12 - Pelo Amor e pela Dor
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🔥🔥🔥ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS QUENTES E PALAVRAS IMPRÓPRIAS PARA MENORES DE 18 ANOS.🔥🔥🔥
Kira
Era uma loucura, eu sei. Do tipo de rasgar dinheiro mesmo. Mas, eu estava desesperada. Não tinha outra maneira. A minha esperança era de que ele me ouvisse pelo menos. Ver ele diante de mim, mais de dez anos depois, passou um filme na minha cabeça. Lembrei de cada momento que passamos juntos.
Ele estava mais forte, vestido todo de preto e com os olhos vendados. Eu não sabia de nada que tinha acontecido com ele nos últimos anos e isso parecia que tinha criado um abismo entre nós. Ou foi a minha traição e a minha imprudência?
— E então? Não vai dizer nada? — Ele se aproximou mais um pouco. A minha mente divagava. O que será que ele pensava a meu respeito? Que eu era uma traidora mentirosa? Que eu deveria morrer? Ele me odiava? — Se não tem nada para dizer, considere-se uma mulher morta. Ou podemos lutar se quiser. Assim eu não vou parecer cruel quando arrancar o coração de seu peito.
Eram frases que eu estava acostumada. Mas, não da boca dele. Daqueles lábios eu ouvi coisas boas. Sedutoras. Eu já estava me arrependendo da minha decisão.
— Eu não vou lutar. Vim aqui para pagar por meus pecados e meus crimes. Minhas últimas palavras são na verdade um pedido.
— Ah, é? Então o que você deseja?
— Quero conversar... com você.
— Perdeu a chance a dez anos atrás. Podemos continuar?
— Por favor, acho que tenho esse direito. Vim até aqui não vim?
— Veio porque não tem brio nessa sua cara! — o ódio dele era palpável. Não era para menos, eu havia traído todo mundo afinal.
Eu soltei um suspiro pesado e me aproximei dele, ele manteve sua postura imponente já pronto para me atacar a qualquer movimento em falso que eu fizesse. Ele cerrou os punhos e tenho certeza que por baixo daquela venda ele me olhava com ódio. Dava para sentir.
— Tudo por causa de uma maldita espada? Valeu a pena? - Ele disse com amargura na voz.
Eu não respondi. Peguei a espada e joguei no chão aos pés dele e em seguida fui me desfazendo de cada faca e selo que eu carregava comigo. Quando estava totalmente desarmada me ajoelhei no chão como os condenados faziam na época da execução na época dos samurais e coloquei as mãos para trás. Eu ergui o olhar para ele e depois fiquei envergonhada e desviei o olhar.
— Vá em frente. Não tenho nada para dizer.
Os demais feiticeiros ficaram de longe observando. Depois fiquei sabendo que ele havia dado um ultimato a eles um pouco antes que se eu aparecesse, ninguém teria o direito de fazer nada comigo a não ser ele. Até segunda ordem.
Ele iria me matar ali. E não havia nada que eu pudesse fazer. Só me restava pedir que Hiei cumprisse o que pedi. Eu segurei o choro e disse com dificuldade, era minha última tentativa, pelo Ren.
— Por favor, eu te imploro. Ao menos escute o que tenho a dizer.
Ele ficou pensativo por um longo tempo. E levantou os dedos umas duas vezes para o selo de mãos e me executar. Ele então acenou para os outros feiticeiros.
— Levem ela! Amarrem com força para que ela não tente nenhuma gracinha. Levem vocês porque eu não quero tocar nela.
Era melhor se tivesse me matado.
Fui levada a uma sala e amarrada com cordas grossas com as mãos para trás. Havia espadas e lâminas no teto, velas e selos para todo o lado. O cheiro de vela queimada e o tom amarelado deixava o lugar ainda mais sinistro. Eu fiquei lá por muito tempo. Talvez horas. A posição era desconfortável e meu corpo todo doía. Os feiticeiros que me levaram me revistaram e tiraram meu blazer e meus sapatos. Ouvi alguém dizer que alguém iria lá me torturar, mas a ordem dele ainda era a mesma. Ninguém toca nela.
Ele chegou algum tempo depois ainda sério e sentou-se numa cadeira diante de mim e cruzou as pernas. Eu fiquei em silêncio olhando para os lados. Eu não queria que ele visse meu olhar. Eu poderia entregar meus sentimentos ali mesmo. Que eu o amava, que tínhamos um filho. Mas, eu tinha que ser forte. Pelo Ren.
— Você não queria conversar? Está perdendo a sua chance. Lembre-se que não importa o que me disser você não sairá daqui viva.
— Eu entendo que esteja com raiva.
— Entende porra nenhuma! — Quem era a boca suja mesmo? — Eu tenho um ódio imensurável. Você fugiu com uma espada roubada de valor inestimável. Usou todos aqui nessa escola e agora você vem como se nada tivesse acontecido, me pedir para conversar? Você é inacreditável!
— Então, você acha que fiz tudo isso por uma espada?
— E foi pelo que? Traiu até sua família!
— Uau. Essa Doeu.
— Não tá nem perto da dor que vou te causar! E você ainda fugiu com o cara que você dizia ser como "um irmão". Foi divertido Akira? — Ele estava com tanta raiva que eu tive que ser cautelosa. Um homem como ele com raiva era como uma bomba prestes a explodir.
— Não foi nada disso.
— Não? Há quanto tempo vocês estavam juntos? Ahn? — ele se inclinou para frente. — Você dava para mim antes ou depois de dar para ele?
— Tá me ofendendo mesmo né?
— Quer um poema? Que eu diga que adorei saber que eu era corno? Você era mesmo virgem? Eu já nem sei! Porque foram tantas mentiras! — Ele estava botando tudo que sentia para fora.
— O fato de você pensar nessas coisas diz muito sobre nós dois, né?
— Você fugiu com ele! Quer que eu pense o que?
— Se já tem suas próprias conclusões eu nada posso fazer...
— Ótimo. Tomara que arda no fogo do inferno ou seja lá para onde putas traidoras como você vão. — Mágoa. A voz dele tremeu por um milésimo de segundo. Já eu, abaixei a cabeça e comecei a chorar. — Não adianta chorar. Você não me manipula mais.
— Ren... — Ergui o olhar para ele com os olhos imersos em lágrimas. Eu estava chorando de soluçar — é o nome do meu filho. Ren Yosano. Ele foi sequestrado e está com meu pai. Eu não quero que ele sofra o mesmo que eu sofri. Por favor, eu te imploro. Faça o que quiser comigo, mas ache o meu filho.
— Filho? — Ele tremeu o lábio de raiva e travou os dentes. A pressão da energia amaldiçoada dele chegou até mim e senti meu corpo inteiro doer ainda mais. Ele levantou rapidamente e arremessou a cadeira na parede e um buraco imenso se abriu e vários pedaços da mesma caíram no chão, a próxima provavelmente seria eu. Ele ergueu o tom de voz e alto como era ficou ainda mais aterrorizante vê-lo tão bravo — Você vem até aqui para me pedir para salvar o seu filho com aquele filho da puta do Gyu, o seu marido? Amante ou sei lá que merda que ele é seu! Você só pode tá de brincadeira comigo! Eu vou matar você Akira. Sua cretina insensível e sem coração!
Sabe medo? Dele eu nunca tive. Não até aquele momento. Eu tremia mesmo. E meus olhos estavam arregalados e eu estava mais branca do que de costume. Meus lábios, mãos e pés, todos gelados. Ele olhou na minha direção e quando viu a minha reação ele não disse mais nada. Saiu da sala com as mãos no bolso e me deixou lá presa. Ninguém apareceu lá por muito tempo.
Ele voltou depois mais calmo e trouxe uma nova cadeira e sentou-se diante de mim novamente. Eu encolhi os ombros e fiquei tensa.
— O que você quer é que eu ache o seu filho?
— Vai... me ajudar? - perguntei desconfiada.
— Ele é só uma criança, não é? Não tem culpa dos pais de merda que ele tem.
— Eu fico muito agradecida. Eu... posso te informar onde Hiei e Gyu estão. E... você pode procurar por eles, dirão tudo que precisa saber. Peça a eles que digam ao Ren que a mãe deles morreu com honra. Não quero que pense que fui uma criminosa. Meu Deus... eu nem tive a chance de me despedir. Merda! — O desespero bateu forte naquela hora. Eu tinha tanta coisa a dizer em tão pouco tempo. — E Satoru...espero que um dia me perdoe. Eu nunca quis magoar você. Eu juro.
Ele se levantou sem dizer uma palavra. Eu fechei os olhos e fiquei esperando o momento. De dar adeus àquele mundo para sempre.
— Não vou matar você. Não agora. Eu vou te ajudar e você vai junto. Estará sob minha custódia. Depois que acharmos seu filho sua sentença será executada.
Eu senti alívio, ansiedade, tensão. Tudo junto. Quando as cordas se soltaram eu caí de joelhos para frente e aproveitei e me curvei diante dele.
— Saiba que eu serei eternamente grata.
— Hum. Pouco me importa sua gratidão. Não tô fazendo isso por você. Faço pela criança. Talvez ele tenha algum potencial.
— Ele tem. - Tanto quanto o pai dele.
— Ótimo. Algumas regras: Se tentar fugir, eu te mato, se me trair eu mato você, seu macho, seu cúmplice e seu filho. Entendido?
— Sim.
— Venha comigo.
Eu o segui devagar sem saber se aquilo era bom ou ruim. Eu não podia dizer a ele sobre o Ren. Não ainda. Eu só queria achar meu filho primeiro e depois eu via o que fazer a respeito.
Ele não me olhava, não me tocava. Pediu ao Ijichi que me levasse de carro e disse que chegaria no local de outra forma. Parecia ter nojo de mim. Chegamos ao nosso destino e saí do carro devagar. Ele estava aguardando na porta de um hotel bem simplório de fachada desbotada. Ijichi me entregou minhas ferramentas e eu o agradeci.
— Vai me deixar ficar com a espada? - Perguntei olhando para Satoru.
— Pego ela de volta depois que matar você. — Satoru respondeu com desprezo.
Eu o segui até o quarto de hotel. Um quarto, duas camas. Dava para ver a raiva dele em detalhes. Eu olhei tudo ao redor, mesmo ruim ainda era melhor do que o que estávamos anteriormente.
— Putz. Esqueci o celular. Preciso ligar para o Hiei e dizer que estou bem.
— Não. Vai me dar o número e o Ijichi vai entrar em contato. Não quero joguinhos seus.
— Tá... aqui tem pelo menos uma lavanderia? Eu preciso lavar minhas roupas.
— Tem... — Em pé de braços cruzados, me julgando o tempo todo. Eu caminhei até o banheiro. — Que vai fazer?
— Eu vou tirar essa roupa para lavar e tomar um banho.
— Tira aqui mesmo. Não quero saber de truques seus. Não confio em você e como eu disse está sob minha custódia.
— Aqui?
— Não tem nada aí que eu já não tenha visto. Ou é por causa do teu homem? — Ele tinha ódio do Gyu. Era ilusão minha dizer que era ciúmes?
— Ok. Sem privacidade. — Eu comecei a desabotoar a camisa. Ele podia negar o quanto quisesse, mas eu tinha certeza que ele estava olhando. Quando eu tirei a última peça notei que ele mudou de postura.
— Uma tatuagem?
— É...
— Fechou o braço esquerdo todo.
— São flores de lótus. Uma homenagem ao meu filho. Ren.
— A cicatriz nova que você tem... é do parto? — Para quem me odiava ele tinha decorado detalhes demais.
— É. Ele não virou. Teve que ser cesárea.
— Então é mesmo seu...
— Sim ele é.
— Ok... — Saber que eu de fato tinha um filho parecia o incomodar.
Liguei para a recepção e solicitei a lavagem das roupas. Não adiantaria correr e eu precisava descansar. Se não, não teria forças para os próximos combates. Tirei o roupão e fui para o chuveiro. E ele cumpriu mesmo o lance de ficar de olho. Ficou em pé do lado do Box o tempo todo.
— Tá mais musculosa... — eu confesso que isso estava me divertindo apesar de tudo.
— Treino pesado. Não dava para ter moleza. E a espada era pesada de manusear no começo.
— Seu cabelo cresceu. Ficou legal em você. Te deixou mais... mulher.
— Cabelo curto me deixava com cara de menina né? — Eu respondi ainda tentando entender o que ele queria de fato. Me odiava ou não? Ele ficou um tempão em silêncio quando continuou a falar.
— Ele te faz feliz? — Do nada assim? O ciúmes que ele lutava para disfarçar estava vindo com tudo.
— Quem?
— Seu homem, o Gyu.
— Ahnn... a gente não tem nada.
— Mas, moravam juntos. Tem um filho.
— Era pelo Ren... — Menti.
Sai do banho e vesti o roupão e enrolei a toalha no cabelo. O shampoo não era lá essas coisas, mas tirou o sangue que estava impregnado nele. Deitei na cama de barriga para cima e senti o alívio nas dores. Ele ficava me rodeando como um pavão, que fazia jus ao seu ego gigante.
— Quer dizer mais alguma coisa? — Eu me levantei e sentei na cama o encarando tirando a toalha dos cabelos.
Ele tirou a venda dos olhos. E ainda ficou de braços cruzados por muito tempo. Com a técnica ativada o tempo todo dava a sensação que os olhos dele estavam brilhando.
— Então se não tá com ele, tá com quem?
— Quer dizer... namorado?
— Sim. O que mais seria? — Ele disse irritado.
— Eu não tenho ninguém. Mas... você por outro lado...
— Não tenho.
— E a loira peituda? — Perguntei disfarçando.
— Quem?
— Vi uma foto sua com ela numa rede social qualquer por aí.
— Estava me stalkeando?
— Não! Foi por acaso!
— Foi só um lance. — Ele disse com desdém.
— Ok...
Fiquei sentada de pernas cruzadas um tempo balançando o pé direito. Eu queria mesmo era me jogar em cima dele e dar para ele até eu não conseguir mais. Mas, ele me odiava e eu tinha que entender. Embora ele demonstrasse totalmente o contrário. Será que a experiência de dez anos de cada um deixaria o que já era bom ainda melhor?
— Por quê?
— O que disse? — Perguntei tentando assimilar melhor a pergunta.
— Por que você fez o que fez? A gente se dava bem. Era tão gostoso não era? Ou era tudo mentira? — Ele tinha a voz mais branda
— Não era mentira. Isso eu juro para você... eu tive meus motivos...
— Essa é fácil. Uma espada.
— Que eu não podia vender e acabou se tornando minha por acaso. Nem tudo é que parece.
— Para mim é tudo... você pode por favor cobrir esse peito que tá saindo para fora? — Ele disse apontando para a parte que ficou exposta sem eu perceber. Ou será que percebi e estava apenas o provocando?
— Desculpa.
— Não dá para concentrar.
— Você me chamou de puta e mais um monte de coisas feias. — Eu disse entristecida. — Não quis tocar em mim como se tivesse nojo de mim.
— Não é isso. É outra coisa. — Ele também ficou cabisbaixo. — Você ficou com medo de mim. Me olhou com pavor.
— Estava quebrando tudo, eu estava amarrada e prestes a morrer. Como queria que eu fizesse?
— Nunca reagiu daquele jeito.
— Você também não. Me ofendendo daquela maneira. Que eu estava dando para você e para o Gyu ao mesmo tempo!
— E não estava?
— Claro que não!
— Ele faz melhor que eu?
— Que? De que exatamente a gente está falando?
— Para você ter me largado para fugir com ele, provavelmente deve ser melhor do que eu e isso eu acho impossível.
— Satoru deixa de ser convencido.
— É ou não?
— É! — Menti de novo. Se ele ficasse me pressionando eu acabaria soltando que na verdade eu e Gyu nunca tivemos nada. Nenhum beijo ao menos. E eu tinha que sustentar a mentira até o fim.
Ele ficou tão indignado com a minha declaração que ficou sem reação por um longo tempo. Se eu bem o conhecia ele estava pensando que eu estava redondamente errada.
— Impossível! — Viu? — Ele não pode ser melhor do que eu.
— Mas, ele é. Faz gostoso.
— O que ele faz de tão gostoso assim?
— Ele é gentil.
— Eu também sou gentil!
— Ele... é... muito bom com as mãos...
— Mentirosa! Não acredito numa palavra sua.
— Olha, aceita. Você vai me matar mesmo e isso é irrelevante. Você fez um bom trabalho, mas o Gyu é melhor.
Deitei e virei para o canto para tentar dormir. Como se aquela conversa quente fosse me deixar pregar o olho.
— Como pode dizer uma coisa dessas e ir dormir? Ainda diz que o que vivemos não foi uma mentira.
Eu me levantei num impulso e me aproximei dele o máximo que pude. O muegen que era uma de suas técnicas, desacelerava o tempo e era praticamente impossível de tocá-lo. Normalmente em sinal de perigo. Quando eu fui me aproximando dele eu percebi que ele não me considerava uma ameaça, mesmo com todas as palavras proferidas a mim. Encostei meus seios seminus em seu corpo e ergui o rosto para ele e quis dizer tudo ali. Eu o amava, o desejava e queria ele sobre mim.
— Ninguém faz melhor que você. E você sabe. — Quando eu mencionei a intensidade do nosso relacionamento eu não estava brincando. Era do tipo que não podia ficar perto que incendiava. E eu não estava conseguindo resistir mais. Levei a mão ao seu membro por cima da calça e senti a ereção que ele tentava a todo custo esconder. — Você ainda me deseja? Ahn? Ainda me quer?
— Não vai adiantar eu mentir agora. Viu porque não queria tocar em você?
— Eu passei os últimos dez anos lembrando do seu corpo, do seu cheiro, dos seus beijos e de nós dois juntos. Eu procurei suprir a falta que você me fazia, mas não havia ninguém que eu amasse mais que você!
— Eu te odeio, te odeio. Que droga! Por que meu corpo não condiz com o que sinto?
Eu puxei o zíper da jaqueta dele e a tirei. Ele tentava resistir. Eu sei que tentava. Eu também tentei. Mas, quando era sobre nós dois, isso era impossível. Desabotoei a camisa rapidamente e depois tirei a camiseta preta que era a última peça. O tempo tinha feito um bem para ele, o peitoral parecia ainda mais definido e os braços estavam ainda mais fortes. Eu ajoelhei diante dele e desabotoei suas calças, e coloquei tudo o que podia na boca. Acho que foi ali que ele se rendeu. Ele segurou meus cabelos, aumentando a intensidade, depois ele ergueu meu rosto e me puxou devagar para que eu me levantasse. Tirou o roupão que estava quase todo aberto mesmo e virou de costas e segurou em meus quadris e me penetrou com força e vontade e depois entrelaçou seus dedos em meus cabelos. Eu acho que a última vez que eu tive um orgasmo verdadeiro e tão intenso tinha sido com ele na última vez que estivemos juntos.
Fez comigo tudo o que quis. Me beijou com desejo, sugou meus seios, deixou marcas de chupões por lugares que nem imaginei que eram possíveis. Eu cravava as unhas em suas costas tentando conter os gemidos para não acordar o hotel inteiro. Ele me deixou exausta na cama suando e ofegante, depois tomou um banho, se vestiu e olhou para mim ainda com certo desdém.
— Foi muito bom, mas não vai acontecer outra vez. Eu ainda não te perdoei.
Balde de água fria que chama? Eu já devia ter aprendido. A expectativa é a mãe da frustração.
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