CAPÍTULO XIV - Só pode ser brincadeira
As suspeitas só cessaram depois que a princesa explicou toda situação, o que não foi constrangimento. Bezalel, ainda tinha suas dúvidas – como sempre –, mais os demais não.
Quando nova, Ester encontrou a biblioteca privada de seu tio, com à porta entre-aberta, e como a curiosa que era, entrou sorrateiramente para especular, porém, antes olhando disfarçadamente para não ver se havia alguém, e esse alguém tinha nome, que era Filipe, o único que tinha acesso à misteriosa biblioteca. Vendo que ninguém havia no local, entrou,
e seus olhos logo fixaram na mesa redonda no meio de toda biblioteca, onde um livro simples, porém chamativo, estava aberto, a moça se aproximou e seus olhos brilharam ao ver todo aquele conteúdo e imagens diferente. O título daquela folha, era: Nômades ou Elfos?
Eram seres distintos um dos outros, todavia viviam harmonia. Os Elfos eram conhecidos pelo seu aspecto frágil e delicado. E claramente reconhecido por suas orelhas pontiagudas – únicas, por sinal –, pele pálido – mas existe espécie diferente – e olhos em forma de amêndoas. Ao passar viver em harmonia com os Nômades, passaram também a ter natureza nômade, pois, suas espécies se misturaram criando o que chamam de Nelfos. Devido a isto, ambos não tem vida longa e muito menos são imortais.
Possuem destreza e agilidade. Se movem com graças e delicadeza, de um modo sútil e silencioso, fazendo sua presença imperceptível. Permitindo com que se movam sigilosamente para fazer suas espiadas e realizar ataques surpresa. São agraciados com agilidades de criarem armadilhas bem feitas, – como a que capturou os parazinhenses – podem ficar praticamente invisível quando estão por entre as árvores, – às copas delas os ajuda. – na natureza. Como aos dos típico Elfos, – mas como não são Elfos – suas roupas são de tons verdes e seus detalhes são de fato igualmente as das folhas, que permite com que camuflem-se muito bem eu seus habitat. São astuto, com uma ótima infravisão. E por ter sangue Nômade, não ficam muito tempo em habitações fixas. Poucos os fazem, mas a maioria não.
Os nômades, eram seres com aparência de fato humanística, – a qual passou para os Nelfos. – porém, tinham habilidades que os humanos de certo não tinham.
Os nômades que não quisera fazer parte da harmonia entre os Nelfos, passou a ser escravos da desprezível fada das trevas, que no livro não tinha nome, muito menos imagem, somente a citação.
A princesa sabia de tudo isso? Claro, pegou o livro e o leu por inteiro, sem pular uma folha sequer, porém, não disse tudo o que sabia, não iria se entregar de bandeja, sim? Já o havia feito, e não trouxe consequências boas. Todavia, ela ainda não se arrependia. O cúmulo? Sim, mas o cúmulo não era nada para Ester, porém, o que ela achava que importava, isso de fato importava.
E Paris precisava de uma resposta, para o sumiço do Elo, precisavam de um posicionamento do rei. Como não obtiveram nenhum e nem outro, fez o que lhe deu na telha, mas não de qualquer forma, porém, arquitetado.
O que de fato fora, Lima precisou hackear o satélite para fazer com que aquele vídeo viesse percorrer mundialmente. Por pouco não descobriram sua localização, nem quem fez a publicação do vídeo.
Por incrível que pareça, ninguém, além de Bezalel sabia que Lima era o hacker. Ele não usava essa habilidade para fazer seu negócio crescerem, ser jornalista era o sonho de Lima desde novo. Não iria arruinar tudo que construiu, por puro capricho. Queria ser reconhecido por quem de fato era, não por ser um hacker. Era fato, tudo têm seu lado bom e ruim, uma hora ou outra alguém descobriria. Lima estava a ponto de se aposentar quando Ester lhe trouxe aquela bomba juntamente com uma ordem. E como ele não era doido de não obedece e perder o grande trunfo em suas mãos, o fez.
Sua reação ao ver o vídeo não foi as melhores, mas também não foi das piores. Em partes sabia que sua amiga estava mentindo de cara lavada, para chatear seu tio. A demora para que de fato chegasse a ele, foi que Lima ficou indeciso, se iria confabular com a inrresponsabilidade da princesinha exigente ou se não.
No dia que estava que decidido à não publicar, lembrou da ordenança. Ora, ele tinha medo da fúria da noite que era sua amiga, quando ela ficava chateada, era bom que ninguém estivesse no mesmo lugar que ela, principalmente quem a chateou, pois, talvez não saísse vivo para contar história. E recordando, clicou naquele terrível botão que ao publicar, não teria como desfazer – para outros, porque Lima, fácil, fácil conseguiria –.
De tudo que donzela sabia sobre os Nelfos, a única coisa que contou foi uma mentira esfarrapada, que não passou despercebido por Oséias e Bezalel. Mas os Nelfos fizeram perguntas e acreditaram no que ela disse. E os conduziu para um de seus bosques; à noite ainda predominava no Céu sem estrelas.
Quando chegaram na entrada do bosque, só enxergaram árvores, viam os Nelfos atravessarem magicamente pelas árvores, enquanto eles pararam atônicos com aquilo.
Com certeza não entrariam ali.
Seremos desintegrados, na certa – presumiu o homem do mar em seus pensamentos.
Um dos seres chamado, Itai. Percebeu seu medo e lembrou que os únicos que viam o bosque, – entrada para sua vila – era eles mesmo e aqueles que lavassem os rostos na fonte de água límpida e cristalina que ficava atrás de uma enorme árvore de carvalho.
Se dirigindo a eles, lhe falou apontando a árvore:
— Lavem os rostos com aquela água límpida, e verá nosso bosque escondido e saberá como de fato somos. – proferiu, deixando-os estagnado, COMO ASSIM, ELES NÃO ERAM COMO IMAGINAVAM?
Aos olhos naturais, que não fora lavados na fonte, vêem os Nelfos como anões, mas não são assim. Ao lavarem os olhos, puderam ver que eram formosos e se pareciam humanos, porém, com orelhas pontudas e traço delicados, muito diferente dos humanos, de fato.
Oséias ainda carregava Ester, Bezalel não teve a proeza do cavalheirismo, em fazê-lo. Quando retornaram, puderam ver o bosque, que contia um grande lago, com flores ao seu redor. Havia, uma Nelfa, pegando água em um cântaro e lírio que tinha em sua volta.
Graciosa
A qual encantou Oséias quando a vira. Sua pele não era tão pálida quanto aos do Nelfos, mas avermelhada. Seus cabelos presos ao laço, eram escuros, tão escuros que o sol – só havia no bosque, fora dele, era vasta escuridão –, batia e refletia seu brilho. Vestira não uma vestimenta de Elfos, mas um vestido de linho fino, delicado como ela.
A bela Nelfa, ao senti seus olhos lhe analisando com ternura, sorriu sem mostrar os dentes e meneou um pouco sua cabeça para olhá-lo de soslaio, mas em vão, pois, se intercalaram, desencadeando uma reação não tão esperada do coração de Oséias, que batia tão forte contra o peito, fazendo seus lábios formar uma linha reta num bobo sorriso.
Lastimável
Timidamente a moça escondeu seu rosto, quebrando seu contato e rapidamente pegando o cântaro com água correndo para sua casa – ora, ora, quem diria, não? –.
Para Oséias, aquele mínimo contato pareceu uma eternidade, o jovem detetive com braços magricelos cruzados em insatisfação, olhava sua feição de tacho, como alguém poderia reagir assim, por ver um simples ser?
Que ao seu vê, não tinha esse encanto todo que Oséias passou.
Só faltou balança as orelhas pontiagudas, para fazer Oséias babá, céus... – pensou balançando negativamente a cabeça, pelo ato incoveniente do jovem ao seu lado.
Rolando os olhos em tédio, desferiu um tapa sem muita força no crânio de Oséias para acordá-lo de seu momento mágico. Que era o terror de Bezalel.
Que audácia.
O rapaz reclamava, mas foi a mesma coisa quando ele viu Ester pela primeira vez quando saiu da sala do Lima. Mas, com um pouco de deboche de sua parte, como sempre.
— Tá maluco? Perdeu a noção do perigo? – questionou indignado pelo tapa.
— Não, tive que te acordar, você estava sonhando acordado. – expôs o que era evidente. O que deixou Oséias encabulado. Ora, de novo paixão à primeira vista? Ester que não ouviss...
— Só pode ser brincadeira, OSÉIAS! – se alterou Ester, pois, havia assistido tudo e visto que seu amigo, não era diferente dela. Porém, não deixaria que ele se iludisse também. – Eu não deixo e nem aceito, paixão a primeira vista, não! – proferiu convicta ao descer de suas costas e encarar seu amigo com uma expressão raivosa.
— E quem lhe disse que eu me apaixonei? Larga de coisa. – retrucou, não admitindo o que era óbvio.
— Olhe aqui – apontou para ele, ficando na ponta de seus pés para estar ao menos um pouco de sua altura, o que claro, foi um fracasso, devidamente. –, não cometa o mesmo erro que eu. – adverteu, apontando para si mesma e novamente firmando seus pés no chão.
O jovem marinheiro nada disse, pois, sabia que ela falava de Bezalel. E que tava fazendo birra para encoder o ciúme ao dizer que ele era um erro. Mas era o oposto e ele sabia bem.
Bezalel que não pegasse a referência do que fora dito por ela, caso contrário, a situação deles voltaria para o mesmo patamar, sem nenhum progresso.
— Cadê Bezalel? – perguntou olhando em sua volta e não vendo. Notando que haviam ficado parados discutindo, como sempre. E tanto o jovem detetive, quantos o Nelfos, havia deixado-os para trás.
Audaciosos...
— Não discuta mais comigo, Oséias. Ou eu não respondo por mim. – ameaçou, fazendo o jovem gargalhar ironicamente. Não era a primeira vez que ela o fazia, o jovem marinheiro até tentava concluí essa impossível missão, mas sua querida e estimada amiga, não colaborava, ela sempre iniciava todas as discussões. E Oséias se perguntava, quando de fato iria crescer e entender, que já é uma adulta de vinte e dois anos e não uma criança, para está com atitudes de uma, e era vero que nem uma criança tinha atitudes iguais a dela. Ela era mimada e exigente.
Andando em sua frente, Ester praguejava e murmuravam coisas que eram desconhecidas aos ouvidos do jovem marinheiro, que a seguia com seus pensamentos, na encantadora Nelfa, que desejava profundamente encontra de novo neste estranho dia. Esquecendo de quem verdadeiramente amava.
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Revisado rapidamente, contém erros ortográficos.
Espero que esse capítulo aqueça vossos corações.
Até a próxima,
Deus vos abençoe grandemente!
<3
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