Capítulo 21 | PARTE 2
AVISO: esse capítulo contém gatilhos, então se você é sensível aos temas: uso de drogas não consensual e abuso, não leia.
Benjamin sentou-se na beira do quarto e olhou calmamente enquanto Ellie dormia na cama. Ele observou enquanto seu peito subia e caia com cada respiração suave, observou como os músculos de seus braços e pernas estavam tão relaxados enquanto seus olhos tremulavam por debaixo das pálpebras fechadas em um sono incomum.
O vinho que ele havia drogado estava ao lado da cama. Tinha sido tão fácil que quase tirou toda a graça. Ele havia encontrado-o aberto na geladeira há algumas noites e sabia que mais cedo ou mais tarde, Ellie iria beber novamente. Bastou uma dúzia de gotas para que ela apagasse.
Ele observou e esperou. Esperou que esses olhos se abrissem para que pudessem vê-lo. Ele queria testemunhar a centelha do reconhecimento enquanto iluminava suas profundezas, e, finalmente, o medo inevitável quando sua brilhante mente entendesse a situação. O medo seria uma parte inevitável do processo, e algo escuro dentro dele estava ansioso por isso.
Ele tirou a seringa e o frasco de remédio do bolso. Não tinha sido difícil entrar em Alexandria, na verdade ele esteve aqui o tempo todo, bem debaixo dos narizes deles.
Ele agradeceu mentalmente por lembrar de quando Ellie disse que eles usaram os esgotos para se esconder na época que houve uma guerra entre comunidades. Benjamin riu enquanto enchia a seringa e deu batidinhas com o dedo para tirar o ar. Era Ketamina. O homem veio preparado, afinal. Ele sabia a reação que Ellie teria ao vê-lo.
Ele esteve aqui todas as noites, onde ele pegava comida e tudo o que precisava antes de voltar lá para baixo. Ele deixou a poeira baixar, claro. Quando todos acharam que ele tinha ido para sempre, ele voltou. Ele precisava terminar.
Pela janela, ele tinha observado Ellie beber algumas taças, até que, finalmente, ela era um corpo leve e úmido que se entregava a droga inundando seu sistema. Ele reconheceu, ela era forte. Apesar de praticamente drogada, ela conseguiu subir as escadas e chegar ao quarto, tudo isso com a garrafa de vinho nas mãos.
Ellie ainda estava dormindo, começando a mostrar os sinais reveladores da consciência. Um gemido minúsculo, um movimento minúsculo da cabeça no travesseiro, dedos torcendo contra lençóis.
Ele levantou-se e começou a se aproximar quando seus olhos pousaram sobre sua pele lisa, e ele bebeu da imagem: os longos cílios, maçãs do rosto afiadas, lábios cheios e pescoço flexível... Benjamin moveu seu olhar para o peito e finamente para um par perfeito seios cobertos por um sutiã rosa. Ele vançou ainda mais para um abdômen tenso, ossos de quadril... finalmente parando na calcinha branca e coxas firmes.
Seus dedos queimaram com o desejo de tocar, colocar as mãos por todos os centímetros desse corpo. O calor aqueceu em sua virilha, e ele levou a mão para serpentear em torno de seu pênis, balançando-o com os pensamentos bombardeando em sua mente. Ele quase podia sentir o calor quente e apertado que o cercava, pernas longas puxando-o para perto, dedos enterrando as unhas em suas costas...
Ele deixou a seringa no criado mudo ao lado da cama e subiu na cama, o colchão mergulhando sob seu peso adicionado. Ele se acomodou ao lado de Ellie, seu corpo apoiado em um braço enquanto ele acariciava suavemente sua outra mão através dos cabelos sedosos. O rosto impressionante abaixo dele esfregou-se no travesseiro, as sobrancelhas franzidas e a boca se moldando em uma leve carranca.
Então, esses longos cílios começaram a flutuar, os lábios cor-de-rosa se separaram e um suave suspiro escapou e penetrou no espaço entre eles, aquecendo sua pele. Ele observou com um sorriso enquanto as pálpebras se abriram lentamente e revelaram os lindos olhos claros que desejava ver.
Seus olhares se encontraram, e ele esperou pela cintilação de emoções que ele conhecia vir. Primeiro, ele viu a confusão quando seus olhos se estreitaram. Então, aquela boca se abriu um pouco mais, enquanto os olhos grogues se dirigiam para a esquerda e para a direita, levando os arredores.
Ele podia praticamente ver esse incrível cérebro trabalhando em excesso para recordar os eventos anteriores da noite. Mesmo através de uma neblina turva induzida por drogas, essa mente estava tentando descobrir tudo... juntar tudo.
Quando finalmente clicou, foi quando ele viu o medo atravessando suas características delicadas e se sentando nas profundezas. O corpo abaixo dele ficou tenso à medida que a respiração dela aumentou.
— O que... — era apenas um raspado de sua voz suave, rouco de secura.
Benjamin inclinou a cabeça para o lado e sorriu, passando o polegar na sua bochecha vermelha.
— Olá, Ellie.
Ellie piscou várias vezes e tentou limpar a garganta, com a voz tremendo quando perguntou.
— Como você...
— Shhh... — ele roçou os dedos ao longo do lábio de dela, então lentamente começou a atravessá-los pelo pescoço e no peito, saboreando a sensação de sua pele.
Sua mão desceu sobre a pele macia de seu estômago, levemente circulando em torno de seu umbigo antes de se estabelecer pesada e possessiva sobre seu quadril.
Por que ela não conseguia se mexer?
Ellie se encolheu com o toque e olhou para baixo, respirando fundo quando finalmente percebeu que estavam vestindo apenas suas roupas de baixo. Freneticamente, ela tentou se esquivar, mas apenas chegou a meio caminho antes que Benjamin a puxasse de novo sem o menor esforço.
Benjamin abriu as pernas de Ellie com seu joelho deixou cair seu peso sobre ela para apertá-la, um gemido escapando quando seu pênis escovou entre o meio quente de suas pernas.
— Não... — ela choramingou, e Benjamin sorriu quando sentiu seu pênis ficar ainda mais duro.
Ellie trouxe as mãos trêmulas até o peito de Benjamin, empurrando contra ele, tentando forçá-lo a sair de cima dela... e falhando.
— Como você está aqui? — sua voz inclinou-se para o pânico enquanto o medo se arrastava em seus olhos.
Uma faísca de raiva se acendeu em suas tentativas de afastá-lo, e Benjamin rosnou quando ele agarrou os dois punhos magros em suas mãos, puxando-os do peito e prendendo-os de cada lado da cabeça de Ellie.
Ele olhou para ela, balançando os quadris e esfregando seu pênis com força contra seu macio enquanto ele resmungava.
— Ellie, eu lhe darei um aviso, e eu quero que você ouça com muito cuidado. Não lute, não grite e mais importante, não tente correr — ele olhou para os olhos largos, enevoados com lágrimas não derrubadas, e permitiu que sua voz se abrandasse ligeiramente — Isso será muito menos agradável para você se você lutar, amor. Você entende?
Hesitantemente, Ellie assentiu com a cabeça, seu rosto se contorcendo em um olhar de confusão angustiada enquanto olhava para Benjamin, entendendo o que estava acontecendo, o porque ela se sentia tão pesada e sem forças. Ele havia a drogado.
Ela parecia tão pequena naquele momento, tão perdida, tão completamente desconcertada com a situação atual em que ela estava, e outra faísca percorreu o corpo de Benjamin, mas desta vez foi uma multidão de puro prazer quando sua raiva desapareceu.
Seus lábios se separaram, uma língua vermelha pulou nervosamente para molhá-los, e então Ellie falou, suave e mansa.
— O que... o que você me deu?
Um sorriso curvou os lábios dele enquanto Benjamin se inclinava para mais perto.
— Ah, amor — ele se zombou suavemente — Eu coloquei um ingrediente a mais no seu vinho.
O corpo de Ellie estremeceu, e um lamento devastado saiu do fundo do peito quando a revelação a atingiu.
— Não... — ela sussurrou, um olhar dolorido e moribundo nos olhos — Não...
— Não se preocupe, amor — disse Benjamin — Eu tenho muito mais.
Ele acariciou a curva do pescoço de Ellie, respirou fundo e se perdeu no doce cheiro. Seu aperto em seus pulsos finos apertou enquanto ele massageava a pele com a boca, sentindo a vibração de um coração ansioso e saboreando o gosto do suor que se infiltrava na superfície de sua pele.
Os lábios, a língua e os dentes lentamente se movimentaram nesse pescoço elegante para lamber e morder, até chegar à orelha de Ellie. Sua língua girou ao redo antes de ele prometer, com um ronroneo de veludo:
— Eu sempre darei exatamente o que você precisa, amor.
— Não, não, não, não... — Ellie sussurrou suave, quebrada, e provavelmente mais para si mesma do que qualquer coisa. Seus olhos se fecharam e ela balançou lentamente sua cabeça enquanto Benajmin continuava a segurá-la, beijando ao redor da mandíbula.
— Por que você está fazendo isso? — ela perguntou de repente depois de um minuto, voz um pouco mais forte. Ela abriu os olhos e olhou para Benjamin.
— Eu senti sua falta — ele murmurou, gentilmente passando seus lábios sobre os dela enquanto se movia para a outra orelha e beliscava — E eu senti falta do seu corpo lindo.
Ele soltou os pulsos de Ellie e começou a deslizar as mãos pela forma vibrante embaixo dele, raspando as unhas ao longo da carne macia e saboreando o arrepio evocado. Ele levantou, se reposicionando e movendo a outra perna entre as de Ellie, as mãos lentamente deslizando sobre as coxas e empurrando-as para os lados.
Ela queria tanto encontrar forças para gritar, se mover, mas ela não conseguia. Ela era uma espectadora viva do que estava prestes a acontecer.
Os músculos de Ellie se sacudiram e ela gemeu em protesto quando Benjamin apertou as pernas dela ao redor de seu quadril, tomando a sensação delas ao redor dele mais uma vez. Ellie choramimgou quando sentiu que ele baixou as calças e liberou seu pênis antes de voltar a se pressionar contra ela. Ele balançou os quadris, gemendo.
— Isso ... isso não está acontecendo. Isso não pode estar acontecendo... — suas mãos, mais uma vez, chegaram ao peito de Benjamin, empurrando fracamente em um esforço para manter ele a uma distância.
— Eu voltei — ele respondeu, agarrando com raiva seus pulsos de novo e batendo-os de volta para a cama, um de cada lado da cabeça de Ellie, seus rostos a poucos centímetros de distância — Para você — ele sussurrou — Voltei para você, amor. Eu nunca poderia deixar você aqui.
— O que... — a voz de Ellie quebrou, e ela respirou profundamente, o medo afundando nela em ondas, rugindo enquanto seu coração batia violentamente contra o peito.
— O que quero dizer, amor, é que você vem comigo.
Os olhos dela cresceram e o rosto de Ellie palpitou quando ela freneticamente balançou a cabeça, mas antes que ela pudesse dizer uma palavra para protestar, Benjamin falou novamente, a voz dura e fria, claramente não deixando espaço para discussão.
— Isso é absolutamente não negociável, Ellie.
Eles nunca mais seriam separados novamente. Ele não permitiria isso. Ele não se importava se tivesse que amarrá-la para sempre; embora ele esperasse que não chegasse a esse extremo, não importava o quão arrebatador Ellie pareceria ser colocada em uma corrente. Ele gemeu com o pensamento erótico, o calor se acumulando em sua virilha e atirando diretamente em seu pênis cheio de desejo. Talvez ele fizesse isso de qualquer maneira, só por um momento.
— O que você está planejando... fazendo... aqui?
Ele examinou o rosto de Ellie e sabia que ela estava completamente ciente do que aconteceria, mas simplesmente não queria admitir isso. Aqueles lindos olhos estavam gritando com ele para parar, deixá-la ir, deixá-la partir... mas também havia uma parte, no fundo das profundezas, que implorava mais.
Ele deu a Ellie um meio sorriso quando ele rolou seus quadris novamente.
— Não jogue a tímida — ele brincou — Você sabe exatamente o que vou fazer, e você quer. Você quer que eu foda você. Eu posso sentir você, Ellie — ele deu outro impulso contra ela — Você sentiu falta disso... e eu também.
Ele manteve um ritmo lento e preguiçoso enquanto ele corroia contra o corpo abaixo dele, suas intimidades permanecendo em contato constante enquanto se esfregavam... cada vez mais forte com cada impulso, e Ellie começou a empurrar contra ele, tentando se mover, chorando.
Ele sorriu quando sua boca pairava sobre a dela, rindo suavemente dos gemidos que escaparam e se misturavam com o choro. Ele iria fazê-la gozar, tinha que prepará-la, e com uma mente nublada em uma névoa de drogas, seria mais fácil fazê-lo.
— Vamos, amor — ele gentilmente ronronou e lambeu os lábios suaves, e passou por aquela boca deliciosa enquanto esperava que Ellie fechasse a distância entre eles — Mostre-me o quanto você sentiu minha falta.
Ellie sabia que não tinha como escapar. A droga em seu organismo ainda estava forte e a única coisa que ela podia fazer para tornar isso menos pior era concordar com ele. Ela tinha que dar o que ele queria e talvez sua guarda baixaria e ela teria uma chance. Embora seu corpo estivesse padecendo, sua mente ainda raciocinava ao ponto de tentar planejar algo.
— Por favor — Ellie implorou, seus olhos brilhando, sua respiração rasa — Por favor, Ben...
Benjamin pareceu congelado naquele momento, trancado nos olhos dela. Suas bocas estavam a um centímetro de distância enquanto seus corpos se enrolavam, até que de repente os lábios de Ellie se estremeceram e abriram-se com entusiasmo para permitir sua entrada.
Ele soltou os pulsos dela, e Ellie imediatamente imaginou que fosse qualquer outra pessoa ali e deixou que Benjamin tomasse controle. O beijo era frenético e carente, os dentes clamando enquanto a língua dele entrava e saía do calor úmido, explorando com fome os contornos da boca dela.
Lembranças de seu primeiro beijo caíram sobre ele, gentil e tímido, macio, e tão cheio de promessas para o futuro. Este beijo foi completamente diferente. Este beijo foi severo, quente e violento, e foi alimentado por uma paixão ardente que ele nunca experimentou antes. Naquele momento, ele estava desesperado por tocar cada centímetro do corpo abaixo dele.
Suas mãos começaram a vorazmente vagar, as unhas raspando furiosamente os lados de Ellie, depois alcançando ainda mais para suas nádegas, cavando profundamente ... marcando-a... reivindicando-a.
Ellie gritou com dor, afastando-se do beijo enquanto seu corpo se esticava. Ela não ia conseguir. Suas mãos apertaram-se nos lençóis ao lado dela, enquanto o peito arfava, respirava freneticamente para dentro e para fora. Ela não ia conseguir....
— Por favor... — ela implorou — Por favor... por favor, não faça isso. Não faça isso comigo...
— Shhh, está tudo bem — ele acalmou, acariciando gentilmente abaixo da bochecha de Ellie quando notou que o terror afiava suas características suaves — Tão linda — ele sussurrou — Nós já passamos do ponto de resolver isso, amor, mas eu prometo, eu vou fazer isso ser tão bom...
Ele observou enquanto uma lágrima rolava pelo rosto de Ellie, então inclinou a cabeça para lamber, saboreando o gemido trêmulo que a ação provocou.
A visão do corpo de Ellie tremendo abaixo dele enviou uma outra corrente de prazer ao seu pênis, e ele se precipitou em antecipação. Ele podia cheirar suor dela, o cheiro almiscarado misturando-se com uma confusa e inebriante mistura de medo, e a sensação quase o fez gozar.
Ele precisava estar mais perto, precisava sentir aquele calor amoroso enquanto o cercava e o puxava mais fundo... precisava estar dentro.
Os olhos de Ellie olharam para ele, observando enquanto se inclinava e começava a tocar seu próprio pênis. Ellie gemeu em desespero, suas pernas começando a tremer.
— Não... Benjamin, por favor, se você me ama, não faça isso.
— Estou fazendo isso porque eu amo você.
Ele levou as mãos para trás dos joelhos de Ellie e puxou-os para cima e para fora de ambos os lados do corpo, tentando abri-la; mas Ellie empurrou para trás, lutando contra o movimento e expulsando-o.
Seu temperamento acendeu o desafio, e ele enrolou os dedos em torno das coxas internas macias, cavando as unhas e forçando as pernas de Ellie para baixo e afastando enquanto grunhia.
— Eu disse para não lutar contra.
— Não! — Ellie pensou ter gritado, mas sua voz não passava de um sussuro, e ela levantou os braços pesados para tentar feri-lo, e numa súbita onda de força, conseguiu se sentar, mas não mais que isso.
A raiva de Benjamin ferveu quando ele sentiu a picada de unhas rasparem sua bochecha. Aparentemente, Ellie ainda não tinha entendido seu lugar, mas ela definitivamente iria aprender.
Ele pulou na bagunça gritante e histérica de cabelos selvagens e membros agitados, e brutalmente empurrou Ellie de novo para o colchão, observando como seu corpo imediatamente caiu na cama com um grito estrangulado.
Ellie olhou para ele através de um manto de cabelos emaranhados, piscando rapidamente e parecendo completamente confusa e desorientada. Benjamin lambeu o lábio e fez uma careta quando sua língua deslizou sobre um corte fresco. Ele colocou as mãos em ambos os lados dos ombros de Ellie, sorrindo quando ela tentou se afastar.
— Eu disse para você não lutar. Então, o que eu vou fazer com você agora? —ele sorriu quando viu um lampejo de terror nos olhos dela e depois acrescentou — Você precisa de outra dose?
Ellie sabia que se ele aplicasse outra dose, seria o fim.
— Não! — Ellie sacudiu a cabeça com firmeza e as mãos instáveis se aproximaram dos braços dele — Por favor, não! Eu... desculpe. Só... — ela fez uma pausa, fechou os olhos e engoliu, continuou tremendo — Sem as drogas. Por favor... p-por favor...
Ele observou enquanto Ellie quebrava na frente dele, chorando abertamente, implorando por outra chance, e seu coração doía apenas um pouco.
Ele realmente não queria machucá-la. O que ele queria era que Ellie se entregasse a ele livremente, de boa vontade... de mente, corpo e alma.
— Silêncio, agora — ele se inclinou para baixo, descansando os antebraços na cama enquanto limpava as lágrimas do rosto dela — Sem chorar.
Ellie rapidamente fez o que lhe disseram, murmurando enquanto acalmava sua respiração e olhava para os olhos de Benjamin através de cílios molhados.
— Essa droga que eu te dei, era usada para drogar mulheres em festas, e em alguns organismos ela provoca uma onda de excitação. É por isso que você não quer tomar, amor?
— Não — sua voz estremeceu e quebrou — Por favor, não me faça tomar de novo.
— Não vou — ele coxeou ternamente — Se você me mostrar o quão boa você pode ser.
Lentamente, ele abaixou os lábios e cobriu a boca de Ellie com a sua, escorregando para dentro e saboreando enquanto massageava suas línguas suavemente. Ellie não lutou contra e Benjamin sorriu contra ao beijar os lábios inchados.
— Deus, eu te amo — ele respirou, e quis dizer todas as malditas palavras. Ele adorou Ellie desde o momento em que ela olhou para ele — Eu vou fazer você se sentir tão bem, amor. Será como costumava ser — ele beijou seu maxilar e depois até a orelha, ronronando — Eu vou fazer você me amar de novo.
Ele ouviu Ellie soltar um pequeno soluço, mas, além disso, ela conseguiu permanecer relativamente calma.
Satisfeito, ele se sentou, descansando de joelhos entre as pernas dela enquanto ele pegava seu pênis novamente e se massageva, os olhos fixos nela.
— Agora, mostre-me o quão boa você pode ser — ele instruiu gentilmente —
Abra suas pernas, amor.
Ele viu Ellie virar a cabeça para o lado enquanto um soluço quebrado arranhava sua garganta, e Benjamin estreitou os olhos.
— Agora — ele mandou, agarrando sua coxa e dando um aperto áspero.
Ellie gemeu de dor, soluçando enquanto tentava fazer suas pernas dormentes obedecerem, sem sucesso
— Eu não consigo — ela chorou, Benjamin respirou fundo, com raiva antes de empurrar e espalhar suas pernas abertas, sua intimidade coberta apenas por sua calcinha.
Os dedos de Benjamin agarraram-se firmemente ao redor do pulso de Ellie quando ela tentou impedir, e ela desistiu.
— Assim é melhor — ele sorriu, soltando seu aperto na carne sensível— Agora, tudo o que você precisa fazer é relaxar e curtir isso, amor.
Benjamin deslizou sua mão na coxa interna de Ellie, enquanto saboreava a sensação de sua pele e o tremor que cantarolava logo abaixo da superfície.
As longas e lindas pernas estavam tremendo, tentando fechar-se, ele podia sentir, mas elas permaneceram abertas para ele. Quando ele alcançou sua calcinha, ele circundou seu dedo indicador por cima do tecido enquanto estudava o rosto de Ellie.
O corpo inteiro de Ellie estava rígido, seus músculos ficando tensos enquanto o suor escorria de sua sobrancelha. Seu peito tremeu num soluço, ela estava claramente lutando contra o pânico, mas acima de tudo, estava tentando muito ficar quieta e ser boa para ele.
Ele observou enquanto Ellie engoliu em seco, apertou o maxilar e moveu o olhar até o teto. Ela piscou várias vezes antes de finalmente focar os olhos em um ponto fixo, aguentando a respiração enquanto algumas lágrimas escorriam por seu rosto.
Ela estava absolutamente aterrorizada, mas logo Benjamin a faria esquecer tudo sobre seu medo. Logo ele a faria gritar de prazer em vez de dor. Com esse pensamento, ele começou a esfregá-la por cima do tecido.
Ele sentiu Ellie reprimir o choro enquanto apertava os olhos e as mãos se abaixavam freneticamente nos lençóis.
— Tudo bem, vamos com calma — Benjamin disse e um soluço quebrado saiu dos lábios de Ellie quando ele continuou a louvar-lhe suavemente — Você está indo tão bem, amor.
Ele moveu o polegar, pressionando seu clitóris, e Ellie conseguiu mexer os dedos dos pés. Ela tentou mexer as pernas, sem sucesso, e seu pânico cresceu, como se fosse possível.
— Eu não vou tirar sua calcinha até que eu veja você molhando tecido, amor — ele continuou, esfregando e pressionando — Confie em mim e tente relaxar.
O rosto vermelho e molhado de Ellie balançou quanto ela fechou os olhos novamente, e ela conseguiu mexer o pé.
Num súbito movimento de espasmo, ela tentou fechar as pernas. Imediatamente, Benjamin a conteve e esticou a mão livre na coxa dela para mantê-la no lugar, esfregando ternamente em um esforço para acalmá-la. A mente de Ellie estava clareando e ela esperava que seu corpo começasse a responder ao seus movimentos.
—Shhh — ele zumbiu enquanto continuava a trabalhar — Eu disse para você relaxar.
Olhando para ela, ele começou a puxar sua calcinha para baixo, mas sua ação foi interrompida abruptamente por um gemido de pânico.
— Espera! — Ellie pediu, seus olhos amplos e frenéticos olharam para ele enquanto ela gaguejava apressadamente — P-Por favor... você pode me dar... um pouco de água?
Sua língua parecia estar colada no céu da boca e Ellie não entendia como ela não conseguia gritar, quando em sua mente era exatamente isso que ela estava fazendo. Benjamin arqueou uma sobrancelha para ela.
— Agora?
— Sim — Ellie rangeu, lambendo os lábios rachados e secos — Por favor?
— Não — ele resmungou — Você pode ter água mais tarde, Ellie. Você pode esperar até terminarmos aqui — ele retomou seus movimentos, acariciando lentamente seus quadris até Ellie voltar a implorar, parando-o novamente.
— Por favor! É só água. Por favor — Ellie parou por um momento, então fez uma careta quando seu corpo tremia. Ela engoliu em seco e deu a Benjamin o que julgou se um sorriso pequeno — Eu.... vou relaxar mais. Por favor?
Benjamin estreitou os olhos, examinando todos os detalhes do rosto doce abaixo dele... o rosto doce com a mente que possivelmente poderia estar tentando manipular um caminho para fora disso.
No entanto, ele não viu nenhum engano olhando para ela, apenas um pouco de energia nervosa e ansiosa enquanto seus olhos voavam de um lado para o outro.
— Tudo bem — sua voz era quente e suave — Mas só porque eu te amo muito. Há garrafas na mesa de cabeceira — ele correu seu polegar sobre a bochecha de Ellie, murmurando um último aviso suave — Eu não quero que você se mova, Ellie. Fui claro?
Ela rapidamente assentiu com a cabeça, então Benjamin levantou-se da cama e foi para a mesa, agarrando uma garrafa de água. No segundo momento, Ellie pulou para fora da maldita cama. Suas pernas não aguentam o peso e ela foi ao chão como uma marionete que teve as cordas cortadas, mas continuou se arrastando até a porta, e ele sabia que essa seria uma experiência muito mais dolorosa.
Benjamin pegou a faca que estava escondida na mesa de cabeceira quando a raiva se espalhou por dentro dele. Ele fechou os olhos, tentando acalmar sua raiva antes de fazer alguma coisa, e depois ouviu as mãos desajeitadas dela se esforçarem na maçaneta da porta. Ele sorriu para si mesmo.
— Você realmente pensou que seria tão fácil, Ellie?
— Não, não... — Ellie suplicou, raiva, ódio e desespero derramando de seus lábios enquanto seus punhos fracos batiam desesperadamente contra a porta — Alguém me ajude, por favor!
Seus músculos não aguentaram e seus braços caíram quando ela deu um último golpe à madeira e então virou-se hesitante, um olhar de desespero puro escrito em seu rosto.
Ela estava tremendo, seu corpo tremendo incontrolavelmente, seus pés tentando se arrastar para longe dele. Os olhos desfocados olharam de volta para Benjamin... desorientados; ela ainda estava meio alta da Ketamina e, obviamente, estava tendo muito dificuldade em pensar com clareza e cometeu um erro terrível, afinal.
— Você... — ela gemeu, então recuperou o fôlego e tentou novamente — Fique longe... fique longe de mim.
— Amor, amor... — ele repreendeu — Você nunca me diz o que fazer.
Ele estava em Ellie em uma batida de coração depois disso, a agarrando pelos ombros e jogando implacavelmente suas costas na parede, fixando-a lá com seu corpo enquanto ele empurrava a ponta da faca na carne macia logo abaixo do queixo.
— Que porra estúpida você é! — ele rosnou, empurrando a lâmina um pouco mais e penetrando a pele. Ele observou com total fascínio e excitação enquanto o sangue começava a escorrer no aço frio.
Ellie sibilou com dor enquanto seus dedos se agarravam violentamente na mão segurando a faca. Ele pressionou a faca apenas um pouco mais profundo, saboreando o gemido de dor que rasgou daquela linda boca.
— Eu lhe disse para não tentar correr, Ellie — ele rosnou — E que merda você fez?
— Eu não...
— Você não o quê?! — ele respondeu — Você não vai fazer isso novamente?— ele observou os dedos trêmulos de Ellie continuar a agarrar a faca, depois sorriu e soltou um bufo divertido — Não — ele riu, frio e afiado — Eu não suponho que você vá. Para ser honesto, amor, eu não imagino que você ainda possa se mexer.
Ellie olhe deu a ele um olhar horrorizado, que ele devolveu rapidamente com um sorriso presunçoso. Ele tinha sido legal. Ele tinha sido amoroso. Ele tinha sido doce, terno e gentil. E ela aproveitou-se disso; tentou enganá-lo com aqueles olhos de filhote e lágrimas de crocodilo.
Assim como Catherine.
Bem, ela certamente nunca cometeria esse erro novamente. Ellie precisava saber que havia consequências graves para decisões ruins, um fato que Benjamin iria ensinar a ela agora. Ele afastou a faca e penteou os dedos pelos cabelos bagunçados, agarrando as raízes quando ele trouxe os lábios para a orelha dela.
— Essa não foi uma boa jogada, Ellie — ele murmurou — Nada boa, amor. Eu disse que isso seria muito menos agradável se você lutasse contra mim, não é? — ele fez uma pausa, sentindo o corpo debaixo de suas mãos tremer enquanto esperava uma resposta. Quando ele não conseguiu nada além de silêncio, ele puxou seus cabelos, furioso — Não é?
Tudo o que ele recebeu foi um soluço desesperado, seguido de um pedido de socorro preso em sua garganta.
— Shhh. Está tudo bem — Benjamin murmurou gentilmente, a raiva em sua voz se dissipando quando Ellie olhou para ele através de olhos aquosos... ainda tão bela — Tudo vai ficar bem — ele suspirou, então levou a outra mão para descansar na bochecha de Ellie, limpando tateantemente as faixas da lágrima — Agora que você conhece as regras, tudo que você precisa fazer é aprender a se comportar.
Ele apertou o cabelo de Ellie, arrancando um grunhido de dor dela.
— Eu vou mostrar-lhe exatamente o que acontece quando você quebra as regras — a outra mão moveu-se para segurar o queixo de Ellie, forçando-a a vê-lo nos olhos enquanto sussurrava calorosamente — Agora, amor, tenha certeza de prestar muita atenção à lição.
No segundo seguinte, ele girou Ellie e viciosamente jogou sua cabeça para frente, brutalmente batendo o rosto dela na parede.
Uma gemido estrangulado, agudo e quebrado rasgou a garganta de Ellie, seguido de um gemido fraco quando ela ficou completamente mole nos braços de Benjamin, o peso morto do corpo e a cabeça caíram para descansar contra seu ombro.
Ellie gemeu quando ela foi levada nos braços de Benjamin de volta para a cama. Ele rapidamente jogou-a sobre o colchão e subiu sobre ela, espalhando suas pernas e se instalando lá.
Ele olhou para baixo e tomou um momento para beber a visão deslumbrante, os lábios lentamente se curvando em um sorriso quando ele percebeu que Ellie não estava tentando lutar contra ele... ela não estava lutando.
Na verdade, ela quase não estava em movimento. Ela estava deitada ali, debaixo dele, com uma expressão dolorida no rosto. Sua boca se abriu como se quisesse dizer alguma coisa, mas sua voz não produzia nada além de um barulho silencioso e sufocante.
O sangue vermelho escuro vazava de um corte profundo em sua testa e escorria para dentro da linha de seu cabelo, um contraste drástico com a pele molhada com suor. Parecia confusa, atordoada, totalmente impotente e adorável.
Seu peito estremeceu, um tremor atravessou seu corpo... o mesmo corpo que poucos minutos antes tentou fugir. Certamente não haveria mais corrida agora, porém; agora haveria apenas conformidade, obediência e submissão.
— Linda — Benjamin zumbiu, passando os dedos através de cabelos emaranhados com sangue e suor.
Ele deixou cair a faca no colchão e inclinou a cabeça, fechando a distância entre eles e passando suavemente a língua ao longo dos delicados contornos dos lábios separados de Ellie.
Um pequeno gemido escapou da boca dela, e ele a engoliu enquanto ia para dentro do calor úmido, com a boca pairando enquanto ele deslizava ao longo de gengivas macias e dentes suaves. Ele mergulhou mais profundamente no beijo, encontrando suas línguas e gemendo enquanto tirava tudo da sua boca suculenta.
Sua mão começou a acariciar o lado de Ellie, contando todas as costelas em seu caminho até a cintura fina, depois o quadril até que ele finalmente chegou a sua bunda, amassando a carne quente entre os dedos enquanto ele se afastou do beijo. Seus olhos se encontraram com os dela, amplo e assustado quando ele colocou a palma da mão na bochecha e rolou os quadris contra os dela.
— Eu te amo tanto, Catherine.
A expressão de Ellie instantaneamente mudou, e ela soltou um gemido angustiado enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.
Um arrepio percorreu seu corpo e sua respiração ficou presa enquanto Benjamin lentamente e constantemente começava a massageá-la por cima de sua calcinha.
— Não... — Ellie soluçou, tremendo, gaguejando — P-por favor... p-por favor não faça...
Ele moveu a boca para a garganta de Ellie, sugando ao longo do ponto do pulso, sentindo o rápido e errático fluxo de sangue logo abaixo da superfície da pele — outro sinal do crescente pânico — e enviou uma sacudida de prazer percorrendo suas veias.
O medo era como sua própria droga pessoal, ele era absolutamente viciado... e ele queria mais.
— Já fazem anos, mas eu ainda não entendo — ele rosnou, enfiando os dedos nos cabelos de Ellie e puxando — Eu te dei tudo e você simplesmente me traiu com aquele estagiário de merda.
Benjamin, obviamente, não havia contado a verdade sobre a morte de Catherine. Ela não aguentou seu controle constante e pediu o divórcio. Benjamin não aceitou, mas mesmo assim ela saiu de casa. Em poucos dias ele soube que ela estava com o estagiário de seu escritório de advocacia e surtou. Ele foi até o escritório, aparentemente para entregar os papéis do divórcio e terem uma última conversa.
Lá, ele a drogou e ela ficou totalmente desorientada. Era tudo o que ele precisava para mantê-la por um tempo em casa — afinal, ele era médico. Quem iria contra um marido que estava fazendo tudo por sua esposa? — e continuar mantendo-a dopada. Não foi difícil para ele falsificar um laudo médico e diagnosticá-la como esquizofrênica, alguém que precisava ser policiada e medicada constantemente.
Foi então que o inferno de Catherine começou. Ela era uma refém dentro de sua própria mente enquanto Benjamin a drogava diariamente. Um dia, quando ele achou que ela estava fraca demais, ele diminuiu a dosagem. Foi tudo o que Catherine precisou. Ela sabia que não ia conseguir fugir e correr daquele mostro, então ela esperou que ele fosse tomar banho e alcançou o copo que estava ao lado de sua cama e o quebrou. Ela preferia morrer do que ser estuprada e drogada todos os dias.
Com o resto de forças que tinha, ela cravou o vidro em seu pulso e arrastou para cima em seu braço.
Benjamin saiu correndo do chuveiro quando ouviu o barulho, mas era tarde demais. Ela estava deitada em uma cama de sangue, com os dois braços cortados. Foi o fim do tormento de Catherine, mas o começo do de Benjamin.
— Eu nunca vou deixar de amar você.
Enquanto falava, ele sentiu o corpo de Ellie começar a relaxar debaixo dele. Não havia mais nada, nem choro, e a respiração dela estava num ritmo um pouco mais calmo. Ele puxou a boca para longe de seu pescoço para olhar para ela.
Ellie estava olhando fixamente para o teto, as pupilas dilatadas largamente atrás de uma neblina química e uma lesão na cabeça. Ele viu Catherine exatamente assim, tantas vezes que ele mal podia contar.
— Eu vou te amar como nunca te amei antes, meu amor.
— Não... — Ellie respirou, e então piscou enquanto seus olhos turvos se afastavam do teto e passaram por Benjamin. Ela olhou para ele, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto tentava falar — Eu... eu... — sua voz quebrou enquanto lutava para soltar um sussurro fraco — Eu confiei em você...
— E você vai confiar novamente — ele enfatizou quanto Ellie virou o rosto e começou a chorar abertamente. Havia uma parte dele que doía ver ela em tal estado, mas uma parte ainda maior dele estava absolutamente enfurecida por isso — Eu vou fazer você me amar de novo — ele sibilou furiosamente — Tão linda — ele elogiou, se apoiando em um braço para assistir o rosto de Ellie — Você é tão perfeita. Como eu tive tanta sorte...
Um eco agudo, quebrado e triste, quase maníaco de uma risada caiu da boca de Ellie.
— Você... você me drogou — ela sussurrou, exausta, perdida na própria mente — Você... me machucou...
O corpo em baixo dele começou a se convulsionar quando um som estridente engasgado escapou, então ela estava chorando incontrolavelmente, lágrimas inundando seus olhos cintilantes e caindo em cascata pelas têmporas, mergulhando os cabelos ensanguentados.
— Shhh... — Benjamin a acalmou, suavemente correndo o polegar ao longo da testa de Ellie quando ele estreitou os olhos e examinou a laceração profunda em sua testa.
O sangramento diminuiu significativamente, mas uma hematoma púrpura escuro já estava começando a florescer sobre a pele.
— Por que você me fez fazer isso? — ele perguntou calmamente quando olhou nos olhos de Ellie — Eu não queria machucá-la assim. Eu nunca quis.
Ele abaixou a cabeça e encontrou seud lábios em um suave escovar de beijos enquanto ele lentamente começou balançar os quadris de novo, esfregando-se contra ela.
— Eu não quero te machucar, amor... eu quero fazer você se sentir bem... quero te encher. Está vendo como eu estou indo com calma? Como eu estou esperando você ficar molhada para entrar em você?
Em algum lugar no fundo de sua mente, ele achou que estava fazendo-a se sentir bem, como se fosse um ato de cavalheirismo. Lentamente ele balançou para frente e para trás, deslizando seu pênis no calor liso da coxa de Ellie.
Ele encontrou os olhos de Ellie novamente, e ele podia ver muitas emoções diferentes tocando em suas profundidades quebradas. O medo era muito prevalente, juntamente com a dor e a tristeza... desesperança, e definitivamente alguma raiva. Ele apertou seus quadris, mais forte para coincidir com a sua voz.
— Você é minha — ele perversamente ronronou, e ele fez parecer cruel, frio. Ele nem sabia por que ele o fazia, mas ele manteve porque ele simplesmente se sentiu tão bem — Eu quero ficar muito tempo dentro de você, então eu vou gozar antes de te foder de verdade.
Era evidente para ele que ele não iria durar muito mais tempo, e seus esforços começaram a acelerar, empurrando cada vez mais rápido contra a coxa de Ellie. O calor se juntou em sua virilha, e suas bolas começaram a apertar, seus movimentos tornaram-se bruscos e descoordenados, até que finalmente tudo culminou na base de seu pênis latejante. Um momento depois, ele gritou em êxtase quando ele se derramou na forma trêmula abaixo dele.
Com um grunhido, ele caiu no colchão, cobrindo Ellie e mordendo o ombro dela quando ele atravessou as ondas de seu clímax.
Depois de alguns minutos, ele foi levado de sua neblina pós-orgásmica por Ellie violentamente se convulsionando abaixo dele, enquanto os soluços silenciosos invadiram sua fina moldura.
— Ei, shhh — ele ergueu a cabeça e olhou para os traços doloridos, gentilmente acariciando sua bochecha — Acalme-se, amor.
Ele se inclinou para beijá-la, mas Ellie se encolheu, seu corpo afundando ainda mais no colchão. A raiva começou a ferver no peito de Benjamin e ele pegou o maxilar de Ellie em um aperto de ferro, interrompendo os protestos e empurrando a cabeça para o olhar nos olhos.
— Você prometeu que seria boa — ele resmungou, sua voz de veludo quebrou de raiva — Então, mostre-me exatamente o quão boa você pode ser.
Ele soltou o controle e começou a fechar a pequena distância entre eles, deliberadamente observando qualquer tipo de reação negativa dela.
Mas Ellie não lhe deu uma; em vez disso, ela permaneceu congelada no lugar, olhando para ele com resignação, com as sobrancelhas juntas com dor e choque. Seus membros não respondiam a suas ordens e ninguém viria resgatá-la. Ela já estava conformada com isso. Pelo menos seu filho não estava aqui.
Não seria melhor se ela simplesmente fechasse os olhos e o deixasse terminar...
— Ei, fique comigo — Benjamin a sacudiu quando viu que ela ia apagar.
Seus lábios se encontraram em um beijo antes que ele se afastasse, e Ellie tentou se manter acordada. Ela parecia tão pequena e frágil ali deitada... assustadoramente quebrada, completamente destruída.
— Porque? — ela perguntou, olhos sem esperança encontrando os dele — Por que você está fazendo isso comigo?
— Tudo ficará bem — assegurou Benjamin quando ele ficou de pé.
Ellie sentiu algo afiado quando moveu sua mão no lençol, e sua mente se iluminou quando ela sentiu a lâmina da faca em seus dedos. Ela segurou o cabo com firmeza antes de esconder sua mão entre os lençóis, esperando o momento certo de atacar. Ela não podia falhar dessa vez.
Benjamin se moveu para a mesa de cabeceira e pegou seringa. Quando ele ouviu a respiração de Ellie engasgar, ele sorriu e se virou para ela, observando com entusiasmo e diversão enquanto ela tentava e não conseguia se afastar.
Ela parecia cansada, torpe, fora do alcance... como se estivesse à beira desmaiar. Tudo parecia requer uma imensa de força... força que a pequena e pobre coisa simplesmente não parecia possuir.
— Você... você disse que não mais me daria — ela disparou a frase do jeito que conseguiu e Benjamin riu pelo jeito errado que as palavras saíram — Você disse... — ela estava sufocando as palavras enquanto seus olhos se lançavam ansiosamente entre Benjamin e a seringa.
Aparentemente, a mistura de drogas já em seu sistema, juntamente com sua lesão na cabeça era suficiente para mantê-la completamente incapacita. Benjamin tinha planejado derrubá-la para mantê-la subjugada, mas considerando a condição em que ela estava, ele não achou que era necessário. No entanto, ela tentou correr, e ele ainda não havia terminado de lhe ensinar a lição.
Ela aprenderia as consequências da desobediência, e Benjamin se certificaria de que não haveria mais tentativas de fuga. Ele rapidamente reuniu o resto dos suprimentos que ele precisava e sentou-se na beira da cama ao lado de Ellie.
— Sim, eu disse. Mas isso foi antes de você tentar correr, amor — ele respondeu friamente e sorriu, colocando cuidadosamente a seringa carregada no colchão e abrindo um algodão de álcool, ignorando os argumentos sussurrados que caíram dos lábios de Ellie enquanto ele fazia isso.
Ele agarrou o pulso de Ellie e colocou-o no colo, com a palma virada para cima enquanto ele limpava a pele do braço. Então, amarrou um torniquete de borracha bem acima do cotovelo e se aproximou do rosto dela, soprando o medo e o horror abjetos que o encaravam.
— Você vai ser boa para mim, não é?
Ele trouxe a agulha para a pele úmida, sentindo o corpo de Ellie tremer sob seu toque, e então a ouviu choramingar quando ela virou a cabeça, tentando fracamente puxar o braço para trás.
— Amor — ele a acalmou ternamente — Você precisa se acalmar. Isso ajudará você a relaxar.
Ele abaixou um pouco mais a cabeça para visualizar melhor a veia, e não viu quando Ellie puxou a faca do meio dos lençóis emaranhados e a cravou em seu ombro com toda a força que tinha.
Benjamin gritou e tentou arrancar a faca, e Ellie encontrou forças para levantar da cama e correr, suas pernas falharam no processo, mas ela se apoiou até que conseguiu pegar um vaso e arremessar pela janela.
Assim como Catherine, ela não ia conseguir fugir do monstro, mas ela tinha a quem pedir ajuda. Suas pernas falharam e ela caiu no chão, os cacos de vidro da janela se enterrando em suas pernas. Benjamin avançou sobre ela, sangrando e frenético. Ellie gritou quando a faca entrou em sua coxa.
— Sua vagabunda — Benjamin cuspiu antes de puxar a faca para fora. Ele levantou-a para esfaqueá-la de novo quando a porta do quarto explodiu aberta e Negan entrou.
Antes mesmo que Benjamin pudesse reunir um pensamento, uma série de disparos o atingiu, atravessando seu corpo. Ele caiu em cima de Ellie, mas foi puxado no segundo seguinte.
— Ellie, olha pra mim — Negan segurou seu rosto, balançando-a antes de verificar se algum tiro havia a atingido.
Ele não viu nada a não ser os cacos de vidro enterrados em sua pele, o machucado em sua cabeça e o grande ferimento em sua coxa direita, que já havia criado uma poça de sangue no chão.
— Você matou ele? — ela sussurrou, e instantaneamente seus olhos viraram.
— Fique acordada — Negan a sacudiu e bateu em seu rosto.
Suas pálpebras começaram a cair e ela soltou um gemido sonolento e fraturado enquanto tentava balbuciar, o movimento distorcido e descoordenado.
— Ele está morto, agora olhe para mim e fique acordada — ele implorou, sequer ouvindo quando um par de passos começava a subir os degraus da escada.
Ele observou como os olhos claros lutaram desesperadamente para permanecerem abertos, as pálpebras frenéticas e o fechamento lento quando eles perderam a batalha. Mas antes de perder completamente a consciência, ela sussurrou suavemente no silêncio ensurdecedor:
— Obrigado.
Me diga o que achou do capítulo!!! Beijos ❤❤❤
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