capítulo 10
Logo pela manhã Morgan estava arrumando a sua mala, apesar que na maior parte do tempo ela ficava encarando suas coisas ali em sua cama era uma sensação de Djavú, já que mais uma vez ela estava se preparando para uma viagem de trabalho, mas dada com a experiência anterior as circunstância e o sentimento era diferente, ela leva sua mão para a altura do peito e com um profundo suspiro ela fecha seus olhos, dando lugar a sentimentos e lembranças trazendo um sorriso de lado em seus lábios, ela abre seus olhos bem devagar seus olhos vão de encontro a bela joia, ao seu anel que era uma solitária de pedrinha verde-esmeralda que lhe foi entregue duas vezes em circunstâncias diferente. Com a chegada e toque de alguém em seus ombros, Morgan acaba despertando dos seus pensamentos, ela olha para o lado e ver que se tratava da sua avó dando um sorriso sem jeito, pois seu coração que tinha disparado por um instante ainda que fosse impossível seu inconsciente torcia para que se tratasse da presença do Loki.
----- Bom você me chamou para ajudar, aqui estou.
----- Para falar a verdade eu não sei nem por onde começar, e o pior que eu já fiz isso, e nem faz muito tempo, e ainda assim... não sei por onde começar.--- Ela fala e da, um leve riso enquanto observa a bagunça que tinha feito.
----- Para mim, parece obvio, você sempre pega uma mochila e põe qualquer coisa, sempre deixa por último as coisas mais importantes.
----- A senhora tem razão a quem eu quero enganar---- Ela concorda.----- Tirando o destino....
----- Destino?! Você esta bem? Ultimamente tem agido mais estranha do que o normal.
----- Claro por que não estaria?! Só tenho que seguir a vida fingir que nada aconteceu ou que não foi real, enquanto engano a me mesma enquanto uma parte de mim esta presa em uma caverna com estalactite e uma serpente, enquanto minha mente se divide em duas realidades, e isso me deixa exausta.--- Ela diz pensativa, e por um segundo ela para como se parasse no tempo, mas, na verdade ela estava a refletir o que acabou de dizer, e com isso ela respira fundo e fecha seus olhos, e da, uma mordicada em seus lábios inferiores.----- Ah! quê saber já passei dessa faze, não esta tudo bem, eu não estou me sentido bem, e muito menos pronta, e eu estou levemente com raiva, por prometer que seguiria em frente... e... aqui estou quase...--- Ela acaba fazendo um som demostrando sua raiva e se joga em sua cama, enquanto olha para o teto.
----- Se você se sentir bem para falar, sabe que eu vou escutar cada palavra, e tentar te aconselhar da melhor maneira possível.
----- Eu sei vó...--- Ela responde respirando fundo.----- Será que é tão errado gostar de uma pessoa?
----- Não. Errado é confundir gosta, se apaixonar e amar, ou ate mesmo pôr a pessoa em um pedestal, onde você se esquece que sua prioridade é você mesmo.--- Aconselha Cassandra
Morgan recebe as palavras o que faz ela voltar para o seu estágio pensativo, ela desliza sua mão para dentro da sua camisa e toca na cicatriz que um dia foi causado por Loki, e qual irritada ela tinha ficado, e ele apenas observou com curiosidade chegando a quase tocar se não fosse pela chegada barulhenta de Thor; com essa lembrança ela apenas da, uma risada divertida e se levanta da sua cama, sua avó lhe observa com a sobrancelha franzida esperando alguma reação ou atitude da parte dela.
----- E como prioridade eu tenho um voo, uma escavação, e uma vida para seguir... então me deseja sorte.
----- Sorte?! Para que sorte? Você só precisa de confiança em se mesma.
----- Mas uma vez a senhora esta certa.--- Ela afirma com um sorriso enquanto pega suas coisas, ela se despede de sua avó antes de ir.----- Mas ainda assim só de garantia eu gosto de contar com a sorte.--- Ela ri.
Após passar um tempo no aeroporto a espera do seu voo, ainda teve o tempo de viagem que durou como previsto esse tempo ao menos serviu pare a ela por a sua cabeça e ideias no lugar, e serviu para afastar o nervosismo que ela sentia, assim como escutar musicar teve um papel fundamental para esse relaxamento.
Ela chega ao local das escavações sendo acompanhada por uma mulher que elas já se conheciam tinham estudado juntas, e que por coincidência as duas tinham se encontrado e estariam na mesma escavação, as duas observam a dimensão que aquela escavação tinha tomado, onde havia vários grupos de pessoas envolvidas, as duas suspiram e acabam se separando, Morgan se sentia perdida sem saber por onde começar por ser a primeira vez dela, nessa posição de documentar sem ninguém para orientar, ela se aproxima de uma área já demarcada e dividida parecia que a pessoa que estava trabalhando naquela área tinha desistido, ainda que ela soubesse que esse trabalho fosse demorado e por partes para que nada fosse perdido ao danificado, mas ainda assim parecia atrasado, ela se aproxima ainda mais observando as ferramentas utilizados para escavar a área. Ela acaba se assustando com uma aproximação de alguém que falava com ela de maneira rude e de certa forma arrogante.
----- Wow wow! O que você pensa que esta fazendo?! Não pode se aproximar dessa área.--- Se aproxima um homem, que encarava Morgan demostrando que não gostava da presença de Morgan ali.----- Un journaliste de merde pense qu'il peut juste entrer comme ça -''Jornalista de merda acha que pode simplesmente chegar assim''.--- Ele complementa sendo rude e falando com total desprezo.
----- Primeiramente tenha o mínimo de educação para dirigir a palavra a uma pessoa, sendo que ridículo falar em outra linga para ofender uma pessoa, e terceiro devia ser mais grato aos jornalistas, repórter e profissionais do gênero.--- Ela responde ele se mantendo firme, mas em nenhum momento ela se exalta ou eleva a sua voz.
----- sachez que cette zone est restreinte...- ''Saiba que essa área é restringida'' --- Ele cruza os braços, e volta a encarar.
----- Porque graças a eles o seu trabalho entediante de escavar aos poucos de forma milimetricamente é reconhecido, se não fosse pelos '' jornalista de merda'' a sua foto não iria aparecer em revistas na internet, no máximo se você encontrasse algo surpreendente apareceria em uma página de livro de história onde ninguém daria a menor importância para o seu nome muito menos o seu esforço, e você só um qualquer.--- Ela franzia e às vezes arqueava sua sobrancelha o olhando de cima a baixo, vendo ele perder toda aquela marra de antes ainda que ele tentasse não demostrar ate a sua postura tinha mudado.----- Agora se me dê licença vou procurar alguém profissional que seja educado e esteja executando melhor o trabalho, o que com certeza não será difícil.
Ela da, as costas deixando aquele homem a encarando por um bom tempo de certa forma ele analisava a situação, enquanto Morgan volta a andar pelo local novamente a procura de algo interessante, porque ate então não havia nada apenas coisas que ela tem o conhecimento e poderia escrever sem nenhuma dificuldade. Ela acaba encontrando novamente aquela mesma mulher, ela acena para Morgan que logo se aproxima, a mulher estava peneirando a procura de alguns fragmentos, e Morgan resolve ajudar por ela gostar muito dessa parte do trabalho ainda que sua parte favorita era as escavações minuciosas e que requer muita paciência ela resolve ajudar afinal teria uma chance de achar algo. Um tempo depois ela encontra um amigo era um homem mais velho, ele questiona surpreso a presenta dela ali, ela explica o que veio fazer, como ele de certa forma estava afrente das escavações ele diz que sabe onde ela encontraria boas historias, e que foi descoberto um local em meio aos grandes blocos de terra um local que tudo indica que tem algo enterrado, e quem sabe possam encontrar ''alguém importante'' mumificado e que com certeza daria uma ótima matéria. Com isso Morgan logo fica entusiasmada já que não voltaria com um material em branco.
Quando guiada para o local, ela percebe que não era a única ali, aquele mesmo homem que ela teve contato onde ele foi extremante rude com ela, estava ali avaliando o local, que tinha apenas uma pequena fresta em meio a blocos encaixados perfeitamente de pedras, ambos se entre olham como se desprezasse a presença de um do outro ali.
----- Ah! Morgan, esse é Marcel meu braço direito.--- Diz o homem apresentando mesmo que ambos já se conhecesse, e agora tentam força simpatia.
----- Ah!? Morgan não é?!--- Espero que tenha sido bem recebida, se quiser posso mostrar o lugar---Ele diz forçando um sorriso, enquanto apertava a mão dela. ----- e deixar você bem longe da aqui--- Ele a puxa e fala a última parte para que só ela pudesse ouvir.
----- Ah! muito obrigado--- Ela sorri.----- Vai se ferra seu babaca.
----- Por favor me acompanhe.--- Ele continua a sorrir.----- Por favor se for me xingar ofender faça isso direito.
----- Para quê?! Se a sua existência já é uma ofensa. Me contento em chama-lo de babaca mesmo.
----- Você é sempre sarcástica assim mesmo, ou eu que recebo um tratamento especial?
----- Não... eu apenas estou pondo em prática o que aprende com um certo alguém muito profissional.
----- Esta sendo irônica de novo..., mas por acaso esta falando de mim.
----- Por favor não seja convencido, você não chega nem aos pés deles, não é ruivo, não tem olhos verdes, e eu não transaria com você.
------ Mas especifico impossível.
----- Agora se o assunto não for profissional, é melhor você ficar calado. Consegue fazer isso!?
----- Ficar calado ou ser profissional!?--- Ele a encara com a sobrancelha arqueada.
----- Se você tiver a capacidade de ser os dois...--- Ela o responde o encarando de cima a baixo antes de da, as costas e o ignora-lo pelos próximo tempo.
Por terem que trabalhar juntos mesmo nenhum dos dois querendo isso, eles mau se olhava e quando por acaso seus olhos se encontravam parecia uma disputa de quem demostrava mais desprezo no olhar, e a todo tempo ele questionava a forma que Morgan fazia algo sempre querendo enfatizar que estava errado o que irritava Morgan, pois mesmo afastada dessa área da Arqueologia ela sabia o que estava fazendo
------ É melhor deixar isso comigo, você pode danificar alguma peça.
------ Ah se prefere assim boa sorte, porque nos dois sabemos que você vai levar o dia todo só nesse bloco isso porque eu estou sendo otimista, e se você tiver sorte, o máximo que ira encontrar é pequenos cacos de um vaso. Então boa sorte ai, já que não precisa da minha ajuda
----- Esta bem!
----- Esta bem o quê!?
----- Eu preciso.
----- Precisa de quê?
----- Eu preciso da sua ajuda!
----- Ata. Por que não pediu isso antes?!
----- Vai se fu,,,
------ Não é assim que se trata a pessoa que você precisa da ajuda.
------ Só faz as coisas direito.
----- Olha só quantos papeis eu vou ter que esfregar na sua cara para você entender que eu tenho tanto o direito quanto capacidade de esta aqui quanto você. Que o meu certificado, o meu diploma, ou a minha foto na faculdade? Para provar que eu sou arqueóloga, se quiser eu pego ali na minha mochila.
------ Espera ai você tem o seu diploma na mochila?!--- Ele questiona pensado seriamente qual seria a probabilidade.
----- Não... bom do jeito que eu sou é bem capaz dele esta perdida na minha mochila, não duvido nada...
Ainda que continuassem um, a provocar o outro eles voltarem a executar o trabalho sem aquele olhar mortal que um destilava para o outro, e de certa forma aquilo tinha virado uma competição entre eles, mesmo não sendo o ideal e muito menos adequado, a cada achado era exibido um para o outro como premio, mesmo em sua grade maioria se tratar de cacos de vasos, retratando a fermentação o preparo de alguma bebida.
----- Olha só uma pequena escultura... Isso sim, que é algo interessante Sr. Caco.--- Ela provoca ele enquanto exibe o pequeno objeto que mesmo coberto de terra podia se perceber do que se tratava.----- E você o que achou?!
----- Nada.--- Ele diz descartando algo pequeno de formato retangular, mas Morgan olhando bem rápido percebe um desenho nele.
----- Espera deixa eu ver isso!--- Ela o pede.
----- Mas não é nada.--- Ele afirma.
----- Eu aprendi que não pode se descarta nada assim, sem antes ter certeza que é algo importante.--- Ela afirma.----- Então me da isso aqui agora.--- Ela continua a insistir.
----- Se faz tanta questão.--- Ele a entrega com um certo desprezo por achar que aquilo era nada.
----- Vejamos...--- Morgan começa a limpar com o pincel, mas aterra era muito dura então em sua mochila ela pega uma garrafa de água, molhando o pequeno objeto ate então desconhecido. Após limpo ela observa melhor o objeto, sem deixar de demonstrar surpresa em seu, olha ela praticamente nem pisca o olho, apenas fica com suas duas sobrancelhas arqueadas.
----- O que foi?!--- Marcel começa a observar o pequeno objeto na mão de Morgan, ele franze o cenho por não entender o motivo da expressão de surpresa dela.----- Era para ser algo importante? Porque se for... eu... não faço ideia do que se trata.
----- É uma runa.
-----Runas... runas...
------ É runas.
----- Como você pode ter tanta certeza?!
------ Porque isso é uma runa, e isso também.--- Ela respira fundo e aponta para o pequeno objeto e logo em seguida para o seu colar.
------ Esta bem, se for mesmo...
----- Mas é.
----- Se for! O que uma runa estaria fazendo em meio as areias do deserto?!
----- Boa pergunta...
Eles continuam a se questionar sobre o achado, mas as especulações são interrompidas pela presença de um homem que os chamam para mostrar algo, chegando lá eles se deparam com o mesmo local anterior só que agora esta mais aberta, com uma lanterna eles puderam ver alguns escritos na parede do local, e algo bem grande parecia esta, soterrado, muitos especulavam que aquele grande objeto se tratar de uma urna.
----- Então quem vai entrar primeiro?
----- Entrar?! E quem disse que alguém vai entrar? Olha só o que vamos fazer é chamar o Dylan, e ponto.--- Afirma Marcel, demostrando detestar a ideia de Morgan, como a coisa mais estupida de todas.
----- Ah claro ele vai mandar tirar cada pequena parte dessas paredes detalhar cada grão de areia, cada linha de escrito, depois de tudo, ele vai fazer o mesmo com outro bloco, e quem sabe daqui a dois anos, vocês descobrem o que tem lá dentro.
----- Isso é exagero, e além do que é o certo a ser feito, e ninguém seria louco o suficiente de entrar ai.
----- Louco não.... mas louca...
----- Olha só ache o Dylan o mais rápido possível e agora.--- Ele fala para o homem que os levaram ao local.----- E você...!--- Ao voltar sua atenção para Morgan, porem ela não estava mais ali ao seu lado como a minuto atrás.----- Não me diga que... é serio que você entrou aí mesmo depois de tudo o que eu falei?!
----- Falou a pessoa que não me da ouvidos...--- Ela revira os olhos.----- E como você diz faça o seu trabalho, que eu faço o meu, eu preciso de uma matéria e é o que eu vou ter... nem que eu tenha que entrar em um sarcófago, com uma urna bem ali. Você devia ver isso...--- Ela termina a sua fala olhando o lugar dando um giro de 360° sem conseguir conter o seu sorriso de canto de boca, o espaço podia não ser grande, mas cada centímetro era impressionante e tudo muito incrível a forma que aquelas paredes tinha a capacidade de contar ao menos uma parte da história de um povo. E antes que se desse conta ela percebe que Marcel que antes estava do lado de fora agora estava na parte de dentro assim como ela.----- O que você esta fazendo aqui?!
----- Ué? vim ver... o que tem de tão legal?! Confesso que fiquei curioso... então...
----- Então você é um completo idiota!
----- Como é que é!?
----- Eu ia usar você para sair daqui, mas adivinha com você aqui dentro não tem como.
----- Ah claro! Você entra aqui só porque deu na sua cabeça, e ia me fazer te tirar daqui.
----- Exatamente! Mas você com sua linda capacidade de estragar tudo. Muito obrigado.
----- Sem drama, ainda da para sair daqui fácil. E outra, você que disse para eu olhar isso aqui.
----- Foi apenas uma maneira de falar, eu não queria que você realmente entrasse aqui. Mas agora... que saber vai lá então vai. Boa sorte.
Em quanto Marcel se esforçava para alcançar o único local de entrada e saída, que ficava mais acima ao ponto dele nem ao menos alcançar, mesmo se esforçando pulando ou tentando escalar acabava sendo inútil, fazendo ele pensar como ela conseguiu descer ali sem nenhum machucado, possivelmente tendo só algum arranhão, ou melhor, como Morgan conseguiu e tão rápido em frações de segundos ela já estava lá embaixo, ele olha para ela que estava tranquila sentada perto do tal objeto, uma possível urna.
----- Daqui a pouco você se cansa.--- Ela afirma enquanto bebia água de uma garrafinha.
----- Olha só se você estivesse aqui me ajudando poderíamos sair tão rápido que o Dylan nem perceberia.
----- Ah serio e como isso seria?! Você me carregaria eu alcançaria aquela abertura faria um esforço me arrastando e ai eu puxaria você.
----- É!--- Ele afirma como se fosse a coisa mais obvia.
----- Não obrigado... a minha intuição me diz que eu vou cair graças a você.
----- Esta me chamando de fraco?
----- Ah! pode ter certeza, ate porque você tem o físico de alguém que só se exercita puramente por estética, que não aguenta nem as compras da semana.
----- Ah! super agradável o seu comentário. Putain! --- Ele acaba se exaltando e chuta a parede do local, se dando conta que não conseguiria sair dali sozinha.
----- Calma xingar não vai adiantar de nada.
----- Ta gueule! Imbécile, '' cala a boca! idiota\estúpida''
----- Como é que é?!--- Ela arque a sobrancelha enquanto vai na direção dele, o encarando de frente deixando seus rostos bem próximo, e ela sempre com um olhar intimidador.----- Va te faire foutre, espèce d'imbécile français. Bouffon! '' vai se foder, seu idiota francês. babaca''.--- Ela da, um empurrão nele, enquanto se afasta voltando para o seu lugar anterior.
----- Espera você...
----- É seu imbecil percebeu agora que eu entendi o que você falou, quê um conselho, antes de xingar uma pessoa em outro idioma certifique-se que ela não vai entender.
----- Merci, je vais essayer de m'en souvenir''- obrigado, vou tentar lembrar disso''..--- Ele a encara, ate ela se afastar dele, voltando a ficar encostada perto da suposta urna.
----- trou du cul, scrotum-''babaca, escroto''.
----- Que saber, já que estamos aqui.... vamos ver o que temos...--- Ele diz se aproximando de onde Morgan estava encostada.
----- Você vai mesmo fazer isso?
----- Vou. Mas ajudaria muito ter as ferramentas... necessárias, não quero danificar nada.--- Ele diz enquanto analisa o objeto.
----- Toma...--- Diz Morgan respirando fundo e revirando seus olhos, enquanto lhe entrega algo que tinha pego em sua mochila.
----- O que..?--- Ao abrir ele ver as ferramentas finas para escavação como, paquímetros, pincéis e espátulas odontológicas.----- Como... espera você tinha essas coisas na sua mochila o tempo todo.
----- Preparo.--- Ela diz engrossando a voz ao mesmo tempo que demostra seriedade.
----- É serio...? Só falta dizer que tem uma picareta aí.
----- Então...
----- É serio ⁈
-----Só não estraga os pinceis, foi presente.
----- Eu serei profissional...
Marcel estava determinado a descobri se aquilo mesmo se tratava de uma urna funerária, o que seria uma grande achado para ele, ele estava tão concentrado que ate parou de pensar em sair dali a sua curiosidade e determinação pela descoberta era maior que qualquer preocupação no momento, quando já estava bem entediada de ficar parada sem fazer nada Morgan resolve ajuda-lo, ela chegava a oferecer agua a ele, mas ele dizia que não tinha tempo para isso, sendo essa uma brecha para ela provoca-lo, a todo momento ela bebia água na frente dele, e mesmo estando com sede e o local estando quente ele percebendo que aquilo era uma provocação a ignorava, fazendo ela achar aquilo ainda mais divertido e vendo ate onde aquela marra dele ia.
Dando conta que aquilo realmente se tratava de uma urna, eles tentavam de alguma maneira visualizar a forma, os escritos e ate a forma da ''mascara funerária'' que representava muitas vezes a aparência do morto, sem excitar Morgan derrama sua água fazendo o pouco de areia salificada sair, dando melhor visibilidade para eles, mesmo assim Marcel demonstra surpresa e de não ter gostado da atitude dela, e os dois ficam se encarando com a sobrancelha arqueada.
As coisas se tornam mais estranhas quando eles percebem que em vez de algum desenho forma ou algo que lembre os egípcios se tratava de runas, Deixando Marcel confuso quanto a isso e Morgan achava muito suspeito para ser apenas coincidência. Com muito esforço eles empurram a parte superior, o que ele achava se tratar de uma múmia, logo é desmentido por Morgan que percebe que não havia nada nem restos de ossos era, na verdade uma farsa já que no interior da suposta múmia tinha apenas algo que se assemelhe a argila e palha.
----- Por que eles construiriam isso, para uma múmia falsa?
----- Não faço ideia. Aproposito por que ninguém sentiu a nossa falta, ou... sei lá veio olhar isso aqui.
----- Realmente isso é muito estranho... você ainda tem água aí caso tenhamos que ficar por muito tempo presos aqui?
----- Me diz você. Acha que temos água suficiente?--- Ela diz abrindo toda a sua mochila fazendo ele ver o interior, enquanto ela o olhava com a sobrancelha arqueada e um sorriso de lado.
----- Uma pergunta?--- Ele diz fazendo uma pausa dramática antes de fato pergunta.----- Por acaso você esta traficando água?--- Ele pergunta após ver o interior da mochila dela estando cheia de garrafinhas de água.
----- Preparo. Apenas preparo.
----- Trafico, isso sim.--- Ele diz enquanto bebe a água que ela tinha jogado em sua direção.
Quando menos esperavam eles avistam Dylan que estava observando eles pela pequena e única entrada ele ate chega a questionar o que tinha acontecido para eles terem pardos ali, mas antes ele da, um sermão ao perceber que a urna estava aberta, mas Morgan logo diz que nem ao menos tinha algo interessante.
Depois do longo e cansativo dia Morgan que estava concentrada com seus fones de ouvido enquanto estava usando o seu notebook, tem o seu momento interrompido por Marcel.
----- Você não devia esta, descansado? Tivemos um dia cansativo.
----- É mais infelizmente o meu trabalho não acaba quando o seu termina.
----- Hum..--- Ele diz, mas antes dele deixar ela a sós ele, volta para dizer algo.----- Olha... desculpa por hoje, e pelas coisas que eu falei e como tratei você...
----- Tá.
----- Eu sei que eu fui...
----- Que saber de uma coisa. Não, você não sabe, porque se você realmente soubesse você nem teria me tratado daquela forma, e outra eu não vim aqui para atrapalhar ou roubar o seu trabalho, só quero fazer o meu trabalho, mesmo que ele seja sobre escrever algo que quase ninguém vai se interessar, se passarem do título é muito, e se ao menos chegarem a ler nem vão se importa quem escreveu, então não atrapalha, e comece a tratar as pessoas melhor independente de quem elas sejam.--- Depois do que tenha dito o assunto se encerra com um grande silêncio que faz Marcel se incomodar, deixando Morgan novamente a sós para trabalhar encerrando aquela noite.
sem correção feita no calor das emoções.
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