bebidas em uma mesa qualquer conversando de maneira descontraída até que um homem de cabelos rosados muito conhecido por ambas se aproximou:

-- Guila... -- A morena fingiu não escutar.  -- Vamos conversar querida, por-favor? -- Ela negou e Jericho intercedeu. 

-- Gowther deixa pra depois, quem sabe após a festa ela esteja disposta a te ouvir? -- A lilás sorriu de maneira amável e ele concordou ajeitando os óculos e assim que saiu Guila olhou para ela e revirou os orbes castanhos. -- Vocês precisam conversar, não da pra ficar evitando ele sempre Guila. 

-- Jericho sem querer ser grossa, mas o seu assunto é bem mais sério do que o meu e está fazendo a mesma coisa. -- Ela tinha um ponto e ao mesmo tempo a lilás preferiu não tocar mais no assunto do contrário teriam a noite estragada por um assunto que ambas preferiam não tocar.

Se passaram meia hora desde que chegaram na festa e nada de ver a aniversariante, no entanto, Jericho encontrou algo que nem ao menos procurou: perto de uma das portas, viu os fios prateados acompanhado de Sennet e mesmo que o semblante de Ban não fosse nada amigável, não conseguiu se impedir de imaginar algo. 

-- Finalmente chegaram. E ai Jericho venha vou te apresentar para a minha cunhada. -- Você nem notou. -- A lilás ficou confusa, mal conhecia a castanha para isso.

-- Espera um pouco, não...

-- Jericho estávamos falando de você. -- A prateada apareceu e a lilás só queria sumir.

-- Sejam mais discretas meninas. -- Guila riu de leve enquanto se levantava. -- Vai logo Jericho, se não elas não te deixaram em paz. -- Era só olhar para Guila que entendia que algo estava cheirando mal, a morena com toda certeza estava armando algo com as amigas de Ban e não demorou a ter certeza sobre isso quando se viu de frente para uma mulher alta com a aparência extremamente semelhante a do prateado, se diferindo apenas pelos olhos castanhos e cabelo prata azulado. 

-- Bom, Jericho essa é Kilia, Kilia essa é A Jericho. -- Diane comentou. 

O olhar da prateada foi dos pés a cabeça olhando a lilás como se a analisasse e depois sorriu de lado antes de estender a mão para ela.

-- Prazer sou a irmã do Ban e ouvi bastante de você.

-- A... Espero que não tenham causado uma má impressão sobre mim. -- Respondeu simplista.

-- Que nada, você é bem mais bonita do que falaram. Como é que ficou com aquele idiota? -- Ela ironizou se referindo ao irmão em uma clara implicância familiar e Jericho se manteve completamente envergonhada.

-- Vocês são sempre assim, tão... intensos? -- Kilia riu levemente.

-- Desculpa por isso, aposto que aquele zé ruela nem contou que tinha uma irmã. E se está achando intenso agora, espere até esse pessoal encher a cara.

-- Até lá já terei ido embora. -- Afirmou convicta, no fundo não ficaria muito principalmente por sentir cansaço com facilidade devido ao bebê.

E enquanto Jericho ria com a conversa levemente descontraída, Gowther tentava se aproximar de Guila e Ban... Não tirava os olhos de Jericho desde que entrou no local, primeiro que o prateado se questionou como é que ela tinha roupas como aquela se nunca usou antes. Depois parou para pensar que nunca a convidou para sair então não teria como saber e por fim, algo lhe incomodou profundamente: o olhar de quem não estava feliz, 

Ban poderia dizer a metros de distância que havia algo errado com a lilás, mesmo que não tenham passado muito tempo juntos, a conhecia o suficiente para entender que estava com algum problema, fora que não havia esquecido o episódio da farmácia, onde Jericho se recusou a conversar a todo custo. 

-- Ban está me ouvindo? -- a voz de Sennet agora parecia tão irritante. Para o prateado uma mulher com quem não tem nada, não deveria estar ali lhe cobrando tanta atenção, principalmente agora que via Jericho acompanhada de sua irmã.

Maldita hora que  trouxe Kilia comigo -- Foi o que pensou, ouvindo a mulher falar.

-- Sennet na boa, procura alguém pra encher o saco. Eu não estou a fim. -- Curto e grosso como sempre saiu em direção a ambas as mulheres sendo parado pelo loiro..

-- Relaxa ai Ban, deixa sua irmã conhecer a sua futura mulher. -- Riu virando uma caneca de cerveja.

-- Capitão para de falar merda. Kilia deve estar infernizando e Jericho é educada demais para dizer. -- Afirmou olhando de longe.

-- Ou está louco para falar com ela e precisa de uma desculpa? Olha Ban orgulho não vai te levar a lugar nenhum e nem ao pedido de desculpas. 

O prateado riu.

-- E quem disse que eu devo desculpas a ela?

-- Você realmente precisa de conselhos. -- Meliodas riu de leve observando as reações do amigo e só o deixou sozinho quando Kilia parou ao lado. 

-- E ai se divertiu desgraçada? -- O prateado ironizou e o sorriso dela se alargou.

-- Claro amor, só que aquela ali é demais para você. Fique com as descartáveis sim. -- Alisou a face do irmão que só faltava espumar pela boca de tanta raiva. -- Bom pra mim já deu, eu comi uns docinhos especiais antes de vir pra cá e estou precisando dormir. 

O prateado passou as mãos pelos cabelos antes de a segurar pelo braço.

-- Você está drogada Kilia!

-- Primeiro abaixa o tom e me larga, segundo maconha medicinal não é droga seu neandertal e terceiro eu dei plantão hoje então não enche o meu saco e como estava quase perdendo os olhos naquela baby vou te fazer um favor. Tchau querido irmão. -- Kilia se afastou beijando o rosto de Ban e indo em direção a Sennet e o prateado ficou descrente, mas ainda assim não iria até Jericho, não com o ambiente lotado por seus amigos a espera de algo como se fossem um bando de adolescentes.

Na mesa Jericho sentia-se um pouco entediada, a maioria só queria saber de dançar e beber e ela não sabia dançar e encher a cara estava fora de cogitação, já havia ido ao banheiro, bebeu  mais sucos, degustado algumas sobremesas, ido ao banheiro de novo e agora se entretida com um joguinho de celular qualquer do que ficar ansiosa e pensando/olhando para o Ban, no fim não deu importância quando a aniversariante chegou.

A lilás nem se deu conta de que era alvo de dois olhares completamente diferente, enquanto do bar, Ban a observava tranquilamente e puto por notar que em momento algum ela o olhou, ao lado de Elizabeth um prateado de fios curtos na altura do pescoço e olhos escuros hora ou outra a observava, uma mulher linda que estava claramente entediada sem saber que nenhuma das amigas de seu irmão se aproximou justamente por esperarem uma atitude de Ban. 

Estarossa não tinha como saber, então não viu problema algum em pegar a cerveja, pedir licença e ir até lá.

-- Posso te fazer companhia? -- A primeira reação de Jericho ao ouvir tal voz foi ter a certeza de que era consigo mesmo e depois simplesmente aceitou. -- Se está tão entediada por que continua aqui? -- Ela arqueou a sobrancelha.

-- Fui muito invasivo? -- sorriu -- Sou  Estarossa.

-- Prazer, Jericho. O que faz aqui? Se veio me cumprimentar é por que está igualmente sem função.

-- Na verdade -- bebeu um gole da cerveja -- Eu te vi desde que chegou na festa e pensei em me apresentar. 

Ela riu

-- Foi tão ruim assim?

-- Olha é bem melhor do que chegar dizendo que viu uma gatinha sozinha e que veio acabar com esse problema. -- Foi a vez dele de rir levemente. 

-- Isso seria estúpido até mesmo pra mim e respondendo seriamente a sua pergunta. Eu vim a essa festa obrigado, então uma boa companhia ajuda a amenizar. -- Piscou e dessa vez ela enrubesceu e do Bar, Ban bebia uma cerveja trás da outra.

-- Eu preciso de uma mãozinha aqui raposa. -- Meliodas pediu e ele nem se moveu.

-- É sério Ban se você não vai fazer nada, pelo menos vem me ajudar com a comida  eu acabei de fazer um prato incrível e...

-- Vai para o lixo, sua comida é um crime capitão e sabe disso. -- E assim foi até os fundos do bar era melhor ajudar do que ficar ali remoendo o ódio que estava sentindo. 

Ban passou mais de meia hora dentro daquela cozinha, quando não estava averiguando a comida, discutia com o melhor amigo a respeito das bebidas e quando retornou ao bar sentiu os olhos pesarem na mesa que agora até mesmo sabia o número. 

Ali Jericho ria levemente, fazia tempo que não se divertia de maneira tão simplória e o motivo de seu sorriso era o prateado de sorriso safado e barba por fazer. O homem corpulento estava a dez minutos lhe contando sobre suas piores aventuras e ela vez o outra compartilhava algo tão engraçado quando, Jericho se divertia de maneira branda, já que diferente da grande maioria ele não tentava impressionar uma garota com suas poses ou "cantando de galo" o quão foda é, simplesmente estava relembrando dos fiascos internacionais que sofreu durante as trilhas montanhosas ao qual se aventurou e de longe os olhos da raposa pareciam que a qualquer momento sairiam de seu rosto, Ban não conseguia nem mesmo prestar atenção no que os amigos falavam, na verdade, nem percebeu quando começaram a direcionar a conversa a si, virando um copo de bebida atrás do outro absorvendo os efeitos do álcool com destreza.

-- Senhoras e senhores, detesto interromper mas chegou a hora. -- A voz ao microfone fez com que todos ficassem em silêncio. -- Verônica, quando eu te conheci não imaginei que fosse uma mulher tão imponente, íntegra e acima de tudo compassiva, mesmo que na maior parte do tempo tente demonstrar apenas sua força, e foi exatamente assim que me apaixonei, não pela sua superfície em um escudo resistente e sim pela mulher incrivelmente bela que há dentro de você e será uma honra para mim se aceitar ser minha esposa. -- Griamor se ajoelhou tirando a caixinha do bolso e Verônica fingiu não saber qual resposta daria o deixando apreensivo, até que sorriu para o maior que mais parecia um gigante perto dela e assim foi beijada.

Escorado na bancada, Ban assistia o pedido através dos trejeitos de Jericho que começou a chorar forte sem dar um pio ao assistir ao pedido, a lilás se levantou da cadeira provavelmente pedindo licença para o prateado e seguiu para o banheiro, Ban virou o copo mais uma vez antes de fazer o mesmo tendo o braço segurado pelo cunhado.

-- Se não tiver certeza do que vai fazer é melhor sentar essa bunda na cadeira. Não tem condições nem de olhar pra ela. -- King foi certeiro e por esse motivo o Lincourt sentiu a raiva lhe alcançar.

-- Me solte King não pense que pode me dizer o que fazer. -- E assim saiu.

-- Estou apenas lhe dando conselhos.

-- Eu não pedi.

Ban andou rapidamente até a ala dos banheiros parando em frente a porta do banheiro feminino, conseguia ouvir os soluços vindo de dentro e assim abriu a porta lentamente.

-- Está ocupado. -- Jericho se apressou em ir lá fechar, mas a mão dele foi mais rápida em abrir a porta e adentrar o local trancando-a.

-- Se queria usar creio que esteja no banheiro errado. -- Ela não o encarou, os olhos estavam vermelhos e a maquiagem levemente borrada, odiando os hormônios no momento, tinha que ficar tão frágil? Tentou passar por ele num impulso, não queria ser vista em um estado tão deplorável mas teve o braço segurado, Ban olhou no fundo dos olhos dela nunca havia visto Jericho tão linda e ao seu ver parecia precisar de um afago ao qual está a disposto a dar, pressionado os lábios com o polegar direito os contornando, a mão esquerda escorrendo pelo quadril enquanto a puxava para si colidindo os corpos e afundo o rosto da menor em seu peito ela ficou inerte no primeiro momento, mas depois retribuiu circulando acima da cintura e o abraçando, respirando fundo sentindo o perfume daquele que tanto gosta antes de se afastar e encarar os orbes rubis.

-- Obrigada, eu vou voltar, creio que tenha dado um show e detesto chamar atenção. -- Ela afirmou e ele riu de maneira irônica o álcool já estava fazendo seu efeito.

-- Claro, claro. Aquele idiota deve estar te esperando para contar mais piadas ou está rindo da cara de otário que ele tem? -- Jericho não entendeu o motivo da irritação e resolveu não provocar, passando pelo homem que ficou indignado pela falta de palavras, porra até quando seria ignorado? -- Está tão apressada assim para voltar ao seu acompanhante? -- O desdém fixo em sua voz deixou Jericho possessa instantaneamente, quem ele pensa que é para falar assim?

-- Sinceramente isso não te interessa. -- Um tesc foi emitido por ele que agora pressionava a porta com a destra bem acima da cabeça dela, nem o próprio Ban compreendia suas ações impulsivas, mas queria algo dela, preferia que gritasse com ele, que discutisse, do que a gelo que vinha recebendo á tempos. Jericho se virou encostando na porta e o encarando:

-- Eu não te devo satisfações, assim como não exijo nada de você!

Ban se aproximou mais sorrindo de lado.

-- Não exige por que não quer. Se fosse pedir algo seria o quê, roupas de grife, viagens, jantares em lugares caros ou carros de luxo? -- Ironizou.

Ela sentiu algo dentro de si estalar e antes que pudesse prever suas próprias ações a esquerda já estava plantada no rosto dele fazendo-o virar para a direita pelo tapa.

-- Eu nunca quis nada de você além do sentimento recíproco, está tão bêbado que começou a falar merda e não sou obrigada a ouvir! Eu não sou uma vagabunda ou seja lá o que está passando na sua mente e se não conseguiu me diferenciar das outras com quem vem se divertindo, realmente perdi meu tempo com você! -- Algumas lágrimas teimosas escapavam se sentia mal por ele a caluniar de uma maneira tão suja, realmente possuía um sentimento muito forte por Ban e tal sentença foi que a levou aos braços da raposa desde a primeira vez, mesmo que esse sentimento fosse unilateral e vendo-a derramar lágrimas Ban se arrependeu de não ter ouvido o conselho de seu cunhado, tentou tocar o rosto da lilás que parou a mão na metade. -- Não ouse me tocar, você perdeu esse direito no momento em que fez essa insinuação nojenta e espero que esteja feliz, pois, conseguiu estragar a minha noite seu idiota!

Ban estava tão confuso com o que havia feito que nem se deu conta de quando ela usou desse sentimento para sair do local não informando a ninguém que iria embora e o prateado praticamente rebentou a parede no soco sentindo raiva de si próprio antes de passar as mãos pelo cabelo.

-- Caralho o que foi que eu fiz? -- O pensamento saiu junto a culpa. -- Não posso deixa-la ir embora assim.

Apressado saiu do local seguindo para a entrada e sendo parado por algumas conhecidas as ignorando por completo precisava achar Jericho antes que a garota sumisse e sentia nos ossos que algo de ruim estava prestes a acontecer.



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Notas finais: Tem um hot com o Estarossa gostosão no livro Imagination pra quem quiser ler ;)

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