3. Crianças Travessas!

Oii leitores, sejam bem-vindos a mais um capítulo! 🤗
Espero que gostem! 😉
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𝕯𝖊𝖟 𝕬𝖓𝖔𝖘 𝕯𝖊𝖕𝖔𝖎𝖘

Dez anos se passaram desde aquele fatídico dia.
Em mais uma manhã ensolarada no planeta Solária, simplesmente me deparei com luxuoso castelo localizado no reino de Asthersf onde uma cena comum do cotidiano me chamou atenção.

Vejo uma bela e adorável rainha brincar no jardim com seus filhos. A rainha pega em seu colo o príncipe mais novo, o qual recebeu o nome de Alan, que significava o harmonioso, e ele realmente lhe trazia harmonia entre todos. Enquanto isso, a sonhadora princesa primogênita Sol trançava os longos cabelos de Suzy, sua irmã mais nova. Percebo entre as árvores de tonalidade alaranjada os príncipes Martin e Serafin brincarem com Luna - a segunda na linha de sucessão ao trono e que até aquele momento não tinha manifestado nenhum poder que Primavera havia informado anos atrás -, os três corriam entre os pinheiros e riam.

Olhando para dentro daquele enorme palácio, existia um rei concentrado e rodeado de papéis em sua mesa de madeira sofisticada vindas diretamente de Júpiter e carregada de detalhes em ouro. Até que de repente uma dama suja de farinha, da cabeça aos pés, entra furiosa e com sangue nos olhos naquele escritório.

-- Tristan, eu não aguento mais aquela menina! -- gritou -- Ela é incontrolável!

-- Margot, eu estou ocupado. Depois conversamos sobre o que Luna fez dessa vez. -- ele afirmou sem tirar os olhos daqueles papéis.

-- Não Tristan, essa menina precisa de educação. Talvez uma conselheira possa ajudá-la.

-- Está bem minha irmã, providenciarei uma conselheira para Luna. Agora como eu já disse estou ocupado, então pode ser retirar. -- ele responde rispidamente.

Margot bufou de raiva com a falta de interesse do irmão e lhe deu as costas, mas algo a fez parar e voltar para perto da mesa.

-- Tristan, você já avisou Sol sobre a visita do seu futuro noivo daqui alguns dias?

-- Não, Margot.

Ela revirou os olhos como se já soubesse da resposta antes mesmo que ele respondesse.

-- Mais pelo menos você avisou Martin e Serafin sobre a escola de príncipes de Saturno?

-- Mais que droga, Margot! Deixe isso para outra hora eu estou resolvendo alguns assuntos importantes, não está vendo?!

-- E quando é que você vai avisar, quando só estiver faltando um dia para eles irem?!

-- Você é incompreensível. Eu já falei que vou outra hora informá-los.

-- E você é um irresponsável que não se importa com seus filhos! Uma é rebelde demais e ainda por cima arrasta para suas travessuras aqueles dois pestinhas. -- ela lhe deu as costas mais uma vez -- Tristan, você é um pai presente que está sempre ausente!

Tristan se levantou furioso, derrubando todos os papéis no chão.

-- Satisfeita, Margot?! Você ganhou. Onde eles estão?

Ela deu um sorriso vitorioso ao olhar novamente para ele.

-- Estão no jardim com Adhara.

-- Está bem eu irei, mas sacuda um pouco essa farinha do seu vestido. Isso não é uma forma como uma duquesa deve sair por aí.

Ela o olhou com reprovação e os dois saíram juntos. Tristan sentiu vontade de rir da sua irmã mais nova, mas se controlou mantendo a sua pose de sério.

Chegando no jardim ele é surpreendido por Alan abraçando suas pernas, então ergue sua mão acaricia a cabeça do seu filho.
Tristan poderia até ser um rei perverso, mas amava os seus filhos mais do que a sua própria vida e faria de tudo para protegê-los.

-- Venham aqui! -- ele ordena e as crianças correm.

Cada um se posiciona um ao lado do outro na sequência de nascimento. Primeiro Sol, depois Luna, Martin, Serafin, Suzy e por fim Alan.

-- Tenho algo importante para dizer a cada um, mas antes -- ele olha para Margot -- Luna, Martin e Serafin parem de importunar a tia de vocês com essas travessuras sem graça!

As crianças assentiram tentando segurar a risada que estava prestes a surgir.

-- Retornando, Sol -- a princesa o encarou atentamente -- O seu futuro noivo, o príncipe de Lastfield vem nos visitar em 3 dias.

-- A Sol tem namorado, ela está namorando... -- Serafin cantarolou.

-- Mas papai, eu só tenho 12 anos. Não sou muito jovem para me casar? -- ela o olhou com preocupação.

-- Fique tranquila, você só irá se casar daqui alguns anos, e casamentos arranjados são assim mesmo. Logo será sua vez Luna.

-- Como é? -- ela pergunta com ironia -- Eu acho melhor o senhor tirar essa ideia da cabeça, eu nunca vou me casar.

-- Não é de se surpreender, sendo rebelde dessa forma duvido muito que alguém se interesse por você. -- Sol alfineta e os outros irmãos riem.

-- Silêncio. Luna, você irá se casar quando eu quiser. -- ela revirou os olhos -- E nem adianta me olhar assim, ser herdeiros de um reino requer muitos sacrifícios. -- Margot sorriu com o olhar de revolta da menina que mais lhe fazia querer arrancar os cabelos - E outra coisa, você irá com Margot ao reino de Finally escolher uma conselheira para que ela consiga colocar juízo na sua cabeça.

-- O quê? Mas eu tenho mais juízo do que todos aqui.

-- Luna, jogar farinha na sua tia só prova o quanto imatura você é. -- Rainha Adhara afirma ao se levantar e se aproximar do marido. Luna bufou.

-- Eu não tenho culpa se ela já está tão velha que não sabe mais se divertir.

-- Garota atrevida. - Margot balbucia semirrando os dentes ao encará-la com sangue nos olhos. -- Paz de espírito, é disso que eu preciso. -- ela suspirou.

-- Martin e Serafin -- o rei tentou retornar para o assunto.

-- É Safira. - Serafin o interrompe -- Eu gosto mais que me chame de Safira, como a joia.

-- Mas esse não é o seu nome e muito menos um nome para um menino. --- Margot o repreendeu.

-- Serafin não comece com essas brincadeiras, não vê que o seu pai só está querendo dar um aviso importante.

-- Não é brincadeira mãe. Eu quero que o meu nome seja Safira.

-- Mas nós não iremos chamá-lo assim nunca!

-- E por que não? -- Luna questionou dando um passo à frente e enfrentando sua tia.

-- L-Lu- Luna não começa, p-por favor -- Martin pediu ao ajeitar os seus óculos.

-- Fica na sua Martin -- ela mandou -- Responda tia Margot, por que não podemos chamá-lo de Safira? O que há de errado com esse nome?

-- Luna, minha querida, Safira é um nome para meninas e não para meninos.

-- E daí? Ele não deixará de ser um menino se tiver esse nome.

-- Luna eu já disse que esse não é um nome adequado.

-- Mas por quê? -- Margot não responde -- Você está sendo preconceituosa e não quer admitir.

-- O que você sabe sobre preconceito? Não se passa de uma criança rebelde e mal educada.

-- E você não se passa de uma velha desdentada!

-- Ora sua...

-- Sua, o quê?!

Luna bate o pé no chão com força e de repente a terra começa a tremer, os ventos ficam mais fortes e uma escuridão se forma em um planeta onde jamais soube que era a noite. Margot e Luna continuaram a discutir e Tristan notou algo em sua filha que ninguém mais reparou. A cor violeta de seus olhos estava mais forte do que de costume.

-- Luna, pare! -- ele gritou assustado fazendo com que a filha voltasse ao normal e tudo que ela estava fazendo também -- Venha para o meu escritório, precisamos conversar agora! Margot termine de dar os avisos.

Luna bufou e o seguiu. Tristan estava nervoso e sabia que o tão adiado dia havia chegado. Os poderes dela enfim tinham sido revelados e aquilo era perigoso não só para ele, quanto para todos que ele amava incluindo ela. Antes que sua filha entrasse no escritório, Tristan escreveu uma carta sobre o ocorrido para Primavera e a enviou por meio de uma das "Fênix Correios" do planeta.

-- Luna, você já é grande o bastante para saber o que é certo e o errado. -- ela se encolheu -- Por isso estou orgulhoso por você ter defendido o seu irmão.

-- Sério?

-- Sim. Venha aqui. -- ela correu para o seu colo -- De todos você sempre foi a mais corajosa e travessa -- ele fez cócegas em sua barriga e ela rir -- Por isso estou orgulhoso, mas você não deve desrespeitar sua tia daquela forma.

-- Está bem - ela diz com sarcasmo -- Mas é que essa não foi a primeira vez que ela tratou o Safira assim.

-- É Serafin, Luna.

-- Mas papai.

-- Esse é o nome dele e não pode ser mudado, mas já que ele gosta não me importo de você e os seus outros irmãos o chamarem de Safira, mas por favor nunca faça isso na frente dos membros da corte.

-- Está bem. -- ela disse em um tom triste -- Posso voltar a brincar agora?

-- Pode, mas tenha cuidado. -- ela assentiu e saiu correndo do escritório -- Não corra! - ele diz quando a vê esbarrando em um dos guardas.

Luna o ignorou.

Tristan admirava quando sua filha se parecia com a mulher que só pode amar durante uma noite, ela parecia uma criança normal aos seus olhos, como aqueles cabelos ondulados cor de fogo e os olhos violetas reluzentes. Luna era mais corajosa de seus filhos, ao ponto de enfrentar tudo e todos para defender quem amava, enquanto os outros tinham personalidades completamente opostas.
Sol era sonhadora demais, o que podia atrapalhar nas suas decisões como rainha no futuro. Martin, seu primeiro menino tinha medo até da própria sombra. Serafin, para ele era o que mais daria trabalho já que cismou que queria mudar de nome, uma vez o rei o pegou usando os vestidos de festa das princesas e aquilo quase lhe fez perder a cabeça. Suzy era a mais concentrada e fascinada nos livros dos irmãos, foi a única que aprendeu a ler mais cedo, com apenas 3 anos e agora com seis já devorou quase todos os livros daquela biblioteca real. Quanto a Alan, ele é o mais amoroso, mas, às vezes, encara o céu com pensamento distante, como se estivesse completamente perdido em algum lugar desconhecido.
De repente um outro pássaro da luz aparece no escritório de Tristan e joga uma carta sobre suas mãos, o seu papel era sofisticado e cheirava a rosas que acabaram de brotar da terra. Ele o abriu com delicadeza e uma mensagem em letras douradas se revelou.

Tristan

Há 10 anos que não nos falamos, devo confessar que senti saudades daquele pequeno e inocente bebê que lhe entreguei naquela fatídica noite, você poderia ter ao menos me mandado uma fotografia da minha garotinha. Imagino o com linda ela deve estar, provavelmente seus cabelos estão ruivos como fogo e o seu sorriso encantador como deveria ser para uma criança da sua idade.

O senhor não imagina a quanto ansiosa eu estava para receber essa notícia, os poderes dela apareceram muito rápido, normalmente eles só se revelam aos dezesseis anos.
Você precisa dar algum jeito de mandar Luna para cá o quanto antes, nessa idade eles são incontroláveis e ela pode acabar machucando os irmãos. Não se preocupe, ela terá a melhor educação possível que uma futura rainha merece ter, ela aprenderá como se portar como uma dama e os dons da magia, mas claro mantendo todo o segredo, inventarei uma boa desculpa para a origem daquele talento que ela herdou.

Soube que ela anda muito rebelde. Provavelmente você irá contratar uma conselheira, então pode ficar tranquilo e mandar as duas para cá por meio de um portal que abrirei daqui três dias. Se apresse. Eu mandarei uma carta avisando.
Sobre a abertura do portal, apenas duas pessoas poderão atravessar, Luna e sua conselheira, se mais alguém tentar ele irá reagir como os portões da corte do Planeta Estações. Acredito que você ainda se lembra.

Atenciosamente,

Primavera - Dama das Flores.

Ele não tinha escolha, precisava mandar Luna para aquele lugar, mas como faria isso sem que ninguém o questionasse?

Mas não muito longe dali, no único reino do Planeta Mercúrio - Rullees, dois jovens magos andavam de um lado para o outro, um deles estava angustiado e o outro tentava se parecer forte em meio a uma dor terrível. A dor da perda.

-- Isso é verdade? -- um deles perguntou para o outro, esse tinha cabelos azuis como o céu e suas orelhas eram um pouco avantajadas.

-- Pelo que parece sim, eu tentei de todas as formas entrar na porcaria daquele planeta, mas fui impedido pela magia pura. -- o outro respondeu jogando para longe uma garrafa.

-- Mas como? Selene só poderia morrer se tivesse um filho que herdasse seus dons ou se...

-- Foi exatamente isso que pensei, Hector. Então Primavera me afirmou com todas as letras que ela foi assassinada com a bebida feita da poeira dos buracos negros.

-- E quem pode tê-la assassinado, Dom? -- Hector pergunta ao se levantar de sua cadeira feita de água dos elementos da natureza que eles ganharam como dádiva.

-- Ela me disse que foi uma rainha, mas não sabia qual era.

-- Dez anos de uma morte e ela não sabe quem a matou? Isso é uma palhaçada, ela só pode ter mentido.

-- Não. Os seres aquele planeta são praticamente proibidos de mentir, apenas pessoas de coração puro podem atravessar aqueles portões.

-- Então o que faremos?

Dom se virou para a varanda mais alta do palácio, feita de ossos humanos das pessoas que lhe traíram ao longo dos séculos.

-- Vamos matar todas as rainhas que existem nessa galáxia!

-- Até as que serão futuras rainhas?

-- Não, serão apenas aquelas que já existem.

-- Então um brinde meu irmão. Pelas cabeças das rainhas que virão fazer parte da nossa coleção!

Ele entregou uma taça de ouro e os riram e beberam o líquido que lá havia, mas algo dentro de mim garantiu que aquilo não era uma bebida comum.

No Planeta Solária - Asthersf

-- E então, vocês entenderam o que vão fazer? -- Luna pergunta para Martin e Serafin enquanto estão escondidos debaixo da cama de Suzy.

-- Lu-Luna isso não será um pouco demais? -- Martin retira seus óculos com medo.

-- Claro que não, isso será cômico.

-- Exatamente Safira, aquela bruxa merece depois de ter implicado com você. Eu mal posso esperar para ver a cara dela quando acordar com o cabelo verde.

-- Luna você não toma jeito mesmo. -- Suzy diz entre risos olhando por debaixo da sua cama -- Tirem fotos -- ela bocejou -- Quero rir também, mas não agora, quero dormir.

-- Pode deixar Suzy, se depender de mim você não perderá nada. -- Sáfira diz ao sair debaixo da cama e cobrir Suzy com o cobertor.

Ela sorrir e pega no sono. Luna e Martin se rastejam para fora da cama. Sol entra no quarto e os encara com desconfiança.

-- Não precisam dizer nada, vocês estão indo aprontar, não é?

-- Nossa irmãzinha, agora você ler os nossos pensamentos? -- Luna pergunta com deboche ao procurar entre algumas caixas uma garrafa com um líquido verde dentro.

-- Luna não seja tão teimosa, você ficará de castigo se continuar assim.

-- Uma semana a mais ou menos não fará diferença, Sol. -- ela abre a porta e Martin e Safira correm para saída.

Sol apenas confere se Alan e Suzy já estão dormindo e vai ao encontro dos irmãos. Os quatro invadem silenciosamente o quarto da duquesa e Luna derrama o líquido dentro de um frasco de shampoo. Eles voltaram aos risos pelos corredores, tentaram ser silenciosos, mas o guardas perceberam a movimentação e foram atrás. Por sorte eles conseguiram despistá-los indo para a ala das majestades.
Vozes raivosas soaram do quarto de seus pais e eles se aproximaram, ficando enfileirados um ao lado do outro.

-- É melhor voltarmos, eles não podem nos ver -- Martin balbuciou.

-- Verdade, vamos Luna! -- Safira puxa sua mão.

Sol, Martin e Safira começam a correr, mas Luna permanece parada os escutando discutir. Parecia ser um assunto sério, e por que não seria se tratava justamente dela?

-- Luna, vamos! -- Sol a chamou retornando com Martin.

-- Como assim? Por que não podemos mandar Sol também?! -- a rainha grita e Sol presta atenção na discussão.

-- Eu já disse. Sol pode ser disciplinada aqui, mas Luna não. É necessário para uma princesa aprender diversas coisas, como a magia.

Luna só conseguiu pensar em uma única coisa, para onde eles iriam levá-la? Poderia ser para uma escola de princesas, como eles fariam com seus irmãos.

-- Mas por que tem que ser ela? Faria mais sentido que Sol fosse, é ela quem será a sua sucessora e não Luna!

Luna olhou para Sol que permaneceu atenta a cada palavra que eles diziam.

-- Sol não tem a determinação necessária, Adhara. Luna tem de sobra o que tanto falta nela. Eu e você sabemos que Luna é a pessoa perfeita para me suceder ao trono no futuro e não a nossa primogênita.

As palavras do rei atravessaram o coração de Sol como fosse uma flecha, suas lágrimas rolaram em seu rosto e ela correu sem esperar o que poderia vir depois. Martin foi atrás dela abismado com que o rei disse.
Eles eram apenas crianças que não precisavam de tanta responsabilidade.

Luna continuou ali na esperança de descobrir para onde o rei pretendia manda-la, mas se ela soubesse o que estava por vir jamais teria continuado ali, jamais teria desejado saber.

-- Então é por isso?! Você sempre preferiu Luna à Sol. Porque ela seria uma governante melhor?! Pelo amor de Deus, Tristan! Luna nunca será uma rainha adequada para esse reino. Se eu soubesse que você teria essa preferência, teria desejado para que ela morresse no parto no lugar do nosso primeiro príncipe.

Abismada, Luna correu pelo palácio sem rumo. Com sua própria mãe poderia querer sua morte?
Seus olhos encheram de lágrimas e uma enorme dor arrebentou seu amor.

Luna não queria mais caminhar pelo palácio, mas também não pensava em voltar para o quarto e vê Sol chorar por conta das palavras do rei, então ela foi ao encontro da pessoa que apesar de todas as suas travessuras jamais lhe negariam um pedido de ajuda.

A princesa chacoalhou Margot na cama até a duquesa acordar.

-- O que aconteceu? -- ela perguntou um pouco surpresa.

-- Eu quero ir buscar minha conselheira agora.

-- Luna, vai dormir, amanhã nós iremos decidir isso direito com o seu pai.

-- Não, ou nós iremos agora e escolhemos essa conselheira em outro reino, ou eu faço de tudo para que o rei desista dessa ideia e ainda apronto mais travessuras com você.

-- Luna... -- a duquesa semicerrou os olhos.

-- Para você é Alteza Real. -- ela lhe dá as costas -- Faça sua mala, vou espera-la na carruagem, minha bagagem já está pronta. E sim, isso é uma ordem!

Margot revirou os olhos, ela não poderia fazer nada contra aquilo. Luna poderia ter apenas 10 anos, mas era muito esperta e quando colocava uma ideia na cabeça era impossível de tirar.

A caminho do Reino de Finally, Margot dormiu a viagem inteira enquanto o Luna não tirava os seus olhos da janela de vidro da carruagem espacial. A menina pensava nas coisas que a rainha dissera; ela estava horrorizada e só desejava está muito longe quando descem por sua falta.

(3.188 Palavras)
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Qualquer comentário é válido pessoal, seja ele bom ou não! 😉

Tchau e até o próximo capítulo! 👋🏻💕

Ass: May ✨🌸

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