Fim (Segundo)

8 de dezembro de 1980

Helena on:

Eu acordei, o John estava com o Sean no colo terminando de fazer o café e a Ivy estava terminando de fazer um desenho.

Ivy- Mãe o papai disse que vamos viajar no ano novo, mas eu prometi para a minha amiga que eu ia passar com ela.

"Vamos para Liverpool, para vocês conhecerem a tia Mimi e quem sabe eu posso ver seus primos"

John- A tia Mimi quer conhecer o novo neto dela e podemos passear pela cidade e talvez eu conte tudo o que eu sei da sua mãe.

O Sean pulou para a cadeira dele, eu peguei um café e sentamos para tomar café hoje o John me convenceu fazer fotos com ele e depois íamos jantar com o George e a Evelyn.

"Ivy cuida do seu irmão, qualquer coisa vocês correm para a senhorita Harris e esperem a gente lá ou liguem para mim"

Ela concordou, eu ia deixar a Liv cuidando deles mas eu gostava de ensinar a Ivy ter responsabilidade e me ajudar.

Sean- Podemos cortar o cabelo do papai, eu prefiro ele com o cabelo curto e podemos pintar o cabelo da mamãe de preto.

Antes que o John falasse algo que ele ia se arrepender depois, eu o chutei por debaixo da mesa para perceber que não precisava responder.

John- Amo vocês dois, não inventem de fazer nada no cabelo e não façam nada que vão se arrepender.

"Vamos que nós precisamos terminar isso tudo, você ainda tem a entrevista com a revista e depois voltamos para casa"

Sean- Podem trazer doces, a Ivy comeu meu chocolate todo e disse que se eu falasse ia jogar tudo meu fora.

"Depois vamos à loja comprar mais, fiquem bem amo vocês e pelo amor de Deus não coloquem fogo na casa"

Eu beijei a testa deles e desci com o John, o dia estava sendo perfeito até agora e eu consegui falar com o Paul e ele disse que estava planejando vir conhecer o Sean e talvez trazer o Julian também.

"Eu sei que você está com raiva de todos os seus amigos, mas eu os convidei para o Natal aqui e se você não se sentir bem eu posso ir para a Inglaterra com as crianças e você pode ficar aqui"

John- Eu falei com eles semana passada, já passou um bom tempo e esquecemos tudo o que aconteceu e eu ia falar com eles para virem.

O John deu um autógrafo para um cara no disco Help, eu estava esperando no carro terminando de ler um livro novo. Eu não falava mais senti falta de está na Inglaterra de poder gritar com o Paul e irritar ele às vezes, de rir com o George, do Ringo me ensinando bateria, da Evelyn me dando apoio para tudo, da Megan aparecendo lá em casa para ficar com as crianças e da Laura me ajudando em tudo.

Secretária- Então senhor Lennon finalmente trouxe a esposa para fazer as fotos, senhora você pode trocar suas roupas em um sala que a Mary está te esperando lá para te arrumar e John comigo.

Tal de Mary me empurrou para uma sala, eu não gostava disso mais eu só estava fazendo isso pelo John e porque eu perdi uma aposta para um menino de cinco anos. Depois de trocar de roupa, eu fui fazer as fotos com o John que por incrível que pareça até que foram legal tirando a parte da mulher ficar olhando meu marido de cima a baixo.

À tarde:

Enquanto o Lennon estava em uma entrevista, eu tentava terminar um desenho para a logo da minha empresa. Se eu estivesse com todo mundo, eles iam me ajudar a fazer tudo então eu segurei minhas lágrimas para não implorar para o John para voltarmos para casa e nunca mais pisar em Nova York.

Carl- Então John o que todos querem saber e se os Beatles pretendem voltar algum dia a tocar junto nem se for pelo menos como o último show de vocês, porque o Starr e o McCartney abriram possibilidade para isso.

John- Para um futuro podemos ver essa possibilidade para um encontro e podemos colocar os nossos filhos para cantar também.

Eu gelei na hora, ele nunca tinha comentado isso comigo que um dia ele planeja voltar com os Beatles e eu posso matar o Paul por também não me contar nas cartas que a gente trocava.

A Noite:

Assim que chegamos em casa, eu beijei o John antes de sairmos do carro e queria ficar ali e ter um tempo só para nós dois.

"Eu vou entrando, preparar uma surpresa para você e quando você subir está tudo pronto porque eu pedi a Liv para começar"

John- Tenho até medo do que pode vir dessa surpresa, porque você não é de fazer isso para mim e nem para ninguém.

Nos beijamos de novo, eu sai do carro e entrei para a portaria e quando o John saiu do carro aquele mesmo fã estava parado na frente do prédio e pediu um autógrafo de novo e depois que o John estava virando para entrar, eu só escutei cinco disparos.

John- Eu sempre te amei Darling, quando você estiver pronta vamos nos encontrar de novo e eu vou ver seu sorriso de novo.

Ele caiu para trás, eu não tive reação só corri para o corpo dele e comecei a chorar desesperadamente e pedir socorro para alguém ligar para a ambulância pedindo ajuda ou algum médico.

Helena- Vai ficar tudo bem, eu estou aqui John fica comigo e você ainda tem seus filhos para me ajudar a cuidar. Lennon pelo amor de Deus me responde, eles precisam de você quer dizer eu preciso de você"

"Você foi a melhor pessoa do mundo e eu não merecia te casado com você mas me amou mais do que tudo mesmo eu sendo o que eu fui, eu quero que seja feliz com os nossos filhos e conte que eu tenho orgulho de quem o Julian vai se tornar e quem os nossos dois filhos vão ser"

Aquele cara estava sentando lendo um livro, eu não tive reação eu só fiquei chorando meu marido, meu parceiro estava sangrando, agora eu não sei como eu ia fazer sem ele e como eu ia continuar sem ele me acordando e roubando meu café de madrugada e me fazendo carinho.

Paramédico- Senhora Lennon, vamos te que levar seu marido para o hospital você pode vir com a gente na ambulância.

"Vai ficar tudo bem teddy boy eu estou aqui e ninguém vai impedir a gente de ficar juntos, eu amo você"

Eu concordei com ele com os olhos vermelhos, eu só queria que pudéssemos subir e como sempre e o Sean correr para os braços do John. Eu fui segurando a mão dele a mão dele e cantando Stand by me a música que ele me acalmava toda vez que eu senti falta de casa ou quando a gente brigava

Alguns minutos:

Estávamos no hospital, eu estava esperando alguém me dar uma notícia do John era só eu mesmo que estava ali sem ninguém nossa família estava do outro lado do oceano.

Médico- Eu sinto muito senhora Lennon mais seu marido não aguento e veio a falecer. Eu sinto muito mesmo ele era uma pessoa que devia ser difícil de lidar.

Eu desabei ali mesmo no chão, eu não me importava mais com fotógrafos ou jornalista tirarem fotos minha, eu acabei de perder meu marido o que eles queriam que eu fizesse. Pelo o que me falaram aquele homem que disparou contra o John era um fã que estava planejando isso há muito tempo e já levaram ele para prisão.

De madrugada:

Eu estava em casa, eu deitei na minha cama com a jaqueta dele a primeira que eu roubei e fiquei em posição fetal chorando aproveitando que as crianças estavam dormindo. A Ivy entrou no meu quarto e sentei na cama, eu levantei e abracei ela.

"Seu pai tinha um orgulho de você enorme mesmo ele não demonstrando isso ele te ama e onde quer que ele esteja vai cuidar de nós dois sempre"

Ela estava chorando, eu podia sentir a dor da minha filha de perder o pai o parceiro de crime dela quando eu não deixava ela sair ou comprar alguma coisa.

Ivy- O Sean estava chorando em um canto do quarto dele, eu acho que eu deveria ficar com ele para você se ajeitar.

Eu levantei peguei ela foi para o quarto do Sean que estava encolhido em um cantinho e abracei ele muito forte, eu coloquei I Want Hold Your Hand e puxei eles para dançar o John ia odiar ver a gente sofrendo.

Dia seguinte:

Íamos cremar ele e jogar as cinzas no memorial que a cidade de Nova York fez para ele, um monte de fãs abriram um espaço para gente com velas, eu vi o George, a Evelyn, o Paul com a Linda, a Megan com o Ben e a o Ringo com o a Laura eles estavam no fundo da multidão com velas na mão, todos estavam cantando Imagine para ele.

"Ele estaria muito feliz, o tamanho de pessoas que ele consegui alcançar e como as ideias malucas dele foram para o mundo, John Winston Lennon era uma pessoa incrível que poucas pessoas tiveram chance de conhecer quem ele era além de um garoto de Liverpool que todos tinham opiniões sobre ele"

As pessoas estavam chorando, colocando flores no memorial e eu estava chorando meus filhos estavam do meu lado, o Sean estava segurando a minha mão com força ele só tinha cinco anos, o John queria que ele fosse criado com o Julian com toda a família.

https://youtu.be/YkgkThdzX-8

Eu comecei a cantar Imagine uma das melhores que ele já escreveu e eu só o ajudei com o piano só fazia um ano que os Beatles acabaram e ele queria um disco solo e foi isso que fizemos. Os Beatles com suas esposas subiram no lugar onde eu estava com as crianças e o Julian, o Paul segurou a minha mão.

Evelyn- Ele está orgulhoso da mulher de quem você se tornou e quem vai passar o legado Lennon para todo mundo.

Aquilo era o que ele iria querer, todo mundo junto cantando para ele não chorando, ele iria odiar me vê sofrendo mesmo sabendo que eu perdi a pessoa que eu amava e ele onde quer que esteja deve está feliz com tudo o que ele fez e a distância que isso alcançou.

20 de fevereiro de 1995

Eu fui convidada para participar do especial dos Beatles, as meninas instiram para eu aceitar e eu aceitei. Quando eu cheguei, as meninas correram pulando em cima de mim parece que eles nunca mais me viram depois da morte do John. 

Evelyn- Eu sabia que ela ia vir ver a gente, Megan você perdeu a aposta pode me dando 100 euros que eu preciso de maquiagem.

"Eu estou aqui por ele e pelos meus filhos que me perturbaram para vir aqui e junto com o Paul não deu para disser não"

Laura- Eles estão lá dentro, vamos entrar se você quiser um tempo para pensar e se você não se sentir bem lá dentro estamos aqui. 

Ia ser mais difícil do que eu imaginava não dava para ver os Beatles sem um dos seus integrantes ou eu indo ficar com ele sem o John. 

Ringo- Olha quem temos aqui Helena Lennon, nossa beatles girl que estava faltando sentimos sua falta. 

George- Pega a guitarra você vai tocar no lugar do John, ele insistiu para fazer isso se alguma coisa acontecesse com ele.

Evelyn- Já se passaram quinze anos que ele morreu Lena, ele vai ficar feliz de ver a esposa que ajudou ele tocando. 

O Paul apareceu, com a guitarra do John que ele usava nos shows em Hamburgo e tinha uma carta escrita para mim, ele me entregou o papel mesmo sabendo que eu vou chorar só lendo a primeira parte.

Paul- Se você não quiser tocar não precisa está bom só nós três está maravilhoso e vamos fazer a homenagem para ele. 

"Eu vou ler e vou tocar, pelo John e por vocês se precisam de mim e vou ficar com vocês sempre e quem sou eu para não tocar com minha banda favorita"

A carta eu joguei dentro da minha bolsa não era hora para eu ler agora nem o momento para eu ler, vamos focar na banda sentamos cada um no seu lugar de sempre e eu apoie a guitarra e começamos com Come Together. 

Dia da apresentação:

Eu estava me arrumando, eu acho que eu chorei milhares de vezes longe de todo mundo porque a minha cabeça não estava ali e todas as músicas que tocávamos eu sentia ele me corrigindo e me dando um empurrão.

Paul- Você está linda, continua a mesma que eu deixei em Nova York em 1980 e ele estaria orgulhoso de você como eu estou. 

"Ele queria pedir desculpa pelo uso excessivo de drogas quando vocês estavam juntos, por ter tido uma parte da culpa pela banda acabar"

Paul- Eu não tenho mais raiva dele, eu estou bem com ele a muito tempo se você quiser ficar em Londres tem uma casa perto da minha, eu posso ver para você. 

Eu terminei minha maquiagem para irmos, a Evelyn bateu na porta já que ela e a Megan estão organizando tudo. 

"Pelo John e por todos que foram e nos amávamos, eles estão em um lugar melhor e ele e a minha mãe estão felizes por mim e por nós"

Entramos e tocamos Ob-La- Do, Ob- La-Da, eu aprendi todas as notas que tinha que fazer e o para completar eu tinha que tocar Imagine. 

https://youtu.be/_J9NpHKrKMw

Anos depois:

Autora on:

Helena Lennon estava morando em um casa no interior para fugir de milhares de coisas da cidade grande, seus três filhos porque o Julian a considera como sua mãe também sempre vinham visitar ela quando podiam com seus filhos.

Helena- Julian querido você pode ler a carta do seu pai para mim, eu preciso saber o que está escrito se você não quiser pede ao Sean ou a Ivy. 

Julian- Darling, eu sei que se eu morrer você não vai ler essa carta tão cedo e porque você vai chorar assim que pegar ela, mas eu quero que saiba que eu vou está com você sempre e vou sempre te apoiar em tudo o que você fizer na sua vida sem mim, os nossos filhos vão ter uma mulher forte e incrível com eles e eu tenho a confiança que você vai encontrar uma maneira de superar tudo isso. 

Ele terminou de ler a carta e Helena Lennon estava chorando, mesmo doente os filhos sempre vinham para ver ela e quando dava tempo eles tocavam para ela. 

Sean- Vai encontrar com ele mãe, vamos ficar bem aqui você pode ir descansar e encontrar com ele e com seus amigos.

Ivy- Você foi à melhor mãe do mundo se esforçando para criar seus filhos depois que seu marido morreu mesmo com todos falando que não conseguiria.

Julian- Obrigada por me ajudar a se aproximar do meu pai, mesmo ele sendo péssimo com crianças você foi uma pessoa incrível.

"Eu amo vocês e como o pai de vocês falava, eu estou orgulhosa do que vocês se tornaram e o que vocês fizeram"

Ela virou para o lado e finalmente morreu, finalmente estava com sua outra família que estava esperando por ela já que ela foi a última a morrer. 

Paul- Finalmente você chegou aqui, eu já estava quase matando seu marido de novo ou o George ia fazer isso.

Evelyn- Nem no inferno vocês conseguem parar de brigar pelo menos um pouco para terem um pouco de paz. 

George- Eu juro que se você Paul McCartney estivesse vivo eu matava você de novo e jogava seu corpo no valão. 

Eles começaram a discutir e o John apareceu com a aparência mais nova do que a última vez que eu vi ele e eu só corri para abraçar ele o mais forte possível que eu pude. 

"Você não sabe o tanto que eu esperava por esse momento, eu senti sua falta John Lennon, agora vamos que eu quero discutir um pouco"

A Megan trouxe para a gente bebidas, agora vamos curtir as nossas vidas todo mundo juntos e sem limites.

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