Capítulo 26 | PARTE 2

Negan estava morto para o mundo no momento em que Thomas decidiu dar um salto voador em sua forma adormecida, aterrissando em sua bexiga cheia.

— Thomas... você não pode... — Negan grunhiu e tirou o corpo de debaixo do seu filho se contorcendo, deslizando de volta contra os travesseiros para assumir uma posição mais confortável. Ele esfregou seus olhos sonolentos, e com voz grossa de sono perguntou — O que você está fazendo acordado tão cedo?

— É Natal, pai! — Thomas anunciou, um decibel perfurante que sacudiu Negan ainda meio adormecido para perto da consciência — Mamãe já fez café! É hora de abrir PRESENTES!

A essa altura, Thomas já pulava de forma muito entusiasmada na cama, e Negan não teve outra escolha senão se levantar e começar o dia.

Saindo da cama, ele bocejou e se espreguiçou. Estendendo a mão, ele passou a mão sobre o cabelo preto de seu filho, seguido por um beijo e um tapinha na parte traseira. 

— Vá dizer a sua mãe que eu vou descer em um minuto.

— Oba!

O menino decolou como um morcego, gritando enquanto corria pelo corredor e pelas escadas.

Mãe! Ele já está descendo!

Negan riu para si mesmo, indo para o banheiro. Minutos depois ele desceu as escadas e continuou pela sala até a cozinha, onde foi recebido com a visão de Ellie servindo-lhe uma xícara de café, enquanto trabalhava no começo do que seria um ótimo café da manhã. Ellie deu um beijo em seus lábios e estendeu a mistura fumegante para Negan, que aceitou com gratidão e um sorriso.

— Thomas acordou você? — perguntou ela, voltando-se para os ovos na frigideira. Negan se inclinou para olhar no forno, para verificar o que cheirava a pãezinhos de canela.

— Sim. Onde diabos ele consegue esse nível de energia a essa hora da manhã?

— Você deveria tê-lo visto quando o sol apareceu. Confie em mim, isso é calmo para ele.

— Jesus... — Negan tomou um gole do café quente demais. Ellie começou a mexer os ovos, acrescentando uma pitada disso e daquilo do suporte de temperos.

Negan sorriu para si mesmo, observando enquanto Ellie se movia pela cozinha. Ela usava um novo par de jeans, apertados, que marcavam bem suas coxas e bunda e uma camisa de flanela só fazia o azul de seus olhos estalar ainda mais. Ele cantarolou alegremente, tomando outro gole de café, encostado no balcão, aproveitando o silêncio momentâneo e a visão.

— Esses são para a festa? — Negan perguntou enquanto Ellie puxava os pães de canela do forno, colocando-os no mármore da ilha para esfriar.

Hoje eles teriam um jantar na casa de Rick — todos de Alexandria iriam, e Ellie estava preparando algumas coisas para levar. Negan estava inseguro em se reunir com todos eles, mas estava disposto a fazer isso por Ellie.

Ele deu a volta no balcão, inclinando-se para abraçar Ellie por trás. Ela virou o rosto para ele com um sorriso, puxando Negan pela parte de trás do pescoço para um pouco mais do que um beijo.

— Também tenho um presente pra você, mas só hoje a noite, quando estivermos sozinhos — Negan disse e Ellie revirou os olhos, sabendo que ele estava sendo sacana, mas isso não impediu que o sorriso presunçoso de Negan surgisse.

— Já posso até imaginar o que vai ser — ela disse, mas ele realmente tinha um presente para ela.

— Você não faz ideia, querida — ele sussurrou no ouvido dela antes de dar um tapinha em sua bunda e soltá-la — Hora de começar esse dia, então! — Negan bateu palmas duas vezes — Thomas! — ele gritou, caminhando em direção a sala — Hora do presente!

Ellie também não sabia o que Negan havia embrulhado — mas sabia que ele tinha feito com as próprias mãos. Thomas desceu como um bando de cavalos pela escada e se lançou no ar, pulando alegremente no sofá de almofada para almofada, para frente e para trás.

Ela sentou-se e observou sua família, sentindo-se aquecida da cabeça aos pés, observando Thomas abrir o enorme presente. Ellie ficou surpresa quando viu que era um carrinho de rolimã, e Thomas estava frenético também.

— Meu pai fez um desses para mim quando eu tinha a sua idade — Negan disse, e eles continuaram a falar.

A noite chegou e a movimentação foi grande, e Ellie viu pela janela do quarto que todos estavam se dirigindo para a casa de Rick do outro lado da rua. Ela se olhou no espelho uma última vez antes de descer as escadas.

— Você quer me matar? — Negan disse enquanto a via descer. Ela vestia um vestido vermelho, de um tecido fino e fluído que a vestia perfeitamente, abraçando levemente as formas de seu corpo.

— Gostou? — ela girou ao redor quando desceu o último degrau.

— Maravilhosa — ele a puxou para um beijo — Estou quase desistindo desse jantar pra ficar com você.

— A gente vai se divertir — ela disse. Ellie conseguia ver que ele estava nervoso. Ele estaria num lugar cheio de pessoas que não gostavam dele, e não queria que Thomas notasse — Eu vou estar com você.

Quando Thomas desceu, ele estava vestindo um suéter verde com gola vermelha, e foi a coisa mais natalina que Ellie achou para ele. Negan vestiu o casaco nele e depois em si próprio. Quando pegou o de Ellie ao lado da porta e a ajudou a vestir nela, ele viu que ela não estava usando sutiã. Ela deu um sorrisinho, e ele teve certeza que ela estava fazendo isso para provocá-lo.

Michonne estava com um vestido amarelo, e o tom contrastava com sua cor de pele, fazendo-a radiante com o bebê em seus braços, e recebeu os três com um sorriso — apesar de que para Negan ele fosse muito menor.

Todos estavam vestindo as melhores roupas que tinham — o que foi o pedido de Rick quando fez o convite. Era um dia de comemoração, onde não estavam só comemorando o Natal, mas também tudo o que eles estavam construindo ao longo desses anos. O jantar era para ter acontecido ontem, na véspera do Natal, mas Rick não chegou a tempo de Hilltop, mas Daryl ficou em seu lugar. Nada abalou a comemoração, todos estavam felizes, conversando e aproveitando a música que estava ecoando pela casa.

Thomas disparou para brincar com as outras crianças assim que entrou. Era notório o quanto ele evoluiu nesse aspecto, ele estava mais aberto a se envolver com as outras pessoas. Negan e Ellie se serviram de vinho e ela não conseguiu conter seu sorriso quando viu Paul. Ele estava com Adam, e vieram na sua direção.

— Se eu soubesse que todos estariam bem vestidos assim, eu teria colocado uma roupa melhor — Paul disse antes de abraçá-la.

— Eu te avisei — Adam disse com um sorriso — E aí, cara — ele apertou a mão de Negan.

Adam e Paul estavam juntos há alguns meses. Ninguém falou nada sobre aquela noite — os três sabiam que era algo de uma vez só, que não se repetiria. Ellie ficou receosa no começo, mas viu que não tinha porque se preocupar, não havia clima tenso ou vergonhoso entre eles — mas Ellie definitivamente não contaria a Negan.

Ellie se afastou com Paul enquanto Negan e Adam conversavam.

— Então... — Paul começou — Vocês voltaram há quanto tempo?

— Há algumas semanas — Ellie disse, pegando o olhar que seu amigo estava dando, e logo acrescentou — Eu estou feliz.

Ela viu Thomas correr do outro lado da sala com algumas crianças e logo voltou sua atenção para Paul.

— Eu vejo — ele concordou. Ela o olhou e ele sentiu que ela achou que precisava se justificar de alguma forma — Pra mim isso é tudo o que importa.

Ellie sorriu para isso e Rick pediu a atenção de todos. Ele subiu alguns degraus da escada e todos fizeram silêncio, esperando ele começar a falar.

Negan foi até Ellie e parou atrás dela, e seu braço serpenteou por sua cintura.

— Há quem diga que estamos aqui porque nosso instinto de sobrevivência nos trouxe até onde estamos — Rick disse, com aquela tranquilidade e firmeza que só um líder como ele teria — Mas é mentira. O que nos trouxe aqui foi a família. O amor. E o único instinto que nos mantém de pé, lutando dia a pós dia, é o instinto de manter quem amamos a salvo e seguro.

Ellie suspirou quando sentiu o braço de Negan se apertar ao redor dela e sorriu quando Rick olhou para ela e finalizou.

— Estamos aqui porque nos mantemos juntos, trabalhando em conjunto. Aproveitem a festa, isso só é possível graças a vocês.

As pessoas começaram a se dispersar e Ellie virou de frente para Negan. Ele manteve o braço ao redor dela.

— Sente falta? — ela perguntou e ele franziu a testa, sem entender — De ser o líder — Ellie esclareceu.

— Eu não sei.

Mas Ellie sabia que sim. Ela não queria confortá-lo sobre isso, mas detestava o olhar que ele tinha no rosto agora.

— Vou no banheiro — Negan disse rapidamente, e Ellie o viu subir as escadas.

Ela sabia que ele estava se sentindo desconfortável, mas não imaginou que ele não fosse aproveitar a noite um pouco sequer. Ela pediu para Paul ficar de olho em Thomas e subiu atrás dele.

Quando ela subiu e virou no corredor, viu que ele havia entrado no banheiro e ficou encostada na parede em frente à porta, esperando.

Minutos depois a porta se abriu e ele deu de cara com ela ali, esperando.

— Eu vou voltar para casa. Você não precisa vir, Thomas está se divertindo — ele disse e passou a mão na barba.

— Negan... — Ellie começou, mas ele balançou a cabeça.

— Eu não consigo fazer isso, Ellie. Eu não quero estragar a sua noite, mas isso tudo... isso não é pra mim.

— Eu tô aqui com você — ela tocou seu peito — Essa noite é para todos.

Negan sempre esteve no controle de tudo e era normal ele ter essa reação agora que não estava no controle de nada, Ellie sabia. Mas ele estava indo bem, e ela achou que essa noite passaria sem nenhum problema. Até agora.

— A gente desce, bebe, relaxa e aproveita — ela esfregou as palmas das mãos contra o peito dele — Eu não vou sair do seu lado.

Negan suspirou e passou a mão no rosto. Ele não queria ficar. Ele queria estar em casa, de preferência com Ellie e Thomas, e não rodeado de pessoas que o odiavam.

Pela primeira vez ele não se importava em ser um babaca com a resposta na ponta de língua ou em ser violento para mostrar seu ponto para essas pessoas. Ele simplesmente não faria nada que pudesse machucar Ellie e acima de tudo, que fizesse Thomas vê-lo com outros olhos.

— Por favor — Ellie aproximou seus rostos, roçando seu nariz no dele — Prometo te compensar mais tarde.

Negan arqueou as sobrancelhas e Ellie não perdeu o pequeno sorriso zombeteiro que surgiu nos lábios dele.

— Está querendo me comprar com sexo? — ele perguntou e Ellie sorriu inocentemente.

— Talvez.

A postura dele relaxou um pouco e Ellie ficou feliz por ter tirado sua mente daquele momento tenso.

— Você não vai me comprar com sexo — ele disse enquanto apertava sua cintura fina com as duas mãos, colando seus corpos.

— Porque não?

— Porque você usa esses olhos bonitos pra conseguir tudo o que quer de mim.

Ellie lambeu os lábios e Negan acompanhou o movimento de sua língua. Ellie beijou o canto de sua boca e fez uma trilha de beijos até seu ouvido.

— Hoje você vai ver meus olhos por muito tempo, enquanto eu estiver de joelhos, te chupando.

Ele faz um ruído de aprovação e desceu as mãos para a bunda dela, e Ellie voltou a encará-lo.

— Hoje eu não quero que faça amor comigo. Quero que você me foda, do jeito que só você sabe — ela sussurrou antes de beijar seus lábios, e por um momento, ambos esqueceram que, mesmo sozinhos, eles estavam no meio do corredor da casa de Rick e que alguém poderia aparecer a qualquer momento.

Desde que se acertaram, todo sexo era sentimental e como se quisessem compensar um ao outro por tanto tempo longe. Mas não era isso que Ellie queria. Claro que ela amava quando ele era carinhoso com ela, mas ela também queria seu lado bruto. Ela precisava disso. Negan também, mas ele não queria que ela achasse que todo o relacionamento deles agora iria girar em torno de sexo novamente, ele vinha se controlando e esperando que ela pedisse isso. E agora ele não poderia estar mais feliz.

— Você só tá me dando mais um motivo para te arrastar daqui e ir para casa — ele disse conta a boca dela, acariciando sua bunda por cima do vestido fino — Principalmente quando você está sem calcinha também. Você planejou tudo isso?

— Claro que não — ela não olhou nos olhos dele quando disse isso, e o sorriso nos lábios dela comprovava tudo — Mas sim, eu estou usando só esse vestido, sem nada por baixo.

A conversa terminou quando eles escutaram passos subindo as escadas. Eles viram Rick e ele deu um olhar estranho para os dois ali, parados, mas logo acenou enquanto falava.

— Vamos, o jantar vai ser servido.

O jantar foi farto de comida e bebida, e eles aproveitaram muito. As crianças subiram para o quarto de Judith, para ver um filme e quando Michonne foi checá-los pela última vez, eles já haviam dormido. Ela disse a Ellie que Thomas podia dormir ali, que não era necessário tirá-lo para o frio quando ele estava perfeitamente bem ali, e ela relutantemente assentiu, não gostava de ter Thomas longe dela. Mas pela maneira que Negan estava olhando-a a noite toda, seria melhor que esse noite estivessem só os dois em casa.

Haviam só duas dúzias de pessoas na casa e eles estavam reunidos, conversando, a conversa fluiu facilmente para os assuntos de Alexandria e as outras comunidades. Se no mundo antigo os amigos comentavam sobre o trabalho, nesse novo mundo eles conversavam sobre como expandir mais os perímetros seguros. Não deixava de ser um trabalho, afinal.

Ellie e Negan estavam mais afastados e ele respondia uma coisa ou outra — Rick fazia questão de direcionar algumas perguntas para ele, querendo testá-lo e Negan não pareceu irritado com isso, não quando Ellie se moveu para ficar na sua frente, e ele passou um braço por sua cintura.

Quando a conversa mudou de foco eles se afastaram um pouco e Ellie empurrou a bunda para trás, discretamente, se esfregando em Negan.

— Eu pararia de me contorcer assim se fosse você — Negan disse contra seu ouvido. Sua barba roçou a pele delicada de seu pescoço, e ela estremeceu com a sensação.

— Porque? Estou te deixando duro?

Ele não aguentava mais ficar um segundo ali, não quando ele poderia estar com ela, bem longe desse burburinho de vozes chatas.

— Se despeça do seu irmão. Estamos indo embora — ele mandou. Não era uma sugestão.

Ele deu um último aperto em sua cintura antes de ir até a porta e pegar o casaco dele e esperar Ellie para entregar o dela.

ELLIE

Nossa casa era aconchegantemente quente quando entramos e Negan e eu penduramos nossos casacos no gancho ao lado da porta.

— Eu achei que estávamos indo para o quarto — eu disse, parada quando ele se sentou pesadamente no sofá, pernas abertas e braço atrás da cabeça, do jeito que os homens se esparramam para se sentir confortáveis.

Negan olhou para mim depois de ligar a televisão, e pelo olhar em seu rosto eu soube que ele estava fazendo isso de propósito.

O mesmo filme que estávamos vendo antes retomou de onde paramos e ele estendeu a mão para mim. Eu caminhei até me sentar ao seu lado no sofá, e ele passou a mão no meu rosto — quente, firme e eu gemi quando sua mão se fechou na parte de trás do meu pescoço, apertando levemente minha nuca.

— Lembra quando disse que iria me recompensar essa noite? — ele perguntou com aquela voz grossa e cheia de promessas. Eu balancei a cabeça, ansiosa, cheia de tesão só por seu cheiro e sua respiração batendo contra minha pele — Lembra daqueles drinks com frutas que você fazia pra mim? — ele perguntou, e eu concordei, incapaz de desviar os olhos dos dele — Vá até a cozinha e faça um para mim.

Eu gemi em frustração, mas sabia que esse era o ponto. Eu queria que ele fosse duro comigo, e ele podia simplesmente me foder duro e rápido, mas pelo olhar em seu rosto, não seria rápido. Ele iria me provocar, me deixar louca para finalmente me dar o que eu queria. E eu faria qualquer coisa para conseguir.

Eu fiz o mais rápido que pude e quando voltei para a sala, ele ainda estava lá, do mesmo jeito. Eu entreguei o copo para ele, e ele sorriu um pouquinho, sua mão acariciando o lado de fora da minha coxa quando ele bebeu um gole.

— Perfeito — ele murmurou e eu suspirei, me sentindo molhada e negligenciada, eu não queria esperar mais.

— Podemos subir agora? — eu pedi e ele estreitou os olhos para mim. Ele roçou as costas da mão ao longo da minha coxa, seus olhos seguraram os meus e eu percebi que ele estava gostando ansiedade no meu rosto enquanto sua mão se movia cada vez mais perto do meu sexo.

— Levante seu vestido — ele disse com um toque de excitação em sua voz, e eu fiz imediatamente.

Isso era tudo o que eu queria, seu controle, a forma como ele sabia falar e fazer exatamente o que me dava prazer... de todas as pessoas que já tive, ele era o único que eu queria que estivesse cem por cento no controle de tudo nessa hora. Meu coração disparou só de pensar em tudo o que ele planejava fazer comigo essa noite.

Ele deu um suspiro suave de prazer quando alcançou meus lábios vaginais à mostra e ouviu minha respiração ofegante. Seus dedos brincavam com meus lábios exteriores, e depilados como estavam, me senti mais sensível.

— Minha doce menina — ele começou com aquele olhar sombrio, mas irresistível nos olhos enquanto olhava para mim — Você gostou de me provocar?

Eu choraminguei quando senti seu dedo passar no meu clitóris.

— Bem, pelo quanto você está molhada, estou inclinado a concordar.

Ele tirou as mãos e me mostrou seus dedos brilhantes. Meus sucos estavam cobrindo seus dedos apenas dele acariciando o lado de fora da minha boceta. Lentamente, ele aproximou os dedos da minha boca. Esperando isso, eu abri meus lábios e puxei seus dedos em minha boca, delicadamente girando minha língua em torno de seus dedos e entre os dedos. Chupei delicadamente e certifiquei-me de que seus dedos estavam limpos antes de eu soltar.

— Vem aqui — ele disse, segurando uma das minhas mãos. Eu achei que queria que eu sentasse em seu colo, mas ele me guiou para entre suas pernas — Não, aqui. De joelhos — a voz dele era exatamente como eu havia imaginado quando me ordenasse isso: calma, doce e afiada, tudo de uma vez. Eu caí de joelhos na frente dele quando ele acrescentou — Tire seu vestido.

O sentimento dele completamente vestido e eu nua e de joelhos era tão excitante que meu corpo se arrepiou dos pés a cabeça de forma dolorosa quando eu puxei meu vestido para cima da cabeça e o joguei no chão ao meu lado.

Tudo o que pude fazer foi gemer quando suas mãos se moveram para os meus seios, amassando e massageando-os. Ele apertou meus mamilos causando um suspiro de prazer escapar dos meus lábios.

— Amo esses peitos — ele disse, continuando a me acariciar, enviando agradáveis ​​arrepios na minha espinha. Ele começou a desfazer o cinto e a calça, ao mesmo tempo dizendo — Você parece ansiosa. O que foi?

— Acho que você percebeu que eu estou encharcada e dolorida — eu disse de súbito a sua pergunta e ele sorri.

— Eu amo essa boca atrevida — ele murmurou enquanto abaixava o zíper da calça, que estava esticada por seu pau duro preso.

Ele abaixou a cueca e eu umedeci os lábios com a visão de seu pau duro, com a cabeça grande e vermelha. Sua mão caiu na base do seu pau, inclinando-o em minha direção. 

— É isso que você quer? — ele me provocou, batendo seu pau duro suavemente contra minha bochecha, arrastando a cabeça inchada pelo meu rosto e trazendo a ponta molhada para meus lábios — Você precisa desse pau na sua boca, não é? — ele disse bastante baixo, mas ainda com força.

— Sim... por favor — eu pedi e coloquei a língua para fora, mas não consegui lamber antes que ele o afastasse, e eu fechei os olhos com frustração.

— Você não está em posição de pedir nada — ele murmurou — Você vai pegar o que eu te dou e ficará grata por isso. Entendido? — ele levantou meu queixo para encontrar meus olhos — Eu quero que você olhe para mim o tempo todo. Sem quebrar o contato visual.

Eu concordei, sentindo uma onda de lubrificação escorrer para fora de mim, e eu movi meus dedos para entre minhas pernas, ofegando quando me toquei. Ele agarrou o rosto com firmeza com uma mão, dedos pressionando minhas bochecha.

— Não se toque — ele disse tão grosseiramente que o ar ficou preso em meus pulmões — Quero suas mãos atrás das costas, abrindo essa sua bunda bonita, como se tivesse se oferecendo para mim.

Eu fiz o que ele pediu, deslizando minhas mãos para trás até que minhas palmas segurassem minhas nadegas, e eu as abri.

— Boa menina — ele elogiou quando soltou meu rosto — Agora chupe.

Eu me inclinei para a frente e girei minha língua em torno da ponta do seu pau. Seu sabor salgado e limpo me invadiu; eu deslizei minha língua ao longo de seu pênis e tomei mais dele em minha boca enquanto ele suspirava profundamente.

— Porra, sim... assim mesmo. Ninguém parece mais bonita do que você com um pau na boca.

Minha boceta estava gotejando sabendo o prazer que estava lhe dando, sabendo que neste momento ele estava me dando controle total do seu prazer. Esse controle teve vida curta, porque senti sua mão se mover pela parte de trás do meu pescoço.

Ele gentilmente pressionou os dedos na parte de trás da minha cabeça, forte o suficiente para guiar, mas suave o suficiente para que eu pudesse me afastar a qualquer momento que quisesse. Ele continuou me guiando assim, me deixando subir e descer, chupando e lambendo. Suas respirações se tornaram mais profundas e pesadas enquanto eu continuava. Fechei os olhos, saboreando a sensação, mas senti um puxão forte no meu cabelo e meus olhos se abriram e olhei para ele.

— Sem quebrar o contato visual — ele disse em tom de comando.

Eu acenei em resposta e continuei meu trabalho, balançando mais rápido e chupando mais forte.

— Você lembra quantas vezes ficamos desse jeito no Santuário? — ele perguntou depois de alguns minutos e meu corpo todo se arrepiou pela milésima vez na noite — Você ainda tem o mesmo olhar, o mesmo desejo.

Eu gemi quando ele empurrou minha cabeça para baixo e seu pau chegou na minha garganta, e ele me segurou lá por um momento. Eu relaxei minha garganta, deixando que ele deslizasse ali, amando a sensação dele tão fundo na minha boca.

— Porra... eu poderia ficar aqui a noite toda, fodendo sua boca — ele puxou minha cabeça para cima e uma corda de saliva escorreu da minha boca, me ligando ao seu pau — Eu amo te ver assim... toda bagunçada só por chupar meu pau.

Eu gemi quando ele esfregou seu pau no meu rosto molhado, e eu me senti um brinquedo em suas mãos. Era amava isso, a forma como ele me segurava, suas palavras sujas... porque sabia que junto com essa luxúria toda, ele sabia exatamente quais eram meus limites.

— Você tem pensado nisso a noite toda, não é? — ele moveu a mão para as raízes na parte de trás do meu pescoço e apertou, dando um pequeno puxão, que não foi dolorido, só uma pressão excitante — Fingindo prestar atenção no que seu irmão estava falando, quando tudo que você conseguia pensar era no meu pau duro batendo em você, sua putinha.

E com isso ele me beijou, duro e com fome, sua mão se fechando em torno da minha garganta.

— Boa menina, ainda segurando a bunda aberta pra mim — ele ronronou antes de descer as mãos para meus seios e apertar meus mamilos — Isso sempre foi algo que me deixou duro, essa sua obediência cega, como você é tão maleável quando está com tesão.

— Por favor... — eu pedi e ele riu rouco contra meu rosto. Deus, ele era tão lindo. Eu precisava tanto que ele me tocasse onde eu mais desejava e pulsava...

— Como está essa boceta? — ele perguntou enquanto seus dedos desciam por minha barriga, deixando um rastro de calor pela minha pele — Vazia sem meu pau?

— Sabe que sim... sabe que preciso de você — eu disse, e eu queria passar meus braços ao redor de seus ombros, mas fiquei na mesma posição. Eu me sentia tão suja, mas tão satisfeita em estar nessa posição que faria absolutamente tudo que ele me pedisse.

— Onde você me quer? — ele tinha uma mão em volta da minha garganta e a outra descendo pelo meu corpo, até parar no osso do meu quadril. Eu estava fervendo, sobrecarregada sem ele sequer ter me tocado direito.

— Você sabe — eu sussurrei com uma voz rouca. Eu nem parecia comigo mesma, parecia desesperada, carente, patética.

— Hmm... é, eu sei — ele murmurou com um sorriso maldoso — Você me quer na sua boceta, querida?

Eu tremi quando ele tocou o interior da minha coxa, espalhando a lubrificação que havia escorrido de dentro de mim. Seus movimentos eram lânguidos e sedutores; ele estava tentando me levar ao limite.

— Uma menina tão boa, aqui, de joelhos, implorando pra ter meu pau no fundo da boceta.

Eu balancei meu quadril, silenciosamente implorando para ele continuar.

— Implore por isso.

Fechei os olhos e lambi os lábios, tentando encontrar minhas palavras. Seu aperto no meu pescoço aumentou, e meus olhos se abriram para ele. Seu rosto a um centímetro do meu me deixava ainda mais desconcertada, e não importava quantas vezes já tivéssemos feito sexo, minha ansiedade e desejo por ele eram sempre as mesmas.

— Por favor — isso foi o melhor que eu consegui, e seu olhar duro me disse que não foi bom o bastante. Eu limpei minha garganta, tentando focar em algo que não fosse minha boceta pulsando por algum contato — Por favor... por favor. Eu te amo, por favor...

Ele sorriu para isso, mas era aquele sorriso errado, provocativo.

— Não há amor aqui hoje, Ellie. Você mesma disse que não queria fazer amor... queria que eu te fodesse, e querida, eu vou te foder.

Eu ofeguei com isso. A bebida e o tesão que estavam correndo pelas minhas veias eram como uma droga que me deixava mais quente a cada frase que saía de sua boca. Eu queria que ele me fodesse, mas sabia o quão bom seria meu orgasmo assim, quando ele fazia questão de me sobrecarregar e me levar ao limite.

Eu o vi puxar a cueca de volta no lugar e fechar o zíper do jeans.

— Levante — ele disse, e eu fiquei de pé, instável depois de ficar por tanto tempo de joelhos, mas ele me segurou pelos cotovelos e me beijou — Vamos para o quarto.

O simples caminhar e subir as escadas era doloroso, e tudo o que eu queria era apertar minhas coxas juntas para aplacar um pouco da necessidade entre minhas pernas. Ele me provocou durante todo o caminho, seu peito colado nas minhas costas enquanto ele caminhava comigo, beijando meu pescoço e apertando meus seios.

— Suba no colchão — ele mandou e eu fui rápida em obedecer. Eu me sentei de joelhos na beira da cama, esperando. Eu tive que apertar minhas coxas juntas e gemi baixinho com a pressão gostosa que senti. Ele percebeu isso e parou na minha frente — Coxas afastadas. Você não tem permissão pra qualquer tipo de alívio por enquanto, querida.

Eu queria que ele tirasse as roupas para eu poder ver cada parte dele, mas ele sequer tirou a camisa.

— Por que você não puxa esses mamilos para mim? — ele disse enquanto chutava os sapatos para fora dos pés — Comece bem gentil... torça e puxe ao mesmo tempo como eu faria.

Eu apertei meus dois seios, olhando em seus olhos. Se ele queria me torturar, eu faria com que ele sofresse também.

— É tão gostoso... — eu gemi. Ele observou enquanto eu desenhava círculos preguiçosos em torno dos mamilos, então eu comecei a acariciar e puxá-los.

Cada vez que eu levava meus mamilos entre as pontas dos dedos, sentia uma onda de excitação viajar diretamente para minha boceta.

— Adoro ver você se tocando — sua voz era suave, sua mão segurando meu osso do quadril.

— E eu adoro quando você me toca — minhas palavras saíram de mim em uma longa expiração — Você não vai me tocar?

— Eu estou te tocando — ele provocou. Seus dedos estavam acariciando minha coxa agora; às vezes sentia suas unhas curtas arranhando a pele sensível.

Seus dedos delicadamente se abaixaram, puxando meu clitóris. Ele puxou os dedos para frente e para trás, depois em círculos, me massageando. Comecei a tremer e me agarrei a seus ombros, apertando o tecido de sua camisa entre meus dedos.

— Sensível, hein? — ele provocou. Então ele ganhou velocidade, seus dedos para frente e para trás no meu clitóris, até que ele parou.

Meu corpo estava no piloto automático e eu continuei a mover meus quadris contra seus dedos, procurando uma maneira de liberar a tensão sexual que crescia em meu corpo.

— Você vai gozar pra mim assim, de joelhos, se esfregando nos meus dedos? — sua outra mão agarrou minha bunda e eu choraminguei contra seu pescoço.

— Sim... sim — eu implorei.

— Shhhh - ele murmurou, como se pudesse ouvir o trem descontrolado que era meu cérebro hiperativo — Nós nem começamos ainda.

E com isso ele me empurrou gentilmente e eu caí de costas no colchão. Ele veio por cima de mim, segurando meus quadris e me virando até que eu estivesse de barriga para baixo, e ele beijou minhas costas nuas.

— Fique de quatro e incline seus quadris. Eu quero ver essa boceta carente — ele disse.

Eu gemi sem palavras com isso, me colocando nessa posição. Por um tempo, apenas me concentrei no toque dele percorrendo meu corpo e uma sequência preguiçosa e desacompanhada de ronronos e suspiros subiu da minha garganta. Ele cantarolou, deixando a mão subir na minha espinha até meu cabelo.

— Porra, você está pingando — ele disse e antes que eu pudesse responder, ele deslizou um dedo dentro das minhas dobras.

Meus quadris empurraram para trás, expondo ainda mais minha bunda a ele, tentando obter alguma gratificação por suas provocações.

— Não é isso que você precisa? — ele moveu o dedo vagarosamente, ocasionalmente dobrando-o para roçar levemente nas minhas paredes inchadas e necessitadas.

— Não! Você sabe exatamente o que eu preciso, eu preciso mais do que isso, eu preciso de você dentro de mim... me enchendo... — eu gemi quando ele adicionou brevemente um segundo dedo e depois se afastou.

— Adoro quando você implora pelo meu pau.

Eu amo implorar por isso também, era que queria dizer, mas mordi minha língua e gemi.

— Você poderia estar enterrado dentro de mim agora, mas está me provocando como um idiota — não era exatamente o que eu queria dizer, mas logo estava gemendo com com as idéias que minhas próprias palavras evocaram em minha mente; meu corpo estava se contorcendo contra o nada.

Ele apenas riu, rouco e profundo, e eu esqueci de tudo quando ouvi o barulho de suas roupas sendo tiradas.

— Gosto de ver você se contorcer no colchão como um bichinho com tesão — ele disse e estava completamente certo, era exatamente o que eu estava fazendo.

Fiz um esforço para empurrar meus quadris mais uma vez, provocando-o, a sensação de estar exposta se intensificando mais uma vez. O quarto estava a meia luz e eu sabia que ele estava se tocando atrás de mim, mesmo que eu não estivesse vendo.

— Eu não quero que se mova um centímetro — ele avisou. Eu suspirei quando o colchão afundou e ele se posicionou atrás de mim, seu pau tocando os lábios da minha boceta.

Eu estava pulsando, totalmente exposta nessa posição, e totalmente adorando isso; ele espalmou a mão nas minhas costas, pressionando meu torso contra o colchão.

Assim que meus seios entraram em contato com o lençol de baixo de mim, por mais hipersensíveis que fossem, o toque era bom nos meus mamilos e comecei a mover meu torso em pequenos movimentos circulares para arrastá-los suavemente pelo tecido. Levou alguns segundos felizes antes que ele percebesse que algo estava acontecendo.

— Que diabos você está fazendo? — suas mãos vagaram novamente, me explorando — Você está- porra, você está brincando com seus peitos agora? — ele pareceu incrédulo. 

Ele enfiou a mão debaixo de um dos meus seios balançando, pegou a ponta entre os dedos e torceu levemente.

— Eu me pergunto o que mais você pode fazer se eu não te foder mais.

Eu sabia que ele não estava falando sério. Era um jogo. Ele adorava sexo demais para ser sério. Eu sabia isso. Mas isso não impediu que meu estômago caísse metaforicamente pelo chão diante da ameaça, a excitação se misturando ao pavor.

— Por quê? — eu lamentei, mesmo quando ele acariciou meu peito — Por que você não me dá o que eu quero?

Mais uma vez, seus dedos esfregaram minha entrada. 

— É isso aí, baby. Continue me dizendo o quanto você precisa do meu pau. Eu fico tão duro quando me implora assim.

— Eu preciso — eu me ouvi sussurrando e nem sabia de onde vinham essas palavras neste momento, elas estavam saindo de mim — Por favor...

Sua mão quente agarrou meu quadril e ele posicionou seu pau duro contra minha buceta dolorida. Eu empurrei ansiosamente para trás, mas ele se afastou, fazendo-me choramingar desesperadamente.

Ele voltou com cuidado, esfregando a cabeça do seu pau ao longo da minha abertura. Comecei a gemer, tentando não instintivamente torcer os quadris, porque sabia que ele iria apenas recuar novamente, e minha paciência valeu a pena. Ele deslizou apenas a cabeça do seu pau na minha boceta, fazendo-me gemer baixinho e aplicou pressão constantemente, deixando-me sentir cada centímetro dele me esticar.

Ele se afastou apenas um segundo antes de se chocar contra mim com vontade, suas bolas batendo contra meu clitóris sensível. Minhas costas arquearam e apertei os lençóis, deleitando-me com a doce força do seu impulso.

— Melhor?

Minha única resposta foi um gemido quando me contorci embaixo de dele. Sua voz era tão profunda e gutural quando ele falou no meu ouvido. 

— Você gosta disso, não é? Gosta de mim usando sua pequena boceta quente assim?

— Sim... sim! — minha voz era carente e ele pressionou meu rosto na cama, instantaneamente começando a se mover profundamente e com força, embora que lentamente. Torturantemente lento.

— Eu sei — ele rosnou suavemente, seu corpo sendo muito mais gentil do que seu tom, e minha própria forma parecia que estava pegando fogo embaixo de dele.

Eu olhei para trás, bem dentro daquele turbilhão que eram seus olhos escuros.

— Você sabe? — eu perguntei, empurrando minha bunda para trás, fazendo-o entrar ainda mais profundamente dentro de mim — Então sabe que pode fazer qualquer coisa comigo.

A escuridão que invadiu seus olhos fez minha boceta o agarrar com força, ciente de que finalmente desenterrei aquela parte de dele com a centelha mais sombria, gananciosa, necessitada e mais volátil dentro dele. Essa parte dele que poderia muito bem me machucar... mas ele nunca poderia pensar nisso.

— Você gosta de me provocar — ele observou bruscamente quando me puxou para cima, movendo uma mão na frente de nossos corpos para esfregar o inchaço insistente do meu clitóris enquanto sua outra mão apertava meu corpo firmemente à sua frente, moldando-me em seu peito forte, nem um centímetro intocado — E é por isso que você não vai gozar tão cedo.

Eu tombei minha cabeça para trás em seu ombro. As palavras foram suficientes para quase me fazer perder o controle e eu sei que ele pode sentir umidade nas pontas dos seus dedos, quando uma onda repentina de umidade saiu da minha boceta sob sua mão e eu choraminguei, incapaz de controlar a reação das suas palavras, minha respiração agora em suspiros curtos, rápidos e aquecidos enquanto tento manter o controle sobre mim.

— Vou amar tudo o que você fizer comigo — consegui choramingar quando sua mão se enrolou na minha garganta.

— Diga isso de novo — ele mandou, seu pau e seus dedos se movendo contra minha boceta.

— Eu amo tudo o que você faz comigo — falei de novo e minha boceta estava pronta para gozar. Eu precisava.

— Porra... me aperte assim mais uma vez — ele pediu e um rosnado de paixão rasgou sua garganta quando sua boca se apertou no meu ombro e seus dentes entraram na carne do meu pescoço e ombro.

Só mais um pouco e eu não conseguiria me segurar, mas ele percebeu e parou de se mover dentro de mim.

— Deite de costas, baby — ele disse quando deslizou para fora de mim, e eu senti como uma cachoeira de lubrificação saiu de dentro de mim assim que seu pau escorregou para fora.

Meu olhar era um feixe aquecido de pura necessidade desenfreada enquanto eu deitava em sua frente, aberta e disposta a tudo o que ele pudesse me dar.

Seu olhar se fixou profundamente no meu enquanto ele se moveu e posicionou-se sobre mim, penetrando tão profundamente dentro do meu corpo enquanto lentamente trabalhava dentro e fora de mim.

A natureza lenta e sensual era mais torturante do que se ele tivesse me amarrado e me privado de tocá-lo. Eu queria uma foda quente, rápida e intensa que rapidamente alimentaria minha necessidade de gozar, mas tudo o que ele estava fazendo era construir um orgasmos que me faria desmoronar.

— Lá vamos nós — ele disse com um pequeno sorriso de satisfação, assistindo o deslize de emoções no meu rosto — Aí está minha garota.

Minhas mãos estavam agarrando seus ombros, as sensações eram tão intensas; mas ele me segurou, me trabalhou, me controlou, suas mãos firmes e palavras medidas me guiando mais alto.

E eu queria te dar tudo e nunca parar.

— Você vai gozar pra mim? — ele sussurrou, seus quadris nunca cessavam — Vai gozar por todo meu pau, querida?

— Sim — era tudo o que eu conseguia, a única coisa que fazia sentido naquele momento — Sim! — eu gritei quando senti aquele aperto familiar no meu ventre e não consegui parar os sons saindo da minha boca depois disso.

Sua mão deslizou entre nossos corpos suados e ele começou a esfregar meu clitóris muito devagar.

— Isso... é assim que eu quero ver você. Olhe para mim, baby. Quero ver você gozar. Quero ver tudo, olhe para mim nos olhos. É isso — ele continuou a me acariciar e olhar nos meus olhos enquanto eu lamentava e implorava para ser libertada.

Negan gemeu, seus quadris vindo mais rápido, perseguindo seu próprio orgasmo. Eu estava tão perto.

Tão perto.

— Você pode fazer isso por mim, querida? — ele ofegou, sua boca pairando contra a minha — Pode gozar pra mim?

Eu balancei a cabeça veementemente, não tendo mais controle do meu corpo. Tudo o que importava era o brilho da minha mente, o tremor do meu corpo, os rosnados incrivelmente sedutores de paixão que saiam da boca dele quando começava a perder o controle dentro do meu corpo.

Podíamos fazer isso sempre, mas cada vez parecia uma fusão da alma, não apenas a do corpo ou da mente. As lágrimas brotam nos meus olhos como se meu corpo estivesse me dizendo que estou onde deveria estar, sentindo exatamente o que me foi feito para sentir. Como se algo dentro de mim liberasse o reconhecimento de que tudo o que eu fiz antes ou passei, agora, neste momento, me trouxe para onde eu devia estar. Com ele.

Só me lembro de estar envolta no calor da sua energia enquanto ela se envolvia em torno de mim, me segurando, mantendo-me protegida e segura enquanto eu gozo, coroando, caindo e subindo mais uma vez continuamente. Eu posso ouvi-lo falando comigo, mas eu mal conheço o significado por trás de suas palavras, só que não consigo parar as ondas de orgasmos molhados e intermináveis ​​que passam por mim, apertando meus músculos e arqueando minha espinha em seus braços.

— Respire — ouvi sua voz me lembrar e sabia que ele estava sorrindo, mas minha mente não estava bem aqui agora. Levou alguns momentos para eu sentir como se eu me acomodasse em minha própria carne mais uma vez.

Senti seus lábios dando um beijo suave na minha têmpora e secando as lágrimas do meu rosto.

— Você está bem? — sua voz soou ainda mais profunda no silêncio do quarto. Eu tive que limpar minha garganta e engolir para fazer minha voz soar.

— Sim... estou bem.

Seu rosto era uma coisa maravilhosa e apertou tudo profundamente dentro de mim. Nós dois suspiramos quando seu membro deslizou para fora de mim e eu me aconcheguei contra ele, seus braços me envolvendo. Nenhum de nós disse nada pelos próximos minutos, ambos cansados demais para qualquer coisa.

— Eu sei que essas lágrimas não foram de tristeza, mas mesmo assim, eu não gosto de te ver chorar — ele disse enquanto as pontas de seus dedos corriam por minhas costas.

Eu respirei fundo, afundando mais minha cabeça em seu peito.

— Definitivamente não foram de tristeza — eu murmurei com um pequeno sorriso, e era tudo o que meus músculos exaustos conseguiriam fazer agora.

— Eu ainda tenho que te dar seu presente — ele disse e eu levantei minha cabeça de seu peito para olhá-lo.

— Eu não vou aguentar outra rodada — brinquei e ele me empurrou de costas no colchão, ficando por cima de mim.

— Me ofende pensar que você acha que o único presente que eu possa te dar é uma boa foda — ele disse com o rosto pairando sobre mim, fingindo seriedade, mas aquele sorriso zombeteiro nunca deixava aquela boca deliciosa.

Eu passei meus dedos por entre seus cabelos, olhando-o com atenção para ver se ele estava brincando, mas ele não estava.

— Você realmente tem um presente pra mim?

— É claro — ele disse como se fosse óbvio e no segundo seguinte se levantou e foi até o armário.

Eu me sentei contra a cabeceira da cama e puxei a coberta para me cobrir e cobrir meus seios, enquanto o via voltar para a cama. Ele se sentou embaixo das cobertas ao meu lado e meu coração pulou ao ver que ele estava com uma caixinha nas mãos.

— Eu sei que você não gosta de nada meloso, mas eu queria te dar isso — ele me entregou a caixinha preta — Eu queria que... queria que fosse algo especial, que... eu não sei, queria que a gente desse um nome pra isso, mas só se você quiser.

Eu abri a caixinha e como já esperado, havia uma aliança ali. Era fina e delicada, dourada. Se eu dissesse que pensei em tudo o que passamos para chegar aqui, nesse momento, era mentira. Eu simplesmente não consegui dizer nada, só fiquei olhando para ela em minhas mãos. Eu sempre pensei em casamento como algo que daria certo por algum tempo e depois acabaria da pior forma possível — talvez por ver como o dos meus pais acabou. Mas com Negan, eu não via como isso teria um fim. Eu me via com ele para sempre.

— Porra, Ellie. Você tá me deixando nervoso — eu o ouvi dizer e olhei para ele.

Ele tinha aquela expressão de cervo nos faróis, assustado, esperando minha reação.

— Você está me pedindo em casamento? — eu finalmente perguntei.

— Estou — ele disse, e eu não pude deixar de sorrir pelo quão nervoso ele estava quando pegou minha mão na sua — Eu quero que se case comigo.

— Eu aceito — eu sorri para ele. Ele relaxou como se toneladas tivessem sido tirada de cima de seus ombros.

Quando ele deslizou a aliança no meu dedo, eu me senti bem. Não aquele bem emocional, onde toda a emoção superava você e você não conseguia falar, mas bem do jeito certo. Como se isso tivesse que acontecer, fosse um ponto final no meio de tantas reticências.

— Eu te amo — ele disse antes de me beijar uma vez nos lábios, com amor e cuidado — Eu daria minha vida pela sua.

Eu não duvidava disso nem por um segundo.

O próximo capítulo é o capítulo final! Como será esse desfecho?

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