Capítulo 25 | PARTE 2
A árvore de Natal estava pronta, decorada e iluminada, e com os cuidados certos ela continuaria verdinha e bonita até o Natal. Os doces ficaram para o dia seguinte, porque Thomas dormiu assim que terminamos de montar tudo. Negan não poderia ter sido melhor; ver ele e Thomas juntos era meu passatempo favorito, e hoje minha atenção estava toda no homem a minha frente.
Ele parecia diferente, mas tão sexy e à vontade como sempre. Sua maneira despretensiosa e sua confiança silenciosa me atraíram desde o começo.
Mantivemos nossa distância um do outro enquanto nos movíamos pela sala com Thomas, enfeitando tudo, mas assim que terminamos e acendemos as luzes de Natal, ele veio e esfregou a mão em círculos nas minhas costas.
— Vou tomar um banho, você pode me esperar? — eu pedi. Negan ainda estava arrumando as luzes de Natal em cima da lareira.
Eu havia planejado falar com ele hoje, eu tinha que fazer isso. Eu pensei em uma dúzia de formas de começar isso, mas sabia que na hora eu não lembraria de nenhuma. Eu estava com ele há algumas horas e minha guarda já estava caída. Ele tinha o seu jeito de me desarmar completamente, talvez por isso eu estivesse tão apavorada. Ele me olhou meio surpreendido, mas concordou.
Quando desci novamente, as únicas luzes iluminando a sala eram das luzes de Natal e era a coisa mais linda, como se nada de ruim estivesse nos cercando.
— No final, todos nós estamos apenas sentados em um trem, não sabemos para onde vão e as pessoas entram e saem, alguns sentam perto de nós e começam conversas, mas no final todos têm lugares para ficar e vão embora quando eles precisam — eu disse, terminando minha metáfora sobre os pensamentos que eu tinha sobre a vida humana e seus relacionamentos.
O vinho nos levou até aqui e a essa conversa profunda sobre como nos sentiremos quando Thomas fosse adulto e se desprendesse de nós. Houve muitas brechas para ele falar sobre a conversa de Thomas, mas ele não fez. Ele não tentou me pressionar ou me chantagear com isso, mas eu tinha certeza que o Negan de antes teria usado isso.
— Não — Negan simplesmente respondeu, sua voz rouca provavelmente devido à falta de sono. Ficamos em silêncio e eu sabia que ele estava pensando em uma resposta adequada à minha tese.
Havia só a luz das lâmpadas da árvore de Natal iluminando a sala, e eu me senti totalmente acolhida nesse clima.
— E se... — ele então começou. A luz vermelha brilhante do relógio digital me dizia que já estávamos nos aproximando da uma da manhã — Eu quiser ficar com você em sua viagem de trem?
Parecia uma piada, então eu ri um pouco.
— Você tem lugares para ficar — respondi.
— Não, essa é a questão. O lugar que eu quero estar é com você — ele disse e parecia tão sério que eu não pude deixar de rir de novo.
— Não é assim que essa metáfora funciona.
— Acho que funciona.
Houve um silêncio, não soube o que dizer por um momento e, em seguida, suas palavras saíram cambaleantes.
— Eu pensei muito nesses últimos meses — ele disse muito devagar — Eu vi que fodi com tudo desde o começo, mas no fundo eu esperava que você quisesse ficar comigo... eu ainda espero.
Havia um arrebatamento emocional em sua voz que eu não tinha ouvido a noite inteira até este exato momento. Seus olhos mais suaves em mim agora, ele esperou pela minha resposta. Quando não havia nenhum, ele continuou.
— Eu sinto tanto sua falta. Eu me arrependo tanto de tudo o que fiz que não consigo pensar em mais nada além de um jeito de concertar isso tudo — ele disse, e seus olhos estavam fechados; agora eles não tinham o poder de me perfurar com toda a intensidade que ele sozinho possuía.
Pareceu acontecer em câmera lenta, eu estendi a mão para ele e peguei sua mão na minha. Imediatamente houve um choque no meu corpo ele abriu os olhos, e eu vi a surpresa neles. Ele entrelaçou os dedos entre os meus.
— Ellie... — ele começou, mas eu não o deixei ir em frente quando coloquei um dedo sobre seus lábios para calá-lo. Era minha vez de falar agora.
— Eu também pensei muito sobre nós — eu disse.
Olhando para ele naquele momento, especialmente porque ele parecia aflito, eu tinha certeza de que estava certo. Tivemos uma conexão o tempo todo que eu estava lutando com tudo o que eu tinha, tentando me afastar e negar isso. Mas não conseguia mais.
— Eu quero passar por cima disso tudo e tentar de novo — eu finalmente disse e vi o choque em seu rosto.
Eu poderia ter falado sobre o passado, como eu sofri e não queria mais passar por isso, mas ele sabia. Eu tinha que olhar para frente, para o quanto mudamos e evoluímos.
— Você ainda me quer? — ele disse as últimas palavras tão suavemente que mal as ouvi.
Ele parecia realmente assustado, esperando que eu o rejeitasse novamente, e eu queria beijá-lo para limpar o olhar triste de seu rosto.
— Eu quero — eu assenti depois de um suspiro trêmulo, mas quando fui falar de novo, uma frase saiu da sua boca.
— Eu te amo — ele sussurrou, me segurando, me puxando para ele.
Eu podia sentir o tremor começando profundamente dentro de mim como se meu coração estivesse tremendo tanto que fez todo o meu corpo tremer. Eu esperava as mãos trêmulas, os joelhos trêmulos e o tom de pele corado. Eu antecipei — até planejei — essas respostas do meu corpo. O que eu não previ foi o efeito real que essas palavras teriam sobre mim.
Por que eu estava com tanto medo? Do que eu estava com tanto medo?
Eu sempre quis ouvir essas palavras, mas agora eu estava com medo delas. Eu estava nua novamente para ele, deixando meus sentimentos expostos e sendo correspondida igualmente. Não havia mentira ali, e ele parecia tão ansioso que aliviou meus medos um pouco. O amor e o medo passaram entre nós e ele manteve as mãos nos meus braços, perto dele.
— Você me ama? — eu perguntei suavemente, incapaz de pronunciar as palavras que sentia em meu coração.
— Eu sempre te amei... mas eu era fraco demais pra dizer. Me desculpe — ele disse com remorso, mas com tanta emoção que doeu em mim.
— Eu não posso passar pelo que passei — eu disse depois de um segundo, e ele subiu as mãos pelos meus braços até segurar meu rosto e eu fechei os olhos.
— Olhe para mim — ele disse novamente, sentindo que tinha algum poder sobre mim. Eu derreti, tão fraca que quase desmaiei. Ele me segurou e em seguida, inclinou meu queixo com a mão até que eu estava olhando em seus olhos — Eu não vou fazer você se arrepender de ter me dado mais uma chance.
— Estou com medo — eu sussurrei, engolindo toda a emoção acumulada na minha garganta.
— Eu também — ele disse, sua mão firme na minha nuca — Mas é você quem eu quero... e eu não vou te perder de novo.
Ele moveu as mãos de ambos os lados e as envolveu em volta da minha cintura. Ele trancou os olhos em mim.
— Você é tudo que eu penso agora. Eu só penso em manter você e Thomas seguros, não apenas porque eu quero comandar algo, mas porque essas coisas não significam nada se eu não possa tê-las com vocês.
Havia uma faísca em seus olhos, uma felicidade quando ele falou sobre o nosso futuro. Eu vi que tudo o que precisávamos era de tempo para estar na mesma página, e agora tudo estava se encaixando. Então ele se inclinou e roçou os lábios contra os meus, doce e leve, então me beijou.
Eu podia sentir o alívio nos lábios dele, o caos se desenrolando dentro de nós enquanto nos rendíamos a algo que não podíamos definir nem desafiar. Aqui estávamos nós, duas almas presas em dois corpos quebrados, mas quando estávamos juntos assim, quando o tempo parou e tudo se encaixou, pareceu por um momento que talvez não estivéssemos tão quebrados — que talvez, apenas talvez, ainda pudéssemos estar inteiros.
— Eu te amo — ele sussurrou novamente quando quebrou o beijo. Eu olhei em seus olhos e o amor foi tudo que vi.
Eu o beijei profundamente. Suas mãos escovaram meu cabelo e então passaram pelas minhas costas, isso surpreendentemente enviou calafrios pela minha espinha. Ele agarrou minha bunda, apertando-a e depois me levantou, colocando-me sentada em seu colo.
Eu pensei em pedir para subir para o quarto, mas suas mãos me apertando, me colando nele eram tão acolhedoras e quentes que eu não queria me separar nem um centímetro. Quando ele deslizou as mãos por minhas coxas, para debaixo do roupão, eu respirei fundo e me arrepiei dos pés à cabeça.
— Porque está nua por baixo disso? Planejava me seduzir? — ele provocou e passou a mão pelas minhas coxas, acalmando os arrepios. Eu odiava gostar daquela arrogância masculina dele e mordi o lábio para não gemer.
— Como se eu precisasse te seduzir.
— Você já me têm todo, querida — ele disse com um sorriso confiante. Seu sorriso era a minha fraqueza.
Eu me sentia em casa com ele, e os sentimentos de amor me consumiram. Eu podia me sentir preenchida com os sentimentos, consumida por eles. Não improtava com quantas pessoas eu estive, eu não me sentia assim com mais ninguém. Nem com Daryl, nem com Paul e uma aventura louca... ninguém me fazia sentir consumida assim.
— Achei que nunca mais fosse te ter de novo — ele disse, tão sério que me balançou. Para mascarar a minha hesitação, fiz uma série de beijos ao longo do seu pescoço, parando na pele sensível sob o lóbulo da orelha.
— Shh... só me beija — eu praticamente implorei.
Eu o observei com cuidado enquanto ele olhava por todo meu rosto e quando nossos olhos se encontraram, ele então abriu um enorme sorriso. Ele me beijou de novo e depois parou para tirar a própria camisa.
— Estou demorando porque amo te ver assim, desesperada — seus dedos começaram a desfazer o laço do meu roupão. Eu via que ele estava lutando para manter a calma, mas eu não.
Eu segurei seu rosto e o beijei com força. Ele empurrou a peça para fora do meu corpo e suas mãos quentes cobriram meus seios. Seu toque provocou meu desejo e trouxe um gemido baixo do fundo da minha garganta.
— Eu estou tão excitado, você não tem ideia — ele disse quando agarrou um punhado do meu cabelo e inclinou minha cabeça para o lado para beijar meu pescoço.
— Eu acho que tenho — eu sorri, sua ereção dura estava empurrando com força embaixo de mim, e minhas coxas se apertaram firmemente em torno de seu quadril.
— Não, você não tem — ele alegou, beijando minha mandíbula — Você não tem ideia do que eu vou fazer com você.
— Faça qualquer coisa — eu disse e gemi quando ele apertou gentilmente um dos meus mamilos. Senti uma onda de excitação escorrer para fora de mim, e comecei a desfazer seu cinto.
— Qualquer coisa? — ele sussurrou a pergunta, olhando diretamente para mim, me desafiando a discutir. Meu leve aceno de cabeça colocou um sorriso no rosto dele.
Eu mal consegui abrir seu zíper quando ele se moveu comigo e me deitou de costas no sofá, deixando seu peso me empurrar contra as almofadas.
— Eu queria fazer tudo com calma, mas vamos ter muito tempo pra isso — ele disse enquanto enfiava a mão entre nossos corpos pressionados para libertar seu pau — Não consigo esperar.
Olhei em seus olhos — reluzentes, cheios de amor e paixão — e assenti. Eu também não podia esperar mais.
Ele segurou o pau e o inclinou para acariciar minha boceta. A cabeça grande deslizou pelos meus lábios molhados uma vez antes de se enterrar todo dentro de mim, num golpe só. Nós dois gememos, ofegantes só com isso.
Eu agarrei seu rosto e empurrei minha língua em sua boca, eu queria desesperadamente estar conectada a ele de todas as maneiras possíveis naquele momento.
— Eu te amo — eu sussurrei em seu ouvido quando o orgasmo começou a se aproximar de mim.
Seu pau latejava dentro de mim enquanto seus impulsos começavam a aumentar mais e mais. Sua mão agarrou meu quadril e me empurrou com força para o sofá enquanto seus quadris atingiam os meus, cada vez mais fundo.
— Eu te amo — ele sussurou contra meus lábios antes de enfiar sua língua de novo na minha boca.
Suas estocadas não eram delicadas, eram fortes, intensas, assim como o que estamos sentindo. Minhas mãos escorregaram para suas costas, puxando-o mais perto possível e beijei seu pescoço, sentindo sua pele salgada de suor.
A onda me atingiu rapidamente enquanto sua língua lutava com a minha enquanto nos beijávamos. E o agarrei com força quando ele se derramou dentro de mim, sua respiração quente no meu rosto enquanto ele olhava para mim, se perdendo.
Ele soltou seu peso em cima de mim, tentando se recuperar. Eu podia sentir nossos corações batendo tão rápido, o som das nossas respirações fortes no silêncio, eu ainda sentia os espasmos do seu membro ainda dentro de mim.
Continuei acariciando seu corpo, uma mão descendo e subindo pelas suas costas e a outra no seu cabelo. Eu não consiguia — nem queria — me mexer.
— Ellie — ele me chamou, sua barba roçando no meu rosto. Eu não abri os olhos, queria ficar presa nessa sensação para sempre. Senti sua mão entrar por de baixo do meu cabelo, segurando minha nuca e então ele me chamou de novo.
Abri os olhos lentamente, vendo-o com o rosto corado.
— Eu não acredito que estamos aqui — ele tocou meu rosto, traçando o desenho dos meus lábios com o dedo. Seus olhos me encaravam com aquela intensidade que me desconcertava.
— Acho que no fundo eu sempre soube que ficaríamos juntos — eu disse suavemente. Ele sorriu, ainda muito perto do meu rosto.
— Eu não tinha tanta esperança... não depois de ter entendido como te machuquei.
Eu não queria falar do passado. Isso era uma coisa morta e que não acrescentava em nada no que estaríamos construindo daqui para frente.
— Você vai repetir os erros do passado? — eu perguntei e ele negou.
— Não.
— Então é daqui para frente que eu quero pensar — acariciei seu rosto, correndo os dedos pela barba. Ele entendeu minha esquiva de não falar do assunto e se inclinou, escovando seus lábios contra os meus.
— Vamos para o quarto, não estou nem perto de terminar com você esta noite — ele praticamente ronronou com aquela voz grossa.
Eu abri um sorriso, o abraçando pelo pescoço, minhas mãos indo para sua nuca e enroscando nos fios bagunçados.
— O que pretende fazer comigo? — eu provoquei, mexendo meus quadris debaixo dele. Ele ainda estava dentro de mim, meio duro e eu também queria mais.
— Te comer bem devagar e demorado — ele disse, e eu senti falta desse jeito desbocado e arrogante — Você sabe que essa rapidinha foi só pra esquentar. Minha performance dura mais que isso.
— Eu não me lembro de você durar mais de cinco minutos — eu provoquei e ele deixou seu peso cair mais em cima de mim em resposta, estreitando os olhos, mas logo sorriu.
— Eu vou fazer você se lembrar de tudo, querida.
SEMANAS DEPOIS
— Feche os olhos e durma. Amanhã você vai ganhar um lindo presente de Natal — Ellie disse enquanto beijava a testa de Thomas.
— Não vai me dar nenhuma dica? — ele perguntou e Ellie fez uma cara pensativa.
— Hmmm... é surpresa, meu amor. Se eu der uma dica, você vai adivinhar e vai perder toda a graça.
Quando ela contou a Thomas que ela e Negan estavam juntos, ela quase chorou por ver os olhos brilhantes do filho. Nunca ela tinha visto aquele olhar e quando ele a abraçou, ela não aguentou e desabou.
Negan havia se mudado para a casa dela há duas semanas, e agora a casa não era só dela... era deles. Não havia acontecido um anúncio, mas não precisava contar a ninguém que eles haviam voltado. Daryl — a pessoa que ela achou que ficaria bravo com isso, não demonstrou nada. Ele sabia, claro, mas ele simplesmente estava bem com isso.
— Tá bom — Thomas desistiu e ganhou outro beijo dela. Ela encostou a porta o suficiente para que o quarto ficasse escuro e desceu as escadas.
Ellie se embrulhou na coberta que estava no sofá. A neve caiu, as janelas envoltas em gelo branco obscureciam a visão da neve recém caída do lado de fora. Se ela olhasse com força suficiente, Ellie podia ver o rastro de pegadas se afastando da casa. Negan estava no final da trilha. Ele estava vestindo um casaco de inverno grosso, botas, touca e o cachecol que Ellie lhe deu, e ela observou enquanto ele cortava mais lenha. A neve vinha cada vez mais pesada nos últimos dois dias e estava ficando cada vez mais frio.
Ellie enrolou seus dedos delgados ao redor do cobertor enquanto o puxava com mais força em torno de seu corpo. Era feito de um tecido grosso e macio, e a casa estava quente por dentro enquanto o fogo crepitava na lareira a sua frente.
Minutos depois, a porta atrás dela se abriu e uma brisa fria varreu a casa. As chamas se agitaram na lareira até que o ar se assentou novamente. Negan estava tirando o casaco, deixando uma pequena pilha de neve ao redor dele. Ellie ajudou-o a desembrulhar o lenço e tirou a touca. Ela sorriu para os flocos de neve em sua barba enquanto saía para pendurar suas coisas perto do fogo para secar. Quando ela voltou, ele tirou as botas.
— Obrigado por cortar a lenha — ela disse enquanto abria os braços para envolvê-lo em um grande abraço.
Negan se inclinou, ele adorava segurá-la, o jeito que seu corpo se encaixava perfeitamente ao lado dele. Ela estava quente e cheirava a doce. Sua mão roçou sua cintura até o quadril e sua outra mão aproximou gentilmente sua bochecha, atraindo-a para um beijo suave.
Seus lábios estavam quentes quando ele se pressionou contra ela. Ele podia sentir seu coração batendo mais rápido quando ela o beijou de volta, abrindo sua boca apenas ligeiramente para que ela pudesse passar a língua em seus lábios.
— De nada — ele recuou, beijando sua testa e envolvendo-a mais em seu cobertor quente.
Eles se sentaram no sofá, abraçados em silêncio, apenas saboreando a companhia um do outro e a calma. Tudo estava em ordem em todas as comunidades, eles haviam preparado um grande estoque de alimentos e mantimentos, como era feito todos os anos pensando em uma possível nevasca como essa.
Os dois ficaram assim por muito tempo, com Ellie descansando o rosto contra o peito dele, sentindo sua respiração profunda. Depois de um tempo, ele suspirou.
— Você está feliz comigo, não é?
Surpreendida por sua pergunta, Ellie se sentou e se virou para encarar Negan.
— Claro. Por que você está perguntando isso?
Ele parou por um momento.
— Às vezes, eu só preciso ouvir você dizer isso, eu acho.
Ellie se inclinou para beijá-lo, pressionando-se suavemente contra seu corpo, seus lábios tocando suavemente, mas com urgência. Ela se afastou lentamente, encontrando seu olhar.
— Essa sua versão insegura é meio fofa.
Tranquilizado e um pouco envergonhado com a pergunta, Negan sorriu. Assentindo, ele puxou Ellie para perto de si novamente e deixou-a descansar contra ele. A sensação de seu peso contra ele era reconfortante e seu cabelo cheirava a doce. Ele passou os dedos suavemente enquanto a observava ficar mais cansada. Logo suas pálpebras se fecharam e sua respiração ficou profunda enquanto ela mergulhava no sono.
De vez em quando, Negan podia ouvir o crepitar de madeira na lareira. Ellie se agitava um pouco, mas ela parecia tão confortável descansando contra ele que ele mal podia movê-la. Ele passou o polegar sobre sua bochecha levemente, pensando em como ela era maravilhosa, e ele ainda achava que isso tudo só podia ser um sonho.
E se fosse um sonho, ele não queria acordar jamais.
Estamos na reta final da história. Como acham que será o final?
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