CAPÍTULO VI - Você de novo?

              A curiosidade, rondavam aquele ser. Teorias e mais teorias eram supostas. Sua lerdeza batia à porta, mas não era com tanta frequência como ultimamente.

Seu sorriso singelo por simples coisas, o encantava cordialmente. Se repreendia por ter pisado nessa armadilha, mas não havia escapatória. Se andasse para um lado, bateria defronte com seus olhos e se fosse para o outro, com o seu sorriso.

Que lástima!

Ester? – murmurou contragosto, chamando-a.

— Espere. – prontamente respondeu.

Credo, ignorante – reclamou em seus pensamentos. Ora, mais que sensibilidade era essa do detetive? Claro, todos tinham sensibilidade à algo, mas à de Bezalel era diferente.
Sua sensibilidade não era à algo, mas sim a alguém.

Cordas grossas era enroladas no camelo do barco, Oséias houvera pedido para Bezalel que o fizesse; o cheiro das águas salgadas preencham as narinas do jovem moço, que aspirou degustando o cheio diferente.

Bezalel não chegou a ir em muitas praias. O que ele faria lá? Sempre se questionava quando o chamavam, seu trabalho era suficiente e divertido também. Porém, tinha em mente de passar momento em praias, lagos e rios, com sua futura família.

Ora, claro que ele tinha esse sonho. Seu espírito aventureiro um dia teria que se aposentar. Mas de fato não esperava ter seu pobre e traíra coração, gostando justamente de uma pessoa a qual não poderia ter ao seu lado.

Com bilhões de pessoas no mundo, seu coração resolveu dificultar. Sabendo pois, que o mesmo era muito enganoso, sempre tentou se desviar de certas situações decorrentes em sua vida. Mas como é nítido, dessa situação com à princesinha, ele não conseguia se desviar.

O que faria ele agora tendo esse sentimento no peito? Cederia ao seu desejo e correr o risco de quando voltarem à Paris tenha sua vida ceifada? Ele sabia que poderia fazê-lo, já que não tinha guardas para entregá-lo como dá última vez, mas temia, devido a alta tecnologia que rodava o mundo, ele não duvidaria que o rei Filipe, mais astuto do que pensam, poderia de algum forma descobrir.

E ao ter em mente, que a família real pode estar envolvida com o sumiço mágico do Elo, ele deveria tomar muito cuidado, ao ceder as decisões que mudariam por completo sua vida.

O jovem poderia ser até avoado e destemido, mas diante do perigo tremia que nem vara-verde. Para salvar à sua vida, permitiria que outros inocentes morressem em seu lugar. Desde que perdeu seus pais, não se importava quem morreria ou por que causa; e ele não era tão importante para que alguém morresse em seu lugar, assim pensava.

Já chamaram-o de hipócrita, porém se ele contasse sua história, muitos iriam se calar, retirar o que fora dito e revê seus argumentos e ataques contra o rapaz.

Podem ainda fazê-lo, mas ao conhecê-lo, pediriam desculpas. Bezalel sabia, que muitos o olharia e diria coisas banais, contanto, não se importava. Ele conhecia à sua história, conhecia o seu valor. Não havia ninguém, que pudesse falar algo e reverter o seu pensamento.

Ele era decidido e isso bastava. Sua vida amorosa nunca andou devido à esse fato. Todos queriam conhecer o "bom Bezalel", mas não estavam dispostos a enfrentar com ele à escuridão do seu passado.

Muito se perguntou, se teria alguém disposto amá-lo, mesmo sabendo do peso que carrega o seu passado. Seu olhar vazio vagava pela mar cintilante. O que fazia lembrá-lo dos olhos da donzela.

Isso o fez rir.
Até onde isso irá me levar? – se questionou balançando negativamente à cabeça.

— Posso saber o motivo do sorriso? – indagou ao sentar do seu lado na borda do barco.

— Você é o motivo do meu sorriso, princesa – proferiu, e quando notou o que proferiu arregalou os olhos em uma largura capaz de fazê-los voar para fora.

— O quê? – eriçou às sobrancelhas desacreditada.

— Oh, não, não – disse ao gesticular às mão rapidamente tentando reverter a situação. –, eu tava falando com o mar. – concluiu sua mentira esfarrapada, mas à princesa não era tão besta ao ponto de acreditar que ele estava admirando o mar.

— Oh, sim! Claro, vou fingir que acredito – sibilou ironicamente. O jovem tinha uma expressão descrente, como ela não poderia acreditar nele? Provável que tenha sido devido ao fato de quando estar perto dela suas mentiras não surtem efeitos.

Aos poucos, de uma forma tão banalesca, essa moça que nem conhecia direito, retirava bloco por bloco da barreira que fez durante anos no seu coração. Ela estava-o deixando vulnerável de uma forma inacreditável. Todas as armas que tinham apontando para quem quisesse tentar derrubar essa barreira, estavam jogadas sobre o chão.

Mas a questão é, ela não foi para derrubar à muralha erguida, mas foi desfazê-la de bloco em bloco, de tijolo em tijolo; transbordando através de suas atitudes e palavras, amor. O qual curaria sua alma ferida e dissiparia toda escuridão do seu passado.

O coração que sangrava e se corróia de uma dor imaginada por ele que seria incurável, cessaria. O tormento que lhe assolava, sumiria. E o amor lhe mostraria, que é necessário superar para que possa amar alguém. Que é necessário se perdoar, para de fato e verdadeiramente amar. Necessário é, que os vergões que por anos lhe açoitou e dilacerou sua alma, seja esquecido para que permita que pelo amor, ele seja curado.

— Princesa...

— Hum?

— Como veio parar aqui? – perguntou o questinável.

— É uma história longa... – proferiu não querendo seguir com essa conversa. Bezalel a sondava curiosamente para descobrir alguma coisa. E antes que pudesse dizer algo, um forte vento os rondou trazendo com ele uma energia cósmica, que eles conheciam muito bem, mesmo tendo à experiência de uma só vez.

Aquela criatura medonho assustava Bezalel, ele não se dava de forma alguma com adorável fadinha que há um dia atrás os visitara no Louvre. Virando seus corpos juntamente, se levantaram para vê-la.

A dócil fadinha repousava sobre o camelo do barco. Em seus pequenos lábios, houvera um sorriso delicado. Seu pequeno corpo diferente daquele dia, brilhava, mas não era um brilho do qual não pudessem enxergá-la, era suportável.

— Prince... – atônico com o que vira, Oséias abria e fechava a boca querendo falar algo, mas às palavras... magicamente fugiram de sua boca. Com seu indicador tremendo e apontando para o pequeno ser, Oséias caiu sobre o chão amadeirado do barco, desmaiado.

O alvoroço estava prestes a começar se a fadinha não houvesse mandado os parar. Que audácia, em um momento de preocupação, ela pediu para que mantevessem calma.

— Ele está bem, não se preocupem. – declarou e os dois pôde respirar aliviado enquanto tentavam colocar aquele grande homem, sentado.

Diferente de Bezalel, Oséias tinha massas musculares em abundância, devido ao seu trabalho em embarcações e também o porte que tinha era de família. Seus olhos eram verdes escuros, como de um Leão, seus cabelos castanhos sedosos e desgrenhados, deixava qualquer um sem reação. Sua estatura era de um atleta de basquete. Muitas e muitas vezes, já fora convidado para jogar em times muito renomado, porém, como sempre recusava.

Oséias é um homem do mar, gosta de por ele se aventurar. Onde sua alma pode se libertar, acaso fosse em outro lugar, não poderia de tal forma se regozijar. Escolheu amar à natureza e suas maravilhas. Nunca essa perfeita crianção iria negociar.

Times renomado, dinheiro e fama, não traria a felicidade que ele almejava. Seu lema sempre foi: Jamais negociarei o inegociável. Não negociarei princípios, por puro e passageiros... caprichos.

— Você de novo? – perguntou desdenhando. De fato, Bezalel não gostava dessa fada, pelo medo que sentia dela. Mas não deixava que isso fosse evidente.

Essa embarcação conduzirei. Antes que cheguem a cidade perdida num profundo sono caireis. Jamais saberão como chegar, no momento de sair magicamente um portal se abrirá. Em Paris, tudo que viveram em Eloman, esquecerás. – sem responder ao questionamento de Bezalel, sibilou um enigma e por fim, novamente como dá última vez, sumiu, sem ao menos da à oportunidade de um par de sapatos surrados lhe acertar.

— Cadê, cadê, aquele coisinha bizarra? – questionou estagnado enquanto despertava de seu desmaio. Cambaleando de um lado ao outro, se segurou sobre o suporte de madeira do barco. Bezalel e Ester, deduziu que ele fora desmaiado pela fadinha tê-lo encantado, com sua magia. Para que somente eles dois ouvissem o que ela tinha à dizer.

Desnecessário

— Não havia nada aqui, Oséias.

— Claro que havia, Ester! – exclamou exasperado, com o cenho franzido.

— Camarada, havia mesmo. – revelou Bezalel. – Mas como vê, ela se foi. – acalmou-o.

Fadinha desprezível... – murmurou Bezalel, indignado entrando no cômodo da embarcação, e trancando à porta atrás de si.

— O que deu nele? – perguntou Oséias.

Ester deu de ombros, pois, nem mesmo ela entendia o chilique dado pelo rapaz.

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Revisado rapidamente.
Contém erros ortográficos.
Um capítulo não tão desenvolvido,
estou tendo dificuldade para escrever.
Espero que esse capítulo tenha aquecido o coração de vocês!

Deus vos abençoe!<3

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