CAPÍTULO XXIX - O verei novamente


              Os sons de passos impacientes faziam ranger o chão emadeirado do local, ora ou outra passava os dedos entre os fios de seus cabelos os bagunçando ainda mais e num ato de conter toda aquela ansiedade, roía as unhas.

— AI! – exclamou alto olhando para o dedo e praguejando por ter roído demais uma de suas unhas ao ponto de ferí-la.

Bufou descontente, novamente sozinha esperando o Itai acordar. Ester estava se vendo louca de ficar trancafiada naquele local sem poder subir. Antes podia até desobedecer seu tio, sendo ele o crápula que era… mas com o pouco tempo que conheceu seu avô, aprendeu respeitá-lo, inclusive acatar suas ordens, mesmo que parecesse lhe sufocar começar fazê-lo, visto que não tinha costume como este em Paris, por ainda que infinitas vezes seu tio tenha tentado.

Todas às vezes que Bezalel descia para checar se estava tudo bem, fugia que nem o rato foge do gato quando lhe questionava como andava o proceder e se breve poderia sair. Interminável vezes o jovem detetive lhe dizia: — Vai ficar tudo bem! Como se houvesse acontecido uma tragédia.

Ela odiava ser tratada como uma criança indefesa, e abominava ainda mais ter que depender das ordens de alguém, ainda que seja de seu avô e capitão. Porém, o que não entendia era o motivo de que todas as vezes que seus pés estavam no primeiro degrau da escada para subi-las, uma sensação tomava seu peito. Ainda que odiasse e abominasse toda essa proteção, não deseja nem em seus profundos anseios decepcionar seu avô.

Pôde perceber, pelos dias que passou em Eloman na vila dos Nelfos, que o respeito seja aos superior e toda faixa de idade eram bastante valorizado, diferente de Paris, muito diferente.

Ainda que parecesse pouco tempo, sua convivência com o povo de sua linhagem, mudou completamente sua vida, lhe deu uma nova perspectiva, trazendo átona coisas que outrora ocorria em sua visão, mas ainda não era tão claro como agora.

Soube que parecia muito com sua mãe, sua personalidade forte, seus olhos e cabelos, porém, era destemida como o pai.

Entendeu tudo no momento quando descobriu que seu tio forjou-lhe uma falsa memória, lhe contando todos os dias desde nova a mesma e assustadora história esfarrapada acerca do atentado russo que houvera tirado a vida de seus pais… uma mentira sem precedentes.

Fora difícil lidar com tudo, mas ao ter amigos é de igual modo ter irmãos. Ester recebeu apoio e criou laços com pessoas maravilhosas, inclusive Ruthe.

A anciã lhe encarava com ternura e uma bandeja em mãos caminhado em sua direção. A princesa forçou um sorriso, mas fracassou miseravelmente, estava cansada e chateada demais para o ato.

— Querida, trouxe algo para você comer – disse enquanto depositava a bandeja sobre o batente.

— Estou sem fome – cruzou os braços indiferente, tentando expôr sua chateação.

Ruthe riu de forma nasal e sentou ao seu lado, sobrepondo sua mão em cima da dela.
— O que seu avô tem feito é para o seu bem.

— Quero acreditar que sim.

— Digo que é para seu bem, pois, eu sei como foi para seu avô perder sua adorável avó, Naamá.

Imediatamente seu rosto virou para fitar a mulher mais velha.

— Quando sua mãe casou-se com seu pai e foi embora. Houve uma guerra entre os comissário da fada, cujo nome não sabemos, com os Nelfos. Numa acirrada luta de sangue, uma energia cósmica e macabra rodeou toda vila, enquanto Naamá lutava no centro com três seres das trevas, confesso que ela lutava bem. Ela derrotou os seres, porém, um redemoinho escuro veio da parte escura da floresta somente parou quando estava de frente para ela, o redemoinho se desfez e finalmente o a fada se revelou uma mulher de beleza cobiçável, ela tinha um sorriso diabólico no rosto e proferiu coisas horríveis para sua avó:
— Então é você, vermezinha de Eloman? Vive dando-me trabalho! – questionou com desdém e ninguém ousou se aproximar por ordem de Naamá.
— Poderia lhe responder se te conhecesse, mas como nunca soube de sua existência, tenho por preferência que fiquei com suas suposições. – a resposta casou fúria nas trevas, e foi ouvida uma gargalhada escarnecedora.
— Pobres mortais… uma pena não poder prolongar conversa com vocês, já que o meu desejo é ter suas almas e aprisioná-las – cantarolava passando os dedos sobre os lábios que contia um sorriso de divertimento. Sem que houvesse oportunidade de escape, com tamanha precisão cravou suas unhas em sua garganta lhe dizendo: — Confiar no Leão, dá nisso. – e puxou arrancando. Logo em seguida, desapareceu.
Ninguém permitiu que seu avô a visse, o trancafiaram bem aqui onde estamos agora.

Ruthe teve que parar a continuidade de suas palavras, para abraçar Ester que chorava compulsivamente. Como poderia existir tamanha maldade no mundo e passar tão despercebida por ela? Qual era o propósito de tanta dor, tanto martírio? Ela se questionava enquanto às imagens vividas passava vezes seguidas da outra em sua mente, deixando-lhe apavorada.

Seu avô disse que a veria novamente... nas estrelas onde mora o Grande Leão. – sussurrou tentando acalmá-la.

— Eu o verei novamente, o meu irmão, eu o verei – às duas mulheres se assustaram e levantaram-se de forma abrupta quando viram Itai acordado.

O coração de Ester cortou-se ainda mais, ao notar uma lágrima solitária rolar em sua face, se pudesse sumiria com toda sua dor.

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Revisado rapidamente contém erros ortográficos.

Espero que esse leitura aqueça vossos corações.

Pode está um pouco desconexo? Sim! Mas logo logo cês entendem.

Estou cuidado dos assuntos da vida, por isso não estou publicando e nem lendo.

Entretanto, vim hoje! Deus nos dá oportunidade, basta termos sabedoria para agarrá-la.

Veja: recebemos inúmeras oportunidades que deixamos escorrer feito água em nossas mãos, enquanto, todas às vezes que o inimigo tem oportunidade, ele agarra com todas às força; nisto conhecemos que os filhos das trevas, são mais prudentes que os da luz.

Quantas oportunidade você tem perdido em busca de uma ocasião?

Deus vos abençoem,

Até o próximo capítulo,

Jesus Ama vocês!
<3

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