Siga Me - Chan Sun-Mi

Eu estava correndo, corria com medo do que estava me seguindo, sempre era assim todas as noites o mesmo sonho eu sabia o que estava atrás de mim, e simplesmente não queria enfrentar e toda vez que terminava eu agradecia por não ter me alcançado...

Só que nessas ultimas noites tudo foi diferente, primeiro sonhei com um menino se afogando e depois o salvando, e depois voltei ao meu sonho novamente só que dessa vez ele estava no meu tentando me ajudar? Eu não sei, só sei que dessa vez eu fui lenta demais e o que eu tento evito me alcançou...

E novamente tudo se repetia no dia de hoje, eu corria, corria desesperada não querendo olhar o que me seguia e sem perceber dei frente com ele novamente, assim como eu ele estava suado e ofegante, não sei se corria de algo que o assustava também, eu simplesmente não sabia quem era ele...

- Vem! – ele não deixou eu dizer nada, apenas pegou minha mão e correu ou melhor nós corremos em direção a uma luz – talvez aquilo seja a solução! – eu não estava entendendo mais nada, apenas o seguia sem reclamar seu toque me era familiar e sua voz me lembrava algo do passado, eu tive a mesma sensação na primeira vez e agora ela estava voltando. Quando ele apontou, eu senti que o alivio estava próximo, quando alcançamos a luz meu corpo se permitiu relaxar e a escuridão atrás de mim sumiu.

- Quem é você? – perguntei curiosa tentando me aproximar dele

- Te faço a mesma pergunta! – ele me analisou curioso – Seu refugio é a água e o meu medo é a 'água, o que temos em comum?

Aquela pergunta ecoou e uma lufada de ar me deu uma saudação, então: eu acordei!

(...)

- O que temos em comum? – perguntei para Taehyun depois de contar toda a historia, ele aceitou bem aquilo e eu até estranhei, mas não deixaria de negar que ele adorava ouvir uma historia e transforma-la em algo louco.

- Talvez alguma experiência, algo que vocês viveram no mesmo lugar no passado, mas não se lembrem, ou então o rosto dele ficou marcado no seu inconsciente e agora vem em sonhos, tudo é possível Sun-Mi.

- Mas se fosse só uma memoria eu não sonharia com ele falando comigo.

- Nosso cérebro é capaz de inventar muitas coisas.

De um lado ele tinha razão, mas por outro eu ainda continuava pensativa sobre o que estava acontecendo era real demais para ser apenas fruto da minha imaginação, ele me ajudou assim como eu ajudei ele, a ideia dele não me era estranha, porém mesmo assim havia mais alguma coisa por trás algo que eu não estava conseguindo entender, eu precisava encontrar aquele garoto, eu precisa saber se tudo aquilo era realmente real.

Pelo menos algo tínhamos em comum: O Mar.

Durante à tardinha eu pesquisei um pouco sobre sonhos, significados de sonhos, sonhar com alguém, entre outras coisas; no entanto as coisas que eu achava só remetiam a coisas espirituais ou religiosas e eu sabia que aquilo não tinha nada a ver com o que estava acontecendo, quer dizer meus pais eram cientistas e desde pequena fui criada em uma família em que tudo possuía um significado logico a base da ciência, não seria agora que eu acreditaria em qualquer coisa.

Uma realidade era que eu sempre tive aqueles sonhos e eles sempre se completavam como um pequeno filme, o lugar era estranhamente familiar para mim, mas eu não conseguia lembrar o por quê...

Ainda com duvidas na minha cabeça resolvi a noitinha visitar meus pais, não era muito longe de onde eu morava então deu para fazer uma visita rápida:

- Eu serei rápida, não quero atrapalhar! – disse pegando o chá que me serviram

- Você nunca atrapalha, porem quase não vem, o que te trás aqui? Algo lhe incomoda?

Como eles sabiam? Melhor eu ir direto ao ponto!

- Eu quero saber sobre sonhos, tenho tido sonhos repetitivos e isso me intriga e eu queria muito saber sobre isso.

- Hm você quer uma explicação logica para o assunto?

- Quero algo que me faça entender o motivo de sonhar com isso e o porquê de estar tendo eles...

- Sugiro que você procure uma psicanalista, nós não vamos lidar com o assunto da maneira que você quer e ele talvez veja mais a fundo o motivo e o significado.

- É confiável? – minha duvida é evidente.

- Seu pai conhece alguém que é, quando ele chegar eu te passo o numero.

Quando sai da casa dos meus pais estava mais tranquila, finalmente eu lidaria com esse assunto de frente e procuraria entender o que estava acontecendo, ter um profissional para me ajudar facilitaria bastante as coisas, de repente uma pitada de animação surgiu, sim eu estava empolgada.

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