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QUARTA-FEIRA

Oliver C. James

- Parece que alguém está bem - Meu pai fala pra mim, enquanto ele cozinha

- Como é? - levanto o olhar do celular

- Seu irmão me disse que você teve uma discussão com a garota.

- É - passo a mão por meus fios, afastando o celular o colocando em cima da mesa de jantar - Penny contou que já namoramos.

- Estava demorando- Meu pai fala e da risada, enquanto corta alguns legumes - Sempre achei que vocês não combinavam.

- Você nunca a vi.

- Mesmo assim. Você parece louco por essa garota de agora, Stacy certo?

- Certo.

- Tem vezes, garoto, que a gente simplesmente sabe quem nosso coração precisa.

- Nunca achei que veria meu pai falando essas coisas- falo, ele dá de ombros

- Nunca achei que veria você apaixonado.

Eu poderia dizer que não estou apaixonado, contrariar com muitos argumentos. Mas qual o sentido, é verdade mesmo.

- Simmons é o homem da relação, pai - Connor aparece, sujo de óleo de motor, aparentemente estava mexendo em sua moto

- Realmente - Brad surge atrás de mim e senta na cadeira á mesa - Oliver é caidinho por ela.

- Você já se viu com a White? - Connor provoca, encostando no armário

- São dois bobos - Meu pai fala e vira para todos nós - O Amor faz coisas estranhas com nossa cabeça.

- Não tenho nem argumentos - Brad diz e sorri, possivelmente pensando na namorada. Eu abro um sorriso, não porque é engraçado mas porque o olhar em seu rosto é justamente o jeito que olho para Stacy.

- Está vendo isso? - Connor aponta para nós dois enquanto pergunta para nosso pai

- Daqui a pouco é com você. - meu pai bate em seu ombro.

- Algumas coisas, Connor - Pego o celular de novo, respondendo a mensagem nova de Stacy - Acontecem de repente.

Connor negou com a cabeça, e foi lavar as mãos

- Vamos jogar basquete mais tarde? - Meu pai pergunta colocando a comida na mesa

- Pra eu acabar com vocês? - Brad pergunta  - Vamos nessa.

- Quem sabe um dia meninos, a gente possa jogar cartas com suas garotas. - Meu pai se senta


Stacy Simmons

  - Não é assim! - Minha mãe exclama enquanto meu pai gargalha afirmando que é.

- Chegamos! - Falo de novo pela terceira vez desde que abrimos a porta, e só agora meus pais notam eu, Amber e Anelise de malas.

- Ainda bem que chegaram, escutem só - Meu pai trás seu celular até nós, enquanto minha mãe vem abraçar a gente com sua expressão de desgosto

Meu pai abre um áudio que aparentemente enviaram por Whatsapp. Eu olho confuso para ele assim que escuto do que se trata.

Sons de peidos alto, um atrás do outro.

- Parece sua mãe quando está dormindo - Diz ainda rindo, meu pai recebe um tapa em seu ombro, dela.

- A cada ano que se passa você se torna mais imbecil - rosna

Anelise e Amber da risada, já eu nego com a cabeça. As vezes acho que sou adotada.

- Anda meninas, entrem, guardem suas malas e venham almoçar.

Meu celular vibra no bolso do meus jeans, enquanto as meninas caminham para dentro de casa eu abro as mensagens de Oliver e respondo

- Você está conversando com algum cara? - Meu pai pergunta curioso

Faço uma careta

- Já sou bem grandinha, Sr.Simmons

- Quem é o rapaz?

- Ele é um James - Amber diz e cruza os braços, o que me faz lembrar de quando viemos aqui meses atrás antes de Amber começar a namorar Brad, e eu falei exatamente dessa maneira para meus pais sobre ele.

- Logo um James, Stacy? Sem ofensas Amber, diga pro Brad que mandei um beijo. - minha mãe fala

- As vezes acontece coisas imprevisíveis - respondo cínica

- Melhor desculpa - Anelise disse - Bem filosófica, inclusive.

- Xiu, Ane - Faço, guardando meu celular

- Qual nome dele? - Meu pai pergunta

- Pra que, pai?

- Quero saber quem é o cara que minha filha está apaixonada.

- Apaixonada é uma palavra bem forte, sabe? talvez uma paixãozinha.

- É a mesma coisa, querida- minha mãe fala

- Quando ele vai te pedir em namoro?

- Pelo amor de Deus, pai!

- Acho que seu pai quer dizer- minha mãe faz careta pra ele e sorri pra mim - Ele é um cara legal?

suspiro sabendo que não vão me deixar em paz enquanto eu estiver aqui.

- É.

- Quantos anos?

- Dezenove.

- Você tem vinte.

- Grande diferença - ironizo

- Cunhado da Amber? - minha mãe pergunta

- Sim.

- Ok, já gostei dele só por isso, deve ser charmoso igual aquele Brad.

- Mulher! - Meu pai fala espantado

Amber da risada se aproximando, Anelise já estava deitada no sofá da sala assistindo televisão.

- Viu só porque você não pode falar nem julgar as pessoas? Lembra querido? - virou para papai - viviam falando mal dos irmãos James, que não aguentava mais ouvir todos os dias sobre os tais e veja só, estão pagando com a língua!

- Literalmente! - Anelise grita

- Como assim literalmen... - Meu pai começa

- Eu tô morrendo de fome, vamos comer Amber? - Chamo indo para a cozinha deixando meus pais nos encarando. Mostro o dedo do meio para Anelise que dá risada, adora uma intriga.

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