CAPÍTULO I - O Elo Perdido

         

          Em um futuro ainda desconhecido, onde príncipes, princesas, reis e rainhas voltaram a reinar, onde a democracia de uma forma distinta acontecia e a monarquia se restituia – mas não aquela monarquia –, onde os valores são de fato respeitados. Em Paris, o rei Filipe Augusto IV, reinava.

O Louvre não era mais um palácio e sede da monarquia Francesa. Mas sim, o Museu de Louvre, que guardava não só monumentos históricos, mas artes prestigiadas pelo povo.

Aquela bela estrutura feita com aço maciço, e revestida com o mais lustroso vidro reflexivo, abrigava agora o que era raríssimo de se encontrar, e só se encontrava lá, às "Dracmas". De todas que fora extirpadas do mundo, só duas restaram. Devido ao retorno da monarquia – com uma tecnologia avançada –, não era necessário o uso de tais no mercado, mas ainda sim, era prestigiadas por muitos, sendo elas as duas primeiras dracmas fundadas, e forjadas no fogo formando o Elo – às mais egrégias alianças –,

Porém, devido a um acontecimento não tão esperando – mas planejado –, à cidade das luzes, escureceu, isso mesmo, teve um apagão em toda cidade, nem os economizadores de alta tecnologia, conseguiam gerar luz. Nesse momento, misteriosamente, o Elo, sumiu.

" NOTÍCIA URGENTE, DEVIDO AO APAGÃO DA NOITE ANTERIOR NA CIDADE DAS LUZES, O MONUMENTO HISTÓRICO MAIS PRESTIGIADO DO MUNDO, SUMIU, OU DEVO DIZER: FOI ROUBADO " – essa era às especulações que rolava nas manchetes de jornais, ainda não haviam provas concretas do roubo, somente o que foi descoberto pelos jornalista de plantão enfrente ao Louvre. O rei Filipe Augusto ainda não havia dado a palavra que o povo tanto aclamava. – mas a sua sobrinha sim –,

Princesa Ester, muito respeitada pelo povo parazinhense – só não pela maioria das donzelas –, resolveu fazer uma surpresinha para seu querido titio, Filipe , que não o agradaria.

Ester não queria ser dona desse título, queria apenas ser uma cidadã comum, que vivesse no meio daquele amontoado de gente,

As donzelas olhavam para ela e diziam: — Ora, mas que desperdício, ser intitulada princesa e querer renegar isto. Hipócrita.

Óbvio, elas não entenderiam o motivo pelo qual Ester não queria ser princesa. Aceitariam de bom grado ter um casamento arranjado sem amor, não? E caso se apaixonassem ou se envolvessem com algum rapaz, a vida do mesmo seria ceifada, iria ser como se o rapaz nunca houvesse existido, seus registros seriam esquecidos, e ninguém mais se lembraria que um dia ele existira, á não ser, a pobre princesinha, Ester.

Se ao menos o rei pudesse ter uma " herdeira " para subir ao trono em seu lugar, ela poderia sim, de fato viver o amor que tanto queria, mas como não poderia, Ester seria a escolhida, já que os únicos da família real que sobreviveu ao atentado russo fora eles. Porém, mesmo assim, Ester não aceitaria isso de maneira alguma, à não ser que fosse forçada, e ela tinha certeza que seu tio não faria isto... ou faria?

Aquele lugar estava um alvoroço, uns corriam para um lado cheios de papéis e outros para o outro lado com tintas nas mãos. Aquele aroma vivo de papéis novos e tintas, preencheram suas narinas, antes que houvesse girado à maçaneta, um som agudo ecoou ao abrir a porta vagarosamente, mesmo que tentasse conter o rangido não funcionaria, de fato, aquela porta precisa de um óleo em suas engrenagens.

— Oh! Vamos, entre, rápido! – à jovem elevou os olhos na direção da voz que amava escutar pela manhã e sorriu amarelo. – vamos princesa, não faça modéstia. – puxando o braço da garota, a levou até a porta do escritório que tinha escrito visivelmente, para que todos pudessem enxergar " Jornal, LIMA. ENTRE COM UM BOMBA, NÃO SÓ UMA NOTÍCIA"

Antes que a jovem encostasse os dedos na maçaneta, a porta se abriu, olhos negros feito a noite, cintilantes feito o mar, intercalaram com os da princesa, nem precisava dos aparelhos médico para ouvir os batimentos da moça, era áudivel suficiente, sua respiração ficou irregular ao pesquisar cada detalhe do homem na sua frente, se o Superman de fato existisse seria ele, ela não teria dúvidas.

Já posso fingir um desmaio para cair em seus braços? – se questionou a moça.

E piorando aquela constrangedora situação, o rapaz notou o seu interesse, e para constrangê-la mais ainda,franziu a testa e passou seus dedos magricelos entre seus fios pretos de cabelos lisos desgrenhado. – autoestima de milhões, quem é a Monalisa perto do deboche desse homem? –,

Com os olhos arregalados, soltou a respiração que nem notou que estava prendendo, sentindo suas bochechas arderem passou avoada, mais rápido que o Papaléguas perto do homem que vestira um terno preto – na beca –, sem ao menos lhe deixar um cumprimento.

Bom dia... – ouviu o murmuro do rapaz a cumprimentando já de longe. Ela até tentou dizer algo, mas quem disse que consegui, só saiu o sussurrou de: "bom", se definhando.

Que deselegante, Ester – se repreendeu mentalmente. Quando notou que o homem a sua frente, sentado sobre uma confortável e grande poltrona de linho finíssimo, dado pela mesma – um presente honrável, não? –, girava a caneta entre seus dedos e sorria sínicamente para ela, devido a cena que acontecera segundos atrás.

Tentando não deixar aparente – mas fracassando, devidamente –, pigarreou se recompondo, como poderia uma princesa perder as estruturas daquele jeito, não?

Mas de fato perdeu, suas pernas não lhe traíram por pouco, mas já estava a ponto de tremer que nem vara-verde.

— Amor à primeira vista, bela dama? – expôs sua evidente situação, perturbando-a, e conseguindo o que queria.

O rosto da jovem ficou mais vermelho que escarlate – seria possível? –, de vergonha. Ouvindo uma gargalhada invadir o ambiente, estalou sua língua em insatisfação e cruzou seus braços imediatamente, batendo o pé no chão amadeirado, que ora outra rangia.

De fato é uma princesinha exigente, querendo ou não, ele diria.

— Calma, Ester. – levantou as mãos em rendição, tranquilizando o coração da fúria da noite. – ao que devo sua honorável visita, minha futura rainha? – questionou num tom irônico.

— Rainha coisíssima nenhuma! – exclamou ao se sentar na cadeira defronte dele e entrelaçou suas mãos encima da mesa. – Tenho uma bomba, acho que você gostaria de saber. – abriu um sorriso misterioso ao revelar o motivo da sua visitação.

Com o seu instinto apurado, pôde ver nos olhos de Ester, que a notícia não era uma bomba qualquer, mas uma bomba atômica.

— Pois vai desembuchando – proferiu com a caneta e o caderno em mãos.

— Não precisaremos disso, Lima – falou apontando para a caneta e o caderno na mão do jovem homem – não tão jovem – sua pele morena já se enrugava, e os cabelos castanhos se tornavam grisalhos, mas Lima Morel, nem na velhice perdia a beleza e o encanto.

— Como não preci... – antes que pudesse completar sua fala, um pen drive estendeu-se ao seu encontro. Seus olhos brilharam, era um belo trufo, e que TRUNFO. Um furo de reportagem que não era para qualquer um.

A sede em ter aquele pequeno objeto potente em suas mãos, foi tanta, que quando o pegou deixou que escapulisse de sua mão, caindo no bendito copo de água.

Tinha que está ali, não?

Praguejando pela sua falta de sorte, Ester tirou de dentro de sua mochila outro pen drive, e colocou sobre a mesa ao lado, por precaução.

Parando seu chilique, Lima abriu um sorriso maior que o rosto, levantou-se de sua cadeira, deu a volta na mesa que os separava e a abraçou rodopiando a mesma pela sala.

Sem ar, pelo abraço mal dado, Ester desferiu um soco no seu ombro fazendo o mesmo soltá-la.

— Eu tava sufocando – se defendeu ao ver o rosto tristonho de seu amigo jornaleiro.

— Bom, – começou – preciso ir – pegou sua mochila do chão e colocou-se sobre a ponta dos pés para evolver seu pescoço em um abraço, bem dado agora.

Os carnudos braços do homem envolveu sua cintura para abraçá-la.

Logo, ela se foi.

Será que Ester poderia o encantar mais? Ele daria a vida por essa menina, era como uma filha, à protegeria com todas suas forças.

Lima olhou os lados do corredor para ver se ninguém vinha e tendo certeza, colocou sua cabeça para dentro da sala, trancou a porta e correu para sua poltrona,

tendo agora o pen drive em mãos, conectou na entrada do notebook, abriu a pasta que contia o nome: " esse ", abriu o vídeo e de cara tinha: — Faça isso rodar Paris inteira, não é um pedido, mas uma ordem.

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O ELO PERDIDO
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PRINCESA, ESTER

— Eu amo essa garota – falou tendo um sorriso de lado no rosto ao assistir o vídeo.

E depois fazendo-o chegar em rede nacional.

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Revisado rapidamente,
pode conter erros ortográficos.
Tentarei está atualizado sempre que puder.
Espero que está história aqueça o coração de vocês.
Deus vos abençoe!
<3

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