Boca do Inferno XXI
Ah, Meu Deus!
Eu que fiz teu sacrifício
Ser em vão pelos meus crimes
Não tive limite
Desprezei a oração
Rasguei o Evangelho
Cavei minha perdição
Me sujeitei ao dinheiro
Este que é o Deus mais errado e vil!
Me sujei do sangue alheio
Dominado pelas megalomanias do comércio!
Hoje entendo, Pai Nosso
Não mereço nem peço perdão.
Teu servo servo se desvirtuou do caminho
Foi cínico, tentou viver sozinho
Só com a sujeira impura terrena!
Devo sim ser associado aos porcos
A um filho indigno de Adão
Pois perverti o Evangelho
Cavei minha perdição.
Então,
Meu Deus soberano
Me sujeito à Tua decisão:
Meu verão é Teu
Minha alma é Tua
Meus desejos, anseios
Futuro sofrimento.
Me entrego não à lei dos homens
Mas à plenitude de Meu Deus!
Faça vir o céu ou o inferno
Que terei a alma feliz!
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