25 - Não conte a ninguém
Primeiramente devo avisar que o conteúdo a seguir contém cenas que pode ser estranho, inadequado e escandaloso aos demais. Se é sensível a este tipo de conteúdo pare aí mesmo....
Mas, se você assim como eu ama um HOT 🔥🔥🔥 e é sem preconceitos. Acompanhe este capítulo até o final.
CONTEM CENAS INADEQUADAS PARA MENORES DE 18 ANOS 🔞
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Gyu
O tempo passou bem rápido. Depois de tudo que aconteceu a gente merecia tempos de paz. Eu e Shoko nunca nos casamos oficialmente, mas moramos juntos. A Shoko é a mulher mais incrível do mundo. Ela tem todo aquele jeito de ser indiferente, mas tem um coração de ouro.
A Batalha de Shinjuku deixou cicatrizes por todo o Japão. Um memorial foi erguido no centro de onde aconteceu todo aquele desastre com os nomes dos que perderam a vida naquele confronto. E o que antes era escondido passou a ser de conhecimento de todo mundo.
O mundo jujutsu saiu das sombras.
Embora, não tenha sobrado muitos feiticeiros, mas a maioria são discípulos daquele imbecil do Gojo. Ele podia ser um cretino, mas estava disposto a tudo para que seus alunos sobrevivessem.
Ainda me lembro de quando ele acordou do coma profundo em que estava. Ele só falou uma coisa: Ren. Queria saber se o filho estava bem e isso foi admirável da parte dele. Embora eu ainda o detestasse, eu sabia que se ele morresse a Kira iria sofrer muito.
Eu queria uma distância dele, o máximo que pudesse. Mas, como marido da Shoko eu era obrigado a conviver com ele. E no sentido literal. Ela ficou na casa dele por todos os meses de recuperação. E eu, escaldado das últimas traições, eu fui atrás dela. A casa ... Não. A mansão do cretino era maior do que a propriedade dos Yosano's. O cara além de bonito era milionário. Competição injusta.
Parece que ele podia se curar, mas a batalha foi muito difícil para ele. Aí ele estava com limitações e a Shoko auxiliou na cura. Ele tentava curar a si mesmo enquanto ela fazia o processo de fora. Coisas de feiticeiros.
Eu confesso que me assustei quando o vi. Estava mais magro, todo enfaixado, uma expressão de cansaço e abatido, cabelo grande e juro que jamais imaginei que o senhor pele de pêssego tinha barba. Uma barba rala, mas era uma barba. E por ser branca fazia ele parecer um velho de 60 anos.
Entrei na casa dele meio desconfiado. Se ele tava achando que ia enfeitar minha testa de novo ele estava muito enganado. Ele estava sentado recebendo o tratamento da Shoko numa cadeira que acho que valia meu salário de um ano e olhou para mim com o mesmo desdém de sempre.
— Que está fazendo aqui, idiota? — Ele disse da forma "gentil" dele de sempre.
— Não fala assim do Gyu. — Shoko me defendeu. Como eu amo essa mulher.
— Tinha coisa melhor não? — Ele disse debochando. Tava só a derrota e ainda debocha.
— Fica na sua, vovô! — Eu disse me encostando na parede e cruzando os braços.
— Quem tá chamando de vovô?
— Tá só a derrota! Cabeludo, barbudo, todo estrupiado. — Eu não podia perder a oportunidade.
— Vocês dois podem por favor parar? — Shoko nos repreendeu. Merecemos.
Eu resolvi deixar os dois no tratamento e fui para fora da casa. Deixei a Shoko se concentrar. Já havia se passado acho que um mês desde o incidente. O tratamento ainda demorou mais alguns meses. E eu me perguntava como a Kira estava reagindo àquilo tudo. Hiei havia dado o endereço a Mayu no dia que o imbecil foi derrotado, mas não sabia se a Hiei já tinha dito a ela que o Gojo estava vivo.
— Ela não sabe. — Shoko disse enquanto passava um creme nas belas pernas dela. Que pernas!
— Como assim? A Mayu saiu daqui com a notícia que ele tava morto e ninguém falou nada ainda?
— O Gojo não quer que falemos nada.
— Por que? Ele tem noção que ela deve estar arrasada? Ela não pode nem vir aqui! Agora que a Internet e telefonia estão de volta, temos que ligar para ela!
— Primeiro: Hiei não quer dar o número para ninguém a pedido dela mesmo. Segundo: ele só vai dar endereço e número para o Gojo, mas ele ainda não quer.
Eu me levantei da cama furioso. Como ele podia fazer isso com ela? Eu soube que ele entregou uma caixa se despedindo da Kira para a Mayu e até onde eu sabia, Mayu achava que ele estava morto. A Kira saber disso deve ter acabado com ela. Abri a porta do quarto do imbecil com violência, para acordar mesmo. Embora parecia que ele não dormia. Ele nem se assustou ao me ver. Os quartos de casas tradicionais sempre tinham uma porta de correr que dava acesso a uma varanda e uma parte externa. O quarto dele, além de enorme, tinha uma varanda que dava de frente a um jardim de peônias de variadas cores. Estava sentando em silêncio olhando para a lua que estava cheia naquele dia. Parecia pensativo, diferente do habitual arrogante de sempre.
Ele não se moveu ao ouvir o barulho da porta sendo escancarada, apenas olhou para mim depois de um tempo com os olhos tristes.
— E aí? Precisa de alguma coisa?
Acho que ele desarmou minha hostilidade com aquele jeito dele. Eu não tinha notado o quão exótico ele era. Sob a luz da lua parecia até de outro planeta. Não. Um ser inalcançável. Iluminado. A pele clara demais ao meu ver parecia cintilar sob a luz da lua, os olhos azuis cristalinos pareciam olhar dentro da minha alma, o porte físico dele era de uma atleta, mesmo mais abaixo do peso do que o normal. Era estranho eu dizer isso. Mas, ele parecia mesmo estar além de todos nós meros mortais. Era transcendental. Mas, eu ainda achava ele um grande babaca.
Eu me aproximei meio desconfiado e me sentei ao lado dele e fiquei um tempo em silêncio. Ser agressivo sempre foi mais fácil.
— Shoko me disse que você não quer que a Kira saiba que você está vivo. — Perguntei já temendo a resposta.
— Não.
— Por que?
— Porque não quero que ela me veja assim.
— Barbudo e cabeludo como um urso polar?
— Não... Seu cretino. — Ele soltou um suspiro pesado e olhou para a lua mais uma vez. — ... derrotado.
Eu não entendia o peso que aquela palavra representava para ele. Sempre nos acostumamos com ele vencendo sempre. Sendo o maior feiticeiro e mais poderoso. Imagino que isso estava martelando na cabeça dele.
— Ela não se importaria com isso e você sabe.
— Mas, eu me importo. Eu não quero que ela veja essa versão frágil de mim. Eu jurei a mim mesmo que ia proteger ela e meu filho com a minha vida. E... O que posso fazer agora?
— Que papinho, hein? A Kira sabe se defender sozinha. E você viu o que aquela mulher fez pelo filho! Acho que se brincar ela arrancaria a espinha de qualquer um que fizesse mal a você!
— Mesmo assim. Nosso relacionamento sempre foi intenso e eu queria que vivêssemos o máximo de tudo isso e... eu não quero ser um peso para ela.
— Babaca. — Eu disse sem pestanejar. Olhando fixamente para ele. — Ela ama você. Sabe o que eu daria para estar no seu lugar? Ser amado por aquela mulher... Deve ser a melhor coisa do mundo.
— E é sim.
— Mas, você não valoriza. Sabe, que a Shoko não escute o que vou dizer. Se a Kira dissesse para mim hoje que me ama e que quer começar de novo, eu esqueceria tudo que ela fez.
— Você sofreu porque quis.
— Eu peguei vocês dois no flagra. Duas vezes. Ainda fui obrigado a ver essa sua bunda branca. — Isso era verdade. Uma cena inesquecível. E não do jeito bom.
— Quem mandou você ficar espiando o que não é da sua conta.
— Da segunda vez você estava no que até então era minha casa!
— Ela é a minha mulher. Você devia ter entendido isso há muito tempo. Estava sobrando na conta.
— Então devia ter ido lá e colocado uma aliança no dedo dela! Se não tinha compromisso ela podia ser de qualquer um!
— Opa! Aí não!
— Ah, é? Facilita para você ver! Eu que tô feliz com a Shoko, se não eu ia investir na Kira até o final.
— Ohhh, projeto mal acabado de Leonardo diCaprio, fica longe da minha mulher. Eu já tive muita paciência com você. E faça o favor de ser leal e gentil para a Shoko! Ou eu acabo com a sua raça!
— Não tá aguentando nada e vem dar um de bravo? — Eu não sei se foi a situação, ou eu entendi o que a Kira sentia de fato, mas a companhia do homem que antes achava repulsivo se tornou menos desagradável. Ele era um homem enorme de quase 30 anos com a mente de um garoto de 15 anos. Vai ver era isso que Kira amava nele. Nós havíamos crescido num mundo repleto de escuridão, onde nossa infância foi resumida em obedecer regras. Quando ela conheceu alguém que não estava nem aí para as regras ela viu o mundo sob outra perspectiva.
A gente ficou em silêncio por um tempo e em seguida eu me virei para ele meio cabisbaixo.
— Será que teríamos sido amigos?
— Sei não. Eu tenho uma personalidade ruim. Mas, gosto de pessoas como você.
— Como eu? — Perguntei surpreso.
— Você é gentil Gyu. Um homem de coração nobre. Eu admiro muito pessoas como você.
— Obrigado, eu acho. — Ri pelo nariz meio envergonhado. — Você vai atrás dela, não vai? Você tem que ir.
— Eu vou sim. Eu só preciso de mais um tempo. Não posso chegar perto dela desse jeito. Quero que ela tenha a mesma visão de mim que sempre teve.
— E se ela tiver com outro?
— Eu... vou lutar por ela. Pelo amor dela.
— E a sua opinião sobre relacionamentos?
— Sabe a ruiva que ela viu junto comigo, quando ela decidiu ir atrás de você?
— Ela nunca me disse muitos detalhes, mas sei sim.
— Nunca fiz nada com ela.
— Mentira! — Disse no impulso. Era mesmo difícil de acreditar.
— É sério. Eu não consegui. Ela veio cheia de amor para dar, se é que me entende...
— Sim e me poupe dos detalhes.
— Eu não consegui. Foi a primeira vez que isso me aconteceu.
— Broxou? — Perguntei debochado.
— Claro que não! Eu só achei errado. Eu não queria aquela mulher, eu queria a Kira. Sentir o cheiro doce dela, tocar na pele dela, beijar seus lábios. Acho que eu entendi naquele dia o verdadeiro significado de amor. Não há mulher no mundo que eu queira além da Kira.
— Nossa... isso que chamo de surpreendente. Mulherengo incorrigível encontra o amor. Quer coisa mais clichê. Parece filme de comédia romântica.
— Cala a boca, esquisitão! E não zombe dos sentimentos dos outros.
— Que seja! Melhor procurar a Kira logo! Ou outro cara vai fazer isso. — Eu disse me levantando.
— Onde você vai?
— Diferente de você eu durmo.
A nossa primeira conversa sem briga, em mais de dez anos. Estranho. Mas, produtivo.
(...)
A recuperação dele ainda demorou. Parece que o inimigo que ele enfrentou tinha feito um estrago. Não entrei em detalhes. Só sei que a notícia que chegou depois disso fez ele recuperar em questão de dias. Hiei estava resolvendo problemas do clã Yosano e a gente quase não o via. Mas, naquela manhã ele chegou cedo na propriedade do Gojo.
Tinha o olhar preocupado. Batia o pé no chão sem parar extremamente ansioso. Gojo se aproximou dele se amparando em uma bengala, bem melhor do que estava. Não estava mais enfaixado e estava pelo menos mantendo o cabelo grande arrumado e a barba aparada. Ele olhou para Hiei com certa preocupação. Era estranho ver ele sempre com os olhos descobertos. Shoko me explicou que tecnicamente os seis olhos não existiam mais, mas isso era complexo demais para eu entender, algo a ver com a assimilação do mestre Tengen.
— Hiei, a que devo a honra? — Gojo sentou-se diante do meu tio com certa dificuldade.
— Gojo, espero que sua recuperação esteja indo bem.
— De certa forma sim. Tem notícias de Ren e Kira? — Hiei abaixou o olhar e coçou o queixo. Pela cara dele as notícias não eram nada boas. Gojo se inclinou para frente e se apoiou nos joelhos e encarou meu tio preocupado. — Então? Hiei? A Kira, o Ren? Como estão? Mayu está com eles não está?
— Preciso dizer a ela que você está vivo. Urgente.
— Por que? O que aconteceu?
— Kira está numa depressão profunda. E...
— Para de suspense! — Gojo alterou o tom de voz, mas até eu estava perdendo a paciência.
— A Kira se jogou no mar. Mayu tirou ela da água, estava se afogando.
Gojo se levantou rapidamente e ficou com os punhos cerrados, olhando para Hiei extremamente preocupado.
— Devia ter dito que estava vivo. — Shoko disse algo que para nós parecia óbvio. Mas, acho que nem ele sabia se de fato sobreviveria.
O homem largou a bengala de lado e saiu mancando levemente da perna direita em direção ao seu quarto. Ouvi ele chamar uma de suas funcionárias e pedir que arrumasse a mala dele o mais rápido possível. Shoko foi atrás dele e eu a acompanhei.
— Gojo! Não pode ir assim. Ainda falta mais um pouco. — Shoko disse tentando o impedir.
— Não vou deixar ela morrer! — Ele sentiu a perna dolorida e o corte na barriga parecia ter aberto. Um corte profundo que demorou meses para cicatrizar e parecia não curar por completo. Aí, entendi o que ele queria quando não quis dizer a Kira que ele estava vivo. Ele ainda não estava recuperado por completo.
— Gojo temos que terminar de te curar. Eu queria estar com toda a minha energia, mas gastei muito na batalha de Shinjuku, eu estou limitada. — Shoko disse mais uma vez tentando impedir.
— Eu preciso ver a Kira! — Foi a primeira e única vez que vi ele daquele jeito. As lágrimas corriam de seu rosto quase que involuntariamente, ele estava desesperado.
— Se acalme, eu vou falar para a Mayu ficar de olho nela. — Hiei disse preocupado quanto Gojo. — Olha, não sei se consigo ajudar com seu problema, mas posso tentar. Eu consigo usar reversão de feitiço em outras pessoas.
— Por que não falou antes? — Gojo disse irritando ainda segurando o local do ferimento.
Hiei e Shoko se concentraram em curá-lo por completo. Algum tempo depois, um de seus alunos, um rapaz chamado Yuuta veio ajudar também. E em poucos dias ele estava recuperado completamente. Ele se despediu de nós e deixou a propriedade dele sob o comando de Yuuta, que aparentemente era um parente distante e da futura esposa dele, Mari Zenin, que virou a nova líder se seu clã.
Depois eu soube que Kira e Gojo se acertaram e fomos até convidados para o casamento. Um casamento na praia. Lindo. Mayu estava com seu bebê no colo ao lado do marido, e até Haru estava lá. Mas, foi Ren que me recepcionou de forma calorosa. Não importa o que todos pensassem. Ren era meu filho.
— Papai Gyu!
— Campeão! Eu estava com tanta saudades!
Kira veio logo atrás do filho, lindíssima num vestido de seda realçando a barriga de grávida. Ela ficava maravilhosa gestante. Shoko tocou meu ombro e acenou positivamente com a cabeça. A vantagem dela é que ela nunca tinha ciúmes. Isso era maravilhoso. Ren a acompanhou.
Kira se aproximou de mim e me deu um abraço apertado. O cheiro dela estava exatamente como eu me lembrava. Mulher maravilhosa a quem eu daria tudo.
— Pensei que nunca mais te veria. — Ela disse acariciando meu rosto.
— Eu também achei que não. Como está minha linda?
— Bem... pelo menos agora estou.
— Não dê sustos na gente desse jeito. Hiei disse que você atentou contra a própria vida.
— É... — Kira abaixou a cabeça. — Isso é algo que eu tenho que trabalhar em mim.
— Está feliz?
— Muito. — Aqueles olhos de jade brilhantes como nunca. — E você?
— Estou sim.
— Aí! Para de dar em cima da minha mulher grávida! — A voz alta e escandalosa do cretino do marido dela.
— Deixa ele, querido. Vem, vamos todos aproveitar a festa.
— A sua irmã veio. Eu tô surpreso.
— Veio Gyu, e olha eu também tô surpresa. Tio Hiei como sempre salvando vidas. — O casamento foi maravilhoso. Inesquecível na verdade. Um final feliz que ela merecia.
Bem... e aí o tempo passou.
(...)
Cinco anos depois.
O aniversário de uma das filhas deles. Sim, ela já tinha mais dois, os gêmeos de três anos e um bebê de seis meses. Eles andaram bem ocupados pelo visto. E a danada ainda estava deslumbrante. Os quadris mais largos, mas a cintura fina e os seios estavam maiores. Era uma mãe amamentando, era difícil não olhar para aqueles seios e pensar bobagem.
A festa de Akari, de cinco anos, foi no jardim da mansão deles. Eles haviam comprado outra ainda maior para abrigar os cinco filhos, a outra residência agora era dos Nanami's e seu filho adorável. A mansão espaçosa tinha pelo menos dez quartos, cozinha enorme, área gourmet, sala de jogos, piscina e um jardim que parecia um parque arbóreo. O tema escolhido para a festa foi o Marsha e o urso. A aniversariante tinha os olhos verdes como a mãe e os cabelos tão lisos quanto os dela, porém ainda mais brancos do que o pai, além da personalidade dele. A genética dele era algo impressionante.
Os gêmeos de três anos, Yuno e Harumi, o menino tinha cabelos pretos e os olhos azuis, a menina, Harumi, tinha cabelos brancos e olhos verdes. E o caçula, de seis meses, cabelos pretos e olhos verdes. Era o que mais parecia com Kira. E o mais paparicado pelo pai que estava o tempo todo brincando com ele. Depois Shoko me explicou que provavelmente por isso que ele recebeu o nome do melhor amigo de Gojo, Suguru.
E tinha nosso Ren. Já era um homem. Tinha 15 anos e se antes parecia com o pai, agora estava idêntico. Já era tão alto quanto o pai dele, era forte, tinha um sorriso largo e até o timbre de voz era parecido. Ele só optou por um degradê com cabelos um pouco mais curtos.
A vida da família Gojo estava mais próspera do que nunca. O homem a frente da família realmente era bom em tudo que fazia. A loja Phantom Dragon virou uma franquia de produtos geek especializada em temáticas sobrenaturais. Depois ele usou a marca e fez uma franquia de jogos. Como havia deixado a carreira de feiticeiro, ele estudou muito e contratou pessoas especializadas e junto com Ren criaram o jogo mais vendido dos últimos três anos.
K uma feiticeira que enfrenta vilões do submundo sobre a alcunha de Phantom Dragon. O jogo ficou tão popular que fez o homem já milionário ficar bilionário. O mundo realmente favorece que já tem muito.
Na família Yosano, Hiei está treinando Haru para ser sua sucessora, a primeira mulher a assumir a liderança em séculos. Até a expressão dela era mais leve. Os cabelos longos e castanhos, os olhos adoráveis. E o quanto ela amava os sobrinhos a deixava ainda mais amável. Não era nem de longe a máquina de matar que costumava ser.
Quanto a mim e Shoko, estamos planejando um bebê para o próximo ano. Quem sabe?
Bom, acho que é isso. Uma aventura e tanto. Mas, ainda tem um detalhe que eu nem sei se deveria mencionar. Eu saí do hotel onde eu estava e peguei um táxi até um apartamento no centro da cidade de Aina Hana. O quarto 707 estava reservado, suíte presidencial. O motivo de eu ter ido a Aina Hana na verdade. Eu pensei muito nisso, muito mesmo. Era minha dignidade posta à prova. Mas, era tarde demais para isso. Eu abri a porta do quarto e entrei meio receoso.
— Achei que não viria. — Kira disse com a voz aveludada.
— Achei que você nem podia... — comecei a dizer sorrindo insinuante.
— Ela deu à luz faz seis meses. — Ah é. Tinha ele. — Minha esposa tá mais linda que nunca. E nem preciso dizer o quanto ela está... intensa.
— Eu ainda não tô muito de acordo.
— Mas, você veio. — O cretino do Gojo sorriu para mim de um jeito que me deu arrepios.
— Ok, eu topo, mas tem regras. Não vou interagir com esse cara.
— Tudo bem. Não precisa interagir. — Ela fazia parecer tudo tão natural.
— Também não vou interagir com você, idiota. Não faz meu tipo. — Ele me disse todo arrogante.
— E por favor, não contem nada para Shoko. — E nem para ninguém.
— Por isso escolhemos você, Gyu. Satoru jamais permitiria outro homem a não ser você. É discreto. E além de tudo, bem... Sabe dos limites.
— Ok. E por que isso?
— Cinco anos de casados, cinco filhos, rotina exaustiva. Não podemos deixar o fogo do nosso amor se apagar. — Gojo disse sorrindo.
Eu devia ter ido embora. Menage nunca foi algo que imaginei fazer. Mas, aquela altura do campeonato não dava para desistir. Era um desejo da Kira, como poderia recusar?
Uma expressão de origem francesa, a tradução de "ménage a trois" significa "moradia para três". Mas em sexualidade o significado de ménage a trois é o encontro sexual de três pessoas.
Em sexualidade, ménage a trois é uma experiência em que três pessoas fazem sexo consensualmente ao mesmo tempo. Elas podem ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes.
Na prática, uma experiência única e prazerosa que vai além da imaginação. O maior desejo da maioria das pessoas. Quando a Kira me ligou para falar sobre isso fiquei ofendido e achei a coisa mais absurda do mundo. Como aquele cretino poderia permitir uma coisa dessas? Mas, depois acabei cedendo. Só a ideia de estar com a Kira de novo fez toda a minha razão desaparecer. E eu acabei aceitando.
Mas, eu só caí na realidade quando cheguei lá no hotel. Eu estabeleci as regras, não havia problemas, haveria? Se você está recebendo este relato, saiba que é uma pessoa privilegiada. Porque o que vem daqui em diante é algo para se guardar debaixo de sete chaves.
Satoru e Kira. O casal mais Intenso que tive a honra de conhecer. Os dois olharam para mim todo travado e começaram a rir um para o outro.
— Vamos começar, querido? Quem sabe ele se solta.
Ela dizia naturalmente, como se não fosse nada demais. Eles começaram a se beijar intensamente e o que eu devia sentir repulsa causava efeito contrário.
Ele começou a despi-la devagar, deixando os seios grandes e fartos a mostra que ele mordiscou de leve e depois continuou beijando o pescoço dela, enquanto ela olhava insinuante para mim. Depois ela foi tirando as roupas dele e por alguma razão que eu não sabia, eu não conseguia parar de olhar para o corpo dele. Ele não era só um empresário? Não havia abandonado a carreira de feiticeiro? Que corpo musculoso era aquele?
Os dois combinavam. Eram perfeitos um para o outro. Meu corpo começou a reagir. Kira se aproximou de mim e tirou minha camisa e depois desabotoou a minha calça e deixou as joias da família que estavam muito eriçadas à mostra. Era estranho para mim fazer ali com o marido dela olhando, mas era fetiche de casal.
Ela colocou tudo na boca. E não tinha pudor nenhum se o marido dela estava ou não ali, ela foi tirando peça por peça e me deixou completamente nu. Eu fiquei um pouco constrangido porque as joias dele eram... bem... valiosas. Mas, isso não diminuía a vontade dela. Ela sentou-se sobre mim e começou a me beijar. Satoru se aproximou dela e a beijava no pescoço acariciando seus seios. Depois ela parou de me beijar e começou a beijar ele e foi a minha vez de enterrar a cara naqueles seios.
E quando percebi estávamos bem à vontade.
Ela me jogou de costas na cama e começamos a brincadeira. A sensação de estar dentro dela outra vez me deixava em êxtase. Pensei que jamais faria isso de novo. Em seguida, o marido a penetrou por trás e não havia nada melhor no mundo do que a sensação de prazer no rosto dela.
E começamos a nos movimentar devagar aumentando a intensidade aos poucos. Os gemidos dela estavam tão altos que provavelmente estava sendo ouvido no hotel inteiro. E depois dali, acabaram-se os pudores. Mudamos de posição, invertemos a ordem, ela suada, ofegante, trocamos beijos. Eu acho que não me recordo de ter tido uma experiência tão incrível.
Quando terminamos, ela deitou na cama completamente exausta e satisfeita. Eu deitei ao seu lado enquanto Satoru foi até o frigobar e pegou água e depois voltou para a cama.
— E aí honey? Satisfeita? Ele perguntou olhando para Kira ainda ofegante.
— Muito. Obrigada vocês dois.
— Vocês são estranhos... — Eu disse me levantando e caminhando até o banheiro.
— Ainda falta uma coisa... — Satoru disse com a voz meio... sensual?
— O que... — Eu me virei e quando vi ele já estava tão perto de mim que dava para sentir a respiração quente no meu rosto. — Que isso cara?
— A Kira quer que a gente se beije. — Perto demais. Os olhos do cara pareciam um falcão pronto para atacar a presa. Ele não tinha acabado de... caramba!
— Nem morto. Eu disse que eu e ele não iríamos interagir.
— Gyu... Eu vi você olhando para o... — Kira disse com cara de deboche.
— Não olhei nada não! — Eu disse vermelho. — Tá vendo porque vocês dois não podiam ter se casado? Cheios de ideias estranhas.
A mão de Satoru bateu ao lado do meu rosto me impedindo de sair. Olhos de predador, os lábios rosados, cílios longos. Mas, que droga! Será que ele estava percebendo? Ele tocou no meu queixo e ergueu meu rosto. O fato de ele ser mais alto que eu não ajudava.
— Sai cara! Eu falei que não ia interagir! — Eu insisti. Eu não ia cair nessa!
— Calma... relaxa.
— Não faz isso ficar mais estranho que já é!
— Gyu, tá no inferno abraça o capeta. É só um beijo. Eu não tô pedindo nem para você pagar um...
— Nem termina essa frase Akira Yosano!
— É Akira Gojo agora. — o branquelo sedutor continuava me encarando.
— Se você fizer isso, eu fico uma noite todinha só com você. — Aí ela apelou. Tocou no meu ponto fraco.
— Só eu e você?
— É... vai poder fazer comigo o que quiser. — Traiçoeira.
— Se alguém souber disso, eu mato vocês dois e... — Eu nem terminei a frase. Satoru selou um beijo na minha boca antes de eu terminar de falar. A mão dele na minha nuca e a outra no meu rosto. Eu estava tão travado que nem conseguia me mexer. Mas, o beijo do cretino era bom. Os lábios macios, a língua na dose certa e ele tinha um cheiro tão bom que parecia um cheiro dos deuses. Mas, que droga! Eu tô gostando?
Ele finalizou o beijo me dando uma mordida leve no lábio inferior. Ele se afastou com um olhar entre o sedutor e o debochado me deixando literalmente sem palavras.
— Acho que da próxima vez ele vai interagir mais comigo honey, tá até animadinho.
Kira deu um sorriso e ficou olhando para o meu... não! Peguei uma toalha correndo e cobri as joias da família que estavam muito alegres inclusive.
— Não é por causa do beijo! — Eu me justifiquei.
— Gyu... aproveita. Satoru é uma amante incrível. Você só tem a ganhar.
Eu peguei minhas roupas e me vesti rapidamente. — Isso nunca mais vai acontecer!
Sai enfurecido dizendo que nunca mais voltaria...
... Voltei no dia seguinte. Só que o que aconteceu depois... é melhor você não saber.
F I M
E é isso...
Desculpa os erros.
Obrigada a você que acompanhou a desinibida Kira e seu tórrido romance.
Kira é uma mulher como muitas outras que tem sonhos, medos, angústias, sentimentos a flor da pele e comete inúmeros erros.
Espero que tenham gostado.
Se gostou dessa fanfic, visite meu perfil e dê uma olhada nas outras. Tem fanfic do Levi Ackerman, do Dazai, do Itachi, Todoroki e Bakugo e duas obras originais minha.
Beijo e até a próxima.
P.s.: Independentemente de qualquer coisa do mangá, Gojo será sempre meu favorito
Outras obras minhas
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