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O início de uma guerra


Daena chegou em Winterfell depois de semanas de viagem. Assim que ela entrou pelo portão, foi imediatamente convocada para falar com Cregan Stark. Ela seguiu através do castelo, enquanto era abordada por vários olhares e olhares confusos de servos e guardas. Finalmente, ela chegou na sala do Rei do Norte, onde Cregan estava esperando. Ele olhou para ela, sua expressão séria enquanto a cumprimentava.

"Vem aqui, vamos conversar." 

Daena assentiu com a cabeça e se sentou na frente de Cregan, seu olhar fixo nele enquanto aguardava pelo assunto a ser discutido. Cregan permaneceu em silênci por um momento, juntando suas palavras antes de começar a falar. "Eu te chamei aqui para informar algo importante," ele disse finalmente, sua voz clara e segura. 

No entanto, apesar da seriedade de sua voz, Daena sentiu um certo desconforto surgindo dentro dela. Ela ficou em alerta, pronta para ouvir o que ele tinha a dizer. 

"É algo que você precisa saber", continuou Cregan, ainda mantendo o olhar fixo em Daena. "Recebemos um corvo de Porto Real de que Viserys Targaryen morreu, e Aegon usurpou o Trono de Ferro e se coroou rei." 

Daena ficou em silênci por um momento, as palavras de Cregan ecoando em sua cabeça. "Aegon se proclamou rei?" ela finalmente perguntou, sua voz repleta de incredulidade. 

Cregan acenou com a cabeça, sua expressão ainda séria. "É isso mesmo," ele confirmou. "Aegon se proclamou rei e agora está sentado no Trono de ferro." 

"É um absurdo!" Daena exclamou, sua indignação evidente em sua voz. "Aegon nunca deveria ter sido coroado rei. Ele não tem a menor capacidade para governar." 

"Eu estou preocupada com a minha mãe," Daena disse, o medo evidente em seus olhos. "Ela vai precisar de toda a ajuda que conseguir para reivindicar seu direito ao Trono de Ferro." 

"Cregan..." Daena ia falar algo, quando ele a interrompeu. "Eu vou ajudar," ele disse, a certeza clara em sua voz. "Rhaenyra é a verdadeira herdeira do trono, e farei de tudo para apoia-la." 

"Obrigada," Daena murmurou, com gratidão em sua voz. Cregan apenas olhou para ela e disse: "Você é uma idiota por achar que eu não iria ajuda-la." 

Sem falar mais nada, Cregan abriu os braços, fazendo um gesto para que Daena se aproximasse. Daena respirou fundo, surpresa pelo gesto inesperado. Porém, depois de um momento, ela se levantou, aproximando-se dele. Ele envolveu-a em um abraço aconchegante, oferecendo um pouco de conforto e apoio em meio à situação caótica. Daena permaneceu no abraço aconchegante de Cregan, seu rosto escondido em seu peito. Depois de um momento, ela sussurrou: "Eu preciso voltar, preciso ajudar a minha mãe."

Cregan soltou-a levemente durante o abraço e a manteve com uma mão em seu pulso, com um olhar sério. "Não tente ir embora," ele disse com seriedade. "Eu acorrento você numa cela se você sequer pensar em sair por aquela porta." 
 
Daena olhou para ele, surpresa. "Você não está falando sério," ela protestou, ainda agarrada a ele pelo pulso, tentando se soltar. 

Cregan apertou o pulso de Daena com um pouco mais de força, sua expressão determinada. "Nem ouse pensar em lutar numa guerra," ele murmurou seriamente. "Eu não vou deixar." 

Daena soltou uma risada debochada, tentando se libertar do aperto dele. "Eu lutaria melhor do que você," ela zombou, com um olhar desafiante. Cregan a soltou, mas não sem antes dar um tapinha de leve em sua cabeça. Então ele riu, divertido com a teimosia dela.Daena massageou a cabeça, onde ele a tinha dado o tapa, e franziu as sobrancelhas para ele.

"Ei, isso doeu," ela reclamou, embora não conseguisse conter um pequeno sorriso. 

"Você mereceu," ele retrucou com um sorrisinho, claramente se divertindo com a situação. 

Daena franziu a testa para ele, fingindo irritação, mas não conseguiu conter o riso. "Você é tão irritante," ela murmurou, cruzando os braços. Ela encarou Cregan de volta, sua determinação claramente visível. "Não adianta impedir, eu vou de qualquer maneira," ela disse com teimosia, cruzando os braços. 

Cregan riu novamente, divertido com a determinação de Daena. "Você é teimosa demais, sabe disso?" ele disse, enquanto a puxava para ir se deitar. "Mas você precisa descansar, pelo menos por esta noite." 

"Não preciso descansar," Daena protestou, tentando se soltar do agarre de Cregan. "Eu estou perfeitamente bem!" 

Cregan olhou profundamente para o rosto dela. "Claro, é por isso que você está com olheiras imensas,"ele disse, zombando suavemente. "Não vou discutir, você vai ir pra cama agora." 

A expressão irritada de Daena desapareceu, sendo substituída por um bico de descontentamento. "Eu não quero ir para a cama," ela murmurou, mas sabia que ele não cederia. 

"E eu não estou nem um pouco preocupado," Cregan retrucou com firmeza. "Você está indo dormir, mesmo que eu tenha que te carregar até a cama." 

Cregan segurou o pulso de Daena e a conduziu até um quarto no castelo. Depois de chegar no quarto, ele finalmente a soltou e indicou para que ela entrasse. Daena adentrou o quarto, cruzando novamente os braços. Ela observou Cregan com desaprovação enquanto ele permaneceu parado na porta. Cregan permaneceu no vão da porta, cruzando os braços também, enquanto encarava Daena com olhar sério. "Então, vamos fazer as coisas da maneira difícil, é isso?," ele perguntou. 

"Eu não vou dormir," ela retrucou, com uma teimosia infantil. "E você não pode me obrigar." 

Sem muito esforço, Cregan agarrou Daena e a levou para a cama. Depois de jogar ela de volta no colchão, ele permaneceu na beira da cama e a encarou com um olhar sério.Em um movimento rápido, Cregan pulou em cima dela na cama. Enquanto ele se colocava acima dela, ele segurou os pulsos dela para tentar impedir qualquer movimento descontrolado. Olhando profundamente nos olhos dela, ele exigiu: "Promessa que você não vai sair se este quarto."  

Daena podia sentir o peso de Cregan sobre ela enquanto ele a prendia com força contra a cama, as mãos segurando seus pulsos com firmeza. Ela tentou se libertar do seu agarre por um momento, mas desistiu rapidamente, o olhar serio dele a paralisando. Finalmente, ela suspirou frustrada. "Eu prometo," ela murmurou finalmente. 

Enquanto estava presa debaixo de Cregan, Daena não pôde evitar pensar que, assim que ele saísse do quarto, ela encontraria uma maneira de escapar de lá. Ela manteve as palavras em seu pensamento, enquanto observava a expressão séria do homem acima dela. Cregan permaneceu deitado acima de Daena, ainda segurando seus pulsos. Depois de um momento, ele percebeu a teimosia em seu olhar. "Acho que você está mentindo," ele disse com certeza na voz, enquanto a estudava com um olhar desconfiado. "Então, só para garantir, eu vou ficar aqui." 

Daena franziu a testa para Cregan, irritada, enquanto tentava se controlar para não dizer algo malvado. Mas acabou sucumbindo e soltando uma risada frustrada. "Seja honesto," ela disse, com uma leve provocação na voz. "Isso é só uma desculpa para você ficar comigo aqui hoje à noite." 

Cregan soltou uma risada divertida com a provocação de Daena, e a apertou contra a cama. "E se for?" ele disse, com um olhar malicioso. "Talvez eu só queira ficar aqui. Você tem algum problema com isso?" 

"Você é tão irritante," Daena murmurou, ainda presa contra a cama. Ela tentou se libertar do agarre dele, mas ele não a deixou se mover. "E egoísta." 

Cregan soltou um suspiro enquanto ainda a segurava contra a cama. "Se quiser chamar isso de egoísmo," ele disse, com um toque de seriedade na voz. "Então pode ser egoísmo meu não querer que você saia e se machuque."

A frustração de Daena cresceu enquanto ela tentava se libertar, mas não conseguia. Depois de um momento, ela finalmente se resignou, olhando diretamente para Cregan. "Você não pode me impedir," ela disse com determinação. "Se houver uma guerra, eu vou participar, quer você goste ou não."  

A determinação de Daena aumentou enquanto ela encarava Cregan. "É o Trono da minha mãe," ela disse com um olhar feroz. "Eu não vou ficar sentada enquanto ela luta por ele. Eu quero ajudar, e nada vai me impedir de fazer isso." 

Cregan solta um suspiro longo e se senta na ponta da cama, liberando Daena. "Eu não quero mais discutir sobre isso agora," ele diz, sua voz mais calma. "Você precisa descansar. Vamos discutir isso pela manhã." 

A expressão de Daena tornou-se mais suave enquanto observava Cregan se sentar na beira da cama. Ela podia perceber o estresse e a tensão nele enquanto falavam sobre a guerra. "Cregan..." ela chamou com suavidade. 

Ele se levanta após o chamado de Daena. Depois de olhar para ela por um momento, ele suspira novamente. "Eu preciso ir," ele diz com pesar na voz. "Mas você precisa descansar. Durma." Depois, ele abaixa a cabeça e beija a testa dela suavemente, antes de se virar e sair do quarto. Ao sair do quarto, Cregan encontra-se com Sor Harald na porta, que o olhava com um ar questionador. 

"Harald," Cregan chama, enquanto fecha suavemente a porta atrás dele. "Eu preciso que você tranque a porta. Não a deixe sair desse quarto, mesmo que ela implore." 

Sor Harald arqueia uma sobrancelha para Cregan, claramente curioso com o pedido. “Você pretende manter a princesa trancada aqui à noite? “ ele pergunta, tentando entender a situação. 

"Eu vou impedir aquele teimosa de colocar a si mesma em perigo numa guerra," Cregan diz com firmeza. "Se for preciso, eu a trancaria nesse quarto por anos até que a guerra termine." 

Sor Harald observa o olhar determinado de Cregan enquanto ele expressa suas palavras. Então, ele comenta com um toque de ironia: "Bem, você sabe que ela vai odiá-lo por isso, certo?" 

Cregan permanece firme, cruzando os braços. "Eu posso viver com isso," ele diz com certeza. "Desde que ela esteja segura". 

Sor Harald confirma o pedido de Cregan, assegurando-o de que irá manter Daena no quarto. Depois disso, Cregan acena com a cabeça em agradecimento e dirige-se para seu próprio quarto, pronto para descansar após o longo dia.  Voltando para o quarto onde Daena estava presa, ela estava agora sozinha, sentando-se na beira da cama com um olhar frustrado. Ela podia ouvir o som dos passos de Cregan desaparecendo enquanto ele se afastava no corredor. Com um suspiro frustrado, Daena começa a se movimentar pelo quarto, trocando de roupa para roupas mais confortáveis. Enquanto isso, ela preparava uma bolsa, pronta para fugir do quarto. Daena se aproxima da porta do quarto, pronta para sair. Porém, quando tenta abri-la, percebe que está trancada. Ela tenta abrir novamente, mas a porta se recusa a ceder. Frustrada, Daena começa a tentar forçar a porta com mais força. Daena continua tentando abrir a porta, com o desespero e frustração aumentando a cada tentativa. Ela tenta mexer a maçaneta novamente, mas a porta permanece trancada. Finalmente, frustrada, ela olha em volta do quarto em busca de outra maneira de sair. Sem nenhuma outra maneira à vista, Daena finalmente se senta de volta na cama, extremamente frustrada. Ela pega um travesseiro e grita de raiva, jogando-o contra a parede. Depois, joga-se na cama, abraçando um travesseiro enquanto permanece deitada ali, sentindo-se presa e irritada. 
Enquanto se deita na cama, frustrada, Daena luta para manter os olhos abertos. Mas aos poucos a escuridão vai tomando conta de sua visão e ela cai no sono, apesar da irritação e da vontade de continuar tentando abrir a porta. 


Passaram-se alguns dias desde que Daena foi trancada no quarto. Enquanto ela está deitada na cama, ela suspira, escrevendo numa carta pra sua mãe: "Já se passaram alguns dias desde que estou trancada aqui." Ela continua: "Estou tão entediada. A única coisa que eu ando fazendo é deitar aqui, fazer penteados com Sara e ler livros." Com um suspiro, Daena continua, escrevendo sobre os últimos acontecimentos. "Nem acredito que o Cregan realmente me trancou aqui," ela diz com um toque de irritação na voz. "E ele parece não se importar com o quanto eu estou entediada." Um olhar triste passa pelos olhos de Daena enquanto ela pensa em sua mãe. Depois de um momento ela escreve: "Como a senhora está depois da perda de Visenya?" "E como estão meus irmãos ? Está lidando bem com toda essa situação?", ela escreve, cheia de preocupação. Depois, se acalma e pensa por um momento. "Preciso ajudar a senhora na guerra. O quê eu posso fazer?" Ela finaliza a carta com mais algumas informações e senta na cama.Do lado de fora do quarto, Cregan está caminhando com Jace em direção à porta, com uma expressão séria e determinada em seu rosto. Jace, por sua vez,está serio e com o queixo empinado,seguindo ao lado dele sem dizer nada. Cregan se aproxima da porta, enquanto Jace fica alguns passos atrás. Depois de olhar para o corredor deserto, Cregan para e coloca a mão na maçaneta, claramente à procura de palavras para falar. Enquanto Cregan está se preparando para destravar as fechaduras, Jace finalmente rompe o silêncio, observando a quantidade de trancas na porta. "Por que tantas fechaduras?", ele pergunta, levantando uma sobrancelha com incredulidade. 

Cregan olha para as fechaduras e depois para Jace, com um olhar sério. "Precisei garantir que ela não saísse de lá," ele diz em voz baixa. 

Jace mantém um olhar serio enquanto observa Cregan, notando a determinação em seu rosto. "E você tem certeza de que isso é necessário?", ele pergunta, com dúvidas ainda em sua voz. 

Cregan suspira, enquanto seus dedos permanecem na fechadura. "Eu tenho certeza," ele diz, com uma ênfase na voz. "Ela é teimosa e não sabe o perigo que corre. É minha responsabilidade manter-la segura." 

Jace observa com um olhar amigável enquanto Cregan insiste em manter a porta trancada. Então ele solta um suspiro curto e comenta, tentando aliviar um pouco a tensão: "Você sabe que ela vai te matar quando você abrir a porta, certo?". 

Não querendo pensar no futuro próximo onde Daena provavelmente vai tentar mata-lo, Cregan deixa um curto riso escapar. Depois de respirar fundo, ele finalmente começa a destravar as fechaduras da porta. Com a última trava destravada, Cregan solta um suspiro fundo. "Bem, vamos ver" ele comenta em voz baixa, abrindo cuidadosamente a porta. 

Enquanto a porta se abre, a voz de Daena soa, cheia de frustração. "Ah, Sara, finalmente você veio," ela diz, sem nem mesmo olhar em direção à porta, "Eu estou muito puta,to trancada aqui por tantos dias,quando aquele idiota vai abrir a porta." 

Depois que Cregan abre a porta completamente, ele permanece parado na entrada do quarto enquanto observa Daena falar com raiva na direção errada. Sem perder o humor, ele se pronuncia: "Já abri," ele a corrige, rindo baixinho. 

Daena quase grita de susto ao ouvir a voz de Cregan, depois gira a cabeça de repente e o vê no vão da porta. Sem pensar duas vezes, ela levanta a mão de repente e tenta lhe dar um tapa no rosto, cheio de fúria acumulada. Cregan está preparado para qualquer reação de Daena, então ele desvia rapidamente da tentativa dela de lhe dar um tapa no rosto. Com um olhar travesso no rosto, ele se aproxima dela pelo quarto. Daena se afasta enquanto ele se move pelo quarto, colocando-se entre ele e a porta enquanto ela fala com irritação claro na voz. "Não quero falar com você," Ela rosna, cruzando os braços enquanto o olha com raiva. 

Cregan não pode deixar de rir da reação de Daena enquanto se aproxima dela, mas rapidamente se acalma. Com um olhar de desculpas no rosto, ele abre os braços e tenta abraçar Daena, falando: "Desculpa." 

No início, Daena resiste ao abraço de Cregan, ainda irritado com ele pelo encarceramento forçado. Mas depois de um momento, ela cede relutante e envolve os braços ao redor dele. 
  "Eu te odeio, você sabe né?" Ela murmura, finalmente libertando parte de seu ressentimento. 

Enquanto envolve-a nos braços, Cregan suspira e responde ao comentário dela. "Eu sei"
Jace, que permaneceu na porta, se manifesta novamente, dando um falso pigarrear para mostrar que está presente. Ele tenta abafar uma risada enquanto assiste ao breve momento entre Cregan e Daena. Os dois se separam, e Daena olha rapidamente para a porta, lembrando da presença de Jace. Ela cora um pouco, enquanto Cregan solta um suspiro e se vira para olhar para Jace. Enquanto Cregan está distraído e olhando para Jace, Daena aproveita o momento para se jogar em cima de Jace, envolvendo-o em um abraço inesperado. Jace, surpreendido por ter sido abraçado de repente por Daena, leva um momento para reagir. Ele rapidamente se recompõe e a abraça de volta, rindo ligeiramente com o súbito gesto dela. Depois de abraçá-lo por um momento, Daena se afasta e olha interrogativamente para Jace.

"O que você está fazendo aqui?" Ela Pergunta, levantando uma sobrancelha com curiosidade. 
Percebendo seu erro, Daena rapidamente se corrige e diz: "Espera, esqueça, é óbvio porque você está aqui." Ela ri um pouco consigo mesmo enquanto se inclina novamente para abraçá-lo. Enquanto envolvia os braços ao redor de Jace novamente, Daena continua falando, sua voz cheia de carinho. "Mas por que veio visitar a prisioneira?" 

Cregan observava a cena de perto, franzindo a testa quando ouviu Daena se referir a si mesma como "prisioneira". Ele não gosta que ela se refira a situação atual em tais termos. Com o olhar de desaprovação de Cregan se aprofundando, ele avança alguns passos em direção a Daena e a Jace. Sua voz ecoa suavemente pelas paredes do quarto enquanto ele intervém no momento deles. 

"Você não é uma prisioneira," Cregan comenta, interrompendo o abraço entre Daena e Jace. Ele observa Daena com um olhar quase protetor, querendo corrigir suas palavras. Jace observa a interação entre Cregan e Daena, um olhar amigável continuando em seu rosto. Enquanto isso, Daena se afasta de Jace e dá de cara com Cregan, que agora está falando com ela. À medida que a conversa continua, Cregan mantém seu olhar sério, enquanto ainda tenta esclarecer as coisas com Daena. Suas palavras são direcionadas diretamente a ela. "Você não entendeu," ele afirma com determinação. "Você não é uma prisioneira, eu só queria manter você segura." 

Com frustração em sua voz, Daena responde às palavras de Cregan. "Ficar presa aqui não é estar segura," ela diz, cruzando os braços. "Não preciso ser trancada em um quarto para me sentir protegida." 

Cregan suspira, irritado com a teimosia de Daena. "Eu só quero garantir que você não se machuque," ele argumenta, passando a mão pelo cabelo em frustração. "Você pode não acreditar, mas estou fazendo isso por seu próprio bem." 

Daena não desiste facilmente, ela devolve: "E eu não preciso ser aprisionada para meu próprio bem." Ela solta um suspiro e olha para Jace rapidamente antes de voltar a olhar para Cregan. Cregan franze a testa, suas palavras refletindo seu desapontamento. "Você está sendo teimosa," ele resmunga. "Sabe que não estou fazendo isso para te machucar." 

Daena responde de volta, sua voz teimosa e determinada. "Eu não estou sendo teimosa, só não quero ser trancada como se fosse uma criança que precisa ser supervisionada o tempo todo." 

Cregan retruca rapidamente, com impaciência clara em sua voz. "Então você prefere colocar a si mesma em perigo? Você é tão teimosa que não vê o perigo que corre?" 

Depois de ouvir o pedido de Jace, Cregan olha entre ele e Daena por um momento. Ele suspira profundamente, tentando manter a calma. "Tá bom," ele responde finalmente. "Vamos para a muralha então." 

Enquanto andavam pela muralha, discutiam sobre o exército de Cregan. De repente, um corvo voa rapidamente, pousando próximo deles, com um pergaminho preso em suas garras. Cregan hesita por um momento, sabendo que a mensagem que recebeu é séria e poderia afetar Daena. Depois de pegar o pergaminho, ele rapidamente o desdobra e leu as palavras escritas ali. Seu rosto fica sério ao perceber a mensagem. Ao olhar para Daena, Cregan vê a expressão de expectativa em seu rosto, ela claramente quer saber o que aconteceu. Ele respira fundo e segura seu rosto com delicadeza, encarando-a com seriedade. "Luke...ele morreu," ele declara, sua voz suave porém firme. Os olhos de Daena se arregalam ao ouvir as palavras de Cregan, uma mistura de choque e tristeza se espalha por seu rosto enquanto ela processe a notícia. Ela fecha os olhos por um momento, tentando manter a compostura. Depois de absorver a notícia, os olhos de Daena se abrem novamente, e agora eles estão cheios de raiva e determinação. Ela volta-se para Cregan, com uma expressão de dor misturada com um olhar furioso, enquanto pergunta: "Quem fez isso?"

Cregan engole em seco, sabendo que terá que dizer o nome da pessoa responsável, mas relutante em fazer Daena sofrer mais. Ele respira profundamente e responde: "Aemond." 

Depois de ouvir o nome de Aemond, Daena fica cada vez mais ansiosa para agir. Ela se vira para Jace, sua raiva ainda visível em seu rosto. "Vamos. Agora." Ela diz com determinação, começando a andar na direção do dragão de jace. Cregan a segue de perto, percebendo a seriedade da situação. Enquanto Daena se prepara para marchar em direção ao dragão, Cregan rapidamente a interrompe. "De jeito nenhum você vai," ele afirma, sua voz firme e determinada. "É muito perigoso." Cregan não quer arriscar Daena. 

Daena se vira para Cregan, sua raiva e determinação ainda evidentes. Ela não vai ceder, ela precisa ir de qualquer jeito. "Você não pode fazer isso comigo," ela diz em desespero. "Eu preciso ir, eu preciso me vingar." 

Cregan tenta manter a calma, sabendo que Daena está determinada a ir, mas não quer que ela se machuque. "Eu não posso te deixar ir sozinha, é muito perigoso," ele insiste, tentando convencer ela a ficar. 

"Eles são minha família," continua Daena, sua voz quase tremendo com a emoção. "Eu não posso ficar sentada aqui enquanto eles estão em perigo. Eu preciso fazer algo." Ela se volta para Cregan, implorando com os olhos. 

Cregan suspira profundamente, sentindo a frustração de Daena. Ele então solta uma exclamação com raiva e a abraça com força. "Porra, Daena," ele murmura enquanto a abraçada. Cregan continua falando, olhando para ela com uma expressão preocupada. "Se você morrer..." Antes que ele possa terminar, Daena o interrompe abruptamente. "Eu não vou," ela afirma, decidida. "Eu vou voltar viva." 

Enquanto Cregan abraça Daena com força, ele se afasta um pouco e beija sua testa com carinho. Depois, Jace se aproxima rapidamente e a ajuda a subir na sela do dragão. Enquanto eles voam de volta para onde Luke estava, Daena se agarra firmemente a espada dela, agarrando-se a Jace para não cair. As escamas do dragão de Jace são pontiagudas e um pouco afiadas, e enquanto eles voam rápido, Daena se corta uma ou duas vezes com lascas pontiagudas nas escamas. A dor das cortes é aguda e súbita, mas Daena ignora o desconforto, seu foco totalmente voltado à missão em frente. Ela agarra-se ainda mais a Jace enquanto voam rapidamente, determinação marcada em seu rosto. Enquanto voam na direção de Luke, o ar fica cada vez mais frio a medida que se aproximam da área. A adrenalina corre pelas veias de Daena, aumentando a dor das cortes nas escamas do dragão. Apesar disso, ela permanece firme, mantendo o foco no objetivo de vingança. Depois de voar pelo que pareceu ser uma eternidade, finalmente chegaram. Enquanto se aproximam, Daena avista baela e rapidamente eles pousam. Daena rapidamente desce do dragão, com dedos tremendo de excitação e adrenalina. A dor dos cortes a consumindo mas não deixou de andar nem por um segundo , em direção ao quarto de Rhae


||o cregan é  um fofo

||ele e a daena parecem um casal de velhos

||finalmente a guerra vai começar,vai ter um capítulo muito bom com a vingança da daena

||Mato a Rhaenyra ou deixo ela viva ??

||o jace tava assim vendo os dois brigarem

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